Many Reasons To Live escrita por esccatalego_


Capítulo 4
What do you live for?


Notas iniciais do capítulo

Haaallo! *--*

mis um cap.
POR FAVOR, deixem reviews!

Boa leitura.



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[http://www.youtube.com/watch?v=6APHqvWObPI&feature=player_embedded]

Every moment of time’s just an answer to find

Cada momento do tempo é apenas uma resposta a encontrar

What you’re here for, what you breathe for

Pelo que você está aqui, pelo que você respira

What you wake for, what you bleed for

Pelo que você acorda, pelo que você sangra

What you hope for, what you live for

Pelo que você espera, pelo que você vive

What you’re here for, what you breathe for, what you live for

Pelo que você está aqui, pelo que você respira, pelo que você vive?

What you’re here for, what you bleed for, what you live for

Pelo que você está aqui, pelo que você sangra, pelo que você vive?

 

 

 

- Existe mais de uma razão para estarmos onde estamos agora! – Kyle disse olhando para alguns pássaros que sobrevoavam o céu.

- Do que você está falando? – perguntei sem entender.

- As pessoas sempre procuram um motivo para existir ou acham que tem uma missão na Terra. Eles estão errados. – falou olhando para mim agora.

 

 Estávamos no mesmo lugar de sempre. O lago estava mais azul agora, pois o sol parecia estar no seu ponto máximo, fazendo com que as cores se realçassem. Não entendi o que Kyle quis dizer com sua observação, estávamos deitados no gramado em baixo da sombra de uma grande árvore. Franzi meu cenho em sinal de desentendimento a sua afirmação.

 

- Existem inúmeros motivos para cada vida. Estamos sempre interferindo todos os percursos, a cada gesto, frase, passo, olhar. Mudamos o destino de várias pessoas sem ao menos perceber. Apenas uma ação diferente pode mudar completamente toda a reação. – explicou.

- Eu acho que as pessoas acreditam que há um motivo maior para elas, não que há apenas um.

- Exceto é claro, que não existe nenhum.

- Você se contradiz.

- As pessoas constroem os seus motivos Alice. Não há nada predestinado a ninguém.Me diga,  Quais são os seus?

 

 O som do caminhão de lixo fez com que eu acordasse. Por um breve instante fiquei perdida por não estar em meu quarto, mas ao levantar meu rosto e visualizar o criado mudo ao lado da cama consegui me localizar. Em cima dele havia uma foto de alguns anos atrás. Nela estava meu pai abraçando a Kyle e a mim, estávamos no jardim, rodeados pelas flores da mamãe. Um sentimento de nostalgia tomou conta de mim, para evitá-lo olhei para o outro lado do quarto, olhando sem querer para o relógio de parede em forma de bola de futebol, no relógio marcava-se 8:15 AM.

 

- Droga! Estou atrasada... – levante-me apressada.

 

 Fui para o banheiro e tomei um banho rápido. Troquei de roupa e prendi meu cabelo em um rabo mal feito. Antes de sair de casa fui até o quarto de minha mãe e deixei uma bandeja de café-da-manhã, mas ela ainda dormia. Fui correndo até a estação de metro, se tivesse sorte ainda pegaria o trem das 8:55 AM.

 Meu trabalho começava às nove horas em ponto. Cheguei vinte minutos atrasada. Com certeza, iria ouvir um discurso de dona Magda sobre meu atraso. Comecei meu trabalho preparando o café que era servido na sala de espera. Eu trabalhava como assistente de secretária em uma empresa multinacional no centro da cidade. Em teoria deveria ajudar a prepara relatórios e auxiliar na agenda dos executivos, mas na pratica era um pouco diferente.

 

- Alice, mas que diabos você está fazendo que ainda não levou o café na sala de reunião? – Magda dizia em tom reprovador.

- Desculpe! Já estou indo. – disse pegando uma bandeja com algumas xícaras.

- Ande logo menina, vá!

 

- As ações da Pheyp’s têm caído muito ultimamente, não vejo razões para continuarmos a investir em uma empresa como essa. – Batista, meu chefe, dizia.

-Com licença! – pedi entrando na sala de reuniões.

 

 Batista apenas fez um sinal de positivo com a cabeça para que eu servisse os que estavam sentados. Ambientes como aquele sempre me deixavam constrangida, andei até a mesa, como sempre, sem olhar para nenhum dos que estavam presentes.

 

- Nos últimos dias podemos notar um conste crescimento nas Indústrias Kampest. Eles apresentam uma boa mercadoria, o nome vem se tornando forte no mercado e o número de consumidores vem aumentando a cada dia. Eu vejo um ótimo futuro para ela, por que não a consideramos? – um dos homens sentados na mesa disse.

- Para pensarmos em qualquer outro investimento temos que retirar nosso capital da Pheyp’s. Filho o que você acha disso? – Batista perguntou.

 

  Faltava servir apenas mais três pessoas, do total de oito, que estavam do outro lado da mesa. Olhei a direção que deviria seguir para dar a volta nas cadeiras, inevitavelmente percebi sobre mim um olhar perseguidor de uma figura familiar que durou por alguns instantes.

 

- Tom? – Batista o chamou – O que você acha sobre isso?

- Bem... – Tom voltou sua atenção para o pai – eu acho que deveríamos repensar. Caso tirarmos capital da Pheyp’s iremos decretar o fechamento de suas portas. Seria mais prudente tentarmos encontrar soluções para que as ações da Pheyp’s voltassem a valorizar.

- Sim, sim. Também temos que levar isso em consideração. – Batista observou;

 

 O último a ser servido foi o senhor Batista. Apressei meu passo para sair daquela sala o mais rápido possível.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Tom filho do patrão o/


heeeeeeeeeein, quem tá rindo com essa história de viagra?
HUSUHUHSUUHSUUHSUHUS
minha barriga tá doendo de tanto rir.
aiai.. tinha que ser.

beijos meninas. :*