O garoto da foto escrita por Red Moon


Capítulo 3
Assassino a solta // Segundo Capítulo




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*Diário de Marina*

TV: "Nessa quinta, uma jovem foi assassina [...]. Ela foi identificada por Laura Alves [...] A garota tinha 15 anos [...] A garota foi esfaqueada, com cortes letais por todo seu corpo, infelizmente a polícia não conseguiu encontrar a arma, e o bandido continua a solta [...]

— Você conhece ela, Marina? - perguntou minha mãe, colocando o prato com sanduíche na mesa, para meu irmão.

— Hum... não. - Disse, terminando de tomar meu café - O papai já conseguiu arrumar um emprego?

— Sim, ele começou hoje, saiu um pouco antes de vocês acordarem - Respondeu ela.

— Ah, sim... 

— Quer mais café, querida? - Perguntou minha mãe, com o bule na mão.

— Não, obrigada, mãe. Eu já vou ir indo, não quero chegar atrasada. 

— Certo. Boa aula, filha! - Ela me deu um beijo na testa.

Peguei minhas coisas e corri um pouco, para ter tempo de pelo menos encontrar alguma pista que indique sobre quem morou aqui. Por uma fração de segundos, pensei ter visto algo. Resolvi me apressar e seguir meu caminho.

Chegando lá na escola, só se falava da morte da tal garota de 15 anos, acho que ela era uma estudante da minha escola, ela devia estar no 1° do colegial, não sei. 

Vários estavam chorando, ela devia ser bem popular. Eu fiquei agoniada, incomodada. Eu nunca me senti assim em relação a morte de ninguém. Na verdade, só fiquei assim quando minha avó faleceu. Coisas como morte em filmes, rompimentos de relacionamentos etc, não me entristecem. Minha mãe me acha um pouco... fria, em relação a esses acontecimentos. 

Resumindo esse dia: várias lágrimas sendo desperdiçadas - acho que dava pra formar um mar de lágrimas, de tanto que eles choraram -. Duas amigas minhas conheciam a tal garota, uma delas, a Bianca, era vizinha dela, e as duas eram bem próximas, nem me pergunte o quanto ela chorou. Eu achei uma exagero, está bem que ela pode ser sensível e perder uma amiga próxima seja ruim, mas eu não faria tanta pressão. Morreu? Morreu. Não à nada do que possamos fazer agora, com exceção de tomar cuidado, pois uma morte significa que tem um assassino a solta.

Nem teve aula direito, afinal, o ambiente estava tão pesado, não estava um momento bom pra ter aula, todos chorando, tristes, outros consolando. Sinceramente, foi horrível.

Depois de tanto ouvir choros e berros, eu fui à caminho pra casa, resolvi procurar algo no tal lugar abandonado, quando minha mãe me ligou.

Mãe: Filha, vá pra casa.

Eu: Ué, aconteceu algo?

Mãe: Sim, seu pai foi assaltado, ele levou um tiro na barriga. Eu estou com ele no hospital, mas sua tia está em casa. Se você quiser, ela pode te levar para o hospital.

Eu: Meu Deus! Eu já estou indo para casa, em seguida vou com a titia ao hospital.

Mãe: Tá bom, querida. Tome cuidado, viu?

Eu: Eu tomarei cuidado.

Caramba! Duas tragédias só hoje?

Eu resolvi ir correndo para casa.

Até diário.


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