Harry Potter e a Caverna de Sepsyrene escrita por Rosalie Fleur Bryce


Capítulo 8
Escadas de pedra fria


Notas iniciais do capítulo

Lumos.
Olá, meus Arnaldos e Nifflers! Gentemmmmm, estou passada com o meu próprio capítulo. Espero que gostem, tô muito animadaaaaaa. Acho que já disse isso, mas enfim, vamos ao capítulo...



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 A última semana de setembro chegou rapidamente. Os dias pareciam se repetir diariamente. A pilha de tarefas, trabalhos e provas não hesitava em aumentar. Em contrapartida, os horários vagos e intervalos para descanso eram cada vez mais raros. Os professores realmente estava acelerando o ritmo no quinto ano.

O dia amanheceu claro. O céu estava branco. As folhas alaranjadas, marrons e amarelas enfestavam os gramados de toda Hogwarts. Todas as manhãs, Sr. Filch varria o excesso e colocava a pilha acumulada dentro de um balde que engolia as folhas e arrotava de bom grado.

Durante o mês inteiro, Rony perguntou sobre o ocorrido entre Snape, Malfoy e Lúcio (o bicho-papão). Na maioria das vezes, Harry ignorava o amigo ou mudava de assunto. Mas quando explodiu com Rony e mandou o garoto não tocar mais no assunto, o amigo pareceu desistir de saber.

Contudo, naquela manhã em especial, Rony estava decidido a atormentar Harry até o amigo contar tudo. 

— Rony... – resmungou enquanto escovava os dentes. – Já te expliquei isso... Nós queríamos saber do que ele tinha medo, só isso.

— Nós? Eu NUNCA concordei com isso.

— Estou falando da Mione. Falávamos disso mês passado, nA Toca, você não estava na conversa. Só isso. – Harry fechou a torneira.

— Só isso? E se alguma coisa acontecesse? Já pensou no problema que nos meteríamos?

— Então por que me seguiu? – Harry já estava impaciente.

— Por quê? Você saiu gritando e falando que tinha esquecido alguma coisa. Achei que era algo realmente importante.

— Então já que minhas preocupações são tão fúteis, é melhor andar com Simas, talvez ele bote fogo na sua cabeça, já que não tem nada mesmo. – Harry definitivamente não esperava falar daquele jeito.

— Acho melhor mesmo, pelo menos ele não vai me meter em uma confusão em que eu possa ser expulso. – Rony quase gritou.

— Tá bom.

— Tá bom – os dois gritaram com raiva.

A esse ponto, já tinham chegado ao refeitório. Rony – sem opção – foi se sentar com Hermione. Já Harry, sentou-se com Simas e Neville.

— O que aconteceu? – Hermione perguntou com a cabeça escondida atrás do Profeta Diário daquela manhã.

— Nada de muito importante – Rony bufou ao sentar-se.

Harry viu Gina sentada com uma série de garotos em volta. De alguma forma, ela o olhou, como se tivesse lido a mente do garoto, seus olhares se encontraram por uma fração de segundo, e, na velocidade de um relâmpago, Harry desviou seu olhar para seu prato com ovos e bacon.

Harry jurou ver Gina se levantar do lugar em que estava. Novamente, cogitou que ela viria falar com ele. Sorriu para ela mas foi simplesmente ignorado; Gina foi direto para onde Rony e Hermione estavam. Um tanto decepcionado ou embaraçado, Harry apurou os ouvidos para ouvir a conversa.

— Bom-dia – Gina disse a Hermione.

— Sei que já se passaram dez dias, mas acho que você devia estar descansando – Hermione comentou como se fosse uma médica renomada.

— Claro, porque eu realmente morri e ressuscitei, então preciso de cuidados extremos. – disse Gina, irônica. Hermione girou os olhos enquanto sorria. – Não vai comer nada? – perguntou a Rony.

— E você? Não vai dormir? Pois deveria.

— Aprender a ser educado também é bom... – ela murmurou. – ... licença. – levantou-se em um pulo e foi embora. Rony não disse nada, continuou na mesa até o final do café da manhã, mudo. Às vezes trocava um olhar bravo com Harry, que o retribuía, e às vezes cutucava seus ovos mexidos.

Depois de um tempo, Hermione não conseguiu mais se segurar e soltou a pergunta de uma vez, Rony explicou-lhe o acontecido, e a menina não conseguia murmurar nada além de:

— Meninos são tão... – ela pensou em voz alta.

— Tão o que? – Rony a interrompeu, ainda bravo. – Bobos... tontos...

— Infantis. – ela completou enquanto se levantava. Puxando Rony pelo braço, ela foi até Harry.

— Vão realmente agir como dois tolos o dia inteiro? Digam logo o que tem que dizer e voltem a ser normais.

— Não vou fazer isso, ele que se desculpe. E com licença, Hermione, nós não temos quatro anos para você ter que resolver isso aqui.

— Rony! – ela o repreendeu.

— O quê? – ele indagou, inconformado, mas um olhar torto da amiga bastou para que ele respirasse fundo. – Tá bom... Desculpe por exagerar. – Rony disse envergonhado, nem se atrevia a olhar para Hermione ou para Harry.

— Desculpa, também. Não devia ter te metido em algo que você não sabia. – os dois continuaram mudos, fazendo Hermione girar os olhos.

— O que foi? – Harry perguntou a ela.

— Tão infantis... – ela disse, Rony e Harry riram. Ficaram no refeitório por mais meia hora. Harry e Rony foram os primeiros a sair, Hermione disse que queria ficar mais um pouco para terminar o capítulo do livro que estava lendo.

Setembro passou em um estalo de dedos. Harry mal podia acreditar que outubro viria acompanhado de mais provas. E logo depois, em junho, teriam os N.O.M.s, que Harry realmente não sabia por onde começar a estudar.

— Como não me acordou? – Harry disse para Rony ao encontra-lo na sala comunal. Ele e Hermione estavam sentados no sofá, provavelmente esperando Harry.

— Você estava dormindo feito pedra – o garoto falou de olhos arregalados. – Bem que eu tentei te acordar, mas você não deu um único sinal de vida.

— Eu perdi o café da manhã, Rony. Estou faminto e agora tenho aula – reclamou Harry, jogando-se numa poltrona.

— Enfim – Rony continuou a conversa com Hermione. – Você estava falando do sonho...

— Ah – Hermione riu. – Sim, a gente estava na aula de voo, aí, de repente, o Harry apareceu voando no Bicuço e com o Dooby nas costas do... 

— Ei, Granger! – alguém gritou do outro lado da sala comunal.

Os três mal tiveram tempo de olhar para quem tinha chamado Hermione. Quando Harry se deu conta, Hermione já estava coberta de algo que parecia tinta verde. 

Todos os grifinórios ficaram imóveis; olhando para a garota. 

A tinta verde que cobria Hermione começou a escurecer, até tornar-se inteiramente negra. E em cima da cabeça dela, surgiram as palavras Sangue-ruim.

— Bombinhas de tinta da verdade! – um garoto gritou. – Quando jogada em alguém, mostra se a pessoa é boa ou sangue-ruim! 

Hermione não sabia o que fazer. Muito menos Harry. Porém Rony parecia estar bem certo sobre o que aconteceria com Manoel Travis. O ruivo praticamente correu até o garoto, segurou-o pela gola da blusa e o imprensou contra a parede. 

Harry seguiu Rony, para certificar-se de que ele não faria nenhuma besteira que poderia ser considerada grave.

— Repete... – rosnou o ruivo, seu olhos tomados por uma cólera inexplicável e repentina.

— Sangue... ruim... – sibilou Manoel. Mas antes que ele pudesse pronunciar a letra de ruim, a mão de Rony já havia socado o maxilar do garoto. 

Os murmúrios começaram, já tarde. Travis não se incomodou em revidar; deu um soco bem no meio da barriga de Rony. A briga já estava feita. Rony jogou Travis no chão e este puxou Rony consigo. Os dois rolaram para o lado e Rony ficou por cima, deu dois socos no garoto: um no rosto e outro no ombro.

Hermione não hesitou em entrar no meio. Puxando Rony pela camisa do garoto, ela tentava tirar o garoto da briga. Harry também se intrometeu; puxava Manoel pelo braço, mas este deu um soco bem nos olhos de Harry. O aro redondo de seus óculos acabou cortando um pouco o seu côncavo direito.

Uma raio vermelho cortou a sala. 

Outro raio vermelho.

Rony estava sem sua varinha. 

— Rony! – Hermione quase gritou. – Para com isso – entrou na frente dele. – Me escuta – a tinta preta agora escorria pelo chão e deixava manchas em todo os lugares.

Um raio azul.

— Ai – Hermione deu um gritinho. Harry foi até a amiga e olhou o rosto dela; na área na bochecha, tinha algo como um pequeno corte, o sangue começou a escorrer até o queixo da menina.

— Seu... – Hermione ignorou o corte em seu rosto, foi até Travis e lhe de um soco bem forte.

— Idiota — Rony bufou. Agora, jogando Travis contra a poltrona em que Harry se jogara uns minutos atrás.

— Rony – Hermione gemeu, talvez cansada de intervir na briga.

Dessa vez, ela aparece por trás de Travis. Mas ele foi muito bruto; estava em cima de Rony, e quando ergueu o braço para socar o garoto, acabou dando uma cotovelada em Hermione. 

A garota quase voou para o chão. Harry foi até a amiga, assim como Rony, levantando-se com tamanha força, que jogou Manoel no chão. Harry ajudou Hermione a levantar-se, e, agora, o sangue no rosto da garota era mais abundante. 

— Ai – ela murmurou, levando sua mão para a área de seus seios; onde deve ter sido a cotovelada de Travis.

— O que está acontecendo aqui? – Uma Profª Minerva bem assustada e brava apareceu na sala. 

As palavras sangue-ruim ainda pairavam sobre a cabeça de Hermione, que estava toda coberta de preto e com sangue no rosto. Travis, jogado ao lado do pé de uma cadeira, gemia de dor. Rony estava com um dos olhos roxo e seu braço um tanto avermelhado. Harry, por sua vez, estava com seu olhos sangrando. Realmente, a cena não era nada bonita ou agradável. 

— Srta. Granger, vá lavar-se, depois me encontre na minha sala. Potter, Weasley – Minerva pareceu confundir-se no rosto de Travis. – Desculpe, mas quem é você?

Harry não conseguiu evitar uma risada.

— Manoel, Manoel Travis.

— Travis, ótimo, venha. Vocês três, minha sala.

A Profª McGonagall ficou andando de um lado para o outro na sua sala, murmurando coisas como "o que fazer com vocês?" ou "que absurdo" ou "nunca vi tamanho desrespeito com uma colega".

Depois de quase quarenta minutos, a porta da sala de Minerva abriu-se. Uma Hermione de cabelos ainda molhados e com tinta nas partes inferiores das bordas livres de suas unhas entrou na sala.

 – Srta. Granger, ótimo, sente-se. – Minerva também sentou-se. 

Quando Hermione atravessou a sala e chegou até os quatro, percebeu a falta de uma cadeira. Rony, na mesma hora, ofereceu a sua para a amiga, mas foi interrompido pela professora, que disse:

— Não há necessidade, Sr. Weasley – e com um gesto com a varinha, outra cadeira surgiu do lado de Rony, então Hermione sentou-se. – Que absurdo. Sr. Travis, já sabe muito bem que vai ficar sem pode ir à próxima saída à Hogsmeade. Além de cumprir detenção com a professora...

Ao ouvir a palavra professorA, os olhos de Travis se revestiram com esperança e talvez felicidade. Os cinco perceberam a expressão do garoto, até que Minerva completou:

—... Sibila. 

Harry notou que Rony e Hermione quase riram ao ver o desapontamento de Travis.

— Weasley e Potter, o que eu faço com vocês? – Minerva articulou, pensativa. Com uma mão, suas unhas batucavam na mesa de madeira; a outra segurava uma longa pena azul-marinho e verde. – Vocês praticamente já passaram por todos os castigos possíveis nessa escola...

— O que acha... – a voz de Hermione irrompeu o silêncio. – De limpar os banheiros do último andar? Ninguém mais vai neles, e as filas dos banheiros são enormes. Seria ótimo ter um banheiro a mais aqui...

— Hum... – Minerva ponderou. – Plausível. Justo. Farão isso. Só não tiro dez pontos da Grifinória porque sou a diretora da Grifinória. Agradeçam que foi eu quem vi a briga, se fosse Snape, teria imposto pedidas muito piores. E que fique bem claro: nunca mais quero ver algo assim. Muito menos na sala comunal da minha casa. 

— Sim – Hermione concordou. 

— E Travis, quero conversar com você. Vocês três – ela apontou para Harry, Rony e Hermione. – Sumam.

Mais tarde naquele dia, os três encontram Dooby na sala comunal da Grifinória. O elfo disse que ficou sabendo da briga e ouviu dizer que a sala estava toda suja, então, no lugar de Sr. Filch, voluntariou-se para limpar.

— Dooby poderia perguntar qual foi o castigo dado a Harry Potter e seus amigos? — indagou o elfo.

— Claro — disse Harry. — Vamos limpar os banheiros abandonados lá em cima. Que ideia, hein, Hermione? — reclamou.

— Com licença — Hermione riu. — Mas foi uma ideia brilhante. Nós três poderemos limpar sozinhos. Um tempo para conversarmos e rirmos... Estamos precisando disso ultimamente...

— Verdade — concordou Harry, limpando as cinzas da fogueira que se espalharam pelo tapete.

— Senhorita Hermione é muito inteligente — disse Dooby, pensativo sobre a ideia de Hermione. — Nunca deveriam fazer isso com Senhorita Hermione – murmurou. – Com certeza não sabem do quão boa e gentil ela é.

— Ah, imagina. Obrigada, Dooby – Hermione riu enquanto molhava um pano velho no balde com água e limpava uma parte do chão que estava com manchas de tinta preta.

— Não há de que, Srta. Hermione – ele limpava uma poltrona.

— Quem é aquele Travis? – Rony perguntou enquanto reconstruía, com a varinha, uma vaso que, mais cedo, derrubara.

— Nem sei – Hermione riu para si mesma. – Não é o primeiro que me chama de...

— Não fala – interrompeu-a Rony, um tanto ríspido demais.

— Sr. Rony está bravo pelos desaforos que lançaram à Srta. Hermione?

— Sim – Harry falou. – Fiquei até impressionado com os socos que ele deu no Travis... – ele disse ironicamente, Rony girou os olhos e Hermione riu junto.

— Eu só fiz com ele o que ele mereceu – Rony pôs para debaixo de um tapete os cacos do vaso que ele desistiu de consertar.

— Srta. Hermione... – chamou Dooby.

— Sim?

— Não acha que o ato de Rony foi de extrema coragem?

Os quatro perceberam Rony corar, corar de raiva. O garoto levantou-se e se dirigiu até a escada que dava para os dormitórios masculinos.

— Rony? – Hermione chamou, enquanto levantava-se e ia até o amigo. – Que foi?

Rony ignorou ao chamado da amiga e subiu as escadas.

— Rony? Ron... Rony! – ela puxou o braço do amigo. Ele, já que estava a alguns degraus acima, estava mais alto que Hermione do que o normal.

— Que foi, Hermione?                  

— Por que está bravo comigo? O que eu fiz? – a voz da garota ficou trêmula de repente.

— Eu – Rony gaguejou ele, e, um tanto agressivo, desceu os degraus que o separavam de Hermione. Ele segurou a garota pelos dois braços dela e a apertou.

— Rony... tá me... – Hermione murmurou. Seus braços sendo comprimidos pelos fortes braços de Rony. – machucando... Rony! – ela berrou.

Os dois se encararam por alguns segundos. Os olhos castanhos dela se perderam momentaneamente no mar azul que eram os olhos do ruivo. Calma e lentamente, Hermione levou suas mãos até as mechas de cabelo que ficavam acima da orelha do garoto. Acariciou-as por um tempo e então disse:

— O que está acontecendo?

Rony contraiu sua mandíbula e fechou seus olhos com força. Respirou fundo e então sentou-se no degrau. Hermione sentou-se junto e envolveu Rony em um abraço de lado.

O garoto apoiou sua cabeça no colo de Hermione e, como uma criança que se acode nos braços do pai, deitou-se. Hermione estava quase perplexa, realmente não sabia o que fazer. Então suas pequenas e delicadas mãos se entrelaçaram com os finos e bagunçados fios de cabelo do amigo.

Em meio ao silêncio da escadaria de pedra fria, Hermione ouviu algo como uma mínima fungada. Olhou para baixo e viu os olhos de Rony se contraindo. Ele estava chorando.

Hermione conduziu a cabeça do garoto e a virou para cima, de um modo em que dois pudesse conversar. Os olhos de Rony estavam marejados e uma lágrima já tinha realizado o percurso da sua pálpebra inferior até seu queixo.

— Rony... – Hermione suspirou. Seu olhar de pena e preocupação sobre Rony era avassalador, tanto para ele quanto para ela.

— Desculpa, Hermione... – ele mussitou com voz de choro. – Eu nem sei porque estou assim...

— E como quer que eu saiba... – ela sorriu.

— Você pode me ajudar... – ele segurou o rosto da garota, e uma lágrima vinda dos olhos de Hermione caiu na face dele.

— O que quer que eu faça? – indagou ela, limpando com os dedos o rastro úmido que sua lágrima deixou no rosto do amigo.

— Nada...

Devagar, Rony puxou o rosto da garota para mais perto. Involuntariamente, Hermione levantou seu joelho, fazendo com que a cabeça de Rony fosse erguida.

Um estava sentindo o calor do rosto do outro. As lágrima de Hermione molhando a face de Rony. A mão do garoto acariciando os fios de cabelo morenos que caíam sobre o rosto dele.

E em um rápido movimento, Rony projetou-se para frente e seus lábios tocaram os de Hermione. O garoto se pôs sentado e, sem se separarem, os dois levantaram. Rony encostou Hermione na parede e seu corpo quente, ao entrar em contato com a pedra fria, passou por uma sensação e mistura de sentimentos que ela mal podia explicar.

Rony segurava o pescoço de Hermione enquanto a garota dava leves puxões no cabelo do garoto. Ambos esperaram por tal momento há tanto tempo. E os corpos de cada um eram feitos um para o outro. Rony era alto ao mesmo tempo que Hermione era pequena. Os braços do garoto envolviam-na de uma maneira tão perfeita e singular, que a vontade dos dois era ficar naquela situação para sempre.

Os beijos calorosos de Rony fizeram um rastro até o pescoço de Hermione. Nesse momento, foi quando Hermione decidiu inverter os papéis. Ela afastou a boca do garoto e prolongou-se até o pescoço dele, e então distribuiu beijos por toda a sua extensão.

De repente, na mesma hora, os dois se afastaram. O único barulho era das respirações descompassadas de cada um. Tensos e ofegantes, se encararam por mais alguns segundos.

— Não devíamos ter feito isso – Rony concluiu, quase não conseguindo respirar.

— Não mesmo. – Hermione concordou com uma expressão extremamente preocupada no rosto.

— Mas foi bom...

— Sim – ela concordou novamente.

— Na verdade eu, é, foi, bom, sim – encabulou-se Rony, fazendo Hermione rir. – Foi bom...

— Mas foi a primeira e última vez. Não diremos à Harry e nem a ninguém. Certo?

— Certo. Primeira vez e última.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, até a estrangulada voz de Rony disse:

— Sabe, já que nós não saímos do lugar e nem é outro dia, ainda pode ser considerado a primeira vez, certo?

— Com certeza – e sem concluir a frase, Hermione jogou-se nos braços de Rony e ambos voltaram com a atividade anterior.

— Não diremos à Harry – Hermione suspirou.

Rony concordou com um barulho como: uhum.

— Ninguém pode saber, nem Fred, nem Jorge, nem Harry, muito menos Krum...

— Se você continuar a mencionar nomes de meninos bem agora, eu juro que vou para o meu quarto e não saio mais. – Rony disse, emburrado.

— Certo – Hermione riu. – Desculpa – e então voltou a beijar Rony com ardor.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Falem que gostaram!!!!!!! É a primeira cena (não digo hot porque não tem nada além de beijo, mas chamemos essa cena de hot) hot que eu escrevo. E não sei se está boa, na verdade, eu gostei. Mas preciso saber o que vocês, Arnaldos e Nifllers, acharam. Não deixem de comentarm!!! Beijosssss.
Nox.



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