Conversa de Garotas escrita por Barbia
Notas iniciais do capítulo
Vamos fingir que Alexis era bem mais nova do que ela realmente era na série, certo? Vocês estipulam a idade que quiserem.
Kate já está trabalhando a um certo tempo com o Castle aqui e... vão ler, por favor...
Espero que gostem :)
Castle ouviu a campainha da casa soar de forma incessante. Ele não sabia quem poderia ser tão cedo em um sábado. Esfregou as mãos pelo rosto em uma tentativa de parecer o mais acordado o possível ao atender a porta e não pode conter a surpresa ao ver quem estava do outro lado.
—Beckett? – ele deixou a detetive passar correndo pela porta, com algumas sacolas na mão.
—Onde está Alexis? – Ela perguntou.
—No quarto dela. – Rick não conseguia entender o que estava acontecendo ali. – Aconteceu alguma coi...
Kate não deixou nem mesmo que ele terminasse a pergunta, subiu as escadas correndo, de dois em dois degraus e se dirigiu para o quarto da menina, fechando a porta. O escritor seguiu até a porta do quarto da menina e tentou escutar o que estava acontecendo lá dentro, sem sucesso algum. Elas demoraram algum tempo lá dentro, e quando saíram, Alexis estava um tanto vermelha.
—O que está acontecendo? – Castle perguntou, fechando a passagem de ambas.
—Esse é um assunto relacionado a Alexis. – Beckett passou o braço pelos ombros da menina. – E creio que você não precisa saber cada detalhe da vida dela. É assunto entre nós, garotas.
—Ma-mas...
—Mas nada, Castle. – A mulher passou com a garota por de trás do homem. – Podemos sair e fazer algumas compras? Preciso conversar com a Alexis.
Se vendo sem opções e que a filha nada falaria, Castle deu permissão, entregando o cartão para a filha. Quando elas saíram, o homem sentou em seu escritório pensando em algum motivo para sua filha de 13 anos ter procurado a detetive e não ao pai para conversar. Durante a tarde que passaram fora, Castle criou milhares de teorias, mas nada parecia fazer sentido, sabendo a filha que tinha.
Retornaram no final da tarde, com algumas sacolas e conversando animadamente. Beckett subiu com a menina ao quarto e passaram mais alguns minutos lá, até a detetive descer, sozinha. Castle logo apareceu ao seu lado, fazendo-a rir.
—Eu não vou te contar. –ela podia ver o quão aquilo o estava afetando.
—Beckett, ela é minha filha.
—E esse assunto pertence a ela, Castle. – a detetive então estava séria. – Você tem que entender que não é confortável discutir alguns assuntos com o pai dela. E alguns nem mesmo com a avó. E você deveria estar grato por ela me ter como referência para esse tipo de assunto, já que me conhece. Deixe a menina ter o espaço dela, quando, e se, ela se sentir confortável, ela irá te contar
—Me desculpe. – o homem correu os dedos pelo cabelo nervoso. – Obrigada Beckett.
A detetive se despediu e deixou o homem sozinho em seus pensamentos. Sabia quanta falta Meredith fazia para a filha e que não seria sempre a primeira opção para a menina. Sua mãe era de grande ajuda na criação da menina, agindo como uma referência materna, mas não estaria sempre presente para a filha, como havia ocorrido naquele dia, devido a uma viagem que estava realizando. Sentou-se em seu escritório e resolveu que o melhor a fazer era esperar o próprio tempo da filha.
Alexis não desceu de seu quarto até tarde da noite. Castle se aproximou, beijando a testa da filha e ofereceu algo para a menina comer. Ela sentou-se, chamando o pai para lhe fazer companhia.
—Eu acho que te devo uma explicação sobre o que aconteceu. – ela começou dizendo, o rosto avermelhando rapidamente.
—Não precisa dizer nada se não quiser.
—Eu preciso. – ela olhou para as mãos, que mexiam de maneira nervosa no colo. – Eu tive alguns problemas femininos hoje e precisava de ajuda.
—Problemas femininos? – e ao ver o rosto da filha cada vez mais ruborizado, Rick finalmente entendeu o que havia acontecido. – Sua menstruação.
—Liguei para a vovó e ela me aconselhou a ligar para a Kate. – após uma tarde juntas, a menina se sentia à vontade para chamar a mulher desta maneira. – Ela me ajudou e depois nós saímos para conversar.
—Você precisa de alguma coisa? – ele abraçou a menina. – Não hesite em pedir se precisar.
—Não. – ela sorriu levemente. – Está tudo certo agora. Talvez um pouco de sorvete?
Rapidamente, o homem pegou alguns potes e colheres e ambos terminaram seu dia ali, comendo sorvete juntos.
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Espero que tenham gostado...
Criticas (construtivas), dúvidas, correções, elogios e qualquer outro tipo de mensagem, por favor, deixem nos comentários.
(Também aceito uma sinopse decente :D)