O último filho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
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Notas iniciais do capítulo

The All American Rejects-Move Along.



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P.O.V. General Hager.

Tenho informações sobre uma arma que não é apenas uma arma, é a arma suprema.

Filha do Superman.

—General.

—Senhoras e senhores essa é uma informação estritamente confidencial, tivemos muito trabalho para encontrá-la e os pais tiveram muito trabalho para escondê-la.

—Pais?

—Sim. Á dezessete anos no Hospital Geral de Smallville nasceu a filha do Superman.

—O que?! Tem certeza disso General?

—Tenho. Por ser metade humana ela deve ser mais frágil, mas por ser metade kriptoniana ela é forte, veloz e indestrutível.

—E por acaso essa filha tem nome?

—Cassandra El Lang Kent. Ela não tem certidão de nascimento, não há registro da existência dela á não ser uma gravação de seu parto feita pela Repórter Louis Lane.

—E como vamos encontrar alguém que não tem registro de nascimento, Rg ou qualquer outro documento?

—Ela não tem. Mas, a mãe tem.

—E quem é a mãe?

—Lana Lang.

—E onde está a senhorita Lang?

—Metrópolis.

—Então vamos para metrópolis. 

—Senhor é perigoso.

—Não importa. Eu quero ver com os meus próprios olhos essa criança milagrosa.

—Sim senhor.

O Presidente dos Estados Unidos vai conosco á Metrópolis atrás da minha arma suprema.

Enquanto isso na escola...

P.O.V. Professora Katherine.

Eu nunca tinha visto alguém com habilidades cognitivas como as dela. Ela aprende á um ritmo alucinante.

—Qual é o seu nome menina?

—Cassie.

De repente caminhões e tanques estacionam em frente á escola.

—O que é isso?

—Humanos gananciosos.

A roupa dela mudou sozinha, se transformou em outra, uma roupa preta com um S igual ao do Superman.

E de repente ela havia sumido.

P.O.V. General Hager.

Começa a tocar uma música, rock.

—O que está havendo General?

—Eu!

Ela apareceu do nada.

—Vão embora. E nunca mais voltem á me perturbar ou morrem.

—Cassandra eu presumo.

—Pra você é senhorita El. Vá embora e leve o seu povinho com você.

Jogamos pedras de kriptonita nela, mas ela pegou a pedra na mão.

—Kriptonita? Jura? Essa é sua arma contra mim? Humanos idiotas!

Ela começou a jogar as pedras de kriptonita de volta para nós com uma força e velocidade inacreditáveis.

—Me deixem em paz! Humanos egoístas! Aproveitadores! Querem me explorar!

Ela é imune a kriptonita?

—Por favor, tenha calma. Só queremos conversar.

—Conversar?! Atiraram em mim!

Ela começou a flutuar e a fazer as coisas, os tanques se desintegrarem.

O Superman veio voando.

—Querida, mantenha a calma. Calma, ouça ninguém vai te obrigar a fazer nada que você não queira fazer.

Dava pra ver que ela estava se acalmando. 

—Respira fundo minha filha.

Logo eles estavam no chão e as coisas pararam de se desintegrar.

—Eles me atacaram papai. Jogaram coisas em mim! 

—Jogaram kriptonitas na minha filha?!

O Superman ficou furioso e destruiu nossos tanques remanescentes com sua visão de calor.

Ela veio caminhando tranquilamente, parou á centímetros de mim e disse:

—Eu não vou servir você. Nunca. Não serei usada como se fosse uma coisa descartável, eu vou ter uma vida, vou á escola, vou ter amigos e ir a festas. Sacou?

—Por favor, podemos conversar.

—A sua definição de conversar não é condizente com a minha. Jogou kriptonita em mim! Isso não é conversar é atacar! Seu bostinha!

Ela deu um chute no meio do meu peito me lançando longe.

—Me deixem em paz! Deixem a minha família em paz!

—General!

—Sou mais forte do que você jamais será, sou mais veloz do que você jamais sonhou em ser, sou mais inteligente, mais resistente. Você realmente quer comprar essa briga?

Eu me levantei com a ajuda da tenente. E o Presidente dos Estados Unidos saiu da limusine com as mãos ao alto.

—Senhor Presidente. Devo reverenciar o homem que mandou jogarem kriptonitas em mim? Devo prestar homenagem á vossa graça?

—Olhe, senhorita nós só queremos...

—Querem usar os meus dons para a guerra. Para fazer o mal, para espalhar a morte e a desgraça, querem me usar pra matar, mas esses dons não foram concedidos a vocês e sim a mim. Porque será? Talvez porque vocês não tem integridade, senso de moral, ética etc.

—Senhorita...

—Eu não vou ficar aqui ouvindo as suas mentiras. Quem não te conhece que te compre.

Ela deu as costas ao presidente dos Estados Unidos?!

—Essa é a diferença entre nós General, você vive de joelhos, vive para servir e eu para salvar.

Ela entrou na escola outra vez e sentou-se na carteira.

—Pode continuar professora.

A jovem professora apesar de estar chocada continuou a falar sobre a matéria.

—Menininha abusadinha.

P.O.V. Cassie.

Eles ficaram com cara de tacho. E voltaram pra casa com o rabinho entre as pernas.

P.O.V. Presidente Shaw.

Ela tinha me dado as costas?! Me deixou falando sozinho.

—Com todo o respeito senhores, mas se tivéssemos de fato tentado conversar com ela nada disso teria acontecido.

—E o que sugere que façamos agora tenente?

—Esperamos a poeira baixar e tentamos uma abordagem diferente. Ela é uma adolescente.

—E?

—Ela é uma adolescente. Pensa como adolescente, tem desejos e sonhos de adolescente. Não adianta tentar falar com ela como se fala com o pai dela, se quiserem que ela ouça tem que falar a língua dela.

—E não estamos falando a língua dela?

—No momento? Não mesmo. 

—E qual é o seu plano de ação?

—Dar a ela o que ela quer. Ela quer ser normal, quer ir ao colégio, ir á festas e ser uma garota adolescente.

—Quer que eu deixe uma garota com os poderes do Superman e outros mais, que não tem a fraqueza do Superman perambulando por ai?!

—Se você prende a fera, a fera fica furiosa e come você vivo. Já viu um tigre no zoológico? Ele fica andando nervosamente em círculos pelo viveiro, porque não foi feito pra viver trancado. E como é que vocês pretendem conter essa garota? Kriptonita não funciona, nossas armas não funcionam como pretende detê-la? Como pretende controlar a garota? Você não consegue e nunca vai. Os únicos que conseguem são seus pais.

Ela saiu outra vez.

—Você, moça qual é o seu nome?

—Nova.

—De você... eu gosto. Se for pra eu trabalhar pro governo vai ter que ser nas minhas condições.

—E quais são as suas condições?

—Eu quero que a Nova seja minha supervisora. Porque a você eu não obedeço nem a pau. Quero total transparência quando se tratar de missões e se mentirem ou esconderem coisas de mim sobre as missões eu vou saber. Quero que me deixem viver em paz e quando precisarem de mim, eu vou ajudar e a minha família e amigos não serão molestados ou machucados. Entenderam?

—Concordo.

—Ótimo.

—Por favor venha conosco. Queremos testar suas habilidades.

—Tá. Será que eu posso andar de limusine?

—Claro.

—Maneiro.

Ela entrou na limusine e se sentou ao meu lado.

P.O.V. Cassie.

Quando chegamos era uma base militar que ficava no subsolo.

—Subsolo? Que criativo.

—Vamos testar suas habilidades. Todas elas.

—Manda ver.


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