Os descendentes e o segredo escrita por Karina20


Capítulo 20
O retorno para casa


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii, gente!!
Vocês estão bem?? Espero que sim!
Eu sei que demorei, mas temos um capítulo novo!
Eu escrevi esse capítulo no word e sem revisão, então me desculpem qualquer erro.
As imagens mostram os quartos do Dylan (esqueçam o ar condicionado) e da Cecília (tirem a televisão).
Bem, é isso, aproveitem!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709088/chapter/20

P.O.V. Cecília Mason

O resto do tempo no trem passou incrivelmente rápido, achei que seria tedioso, mas, para a minha primeira vez, até que gostei. Pouco tempo depois da minha conversa com o Dylan, saímos da nossa cabine e qual foi nossa surpresa de ver Nathan no corredor e a sua frente? Ninguém mais, ninguém menos do que Potter. 

Ignorando a situação, passei por eles, agarrando o braço do sonserino e arrastando ele de volta para a cabine inicial. O Potter ficou gritando. 

Agindo rapidamente como sempre, voltamos à cabine, empurrei Nathan e Dylan fechou a porta segundos antes do “maroto” se chocar contra a mesma; erguendo a cabeça, vejo o sorriso totalmente irônico do garoto a minha frente. 

Depois de um tempo, um soco e um grito de frustação, o grifinório decidiu nos deixar em paz. 

—Estou ansiosa para encontrar o papai e mamãe. - A sonserina sorriu, seu rosto expressava toda a saudade que sentia e felicidade por encontrar os pais. 

—Estou com saudades também - O irmão acabou admitindo enquanto se jogava nos bancos. 

—Eu quero ouvir a opinião da minha mãe sobre certas coisas. - Percebi que Nathan se encolheu e lhe lancei um olhar mortal. - E esclarecer algumas cartas. - Dylan me lançou um olhar de alerta, eu fiz o de sempre, ignorei. 

Olhando pela janela, percebemos que o Expresso se aproximava da Estação, Jennyfer se agitou e, assim que a locomotiva parou, a garota saiu em disparada. 

Nós nos olhamos, o de cabelos castanhos saiu e eu o segui, atravessamos toda a máquina de ferro até a primeira porta de saída, apesar do grande número de pessoas, o caminho foi calmo, talvez os desesperados já foram, assim como a minha prima. 

Descemos do trem encarando aquela multidão na plataforma, olhando essa cena, eu só podia me sentir como se estivesse observando formigas em um formigueiro. 

Sabia que os olhos do menino ao meu lado procuravam tão ansiosos quanto os meus os nossos progenitores. Apesar de tudo, sabíamos que havia uma chance, mesmo que pequena, deles não aparecerem. Queríamos a saudade mais forte. 

—A Jennyfer achou? - O sonserino apareceu, os dois malões (dele e da irmã) nas mãos. 

—Provavelmente. - Respondi. Ele ia saindo, procurando a mais nova, quando coloquei a mão em seu ombro, percebi seu olhar interrogativo, apenas apontei a varinha para as malas que carregava, diminuindo o tamanho delas assim como fizera com a minha hoje pela manhã. 

—Obrigado. - Ele sorriu e enfrentou a multidão. 

Olhei para o grifinório antes de deixar nosso olhar vagar a procura dos pais daqueles que há pouco nos faziam companhia. 

—Achei. - Meu companheiro segurou minha mão, puxando-me entre a multidão até que chegamos próximos a uma parede da estação aonde vimos 4 pessoas já conhecidas por nós: a primeira era uma mulher magra, de altura mediana, seus longos cabelos negros estavam soltos e atingiam um pouco abaixo de seus ombros, nessa altura, eles lhe davam um ar sério, ela vestia uma roupa preta típica a qual combinava com seu jeito e postura ereta, ainda em sua roupa, era possível ver um pequeno detalhe  prateado – trazendo elegância, a qual também combinava com ela- na altura de sua cintura. Para completar o visual, a mulher trazia em seu pescoço um colar prateado e, como pingente, o brasão dos Masons – era uma letra M estilizada, uma cobra enrolada na perna a direita de quem olha da inicial de nosso sobrenome, a letra prateada contrastava com o fundo verde – que era comum entre nós. Seu rosto era feminino, mas não tinha a mesma delicadeza que o de minha mãe, mesmo assim, era um rosto muito bonito. 

A segunda pessoa era um homem forte, de ombros largos, ele era alto, possuía um ar sério semelhante com o da mulher ao seu lado, porém nele isso era mais evidente e assustador, bom, para as demais pessoas, já que estava acostumada. Seu rosto encontrava-se rígido, seu olhar - tão negro quanto de qualquer Mason – analisava todos ao seu redor de um jeito totalmente superior e com um quê de nojo, a cabeça erguida do jeito típico de sua família. Ele se moveu para perto da mulher de modo completamente silencioso e ardiloso, tudo nele representava sua casa, tudo nele indicava a família, tudo nele se relacionava ao seu anel o qual tinha o mesmo símbolo do colar de sua esposa. O rosto – herdado pelo filho – estava voltado para a pessoa mais próxima de si, a primeira vista por mim. 

A terceira pessoa era aquela, um adolescente de olhos afiados e frios que observava o casal a sua frente de maneira indiferente. Indiferença, algo relativamente comum para ele. Seu rosto expressava isso de forma bem clara, desde seu maxilar marcado até a “quase suavidade” dos traços. Apesar do ar desinteressado, podia passar aos demais o ar de superioridade que também possuía, isso, juntamente com o olhar afiado, a falta de senso de humor, sua estatura, seus ombros largos – como os do mais velhos – destacados pelo agasalho e o símbolo em seu bracelete – agora, escondido pela manga da roupa. 

A última parte era também uma adolescente, porém essa era uma menina. Uma menina de rosto tão marcante quanto o irmão, contudo não era possível distinguir o que havia herdado da minha e o que havia herdado do pai. Mesmo com essa imprecisão podia-se diferenciar os longos e negros cabelos e olhos afiados da mesma cor – descritos por alguns como da cor de uma noite sem lua ou estrelas ou qualquer outra luz passada abaixo da terra com o mais profundo oceano sobre a cabeça - típicos da família sonserina. Ela possuía altura mediana e era muito bonita. Sob o casaco verde, usava uma pulseira delicada de cor prata com o brasão já conhecido. 

Conforme nos aproximamos, a mais nova virou seu rosto - já sem a ansiedade vista outrora – em nossa direção, seus olhos tão interessados quanto há minutos atrás. Ela sorriu levemente. 

—Tia Emmanuelly? - A mais velha se virou e seguiu a filha no sorriso. 

—Cecília. Dylan. É muito bom ver vocês. - Balançamos a cabeça para concordar com ela. 

—Vocês sabem aonde nossos pais estão? 

—Eles não virão, pediram para levarmos vocês. 

—Ah. - Depois de Dylan ter feito o comentário inspirador, eu joguei minha mochila para frente a fim de pegar os pergaminhos prometidos a Lysandre Scamander. 

—Tenho que fazer uma coisa, nos encontramos daqui a pouco. - Falei assim que vi o lufano na multidão. - Scamander. - Eu o chamei a uma distância dos pais. 

—Ce... Mason. - O loiro se corrigiu ao ver meu olhar. Ainda receoso, mas com um pequeno sorriso gentil, veio em minha direção. - O que aconteceu? - Eu estiquei os pergaminhos em sua direção e saí sem dizer mais nenhuma palavra depois que ele os segurou. 

Voltando ao local original, percebi que meus tios não se encontravam lá, então eu atravessei a barreira e qual foi a minha surpresa de vê-lo falando com o senhor Potter, as esposas e filhos ao lado; o primeiro, também com o sobrinho. Aproximei-me, no caminho, percebi o Mason mais velho pegando algo no bolso e estendendo para o homem a minha frente. 

—... irmão pediu para te entregar isso, Potter. - Ele pronunciou a última palavra com nojo e desprezo. - Agora, se me dão licença, tenho coisas para fazer. - Juntei-me ao restante da minha família, provavelmente com um olhar interrogativo. Meu irmão chegou mais perto de mim. 

—Você entendeu o que está acontecendo? - Ele parecia realmente curioso. 

—Não. Acabei de chegar. 

—Então somos dois. 

—Papai pediu para o tio entregar algo para o senhor Potter? Foi a única coisa que acho que entendi. - Expliquei. 

—Essa parte eu também entendi, mas está estranho. 

—Concordo.  

—Cecília, Dylan, vamos. - Uma voz nos chamou e seguimos de encontro com nossa família para aparatar. 

Segundos depois, estávamos em uma cidade muito conhecida. Uma pequena praça se encontrava bem no meio daquele local – e era aonde tínhamos parado – com uma estátua de seu fundador. Casas se espalhavam, as maiores e mais luxuosas ao redor de nós. E, portanto, a das famílias mais ricas. Logo a nossa frente, estava a casa dos meus avôs; ao seu lado – a nossa esquerda-, a dos meus tios e, de seu outro lado, a antiga casa de meus pais. Um pouco mais a direita, encontrava-se a nossa casa atual. Essa era a nossa cidade, Salazar’s Town. 

Falando um tchau rápido, nos separamos, cada um se dirigindo para sua casa. Dylan foi um pouco mais rápido que eu e abriu a porta para entrarmos, fechando rápido. Ao ouvir o barulho, meu pai saiu da cozinha.  

—Chegaram. - Vi um brilho em seus olhos. - É bom ver vocês. 

—O grande Érick Mason estava com saudades? - Falei ao que meu pai deu uma leve risada nasal. 

—Não seja tão sonserina. - Ele olhou para dentro da cozinha. - Estou terminando a comida, levem as malas para os quartos, se troquem, se quiserem, e desçam. 

—Aonde a mamãe está? - Perguntei. Ele me olhou com um sorriso e um leve orgulho nos olhos. 

—Na biblioteca. 

Balancei a cabeça e subi a escada. Meu quarto ficava do lado direito, mas, assim que cheguei na porta, parei. Eu não sabia muito o que esperar; há um ano, eu passava quase todos os meus dias aqui e, agora, isso mudou. Afastando esses pensamentos, girei a maçaneta e vi o tão conhecido cômodo, as paredes brancas, a varanda, tudo ali me trazia uma paz inexplicável. Coloquei a mochila na cama e peguei o quadro no criado-mudo.  

A moldura simples enfeitava a foto que se alternava entre uma que eu tinha uns 2 anos e brincava com objetos voadores - enfeitiçados pelo meu pai -, depois, tinha uma que estava eu, Dylan e nossos pais em um dos bailes de minha família e, por último, uma com todos os Masons. 

Coloquei ele de volta e ajeitei as coisas da minha mochila, deixando uma camiseta verde-água e um agasalho vermelho de fora para trocar. Tudo não levou mais que alguns minutos e, logo, já saí rumo ao quarto dos livros.  

Meus passos eram lentos, aproveitando cada instante até as grandes portas da biblioteca estarem diante de mim. Empurrei elas e já pude ver minha mãe andando de um lado para o outro, uma pilha de livros sobre a mesa ali presente. É, parece que eu tive de quem puxar essa minha paixão por estudo. 

— Mamãe?  

—Ceci? - Ela saiu de trás de uma das várias prateleiras e veio em minha direção, com a mão nos meus ombros, ela se abaixou – Como você está? 

—Bem. Pesquisando? 

—Sempre, você sabe que não podemos parar. Ainda quero terminar Locus Obrumbratio. 

—Espero que tenha descoberto algo. 

—Ainda não sei muito o que está faltando, mas Adamalec me trouxe novos livros. Espero que você possa me ajudar mais tarde. 

—Ajudo. 

—Ótimo. Que tal descermos? Seu pai já deve ter terminado de cozinhar. 

—Parece bom. 

—Espera só um minuto – Ela voltou para o meio das prateleiras, provavelmente, para pegar algo.  

Poucos minutos depois, ela se juntou a mim no corredor e seguimos pelo corredor até a escada. Do topo, era possível ver meu irmão entrando na cozinha, além do barulho de pratos e talheres. Não sabia o que o mais velho fez, mas o cheiro estava bom. 

Quando chegamos ao destino, a mesa estava completamente arrumada e várias panelas encontravam-se no centro. Meus pais se sentaram um do lado do outro e a nossa frente. Nossa comida seria carne, purê de abóbora, arroz e, como sobremesa, bolo de chocolate amargo e brigadeiro. 

O cheiro não enganou em nada, a comida estava muito boa. Acabei comendo um pouquinho mais do que geralmente e, pelo visto, não fui a única, Dylan e mamãe pareciam estar na mesma situação. 

—O que vamos fazer depois?  

—Não sei, Dylan... Querem treinar? 

—Tinha falado com a Cecília de me ajudar, Érick. 

—Tudo bem, Jade. O feitiço vai ser importante mesmo. 

—Podemos treinar, pai.  

—Não pega pesado com ele, Érick. Cecília vai treinar amanhã e não é bom deixar ele muito desgastado. - Mamãe foi firme. 

—Pode deixar, vamos usar alvo. E isso não impede de testarmos eles hoje. - Sua esposa sorriu como resposta. 

Logo depois, ajeitamos a louça na pia e enquanto os homens ficaram para lavar, secar e guardar, eu subi com a mais velha. 

Uma coisa que eu adorava, mas não reparei na primeira vez que vim, pois tinha deixado a porta aberta, é que a biblioteca tinha um clima muito agradável, independentemente do tempo lá fora. O clima era tão agradável que tirei o agasalho, minha camiseta não era grossa, mesmo com Aestus, mas era mais do que o necessário. 

A biblioteca de minha casa era enorme, entretanto nada de muito diferente das comuns – exceto pelos livros –, altas prateleiras, até quase o teto, colocadas em fileiras. Uma mesa está presente no mesmo corredor da porta, perto da janela do cômodo. 

Mal entrei e já fui na direção da pilha de livros, peguei o primeiro enquanto minha mãe foi nos armários da parede direita de quem entra.  

—Toma. - A morena me entregou alguns papiros e uma pena para fazer anotações. 

“Artem incantatorum: potentiae animae praeter” (A arte dos feitiços: um poder para além da alma). Esse era o nome do livro cuja a leitura era pesada, afinal abordava latim um pouco mais antigo do que a maioria que uso e denso. Muita informação desenvolvida de maneira lenta. Demorei mais que o planejado, mas, por fim, tinha 50 centímetros de anotação, mesmo não achando que elas seriam úteis para o que precisamos. 

Os livros seguintes foram se tornando mais densos e o latim se tornava, aos pouquinhos, mais antiquado, a parte mais distante de uma língua morta. Esse trabalho ia levar um tempo incrivelmente longo, se minha companhia não pedisse para parar. 

— Acho que os meninos já acabaram. Vem, vamos aplicar uma prova para você e Dylan. 

— Prova? 

— Isso. Não é porque vocês não vão treinar combate que significa não fazer nada em questão de testes. 

— Eo que vamos fazer? 

— Você já vai descobrir. – Ela olhou ao redor com a mão na cintura. – Bom, geralmente esse seria o local, mas vamos improvisar. 

Eu a segui pelo corredor e escadas até a cozinha novamente, mas, dessa vez, não acho que iríamos comer. Ela me fez um sinal para que eu me sentasse no local oposto ao do Dylan (que já se encontrava ali) e  esperei em silêncio enquanto ela sumiu. 

Pouco tempo despois, ela voltou com duas penas e dois tinteiros e, meu pai, com dois papiros. Nesse momento, eu descobri o que íamos fazer: prova. Na frente de cada um, foi colocado um conjunto formado por papiro, pena e tinteiro. 

— Vocês têm 3 horas para fazer. Podem começar. – Assim que meu pai deu o sinal, nos abrimos a prova é começamos. 

Um bom tempo já havia passado, a prova tinha várias questões que procuravam incluir todas as matérias e conhecimentos que devíamos ter. O nível? Avançado. Talvez, esse seria um grande problema para qualquer outro adolescente de nossa idade, mas não podia dizer que era surpresa para nós. 

A prova era realmente longa, já havia feito todas as questões de poções, feitiços, transfiguração, DCAT, herbologia, voo, arte das trevas, história da magia, runas antigas, latim, legislação bruxa, aritmancia, trato de criaturas mágicas, técnicas de aparatação e outras formas de transporte, medicina bruxa, formas de proteções e curas, umas duas de adivinhação e, finalmente, estava na última de técnicas de combate. Ao todo, tinha 200 questões das mais variadas formas, incluindo interdisciplinares.  

O cronômetro que meus pais deixaram já indicava 5 minutos para o fim da prova, estava cansada, admito, mas muito menos do que se eu não tivesse prática alguma. Afinal, era cansaço e não exaustão, minha mente continuava funcionando e não estava misturando coisas, bom, quase nada. 

Terminei a questão sobre nome de movimentos e sequências de ataques e fechei a prova a colocando virada ao meu lado, meus pais tinham acabado de aparecer. Minha mãe sorriu orgulhosa para mim, meu pai apenas me olhou e pegou o quase livro do meu lado. Aproveitei isso para olhar rapidamente o meu acompanhante de prova, ele terminou a última palavra e fez o mesmo processo que eu, o relógio indicava 2 minutos.  

Eu o analisei, seus cabelos estavam levemente bagunçados devido às diversas vezes que colocava sua mão por entre os fios enquanto pensava nas respostas, ele tinha leves sinais de cansaço, um deles era o fato de estar com os olhos fechados, há alguns segundos, para se recuperar o olhar vidrado durante a prova. Seu corpo ainda estava ligeiramente tenso pelo tempo que ficara concentrado.  

—Muito bem. Vejo que conseguiram. - Nossa matriarca sorriu. 

—Estão liberados. Vamos corrigir o mais rápido que pudermos. - Seu marido completou. 

Mal nosso pai terminou a frase e já estávamos de pé, eu decidi beber um copo de água e ouvi meu companheiro de avaliação falando sobre banho, também adoraria, mas tinha uma outra missão para cumprir, se possível, ainda hoje. 

Terminando o copo, eu subi, mais uma vez naquele dia, para a biblioteca, a fim de retomar o trabalho aonde tinha parado. A minha parte estava como havia deixado, mas, pelo visto, minha mãe tinha trabalhado bastante nessas 3 horas, já que sua parte encontrava-se bastante mudada.   

Pegando os materiais em mãos novamente, retomei o processo de onde havia parado algumas horas atrás. Eu continuei com os livros novos, enquanto minha mãe analisava os antigos atrás de alguma informação não obtida anteriormente. Essa pesquisa era complicada, pois procurávamos algum detalhe que pudesse ter passado despercebido antes. Entretanto, tudo que tinha nos materiais, nos dava a certeza de que o processo estava completo. 

O relógio andava enquanto continuamos nos dedicando assiduamente sobre leituras e mais leituras em latim, todas referentes a criação de feitiços. Tudo o que achávamos não agregava em nada. Entre suspiros, papiros e letras, o trabalho continuou longamente até minha mãe decidir descansar, falando-me para ir para o quarto que ela arrumava tudo. 

Deixando as coisas como estavam, caminhei até o quarto. O cômodo grande e, ao mesmo tempo, aconchegante era meu refúgio. Dirigindo-me para a cômoda, peguei um pijama de frio a fim de ir tomar banho. 

Assim que a água quente tocou meu corpo, eu não queria mais sair da banheira, mesmo assim, ao fim de todo o processo, eu saí, enxaguei-me quase instantaneamente antes de vestir as peças a minha frente, ambas cinzas. 

O chão gelado não durou muito tempo, logo, o tapete substituiu o lugar abaixo dos meus pés. Puxei o edredom e subi, me cobrindo na sequência. A última coisa que vi antes de adormecer foi o relógio indicando 4:00 da manhã. 

 

Quartos: https://prntscr.com/ntldkj


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá novamente!
O que acharam da aparência dos tios da Cecília??
Algum motivo especial dos pais da Cecília e do Dylan não terem ido??
O que acham que o Érick escrever para o Harry??
O acharam dos quartos dos irmãos?? https://prntscr.com/ntldkj
Será que Jade vai conseguir terminar o feitiço?
Quem é Adramalec??
Que prova complicada, hein??
Como será que eles vão??
Até o próximo...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os descendentes e o segredo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.