O último filho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Matéria de capa




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P.O.V. Louis.

Nem acredito que estou de volta a essa cidadezinha miserável. Mas, acho que isso vai me render uma matéria digna de capa.

—Estamos aqui em frente ao Hospital Geral de Smallville onde fontes anônimas dizem que está internada uma mulher que carrega o filho do diabo.

Uma onda de médicos e enfermeiros saiu correndo do hospital, uma delas parou em frente a câmera, tomou o microfone da minha mão e berrou:

—O bebê de Rosemary existe! A coisa está quebrando os ossos da mãe! Salvem-se quem puder! Fujam! Fujam!

E a garota correu apavorada.

—Vamos lá. Temos que conseguir uma entrevista com essa mãe.

Entramos no hospital e ele estava todo detonado. Os pacientes estavam mortos nas camas, menos uma ela.

—Lana?

—Pessoal, a mãe misteriosa é Lana Lang! Como se sente Lana?

—Olha pra mim Louis. Como acha que eu me sinto?

Ela estava mal, com olheiras fundas, pálida como uma morta, magra.

—Se não fosse a Isobel eu já teria morrido á um bom tempo.

—Isobel?

—Condessa Marguerrite Isobel Torroux, ela vive dentro de mim, habita o meu corpo. Eu tenho uma ancestral bruxa do século 17 morando dentro de mim.

—Uma reviravolta! E quem é o pai do seu bebê? É verdade que ele filho do demônio?

—Não. Ele é filho do melhor homem do mundo.

—Você sabe a identidade do pai do seu filho?

—Todas as duas.

Ela começou a cantar Astronaut do Simple Plan e a acariciar a barriga.

—Lana, quem é o pai do seu bebê?

—Ele é o último filho do último filho.

—Você pode nos dizer o nome dele?

—Cala a boca. Tá deixando o bebê nervoso.

Ela voltou a cantar.

—Por favor Lana, quem é o pai do seu bebê?

De repente ela começou a se contorcer e a bolsa rompeu.

—Louis! Você tem que chamar o Clark.

Ela gritava, berrava.

—O que?

—Clark! Clark socorro! Meu Deus o meu filho! Clark!

O Clark apareceu do nada.

—Lana.

—Cuida dele Clark. Se for menina, chama ela de Cassandra. Coloque nela ou nele os nossos três sobrenomes. Ai! El, Lang e Kent. Eu tenho que empurrar!!

Ela se posicionou colocando os pés nas laterais da cama e segurou na mão do Clark.

—Eu te amo. Eu sempre amei e sempre amarei. Nos vemos do outro lado. Madre de Deus, por favor proteja o meu filho, me proteja e me guie na hora da minha morte!

Ela empurrou, empurrou e logo o bebê saiu chorando e gritando. Ele respirava com certa dificuldade.

—Lana. Lana?

—Ela morreu?

—Não. Só está inconsciente.

Clark cortou o cordão umbilical.

—E?

—É uma menina. Cassandra.

Clark levou o bebê e eu fiquei com a Lana, quando ela acordou perguntou pela criança.

—É uma garotinha. 

—Onde ela está? Onde está a minha Cassie?

—Lana.

—Clark.

—Você vai ficar bem.

—Não. Eu vou atravessar o véu, cuida dela, protege ela. Ela é... sua filha. Deixa eu segurar.

Clark colocou a menininha no colo de Lana. E ela pronunciou palavras numa língua desconhecida e então morreu.

—Lana? Lana? Lana!

—Uma tragédia, a criança matou a mãe.

P.O.V. Clark.

Eu tinha uma filha. Uma filha.

—Oi Cassie, sou seu pai. 

—Corta.

—O que foi isso?

—Parece que ela tinha razão. A natureza sempre encontra um caminho.

De repente Lana acordou.

—Lana?

—Não. Não! Eu não posso ser vampira Clark.

—Vampira?

Ela levantou da cama e assaltou o banco de sangue do hospital.

—Agora, eu vou levar a minha garotinha pra casa.

—Você teve uma filha minha e simplesmente quer ir pra casa?

—E o que quer que eu faça Clark? Não podemos levá-la pra metrópolis, se ela for como você as coisas vão ficar complicadas. E vai ser pior ainda se ela combinar nossos dons, ela seria perseguida Clark, tentariam machucá-la, fazer experiências com ela.

—Lana, você não vai saber lidar com as habilidades dela.

—Mas, a sua mãe vai. Temos que pedir socorro para a mulher que conseguiu criar um puro sangue.

—E a Kara?

—Kara foi criada... dá licença pra nós senhorita Lane?

—O que?

—Sai e leva as suas câmeras com você. Isso é assunto de família. Saia.

P.O.V. Louis.

Decidi obedecer, mas fiquei pra ouvir por trás da porta.

—Como eu estava dizendo, a Kara foi criada em Kripton pela sua família biológica e portanto tem os valores kriptonianos na cabeça. E eu quero que a minha filha tenha valores humanos, não quero que ela seja uma Kriptoniana sem humanidade e sem senso de ética.

—Nós vamos garantir que ela tenha valores humanos, mas quero que ela aprenda a ler, falar e escrever em kriptoniano também. Afinal, ela não é apenas meio humana, meio kriptoniana possui o melhor de ambos.

O que?! Espera, ela não é filha do Clark?

—Temos que comprar o enxoval. 

—Não tem não. Eu já fiz isso.

—Chloe!

—E ai? Não vão me apresentar pra minha nova sobrinha?

—Chloe essa é Cassie, Cassie essa é a tia Chloe.

—Vamos levá-la pra metropolis.

—E a senhora Kent?

—Ela vem conosco pra nos ajudar. Ser um dos jornalistas mais famosos de metropolis tem suas vantagens.

—Tudo bem, mas e a multidão? Como vamos esconder as habilidades da Cassie?

—Vamos dar um jeito Lana.

Clark comprou um apartamento mobilhado e enorme. Havia quatro quartos. Um para ele e Lana, outro para a senhora Kent, um para o bebê e outro para hóspedes.

Essa história ta muito mal contada. Ai tem coisa.


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