Enlever le Masque escrita por Kperecin


Capítulo 1
Capítulo 1 - Désespoir


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Essa é a primeira fanfic que escrevo.
Críticas e feedbacks são muito bem vindos!



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Estavam mais uma vez lutando para recuperar um dos akumas de Hawk Moth. Desta vez a vítima da pequena borboleta de asas negras era um aluno do terceiro ano do ensino médio que havia se viciado em livros e jogos da Era Medieval. Naquele momento ele estava atrás de um garoto de sua sala que tirou um dos livros de suas mãos e o rasgou, a ira o transformou em um cavaleiro com uma armadura negra em detalhes reluzentes, e uma página rasgada de tão precioso livro se tornou a espada que ele empunhava naquele momento. 

Ladybug sentia-se confusa em seus sentimentos, e isso começava a atrapalhar sua concentração na luta que se desenrolava naquele momento. Ela viu, como em um flash, Chat Noir ser lançado contra a parede de um prédio próximo, em seguida viu o Dark Knight  levantar a espada em posição de ataque e Chat era seu alvo. Sua reação foi instantânea, lançou o ioiô e puxou o cavaleiro para si, durante o voo ele se posicionou para pousar de pé acertando-a no caminho, ela só pode sentir as costas batendo contra a parede atrás de si tirando todo o ar de seus pulmões.

— É o melhor que pode fazer lata velha? – Chat Noir tentava atrair a atenção do cavaleiro para si e desta forma salvar sua parceira. Seu plano funcionou, pois agora o oponente corria em sua direção com a espada em mãos pronta para um golpe fatal, quando tentou esquivar, acabou escorregando e caindo de costas contra a parede.

— Serio? Este é o grande herói de Paris? Não consegue nem mesmo se manter em pé e ainda acha que pode me derrotar? – O Cavaleiro Negro zombava de Chat com risos assustadores. Levantou as mãos e desferiu um golpe fatal sobre Chat, que fechou os olhos apenas aguardando seu fim, mas a dor não veio. 

Ao perceber que seu parceiro seria atingido pela espada, Ladybug não pode se conter, em um reflexo, lançou seu ioiô em um poste de energia que estava pouco atrás dos dois, jogando a si mesma pelo ar até parar em frente à Chat, encarando os olhos de cor violeta do cavaleiro, recebendo o golpe que estava destinado ao seu parceiro. Por incrível que pareça, não sentiu a dor que imaginava, na verdade, o que sentiu foi apenas uma leve pontada nas costas e uma pequena pressão no abdome. Olhou para trás e se deparou com um par de olhos verdes e assustados lhe encarando e, sem nenhuma palavra ela compreendeu a pergunta que Chat trazia em seu olhar, “por quê?”, então ela se voltou para a luta retirando a espada de seu corpo.

Com o susto  Dark Knight soltou a espada, dando alguns passos para trás e acabou caindo de costas, ele não entendia como era possível aquela garota manter-se de pé com aquele ferimento. Mas ela não se manteve desta forma por muito tempo, antes de cair de joelhos, ela só pode golpear a espada no chão com a força que lhe restava, partindo-a como à um cristal. O movimento brusco lhe causou uma dor tão intensa que lhe pôs novamente de joelhos pressionando a ferida. Chat levantou-se depressa amparando—a em sua queda, ela lhe ofereceu um breve sorriso, voltando a ficar séria em seguida e tentando levantar-se falhando miseravelmente.

 Preciso me levantar... tenho que capturar o akuma... não posso falhar em minha missão... não outra vez... — Ladybug murmurava, tentando desesperadamente levantar-se e cumprir com seu dever, até que Chat lhe obrigou à encará-lo: 

 My lady... não deve sair daqui, você está muito ferida! 

— Eu preciso Chat... é minha responsabilidade... o akuma está fugindo... – falava pausadamente, pois cada palavra lhe causava um imenso sofrimento. 

— Você não vai sair daqui My Lady – antes que ela pudesse protestar, ele continuou – me entregue o ioiô. Eu já vi você fazer isso inúmeras vezes, não deve ser muito difícil, além de que não perdemos nada por tentar. 

— Você não vai sair daqui My Lady – antes que ela pudesse protestar, ele continuou – me entregue o ioiô. Eu já vi você fazer isso inúmeras vezes, não deve ser muito difícil, além de que não perdemos nada por tentar. 

— Você é inacreditável – ela respondeu em um sussurro quase inaudível, deixando-o confuso se esta frase seria uma crítica ou elogio, mas ele não parou para pedir que repetisse, segurou o ioiô com firmeza e o girou dizendo entredentes com um olhar feroz e sorriso sádico para a pequena borboleta 

— É hora de aniquilar a maldade! – lançou o ioiô na direção da borboleta negra que já estava a uma certa distancia, tentando voltar ao seu mestre original, Hawk Moth, o pequeno objeto se fechou em volta do inseto capturando-o e purificando a criatura e tornando—a branca como a neve, libertando-a em seguida para que seguisse seu caminho. (NA.: Eu sei... somente a Ladybug pode purificar akumas... Vamos partir da premissa que Chat estava com o ioio, e precisava desesperadamente salvar sua amiga e companheira). 

Olhou ansioso para a parceira, imaginando que tudo voltaria ao normal após a borboleta ser purificada, mas ela se mantinha sentada contra o mesmo poste no qual ele a deixara, mas havia uma coisa muito diferente, existia uma poça vermelha sob ela, correu até a amada e constatou que a poça que se formava era de sangue, segurou-a em seus braços, ela ainda mantinha no rosto um sorriso tristonho, era visível que estava travando uma luta enorme para manter os olhos abertos. 

 My Lady... – Chat a encarava com os olhos cheios de lágrimas – Por que fez isso? 

— Você conseguiu Chat... Conseguiu o que esperava desde que nos conhecemos... – ele a observava confuso, tentando encontrar sentido nas palavras ditas por ela – conquistou meu coração. Protegeu-me tantas vezes... e tantas outras, me ouviu... que acabei me apaixonando – ele a encarava fixamente com aqueles olhos verdes marejados, “será que entendi bem? Será que é isso mesmo que ela quis dizer?” – Eu... Te amo... C—Chat... — então só restou o silêncio, ela fechara os olhos. 

Ele ouviu aquele som tão familiar, mas ao mesmo tempo, tão estranho... era o costumeiro “bip” que lhes avisava que o tempo da transformação estava no fim, porém parecia diferente, mais fraco e confuso. Foi quando a garota em seus braços começou a piscar entre a heroína e sua identidade civil. Chat Noir estava chocado, a garota por quem era apaixonado, a sua lady, esteve ao seu lado todo aquele tempo e ele jamais percebera. Então por todos aqueles meses, depois de todos aqueles vilões, a garota por trás da máscara de joaninha sempre foi Marinette? A Marinette tímida, desastrada e insegura? A mesma Marinette que se sentou atrás dele na escola por todos estes meses? A mesma garota para quem corria desabafar quando estava triste ou decepcionado? A garota que o confortava e o fazia sentir a calmaria após a tempestade em seu coração, que o deixava tão confuso se ainda amava sua Lady e não a amiga. Ela sempre fora a Ladybug?

Aquele bip persistia e Marinette parecia sofrer a cada vez que a transformação oscilava, até que o “bip” cessou e ela parou de respirar, tornando-se finalmente a Marinette que ele conhecia das aulas, a mesma Marinette que tinha uma quedinha por sua identidade civil, mas que desistira de espera-lo por ele sempre ignorá-la. Mas ela estava pálida e ele desesperou-se ao notar que ela já não respirava. Abraçou-a com força, não podia perde-la, não podia deixar que ela partisse... Ao menos, não antes de lhe dizer o que sentia, não antes de contar a ela quem era e pedir perdão, não antes de conseguir responder às suas últimas palavras... O desespero se apossou dele, ele a segurava como se sua vida dependesse disso, deixando as lágrimas banharem seu rosto. Já não se importava se as pessoas estavam a observá-lo, ou se o veriam chorar como um fraco, ela era a coisa mais preciosa do mundo e não podia deixar que a tirassem dele. Com o rosto lavado pelas lágrimas e o coração partido pelo desespero, já não tinha mais esperanças, sua vida acabara quando ela dera seu último suspiro, e como um ato de despedida, colou sua testa à dela, serrou os olhos e tocou os lábios da amada com os seus. 

Ao se separar dela, a dor o consumia e ele gritou. Gritou pelo amor não correspondido e pela liberdade que não possuía. Gritou pelos sonhos desfeitos e pela esperança destruída. Gritou porque sua alma fora completamente destruída naquele fim de tarde, e nada mais poderia mudar aquilo. Enfim ele não possuía mais nada que pudessem tirar dele, pois já perdera a mãe, perdera o pai que se distanciara pouco a pouco e agora, quando tinha recuperado as esperanças, perdera a garota que amava... 

Debruçou-se sobre o corpo da amada, como se desta forma pudesse evitar que sua alma o deixasse. Como se pudesse impedir o fim de se aproximar.  


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Notas finais do capítulo

Gente, não me matem!
Em breve postarei a continuação.
Abraços e até o próximo capítulo!



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