Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 26
Linhagem Real




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UMA MÚSICA TEMA DE “VILA TEM” DEPOIS, JÁ NA SALA DE PARTO…

 

TORIEL: (abanando Bia) calma, Bia. Tem que controlar a respiração. Essas coisas doem mais se a gente não respira direito.

AUTORA: (morrendo em cima da maca) t-tá bem… (começa a se encolher com as contrações)

ASRIEL: (apertando a mão da esposa) calma, Bia… (olha feio pra mãe) mãe, não se atreva a começar a contar a história do meu parto pra acalmar ela.

TORIEL: eu não ia, mas adorei a ideia, filho. Obrigada (Asriel se dá um tapa na cara com a mão livre, enquanto Bia faz uma careta mista de dor e gracejo) ah, Bia. Você tinha que ter visto a carinha do Azzy quando nasceu. Era a bolinha de pelo mais linda de todo o Underground, com as orelhinhas mais fofas. Parecia um algodão-doce de chifrinhos.

ASRIEL: (morto de vergonha) mamãe… tenha piedade…

AUTORA: (sorrindo) ah, imagino sim. Se ele é fofo agora, imagina como era bebê… ahhh! (se contrai de novo, quase se sacudindo de dor) isso dói mais do que abrir a carteira na estreia de A Bela e a Fera e ver que os ingressos sumiram. Socorro (funga, jogando a cabeça no travesseiro)

 

ENQUANTO ISSO, NA SALA DE ESPERA DA ENFERMARIA DO CASTELO…

 

SMYLE: (tentando apertar o botão que abre a porta da sala de parto) vou tocar o botão.

UNDYNE: (segurando a mãozinha dela e sacudindo um dedo) não. Não toque o botão.

SMYLE: (olhando pra mãe) hummm… mas… mas…. (olha de esguelha e tenta tocar o botão de novo) vou tocar o botão!

UNDYNE: Smyle, não.

SMYLE: (suspirando) tá bem (sacode as mãozinhas) eu posso… olhar pro botão?

UNDYNE: sim. Pode olhar pro botão, filha.

SMYLE: vou olhar o botão (se vira pra parede de novo, e, pra exasperação de Undyne, volta a levantar os bracinhos) e agora vou tocar! (bota o dedo no botão)

UNDYNE: (facepalm) sério, filha…?

MUFFET: (rindo) ahuhuhuhu, queridinha… se fosse pra ser fácil, se chamaria “briga com o Froggit”, e não maternidade…

 

DE VOLTA Á SALA DE PARTO…

 

TORIEL: (passando um paninho molhado na testa da Bia) calma, Bia. Falta pouco agora. ALPHYS!

Alphys entra correndo na sala, deixando um bolo de mantinhas sobre uma mesa e ficando ao lado de Toriel.

ALPHYS: (ofegante) já está vindo?

TORIEL: (assentindo) está. Mais umas duas ou três, e o bebê nasce. Força, Bia!

Bia continua se esgoelando em cima da maca, fuzilando Asriel com um olhar que diz claramente que a culpa é todinha dele por convulsionar ali.

ALPHYS: TO VENDO! É UM PEZINHO! (Toriel começa a puxar o bebê) só mais um pouco!

ASRIEL: (com cara de quem vai desmaiar) socorro…

Finalmente, depois de Bia sapatear mais alguns minutos em cima do leito, Toriel recolhe algo nos braços e entrega para Alphys. Todo mundo arfa e paralisa, quando uma série de balidinhos fracos enche a sala de parto.

AUTORA: (meio tonta, mas animada) n-nasceu?

ALPHYS: (rindo) é. Nasceu (acrescenta) é uma menininha!

Asriel começa a ajudar Bia a se levantar, mas ela se retrai do nada, caindo de volta na cama. Para choque geral, parece estar com dor de novo, vincando a testa.

ASRIEL: (entrando em pânico e berrando de novo) O QUE? O que tá acontecendo?

TORIEL: (perplexa, voltando a ajudar Bia) tem mais um.

ALPHYS: (limpando a bebê que já nasceu) GÊMEOS?

TORIEL: é… (pisca, preocupada) de novo, Bia… respira fundo!

Quase mortinha no segundo round, Bia sofre mais um pouquinho, dobrando o corpo e provavelmente quebrando mais alguns ossos da mão de Asriel. Por fim, após mais algumas contrações, o segundo bebê nasce, ao que Toriel sorri, deitando-o também ao lado primeira criança, enquanto Alphys cuida dele.

ASRIEL: (só não apagando por que está ocupado demais checando se Bia está bem) então?

ALPHYS: (terminando de enrolar os bebês nas mantas) outra menininha (pega um deles, enquanto Toriel segura o outro, levando-os para Asriel e Bia). São irmãs.

Maravilhados, Asriel e Bia – que ainda está meio fraca – pegam as filhas no colo, encarando os dois rostinhos quase idênticos das chabinas – exceto por uma ser branquinha de olhos verdes, como o pai, e a outra ter herdado a pelagem amarelo-escura e os olhos vermelhos de Aayrine.

UNIVERSO: ownnnnn.

TORIEL: (já fazendo a vovó babona) elas são lindas… (olha pro filho e nora) qual vai ser o nome delas?

ASRIEL: (encantado com as bebezinhas) hum… tínhamos pensado já… em duas opções...s e fosse menina. Já que são duas, podemos colocar um nome em cada uma. Não é, Bia?

AUTORA: (assentindo, indicando a bebê albina no colo de Asriel) ela vai ser Biriel… (levanta a outra, que está em seu colo) e essa aqui vai ser Asria.

ALPHYS: (fungando) ah, é. A combinação dos nomes (pigarreia pra Toriel) por que não estou surpresa?

Toriel fecha a cara, enquanto Asriel e Bia riem.

ASRIEL: (ajudando Bia a descer com o braço que não está segurando Biriel) bem, vamos lá. Temos que mostrar as herdeiras do trono para o resto do Underground….

 

 

ALGUM TEMPO DEPOIS…

 

CALIBRI: (nomeado às pressas como pajem real só pra cerimônia de nascimento das crianças, tocando uma trombeta e anunciando pros monstros presentes no salão) apresentando as herdeiras do trono de Underground e descendentes da linhagem real, Princesa Asria Dreemurr e Princesa Biriel Dreemurr!

Todos aplaudem, emocionados, enquanto Bia e Asriel – com suas vestimentas reais – trazem Biriel e Asria em pequenos carrinhos de bebê de ouro, mostrando-as para todo mundo.

PAPYRUS: é dois?

METTATON: É DOOOOOOOIS.

FRISK: imagina a treta que vai ser pra definir quem vai herdar o trono primeiro. Tô prevendo até envenenamento por flor dourada. Vixe.

SANS: (sacudindo a cabeça) pera. São duas? (não consegue evitar olhar pros ovinhos de Muffet ao canto do salão) meu Deus (olha pra Chara) acho que vou pagar por todas as vezes que te matei no universo paralelo, pirralha.

CHARA: (rindo) vai, comediante. Faz alguma piada agora.

SANS: nem tenho ideia pra uma… (olha pra Chara, cujo sorriso some) aliás, acho que deveria fazer isso por mim… e contar uma… CHARADA.

CHARA: (suspirando feito a princesa Dreemurr que ela, com certeza, não é) eu vou raspar seus ossos um por um quando essa cerimônia acabar, Sans. Me aguarde…

SANS: (acotovelando Chara) ah, criança, tô mexendo contigo.

CHARA: infelizmente… mas sabe por que não te dou uma surra agora? (Sans nega com o crânio) eu te digo por que (Chara engole em seco) por que alguma coisa muito ruim está me dando a impressão de que essa fofura toda vai acabar daqui a pouco. E alguém vai fazer o favor de te surrar por mim…

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TRETA: (finalmente de volta das suas férias em Dubai) hehehe… sabe tudo essa menina….

 


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