G r y f f i n d o r escrita por AlascaBlack


Capítulo 1
Vermelho e dourado.




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A mulher os aguardava com uma varinha em seus punhos. Sua memória a levou para o dia que havia conhecido Sirius. O jeito cachorro que ele tinha e seu famoso sorriso malicioso não a agradara a primeira vista. Viviam em guerra, mas eram ótimos amigos. Não planejavam ser mais do que isso até que o destino lhes pregou uma peça. E que peça boa - pensou, ainda com  olhar fixo na porta que iria ser arrebentada a qualquer momento.

Havia acontecido o oposto com Lílian. As duas se deram bem desde o início, embora fossem um tanto diferentes uma da outra. Marlene sabia que não importava o que aconteceria naquela noite, o cheiro doce dos cabelos ruivos da Evans sempre ficariam em sua memória.

E tinha James. Logo ele, que sempre lhe fazia dar boas gargalhadas, passava a noite chorando no colo da loira por causa de mais um encontro recusado. Aquele veado poderia não confessar, mas ele amava Lílian mais do que tudo.  E Marlene sabia disso. Ela era a única que sabia além de Sirius. A única em que o Potter confiava.

Ela não poderia partir sem se lembrar do seu nerd favorito. Remo Lupin era uma pessoa incrível demais para ser descrita em palavras. E lerda demais. Como ele não conseguia enxergar o amor de Dorcas? Francamente...

Dorcas. Mal podia acreditar Marlene que finalmente poderia reencontrar a amiga, que havia morrido meses atrás. Meadowes a ensinara  a ver sempre o lado bom das coisas e era exatamente o que ela estava fazendo: se lembrando do lado positivo das coisas.

Pedro? A loira não poderia negar que lembrou do gorducho, mas agora ele era asqueroso demais para Marlene ainda entender como um dia gostou dele.

E agora ela estava ali. E eles entraram. Não a mataram primeiro, como ela gostaria que tivesse acontecido. Todos seus familiares estavam mortos naquela altura. Travers lançou-lhe o feitiço da morte e a última coisa que Marlene McKinnon vira foram as cores da Grifinória, onde havia conhecido todas aquelas pessoas incríveis. E então ela sorriu. E seu corpo pálido se chocou contra o chão. Sua mandíbula aos poucos foi se fechando, mas Marlene McKinnon estava feliz, do mesmo jeito que havia vivido sua vida inteira.


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