Nine Weeks and a Half escrita por Jones


Capítulo 1
The beginning of everything - or Prologue.




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Combinamos que se um dia contássemos a história de como nos conhecemos, contaríamos de uma maneira melhor, talvez floreando e enfeitando, mas definitivamente inventando todos os detalhes completamente. Os mínimos e os mais complexos, mas os menos também... Resumindo: mentiríamos sobre todo o processo.

Se tínhamos vergonha do passado?

Com certeza.

Mas não é porque fizemos algo errado, é só porque as histórias dos outros são tão... Melhores. Por exemplo, Rose e Scorpius que se conheceram na escola e de repente em um dia eles se olharam de maneira diferente, hormônios a mil e o coração palpitando – um lance de ataque cardíaco de acordo com Scorpius e BAM! Vários dramas adolescentes desnecessários depois, somos testemunhas desse amor eterno que está durando mais que Supernatural (cujas ultimas temporadas são desnecessárias), a diferença entre eles e a série anteriormente mencionada é que eu gosto de Supernatural (eu gosto do casal também, mas eles são dramáticos demais). Aí vamos ao exemplo de drama dois: Lily-minha-irmã-mais-nova e Hugo-meu-primo-de-primeiro-grau, melhores amigos desde que nasceram e aprenderam a sentar, enfrentaram as adversidades incestuosas – e a vontade do meu pai de socá-lo todas as vezes que ele aparecia lá em casa, mas o amor sobrevive e reina, assim como minhas diabetes quando sou obrigado a ficar no mesmo cômodo que eles. E o exemplo mais esdruxulo de como todos eram destinados a um casal e eu não, era o fato de Albus ter encontrado um par, porque vejam, meu irmão mais novo costuma evitar contato com o mundo exterior – não que eu seja muito melhor que ele nesse aspecto, mas eu finjo que eu tenho afinidade com essa galera... Só porque eu sei conversar, não quer dizer que goste; porém o rapazote tem problemas graves de ansiedade e coisas que terminam com “-ite” e ele arranjou uma namorada bonita na faculdade, durante uma discussão fervorsa sobre “a morte do autor” na literatura e o “nascimento de uma obra”, depois eles se encontraram por acaso na cafeteria (nunca engoli isso, stalker) e ele se ofereceu entre gagueijos para pagar um café para os dois, ela aceitou porque tinha menos de duas libras no bolso e estava frio no dia. Em síntese: todos tem histórias patéticas, mas que fazem as pessoas exclamarem “awn!” ou dizerem “que fofos” ou um melhor “você jura? Que legal!”.

Entretanto, eu preciso contar a verdade e eu juro que vai levar bem menos tempo que Ted Mosby levou para explicar essa jornada espiritual arduosa e ardilosa do relacionamento mais bizarro (eu prefiro excêntrico) e normal do universo, que os amigos adoravam – ou talvez odiassem tanto que apelidaram com o pior apelido do mundo: Jabbie.

Meu nome é James, aliás, não que isso queria dizer muita coisa.


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