"Então era isso. Eles iriam me mandar para Karl Heinz.
Não estou muito confiante. Acho que seria mais fácil eles me entregarem para os Tsukinami e ponto. Problema resolvido.
Karl Heinz não me parece confiável. Nunca o vi pessoalmente mas só de ouvir seu nome sinto calafrios.
—Não fique assim Sem Peito.-Você estará mais segura com ele.-Ayato disse se juntando a mim naquela varanda.
—Por que você não pode ir comigo? Tem que ser logo Reiji? Eu vou passar vergonha com certeza.-cocei a cabeça nervosa.
—Eu juro que assim que tudo for seguro. Eu te trago de volta.-Ele beijou o meu rosto e entrou na mansão.
—Será que assim vou poder arrumar um namorado?.-sussurrei só pra mim. Pulei um pouco eufórica. Vou ser feeeliiiz."

Essa sou eu a uns dias atrás. Como eu sou iludida pra merda.
Viver com dois Reijis é pior do que viver com um Reiji e seus irmãos.
O pai deles bebe meu sangue? Não. Mas sabe como ele me acorda todos os dias? Com um mergulho na piscina. Minha comida? Ah! Eu estou comendo? Porque na minha barriga só tem suco.
Bom pro sangue né? ! Enfia no seu c* então.
Fome da p****. Nem posso assaltar a geladeira. Porque essa casa é entupida de segurança até o c*.
E os namorados em? Em? Cadê? Nem dessa casa eu saio.
Estudo o dia tooodinho com o senhor "Eu-sei-de-tudo-junior". Esse filho de uma mãe não cansa de me "ensinar". Sou obrigada a ir dormir as OITO E MEIA!
Por favor garotos, me tirem logo daqui antes que eu enlouqueça.
—Preste atenção, Akemí.
—Estou prestando. -falei encarando o livro na minha frente.
—Então sobre o que eu estava falando?
—Hã, Egito?.-chutei.
—Segunda guerra mundial.-Foi na trave.-Você merece um castigo por me fazer perder tempo atoa.
—Por favor Reiji-san. Esqueça o chicote.-balancei os braços na frente do corpo em sinal de rendição.-Eu não estou em condições de aguentar.
Reiji se inclinou na minha direção e sussurrou:
—Garota rebelde.-Existe alguém mais imbecil? A resposta é não!
Estreitei os olhos em resposta a os olhos cheios de nojo de Reiji.
—Não sou rebelde!
—Você é. E além de rebeldia é cheia de ousadia.-Ele se levantou inclinando seu rosto pra perto do meu.
—Você não faz ideia do quanto...-Aproximei mais meu rosto do seu.-Mas nem mesmo isso vai me fazer tirar seu bv.-Ri debochada.
—Não brinque comigo, Akemí.-Reiji enrijeceu seu rosto. Seu maxilar travou o deixando com uma expressão super sexy.
Fala sério! Se não fosse tão idiota e certinho eu pegava esse vampiro gostoso.
—E se eu estiver afim? O que acontece? .-Ele me puxou fazendo eu me levantar e pôs o meu corpo junto do seu abdômen. Seu olhar fazia um caminho da minha boca para o meu pescoço. Os olhos brilhantes iguais ao de uma criança que tinha o brinquedo dos seus sonhos nas mãos.
—Acontece, que eu não vou tolerar suas brincadeiras de criança.-Ele falou baixo aproximando seus lábios dos meus lentamente.-Você não tem mais idade para esse tipo de brincadeira...-seus lábios roçaram nos meus enquanto ele falava. Seus olhos estavam fechados e os meus arregalados. Eu não iria recuar apenas para lhe dar o gostinho da vitória.
Afinal, de quais merdas de brincadeiras ele estava falando?! Eu mal falava com ele. O odeio! Ele me da calafrios e além disso é super chato.
—Do que você está FALANDO?!.-Gritei a última parte por causa do susto de ter seus dentes enterrados no meu pescoço.
Coloquei minhas mãos nos seus ombros apenas para eu não cair assim que minhas pernas começarem a fraquejar.
—Você adora me provocar, não é, Akemí-san?!.-ele sussurrou no meu ouvido uns minutos depois com um ar de riso.
É sério que ele está falando isso??! Eu quem está usando todas as opiniões contrárias que tenho sobre ele pra não agarra-lo e beija-lo.
—Você está maluco.-fechei os olhos suspirando. Segundos depois senti os lábios de Reiji do outro lado do meu pescoço. -O que você esta fazendo?.-perguntei um pouco assustada sem me mover.
Ele não respondeu, apenas começou a beijar cada centímetro do meu pescoço. Suas mãos seguraram minha cintura com firmeza me colocando em cima da mesa e dos livros espalhados por ela.
Suas mãos começaram a desabotoar minha blusa e ele pretendia tira-lo até eu interromper.
—Reiji... Posso ser o sacrifício mas tenho o direito de escolher quem vai ser o primeiro...
—Cale a boca!.-vociferou bravo beijando minha boca.
—Já chega, Reiji! Deixe a moça escolher. Esta claro que ela ainda não esta pronta.-O pai dele apareceu. Suspirei aliviada. Salva pelo gongo.
Não sei por que ainda me preocupo. Esses episódios ocorrem constantemente e sempre acaba do mesmo jeito. O cd está arranhado.
Desci da mesa fechando os botões da blusa.
—Se me dão licença irei me retirar.-Fiz uma pequena reverência pra Karl Heinz e sai assim que ele me respondeu com um aceno de cabeça e um sorriso no rosto.
Preciso de água gelada! Muita água gelada...