Deathmatch: Jogo da Sobrevivência escrita por ShadowAlexandre


Capítulo 10
Uma Morte e um Nascimento




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Algum tempo se passou. Alyssa abriu os olhos. Em sua frente estava o inferno: O fogo havia se espalhado por quase todo o laboratório.

— Minha roupa!!

Alyssa rapidamente apagou uma pequena chama que estava em sua roupa. Felizmente não foi o suficiente para queimar seu corpo. Porém, seu crachá com seu nome estava danificado. Quase todas as letras haviam se apagado.

— "Alyssa Marques"... "Al... Ma..." Tsc...

Alyssa se levantou.

— O que é isso que eu estou sentindo na parte de baixo das minhas costas...? Tem alguma coisa presa aqui?

Alyssa não teve tempo de checar o que era. O laboratório era mais importante agora.

— Droga!!

Alyssa pegou o extintor e tentou apagar as chamas. Após quase um minuto de batalha, o fogo finalmente se rendeu.

— Pronto... Acho que vai dar...

Ofegante, Alyssa jogou o extintor e esfregou seu rosto.

— Espera... Que coisa é essa na minha cabeça?!

Rapidamente, Alyssa correu para fora do laboratório e entrou em um dos quartos. Quando checou o espelho, seu rosto foi tomado por terror.

— Não... Não é possível!!

Em sua cabeça haviam duas orelhas de gato. E nas suas costas, aquela sensação estranha era uma cauda, que ela conseguia balançar livremente.

— Eu não acredito!!

Alyssa se lembrou de quando sua fórmula caiu em sua cabeça. Ela chegou a bebê-la.

— ...Hehe... Hahaha... Eu sou um gênio mesmo!!

Alyssa novamente olhou o seu crachá danificado.

— Al... Ma... Alma... Eu gosto desse nome...

 

"Hoje eu tenho uma má notícia... Alyssa está morta. Ela morreu em um acidente no laboratório. Mas ei, tem um lado bom nisso! Eu, Alma, acabei de nascer!

Eu odeio ter que explicar detalhe por detalhe, mas eis o que aconteceu... No dia seguinte, eu fugi do laboratório e esperei que o pessoal chegasse... Parece que todos pensaram que eu morri em algum incêndio que ocorreu. Embora não acharam meu corpo... Digo, o corpo da Alyssa... Minha nossa, isso é confuso.

No fim das contas, interditaram o laboratório. Não sei por quanto tempo... Mas eu acho que vou usá-lo para outra coisa... Eu preciso me vingar daquele maldito Presidente que fez aquilo com meu pai... E agora comigo... Digo, com a Alyssa... Caramba, por que eu não comprei uma borracha?!

Enfim, eu preciso pensar... Como eu posso chegar até o Presidente? Eu preciso de algo grande... Um atentado terrorista? Não, eu não posso arquitetar coisas tão gigantescas. Mas... Eu posso chocar o país com algo mais simples, não?

Eu tenho à minha disposição um laboratório super protegido com câmeras de segurança, uma sala de controle por onde eu posso ver tudo, algumas bugigangas biológicas, computadores, internet...

Eu tenho certeza que consigo bolar alguma coisa...

Ah, e eu também sei que minha aparência não é das mais comuns agora. Mas até mesmo o bobo da corte pode trazer más notícias para o rei..."

 

Quando Vincent terminou de ler, todos estavam em choque.

— Não... Não pode ser... - Disse Zero.

Sérgio cruzou os braços.

— Agora sabemos porque aquela garota é tão perturbada.

Valentina baixou a cabeça.

— Eu... Não consigo deixar de me sentir mal por ela.

— Ei, ela nos prendeu aqui e está tentando nos forçar a matar um ao outro... - Disse Diana.

— Mas mesmo assim, o que aconteceu com ela foi terrível. - Disse Joel.

Vincent fechou o diário e o colocou de volta no criado-mudo.

— Pessoal... Alma não consegue mais raciocinar... Ela só consegue pensar em vingança.

— Mas isso não dá o direito dela fazer isso com a gente, não? - Disse Diana.

Emily escreveu em seu bloco de notas.

— [O que podemos fazer por ela?]

— Primeiro nós temos que encontrá-la. - Disse Vincent.

— Bem... Tem outra porta no final do corredor... - Disse Joel.

O grupo saiu do quarto de Alma e se aproximou da porta final. Vincent pegou a maçaneta.

— ...É agora. O único local desse laboratório que não exploramos.

— Eu acho que já sei o que tem aí atrás... - Disse Sérgio.

Vincent abriu a porta. Em sua frente havia uma sala com vários televisores ligados, exibindo todas as áreas do laboratório. E havia uma cadeira onde claramente alguém estava sentado.

— ...Alma... - Disse Vincent.

A cadeira se virou.

— Eu mesma!


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