Um Gole de Vinho e a Minha Garganta Seca escrita por Patto
No meu quarto, anoite. Já são meia noite e quinse. Do lado de fora a chuva molha a cidade e eu qui dentro não concigo dormir. Penso que tenho que fazer a minha vida dar certo e tudo me escapa inclusive o sono. Agora, esta noite, eu sou igual a você. A esperança é o que me resta. Espero que o sol naça e brilhe amanhã.
Estou com uma taça de vinho na mão e, o vinho desce na minha garganta assim como a chuva escorre pelo telhado; suave e sem deixar marca. Um gole atrás do outro e o sono ainda não vem. Tenho medo do engano, mas quero te ver. Nem que seja em um sonho, ou talvez em uma reunião ente amigos. Mas a noite ainda está pela metade e o meu dia já começou. Daqui a três horas estarei a caminho do trabalho e espero que almenos ele ainda esteja lá. Eu já nem sei por onde recomeçar. O meu domingo foi um desastre. As noites tem sido um tormento para mim. Sozinho, nesse quarto, fico pensando em um jeito de te fazer feliz e mesmo assim o sono não vem. E a chuva continua caindo mas o vinho acabou! Já rodei pela cidade mas não encontrei nenhum bar aberto, nenhum amigo acordado e individado como eu. Estão todos dormindo, satisfeitos. Eu os invejo.
Talvez seja besteira, mas o mundo todo, hoje, está aqui nesse quarto trancado comigo na solidão e você está bem longe, na sua casa, dormindo. Sonhando com a chuva que lá fora molha a minha garganta seca de tantas palavras nunca ditas.
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