Os descendentes e o segredo escrita por Karina20
Notas iniciais do capítulo
Olá, meus amores!
Hoje tem mais um capítulo e não é só isso, esse é narrado pela aniversariante do dia. Sim, nossa Cecília faz 12 anos hoje (21/08/2017).
Bom, antes de vocês lerem, gostaria de dizer que esse é o último capítulo que se passa no mesmo dia, além disso, a cidade que aparece nele, Galway, realmente existe e é na Irlanda, como será dito.
Espero que gostem...
P.O.V. Cecília Mason
Depois de o Zabini ter me chamado para ir ao baile com ele, eu saí do salão procurando os garotos. Dylan havia me dito para parar com as ameaças e que ele havia conseguido remover o que restou da pegadinha do Potter.
— Ceci. – O grifinório disse assim que me viu passando pela sala onde estavam. – Foi um pouco complicado, esse brilho gruda muito, mas consegui. Como foi lá?
— Pensei que tivesse visto, pediu para eu parar.
— Só vi a ameaça. Por que resolveu sair, podia ter nos esperado lá?
— Preferi aguardar tudo se acalmar. Por falar nisso, acho que já melhorou, pelo menos não vai demorar muito, vi a diretora no meio do pessoal. – Ele assentiu.
Ficamos um tempo naquela sala vazia, Nathan xingando o Potter de todos os nomes possíveis e impossíveis. Por fim resolvi voltar e descobri que estava certa, quando entrei, todos se encontravam em suas mesas, sentei-me, pegando uma torrada.
Logo depois, Dylan e Nathan entraram, cada um indo para a mesa de sua casa. Tudo estava normal, pensei, mas o fim do café da manhã gerou comentários.
— Ceci. – Nathan gritou perto dá porta, pronto para ir embora, virei-me, o observando. – Você quer ir ao baile comigo? – O salão ficou em silêncio, óbvio que queriam saber, Nathan é ninguém mais, ninguém menos que o “Príncipe da Sonserina”.
— Por que não? – Respondi em alto tom, já esperava por isso, dançamos juntos desde crianças. No momento seguinte ao da minha resposta, foi possível ouvir alguém se engasgando na mesa da Grifinória.
. . .
O caminho para a diretoria estava mais longo que o normal, ergui a mão para segurar na alça da mochila, porém minha mão segurou o ar, devo tê-la deixado na cadeira.
Repreendi-me mentalmente, não podia cometer erros tão banais, mesmo ela tendo proteção para só as pessoas permitidas conseguirem enxergar seu real conteúdo. Voltei rapidamente para a toca dos leões, ela encontrava-se onde imaginei.
A Weasley veio pedir desculpas pelas pessoas desconfiarem de mim, como se fosse necessário e caso fosse realmente esperta, devia fazer o mesmo.
— Mason, tem um sonserino querendo falar com você. – Nathan, você anda abusando, aparecer perto da torre da Grifinória? Com certeza ele não está bem, esse era o local mais evitado por ele, mais até do que o banheiro da Murta.
— Oi. – O moreno cumprimentou quando saí. Apenas o olhei, a raiva ainda estava presente. – Certo, vamos conversar? – Indicou com a cabeça as escadas. – É importante.
— Diga – Começamos a andar até um local vazio, mesmo assim, nosso tom não era alto. Coloquei um abaffiato em uma área um pouco maior do que nossa posição só para ter a certeza de que ninguém escutaria.
— Bom, primeiro não sei se você está sabendo, mas Salazar's Town foi invadida e Godric's Hollow encontra-se em estado de alerta. – Ouvi um “Rose” próximo.
— A guerra ainda está longe, provavelmente vão querer invadir as outras. Temos mais duas para proteger.
— Com a invasão, os Masons e outras famílias espalharam-se pela Inglaterra na caça aos comensais, não obtiveram muito sucesso e retornaram. Jade até tentara terminar um feitiço sem sucesso.
— Locus Obumbratio.
— Como sabe? - Ignorei-o. – Enfim, isso não importa, o fato é que dois de nós conseguiram capturar três comensais após retornarem da primeira ida, por resolverem fazer uma caçada própria. Os inimigos foram presos, porém não soltaram informações.
— Veio dizer só isso?
— Semanas depois houve um ataque na Irlanda. – Olhei-o, totalmente atenta. – Mais precisamente em Galway.
— Alguma notícia sobre feridos?
— Apenas alguns trouxas, ninguém importante – Um grito baixo soou abafado, mas Nathan parecia não ter percebido. Será impressão minha? Acredito que não.
— Excelente. – Ele apoiou em um corrimão, ainda me observando de frente.
— Ceci, tem certeza sobre a guerra? Hogwarts já foi invadida.
— Tenho. O que vimos é só o começo, enquanto não atacarem as outras cidades, Beauxibatons ou Durmstrong, o tempo ainda está do nosso lado.
— Qual outra razão de serem essas duas? Existem tantas.
— São consideradas as mais importantes por causa do Torneio Tribruxo.
— Quanto tempo?
— Esse ano e mais um pelo menos, é um pouco difícil ter total precisão. O primeiro passo vai ser os ataques piorarem, conseguiram uma vez e suspeitam de Hogwarts.
— Ainda não sabem?
— As mentes foram apagadas. – Sussurrei. – Dylan entrou na cabeça de um ontem, os feitiços usados só podem ser nossos, no máximo, de você e de Jennyfer, entretanto, eles não possuem provas.
— Isso é bom? – Não respondi.
— Vão tentar tomar as escolas, mas, para isso, vão em maior quantidade e aí teremos problemas.
— Como...?
— Passei minha vida estudando eles.
— Vão matar a diretora?
— Ele não é Tom Riddle, contudo, a situação dela não vai ser muito melhor. – O silêncio ficou por um tempo. – Nathan.
— Oi.
— No ataque a Irlanda, teve algum sinal deles?
— Nenhum, Jade entrou a mente dos comensais e eles também não os acharam.
— Como sabe disso tudo?
— Contatos, sou o Príncipe da Sonserina, esqueceu? – Ele piscou – Sabe, se Hogwarts for atacada como dissemos, de que jeito vamos nos proteger?
— Eu e Dylan ficaremos na linha da frente.
— Vão dar conta?
— Acho que nos conhece o bastante para saber a resposta, maninho. – A ironia e frieza continuavam presentes.
— Por que não jogam os mestiços e nascidos trouxas na frente? Seria um favor. Limparia nossa escola.
— Quantas vezes vou dizer que a cor do seu sangue bem como ele sem o status não é diferente do deles?
— Você é uma Mason, não se esqueça. – Seu olhar foi duro, porém isso não me afetou.
— Muito bem. – A raiva aumentou – Daremos conta da maioria, as pessoas podem se esconder ou ficar para lutar, sangue-puros não serão mortos protegendo a escola, fica tranquilo. – Terminei em um tom cortante.
— Certeza?
— Já disse que não é Tom Riddle, algumas atitudes são diferentes.
— Esse é o plano? – Não respondi – Era isso que ia falar. – Então ele se foi após desfazer o abaffiato. Sentei-me na escada.
“Dylan, preciso conversar com você.”
— Cecília? – Levantei a cabeça, um loiro encontrava-se na minha frente.
— Malfoy? Você é doido? – O sonserino sentou-se ao meu lado.
— Procurei vocês no castelo inteiro, o primeiro que achei foi Nathan Mason, segundos atrás. Ele pediu para te contar: Godric’s Hollow foi invadida durante a noite. Os adultos lutaram. – Mais uma vez escutei algo, um “Mãe, pai” de alguém invisível, agora tinha certeza, alguém nos ouvia, Scorpius também confirmou isso ao franzir a testa e provavelmente ficara nos domínios do feitiço, uma vez que estavam invisíveis.
— Entretanto eles não foram em quantidade pequena. – Afirmei, se estivesse certa, os comensais não invadiriam lugar algum em pequenos grupos.
— Não, porém a proteção colocada segurou a maioria, o restante, com número extremamente reduzido, lutou contra moradores e amigos deles de outros lugares.
— Mortos?
— Não.
— Malfoy?
— Sim?
—Qual proteção? – Ele pareceu preocupado.
— Você não está sabendo? – Antes do loiro continuar, uma terceira pessoa chegou.
— Chamou-me?
— Dylan. – O garoto disse se levantando. – Vou deixar vocês a sós.
— Não respondeu minha pergunta. – Mas o sonserino apenas sorriu, indo embora.
— O que aconteceu, Ceci? – O grifinório perguntou-me sentado ao meu lado, virei meu rosto para ele, descobriria qual era a proteção de um jeito ou de outro.
— Lembra da carta?
— Claro.
— Temos uns comensais.
— Na nossa casa?
— Em alguma dos Masons. Galway foi invadida, mas ninguém importante ferido ou capturado. – isso pareceu aliviá-lo como fizera comigo momentos atrás.
— Isso é bom. Algo mais?
— Godric’s Hollow também, colocaram uma proteção nela a qual ajudou os moradores. – Franziu a testa, também não sabia qual era essa proteção, mas, principalmente, quem a colocara lá.
— Temos mais duas para proteger. – Não comentei nada.
— Vamos ficar atentos às escolas.
— Beauxibatons e Durmstrong.
— Exato.
— Alguma coisa nova?
— Os preparativos para a guerra começaram.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, gente, o que acharam?
Parece que o clima está ficando tenso por causa da guerra, hein?
Qual será a proteção sobre a qual Scorpius disse?
Será que os comensais dirão algo?
E por último, gostaria de saber a opinião de vocês: vocês acham que a história esta muito devagar, muito rápida, não está avançando ou está boa assim? Queria saber para poder arrumar para os capítulos futuros.
Até o próximo...