Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 12
Bizarrices no Núcleo




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AUTORA: (brincando com Smyle em cima dos ombros, fazendo Alphys rir, enquanto todos prosseguem a viagem em direção ao castelo) ei, tampinha, Tá bagunçando meu cabelo.

SMYLE: (deitando o queixinho na cabeça da Bia) ditupa, ti Bibi!

TODO MUNDO: ownnnn!

METTATON: (roendo os dedos robõticos) Alphys, querida… fala pra sua filha ser menos fofa, ou vou ser forçado a mordê-la!

AUTORA: (rindo) idem (assopra o focinho de Smyle, que gargalha)

ALPHYS: (encarnando a mamãe orgulhosa) não fosso fazer nada se nossa bebê saiu uma completa kawaii…

UNDYNE: (sorrindo) é… ela puxou você, amor (olha pra trás, vendo Papyrus muitíssimo emburrado) que foi, Paps?

PAPYRUS: (resmungando) nyeh… não acredito que aquela lambisgoia vai com a gente.

Undyne segura o riso ao ver Muffet na ponta da caravana, de mãos dadas com um Sans muito contente. E até se encolhe quando ela o solta, vindo na frente de Papyrus, fazendo um moonwalk e balançando três dos seus braços num gesto zombeteiro.

MUFFET: ahuhuhuhu… olhe, Bia… olha o recalque passando… (desliza o corpo pro lado) opa… desviei!

Todo mundo se segura pra não dar risada, tentando manter alguma diplomacia com o já zangado Papyrus. Sans se teletransporta entre os dois, erguendo os braços.

SANS: ei, podem parar, os dois. Mano, seja mais gentil com a Muffet, tá? Não é por que estamos juntos que vou esquecer de você (olha pra Muffet) e amor.. seja mais legal com ele, pelo amor do Asriel….

Muffet e Papyrus se eletrocutam com o olhar, mas bufam e assentem.

AUTORA: (desmontando Smyle de seus ombros e devolvendo-a a Undyne) certo… podemos continuar a viagem? Obrigada, de nada (suspiro) estamos quase perto do núcleo.

Por fim, todos entram no Núcleo de Underground, Mettaton, numa tentativa de animar Papyrus, segura sua mão e começa a tagarelar sobre os corredores, parecendo doido pra chegar no palco que existe antes do corredor que leva ao castelo.

ASRIEL: (olhando tudo com uma cara curiosa, abraçado em Bia) nossa, Bia… eu nunca tinha visto esses corredores… a gente sempre pega um atalho com o Sans…

MUFFET: (perguntando lá atrás) gente, tô com uma dúvida. Se as pessoas dormem de conchinha, as conchas dormem de pessoinha?

ASGORE: (choramingando de vergonha) você não viu nada, Muffet. Ontem eu sonhei que tinha comido um algodão-doce de dois quilos. Quando acordei, o travesseiro tinha sumido!

MUFFET: (facepalm)

CHARA: (também agarradinha em Frisk, mas parecendo mortalmente entediada) quanto mais eu vivo, mais me arrependo de ter entrado no óvulo. Afe… não tem nada pra eu matar aqui não? Não acontece nada nessa merda…

FRISK: (apontando para o corredor adiante, rindo) bem, Chara… tá ali sua chance.

Todos param, ao verem um pequeno monstro amarelo, sem braços, surgir a frente.

AUTORA: ah (revira olhos) é você, Monster Kid.

MONSTER KID: (sapateando de animação) uaaaau! (olha para Smyle) Undyne! É sua filha??

UNDYNE: (rindo) é sim (inclina Smyle para Monster Kid) diz oi, Smyle.

SMYLE: (arrulhando) oin…

MONSTER KID: que fofinha!

ALPHYS: (parecendo sem graça) eu ia até perguntar se você quer pegar… mas esqueci que você não tem braços (tampa o rosto)

TORIEL: (facepalm) oh, Alphys…

MONSTER KID: ah,s em problema… (sorriso some) por que a menina ali tá me olhando com essa cara?

A turma toda se vira pra Chara, que está com sua cara macabra, tentando arrancar a adaga do bolso.

CHARA: (voz medonha) um monstrinho….! (Monster Kid se esconde atrás de Undyne) Me solta! Preciso matar….!

TODO MUNDO: CHARA!

FRISK: (chacoalhando Chara) amor! Se controla!

Chara resmunga, sacode a cabeça, atordoada, e para de tentar fugir de Frisk.

CHARA: hum…? (franze a testa, confusa) o que houve?

ASRIEL: você ficou… daquele jeito, mana! Tentou fazer filé do Monster Kid!

CHARA: ahhhh, droga (esfregando o rosto) desculpa, gente. Não tô conseguindo me controlar…

SANS: (tenso) a gente precisa chegar logo no castelo, e arrumar algo pra Chara fazer. Sério (suspiro) por mais que eu não a ature, não quero ter que encarar ela na Sala do Julgamento.

TORIEL: ah, filha (abraça Chara) está tudo bem. Você esteve sendo ótima controlando seu lado sombrio. Não fique chateada.

PAPYRUS: é… até por que, se quiser matar alguém, tenho até uma sugestão (Sans chuta a tíbia de Papyrus) ei, mano. Estou brincando (estreita pálpebras para Muffet) só que não…

AUTORA: ai, já deu (puxa Monster Kid) vai voltar com a gente pro castelo?

MONSTER KID: vou! Meus pais estão lá… mas me deixaram vir até aqui, pra ver se vocês estavam chegando!

AUTORA: então beleza. Entra na fila.

MONSTER KID: oba! (entra na caravana, pulando todo feliz ao lado de uma Undyne sorridente)

AUTORA: (cochichando para Asriel) acho que alguém se gamou na filha da ídola favorita.

ASRIEL: (rindo) nhé…ele é muito velho pra ela.

Continuando o trajeto – agora com Toriel e Asgore postos lado a lado de Chara, por precaução – todos passam por vários outros corredores. Depois de Undyne ter batido boca com Knight Knight (que estava vadiando vendo Majicko fazer seus malabarismos) e Muffet ter trollado Papyrus com um escorrega de teia que quase fez o esqueleto se desossar Núcleo abaixo, enfim conseguem chegar ao ultimo corredor antes da Sala do Julgamento.

AUTORA: ufa… até que enfim (esfrega mãos) só atravessar a plataforma desse palco, gente… e vai faltar pouquinho para chegarmos lá.

Porém, do nada, Mettaton se põe na porta, entre o grupo e o último corredor.

UNDYNE: (confusa) ei, Metta! Chispa daí! Deixa a gente passar!

Mettaton dá uma risadinha, balançando um dedo fino negativamente para Undyne. Perplexos, todos veem as portas se fecharem completamente ao redor.

METTATON: ei, ei, doçuras! Acham mesmo que podem passar pelo meu palco sem mais nem menos? Que coisa deselegante com os meus fãs! (aponta, em sequência, para Undyne, Bia e Chara) se quiserem passar por aqui, vão ter que fazer parte do meu show! Terão que mostrar seu talento, queridinhas!

PAPYRUS: Metta, o que está fazendo?

AUTORA: (abismada) PERA! Você tá sugerindo o que acho que está sugerindo?

METTATON: (sorrindo malandramente) isso mesmo, docinho! Vocês terão que dar seu próprio show e me vencer… SE PUDEREM!

UNIVERSO: fuuuuuuuuuuuuuuuuuu…

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(Treta pega uma cadeira dobrável e estaciona ela bem em frente ao palco, tomando um Martini e esperando a droga toda começar)

 


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