AUTORA: (depois de ressuscitar – sem mencionar o que aconteceu no dia anterior - com todo mundo já entrando em Waterfall, em cima de um Gaster Blaster que Sans conjurou e fingindo que o crânio é uma montaria) Ô PIRANHA, CHEGA MAIS!

CHARA: (surge do nada) me chamou, Bia?

AUTORA: não você… a outra piranha. A literal.

CHARA: ah tá… (ficha cai) É O QUE???

UNDYNE: (aborrecida, com Alphys montada de cavalinho nela, enquanto Chara volta a sumir pro final da fila) que foi agora, Bia?

AUTORA: tu que conhece essas bandas. Vai na frente. Para de fofocar com o Mettaton. E TU, ASGORE (Asgore sai correndo pra frente, assustado) para de dar em cima da tua ex-mulher. Anda. Para de xavecar. ANDA. Seu gordo tetudo!

ASGORE: … (carregando)

ALPHYS: (sufocando o riso) ela chamou Asgore de tetudo?

METTATON: é. Ela chamou sim. Essa garota está pedindo pra morrer.

UNDYNE: com a segurança de quem já morreu, ué. Ela não tem mais medo. È tipo “pode vir que vou pro Inferno e já volto, carai” (olha pra frente e bufa) eta poura.

Undyne para, fazendo todo mundo se chocar com quem está na frente. Mettaton dá um gritinho nada discreto quando Papyrus acidentalmente se agarra nele pra não cair. Bia escorrega do Blaster, caindo no colo de Asriel, que fica tão assustado que a derruba no chão. Os dois se levantam, avermelhados, evitando se olhar.

CHARA: (olhando macabramente para Frisk, que está segurando sua cintura e usando ela de apoio pra se reerguer) você quer fazer o favor... de tirar essas... mãos... cheias de dedos… de mim?

FRISK: (ruborizado) ahn, desculpa (solta Chara e começa a assobiar, sem ver que a menina está mais vermelha que ele)

AUTORA: (indo pra frente feito um patinho e socando Undyne) que foi? QUE HOUVE?

UNDYNE: (voz dramática, apontando em frente) aquilo. Aquilo é o que houve.

Todo mundo olha em frente, bufando quando vê Shyren parada na ponte adiante.

AUTORA: afe (conjura um guarda-chuva) melhor usarem isso. Essa peste podia usar essa viadagem gótica dele lá na Cantareira e encher a represa com as lágrimas.

ASRIEL: (segura o pulso de Bia, que volta a fazer cosplay de tomate) espera, Bia. Vou conversar com ela (vai em frente na direção da sereia)

UNDYNE: (solta Alphys no chão) não. Ela deve estar chateada por que parei de dar aulas de piano pra ela (suspiro) eu falo (empurra Asriel) sai da frente, ô cornudo.

Enquanto Undyne conversa com Shyren, Chara se debruça no ombro de Asriel, zoando com a cara dele.

ASRIEL: (tendo um tremelique na nuca) CORNUDO?

FRISK: ahn. Cornos. Chifres. Você é um bode. Você tem cifres. Dã.

CHARA: é, Deus da Hipermorte. Tu é mesmo uma coisa maCABRA.

SANS: (ouvindo todo mundo gemer em reação à piada de Chara) qual é, criança. Segue o roteiro da fic. O comediante aqui sou eu, safada.

PAPYRUS: (tossindo) concordo contigo, irmão. De gente com trocadilhos ruins, já basta você.

ALPHYS: Chara, o que você tem de medonha, tem de falta de talento em piadas. TA QUE PARIU.

AUTORA: (erguendo as mãos, entrando entre eles e impedindo Sans e Chara de brigarem) ei, já chega (vê Undyne voltando, enquanto Shyren sai pulando da ponte) e aí? Deu certo?

UNDYNE: (sorrindo) foi moleza. Shyren falou que não quer mais aprender piano… e perguntou se podia fazer aulas de guitarra depois que chegarmos no palácio. Eu falei que sim (dá de ombros) e ela se mandou.

TORIEL: ah, que bom. Podemos arrumar uma das salas do castelo para vocês treinarem.

UNDYNE: valeu, Tori! (fecha boca de Asgore, que está lambendo a ex-esposa com os olhos) ei, grandão. Para de babar na cabrita.

Todos prosseguem viagem, admirando a paisagem de Waterfall. Durante a viagem, Frisk pisa sem querer no rabo de um Temmie, que morde as duas canelas do menino, deixando o coitado quase aleijado – o que só não faz ele ficar enfurnado nas cavernas por que Chara, muito prestativamente – e suspeitosamente – faz ele flutuar atrás dela com sua faca.

METTATON: (já a poucos metros da fazendo Blook) Hummmm… (sorri) vocês podem ficar na minha casa até amanhã. Está escurecendo, e não quero ninguém (olhando, na verdade, só pro Papyrus) se arriscando aqui fora. Napstablook não está em casa, mas talvez volte pra cá amanhã.

AUTORA: (olhando pros dois - e, do jeito que Mettaton olha pro Papyrus e Papyrus olha pra fazenda de Napstablook, julgando que a coisa tá feia) hum, ótima ideia, Metta. Vamos passar a noite na sua casa então.

Todos concordam, continuando a andar, até chegarem à casa de Mettaton.

ASRIEL: tô vendo que tu curte rosa.

METTATON: (com toda a dignidade do mundo) salmão, queridinho. E gosto sim (abre a porta de casa, dando passagem pro povo)

CHARA: dar nome pras tonalidades de cor? GAAAAY.

FRISK: (ainda flutuando atrás de Chara e rindo) concordo contigo (Chara abaixa a faca, deitando Frisk no sofá cor-de-rosa da sala) opa. Valeu.

CHARA: nhé. Tanto faz (segura um sorriso)

METTATON: Asriel, querido! (chama Asriel, que ainda não entrou, vendo os demais entrarem na frente dele) não vai entrar?

ASRIEL: claro. Já vou, Mettaton (fica de frente pra porta depois de Undyne passar com Alphys) só um segundinho (fecha a porta do lado de fora, deixando o robô confuso)

SANS: (se jogando do lado de Frisk e botando os ossos pra cima) ê vida boa! Undyne, traz uns Martinis pra gente!

UNDYNE: pega você, que eu não sou tuas nega (Sans conjura um osso no chão e faz Undyne tropeçar e estatelas as costas no chão) AI, MINHA ESPINHA.

SANS: qual é, Undyne. Dá uma folga prÓSSEO amigo (olha pros lados, estranhando que a Bia não choramingou ainda) ué. Cadê a Bia?

Todos se entreolham, e, do nada, se amontoam na janela, disfarçadamente, olhando por lado de fora, vendo Bia e Asriel no batente, e colando os ouvidos no vidro pra ouvir a conversa.

AUTORA: (assustada) oxe, Asriel. A gente não vai entrar não?

ASRIEL: (respirando fundo) ahn, claro. Vamos (engole em seco, fazendo Bia arregalar os olhos) assim que eu explicar sobre o que tu ouviu no Grillby's ontem a noite.

UNIVERSO: AHHHHHHHHHHHH….