Já faziam dez anos que a guerra havia acabado e com o passar do tempo mais coisas mudaram na vida dos shinigamis.

Renji e Rukia não podiam ter ficado mais felizes por terem se casado – Renji pediu Rukia enquanto comemoravam seu terceiro ano de namoro. A cerimônia foi feita na cede da família Kuchiki, contou com a presença dos amigos mais próximos dos dois (como Kira, Hisagi, Hinamori, Matsumoto, Ichigo e sua turma) e Renji foi oficialmente nominado como um membro da família. Ao receberem a notícia de que Rukia estava gravida nenhum deles poderia ter ficado ainda mais feliz – Byakuya mal podia acreditar que seria tio.

Orihime havia vindo morar na Soul Society e treinado para fazer parte das 13 divisões – quando Ichigo a pediu em casamento ela não hesitou em tomar esta decisão. Durante um jantar, Ichigo conversou seriamente com Orihime e perguntou se ela gostaria de ficar ao lado dele na Soul Society – quando ela disse sim, ele lhe mostrou uma aliança de casamento e a pediu. Orihime não formaria uma zanpaktou nem que quisesse; então foi admitida por sua capacidade em kidous e recomendação do comandante como uma shinigami do 13º esquadrão. Ela e Ichigo não poderiam estar mais felizes quando souberam que seriam pais também – sem contar o alvoroço que suas irmãs e seu pai fizeram com a notícia.

Renji e Rukia haviam tido uma menina de cabelos vermelhos como os de Renji e olhos violetas como os de Rukia. Eles a chamaram de Abarai Ichika – Rukia que escolheu o nome (ela queria que sua filha tivesse o nome de Renji). Para o casal a parte mais especial daquele dia foi ver Byakuya sorrindo com sua sobrinha nos braços enquanto a mesma ria de alegria.

Ichigo e Orihime tiveram um menino que se assemelhava demais a eles! A criança tinha os olhos de Inoue e os cabelos de Ichigo no exato mesmo estilo. A festa que Ishin, Karin e Yuzu fizeram na 4ª divisão quando Kazui nasceu foi sem escalas – apenas quando a criança começou a ficar cansada e dormir todos se acalmaram.

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Ukitake sabia que não duraria muito depois de suas ações na guerra, mas, ainda assim, viveu seus anos restantes feliz e determinado a treinar Rukia para ser a nova capitã de sua divisão quando se fosse.

Ao completar sete anos que a Guerra havia acabado, Ukitake acabou morrendo naturalmente – seu corpo já não aguentava mais. Todos os shinigamis se juntaram para prestar seus respeitos a Ukitake em seu enterro – um grande amigo, companheiro e capitão havia morrido.

Pelas avaliações de Kyoraku, seria preciso mais um pouco de treinamento para que Rukia pudesse assumir o posto de capitã do 13º esquadrão. Com toda determinação que tinha e a ajuda de Renji (principalmente para tomar conta de sua filha enquanto treinava), Orihime, Ichigo e Byakuya, Rukia continuou seus treinos.

Com mais três anos de treinamento ela estava oficialmente preparada e havia passado no teste de admissão de capitães – ela estava nervosa e as brincadeiras de Renji não ajudavam muito nestas horas. Depois de sua cerimônia de encargo, Rukia se retirou para colocar seus pensamentos em ordem e pensar em um tenente para sua divisão.

Ela optou por fazer de Kyone e Sentarou seus tenentes até que um candidato melhor aparecesse. Com tudo pronto ela foi comemorar sua promoção com Renji e Ichika – a filha estava aprendendo como era ser um shinigami junto de Kazui (as duas crianças faziam de tudo quando estavam juntas).

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Os anos seguintes levaram a Soul Society a estar acostumada em admitir humanos em suas divisões. Alguns anos após se formar na faculdade, Toushiro havia pedido Karin em casamento e ela havia vindo morar na Gotei também – ela foi admitida como uma shinigami do 9º esquadrão. Para Kensei, Hisagi e Mashiro foi muito estranho ter Karin em sua divisão no começo – fora os problemas de quando Kazeshini, Tashikaze e Kisawari paravam para brigar entre si.

O maior problema foi que Karin havia dito a seus amigos do futebol que ia mudar de cidade com o marido e não tinha conseguido sequer chama-los para o casamento (este que foi na Soul Society); mas são nessas horas que o rumo de certas coisas na vida deixava Karin doida!

Durante uma missão, Hisagi, ela e Mashiro tiveram de ir atrás de um holow que não parava de atormentar espíritos e já tinha vencidos outros dez grupos de shinigamis enviados para detê-lo. A situação se complicou quando encontraram o holow no campo de futebol onde ela e os amigos jogavam e os mesmos estavam lá!

Ela, Hisagi e Mashiro juntos não levaram cinco minutos para dar fim no holow, mas ver seus amigos machucados não lhe fez bem. Os três tomaram um susto quando os amigos de Karin conseguiram enxerga-los. Explicar aquela situação e depois dar satisfações a Kensei e Kyoraku não foi algo fácil.

Já o 11º esquadrão passou a abrigar Mizuho em sua cede. Ela havia vindo viver com Ikaku após, em um momento de nervosismo, impulso e coragem, ele ter pedido para ela ficar para sempre junto dele. Mizuho não estava disposta a ser uma shinigami – pensava que não se encaixaria na função; mas ela ainda era perigosa e passou a servir de supervisora para os shinigamis que realizavam treinamentos a parte de kendo na Academia de Artes Espirituais.

Em Karakura Jinta e Yuzu viviam juntos em uma casa simples e aconchegante; Keigo e Tatsuki moravam em um apartamento próximo de seus trabalhos e se divertiam com sua filha Akami; Ryuken e Ishin ainda discutiam quando se juntavam – mas estavam aproveitando assistir o crescimento de seus filhos e famílias; Urahara e Yoruichi começavam um novo capitulo de suas vidas com os gêmeos que haviam tido (Jinta e Ururu amaram a ideia de terem mais dois para fazer farra na loja e Tesai gostou muito de saber que haveriam mais duas crianças para cuidar).

Os dias de paz que se seguiam eram tudo para os shinigamis e amigos que viviam em Karakura. Não ter de se preocupar com problemas, guerras ou invasões era tudo que desejavam e haviam conseguido.