Undertale uma história de flores e corações escrita por Doli


Capítulo 4
Capítulo 4: Ninguém acredita mais em mim


Notas iniciais do capítulo

nada a declarar



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—UNDYNE!Me soltem eu preciso ativar metatton -Todos que estavam ali me agarraram e levaram-me para o laboratório subterrâneo. Naquele momento eu estava tonta e eles me soltaram para poderem pensar, alguns para se despedirem da familia, outros foram planejar o que iriam fazer agora que eles não tinham para onde ir.

—Mamãe! Mamãe, compra um pacote de batatinhas para mim... -Quando o garoto disse isso eu só consegui pensar em uma coisa... Ele vai atrai-los pra cá.

Então quando eu pensei que não podia piorar uma das filhas da senhora pão de limão me questionou sobre os familiares que haviam ficado por sob minha responsabilidade.

—Verdade! Onde estão todos eles, nos queremos saber. -Então em pouco tempo uma revolta havia começado entre todos, e eu ainda tonta não conseguia reagir. Eu comecei a olhar aos arredores, mas fazer isso só me deixava mais assustada, porém não tem comparação cm o momento em que vi a experiência 14 correr da sala das flores douradas para a do salão dos ventiladores.

—Flowey...! -Todos os monstros olharam para mim com olhares desesperados.

—Quem é flowey? -Eu tentava falar, mas eles retrucavam logo em cima

—deve ser algum humano! Estamos condenados! -Logo o monstrinho que estava ali no meio gritou chamando a atenção de todos no salão:

—Undyne me fez ver que não devemos ter medo... Somos muitos e ele apenas um. -Ele realmente parecia estar triste pela morte de Undyne, mas tentava recuperar o controle que se havia perdido.

—Calminha pessoal... Sou apenas uma flor. -Era flowey, que parecia assustada pela quantidade de monstros naquele salão.

—Vocês sabem que eu vim aqui apenas para ajuda-los, não é doutora Alphys... -Aquele olhar maniaco dela, eu não sabia exatamente o que ela tinha em mente, mas ela parecia contente.

—Sim... Sim ele... -Flowey então fez ramos de visco crescerem sobre o elevador central impossibilitando a saida ou entrada de qualquer um.

—Obrigado flor, muito esperta! Ela é alguma criação sua doutora? -Eu estava nervosa, havia muita coisa em jogo, e uma multiplas respostas, mas qual seria a certa.

—Não. -Imediatamente flowey prendeu a todos com seus pés de rosas cheios de espinhos que causavam uma agonia até nos monstros que estavam livres.

—Nem se quer sabe mentir doutora, já que é para brincar, então vamos brincar... -Ele começou a apertar os monstros e os espinhos começavam a sugar a alma dos mesmos.

—O que você quer flowey? -Ela sorriu, e seu rosto distorceu-se por completo, algo que me causou um tremendo medo.

—Ninguém aqui, nesse salão sabe a verdade sobre o que você fez, nem mesmo eu sei toda a verdade. -Eu comecei a suar, meus dentes batiam um no outro com uma força estralhaçadora.

—Eu acho que eles não tem muito tempo doutora, por favor salve-os! -Disse um dos monstros ao meu lado. Logo atrás, tendo escutado todo aquele barulho e sentindo o cheiro das batatinhas vinham rastejando os monstros disformes.

—Eu tenho que falar isso, então espero que me perdoem... -Antes mesmo que eu pudesse começar a falar flowey já deu um sorriso maldoso e eu parei de falar, mas sabendo dos riscos decidi voltar a falar:

—Seus familiares acabaram por derreter e se uniram... Eu não pude fazer nada, por favor não culpem Asgore a culpa... Ela é toda minha, e sim eu criei flowey a partir da determinação extraída da alma humana. -Todos olharam perplexos para mim menos Flowey.

—Comovente, mas ainda não é a dor e o sofrimento que eu vim buscar... Então para deixar as coias mais divertidas traga-os para cá. -Eu então olhei para os familiares que apenas observavam da porta e os chamei, ainda tremula e completamente suada. Flowey vendo-os entrar começou a afrouxar os ramos que apertavam alguns monstros.

Quando eles entraram muitos dos monstros ali presentes ficaram horrorizados, já outros comovidos, sem conseguirem se quer dizer uma única palavra, pois suas lagrimas já diziam tudo e eu desesperada pedia desculpa, sendo completamente ignorada, não parecia o momento certo.

—Alphys... Por que não nos disse? Nos teriamos te perdoado. -Eu então enxuguei as lagrimas do rosto e olhei para ver a reação dos outros monstros. Alguns concordavam e outros nem tanto, mas aceitavam que ela, mesmo que os deformando havia salvado-os de certa forma, pois todos já estavam perto da morte.

—Hum... Então vocês a perdoam?... -Todos afirmavam sem hesitar.

—Que pena, isso significa que todos devem ter o mesmo destino que ela. -Flowey arremessou todos sobre os monstros deformados e mesmo sem que eles quisessem acabaram por deformar aos outros, que sem determinação para aguentar aquilo e sobreviverem acabaram morrendo. Eu tristemente vi quase todos morrerem com exceção dos poucos que fugiram, mas a que custo, com o humano matando a todos, isso foi apenas uma fuga temporaria, em breve não haverá mais aonde se esconder.

—Agora é a sua vez. -Flowey com suas plantas me arrastou pelo chão até um dos monstros que simplesmente não conseguia se mover direito. Eu até reagi o atacando com meus dentes, mas ele não parecia sentir dor...

—Eu já te disse Alphys que eu não sinto nada, então porque reagir, não é mesmo... Agora eu acho que você entendeu o peso da mentira. -Ele não me jogou naquele monstro, não na primeira tentativa, mas com seus ramos de flores e seus espinhos pontiagudos sugou toda a minha essência vital, a minha alma, me restava apenas um fio de coinsciencia, o suficiente para me ver morrer...

—Hehehehe! Sua alma me servira por um tempo, mas eu cm certeza precisarei de mais... Muito mais para tentar matar o rei e o humano. -Eu então dei uma gargalhada.

—Ha! Sua estupida minha alma e que nem o lixo, não serve mais para nada, e você para o humano? hahahaha! Até meus animes contam histórias mais veridicas do que essas. -Eu então parei de falar estava gastando o pouco tempo que eu tinha.

—Você acha isso? Eu conheço a coisa que esta manipulando o humano... E pensar que um dia, em outra realidade do tempo o humano já foi capaz de te defender e te ajudar, como e que ele conseguia se importar com esse... esse lixo que é você. -Ele parou de falar e começou a caminhar em direção ao monstro para então se livrar de mim.

—Pare de falar sua flor estupida e acabe com isso você mesma, ou não é capaz de fazer isso? -Eu falei já sem me importar com o que aconteceria, mas muito mais determinada do que antes

—Já que é assim. -Ele sugou o resto de minha alma e por alguns breves segundos pude vê-lo lançar-me no monstro e gargalhar ao fundo. E então tudo ficou escuro e tudo que eu ouvi foi a voz de Sans falar:

—Como eu pude chegar tão tarde! -E então eu já nem via nem ouvia nada, tudo se tornou vazio  silencioso como a minha alma, e só ai eu percebi que havia morrido.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

nada a declarar



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