Ally in Wonderland escrita por America Jackson Potter


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Sorry a demora :x Estava em época de provas finais, na realidade ainda estou.
Enquanto vocês estão lendo o capítulo, estou estudando para a minha última prova do ano!
Boa leitura ♥



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Primeiro, é Twedledum e Tweediee.  Segundo, você é uma Valett. Seu pai é o maior escudeiro da Rainha de Copas, quem disse que você não é uma espiã?

— Tyrell Cole Tweedle

...

Quando estava anoitecendo, o grupo conseguiu chegar a margem de um rio. Violet começou a ficar preocupada, pois iriam precisar de uma casa para eles dormirem. Ou talvez uma simples toca de coelho. Todas olharam para Buny esperando que ele fizesse isso.

— Vai demorar, coelho? — Violet ergueu uma sobrancelha.

— Calma, ele consegue. — Ally sorriu tentando não parecer preocupada. Virou-se para Buny e sussurrou: — Você consegue mesmo, não é?

— Esperamos que sim, milady — o garoto respondeu não tão seguro.

Maddie olhou em volta e achou um caminho de pedras e simplesmente começou a pula-las, seguida de Louise.

— Usem a imaginação! — cantarolou a garota do outro lado da margem.

— Maddie é perigoso, o rio é traiçoeiro de noite. — Buny gritou.

— Que nada, atravessamos fácil. — Louise sorriu. Ally olhou de Buny a Violet.

— Então?

— Só não caia, Ally. — respondeu Violet. — Wine iria me matar se isso acontecesse. E temos que achar um lugar para passarmos a noite. O exército de cartas não deve estar muito longe...

— O Tabuleiro também não. — Buny começou a atravessar as pedras. No meio do caminho suas orelhas balançaram, alguém estava se aproximando. — Temos que correr!

Violet agarrou o braço de Ally e atravessou o mais depressa a ponte improvisada. Olhou em volta, procurava alguma coisa que poderiam usar de esconderijo.

— Grutas servem como um esconderijo? — perguntou Louise apontando para uma logo a frente.

— Se não tiverem alguma criatura ali dentro, serve sim. — Buny respondeu indo até o lugar mal iluminado. — Luz, preciso de luz.

— Não te... — Violet se calou, pois a de cabelos azuis havia pego uma flor que estava se abrindo e dela saia pequenos fios de luz, que davam muito bem para iluminar um local sem ser notada.

— Serve isso? — a garota estendeu a flor para Buny. Ele estendeu a flor para dentro da gruta e não viu nada, fez um sinal para que as quatro se aproximassem.

Quando Maddie ia entrar em na gruta, algo tocou seu ombro. A garota gelou e olhou por cima do ombro. Era uma mão humana com as unhas bem feitas, se virou e encontrou um garoto e uma garota encarando-a. A loira demorou a entender quem eram aqueles ali parados.

— Tyrell e Taylor! — a garota gritou abraçando os dois. — Como vieram parar aqui?

— Nossa casa é... — a garota falou.

— Na margem do rio. — completou o outro. Ally saiu de dentro da gruta para ver qual era o motivo de Maddie não estar dentro. Os dois viram a garota e se entre olharam espantados. — Essa não é...

— Alice? — a garota completou. Ally olhou confusa dos dois para Maddie, que fez um gesto para não se preocupar. — Mas vermelho é...

— A cor da Rainha! — Tyrell juntou as suas sobrancelhas.

— Não, é a filha dela. E é uma longa história sobre tudo, qualquer dia eu conto ou ela mesmo conta. — Maddie sorriu puxando a garota. — Ela é Allyson, ou apenas Ally.

— Oi. — a loira acenou. — Maddie, temos que entrar, já está escuro.

— Precisam de um lugar para dormir? — a garota, Taylor, perguntou com um sorriso.

— Nossas casas são mais para lá. — Tyrell apontou para a esquerda da margem. Ally forçou os olhos e pode ver uma fumaça saindo do meio de árvores.

— Não são apenas nós duas... temos mais pessoas... — Ally falou meio sem jeito apontando para a gruta. Buny, Louise e Violet saíram do lugar úmido. Os olhos dos dois se prenderam a Violet.

— Vocês podem. — Taylor falou sorrindo para Maddie. — Ela não. — e apontou para Violet.

— Ela é nossa amiga, eu preciso que ela esteja conosco. — Ally disse.

— São filhos dos Tweedlee e Twedledum. — Violet falou analisando-os.

— Primeiro, é Twedledum e Tweediee. — Tyrell falou a encarando. — Segundo, você é uma Valett. Seu pai é o maior escudeiro da Rainha de Copas, quem disse que você não é uma espiã?

— Olha... — Violet deu um passo à frente encarando o garoto. — bom argumento, mas não prova nada. Se fosse verdade, já teria degolado a filha de Alice a muito tempo. Nem estaríamos aqui.

...

Já era de manhã quando Ally acordou na casa de Taylor. De onde estava, podia ver que Maddie, Buny e Louise ainda estavam dormindo. A cama de Violet estava já arrumada e não havia ninguém ali.

Foi difícil fazer com que os primos Tweedle concordassem em deixar Violet dormir pelo menos uma noite. Graças a uma libélula venenosa, Violet teve um lugar para dormir.

A loira se levantou e foi a procura da Valett. Encontrou a garota de fora da casa olhando para a floresta atrás da casa. Violet não se assustou com a aproximação de Ally e, antes que ela dissesse algo, falou primeiro:

— Vou procurar Wine.

— Mas ele confiou em você par...

— Ally, ele é meu amigo, preciso encontra-lo.

— Mas e a carta? Ele disse que iria voltar. — Ally puxou a carta mostrando para Violet. — Você disse isso.

— Primeiro de tudo, meu lugar nem é aqui. Eu preciso voltar para o meu posto. — a Valett respondeu ríspida.

— Tudo bem então. — Ally encarou os próprios pés. — Me deixe ir com você.

— Se quer ser morta, então venha. — a morena ergueu a voz.

— Então traga Wine de volta. Ele que é o seu posto. Tomar conta dele, digo.

— Escute, filha de Alice, se o príncipe disse que vai voltar, ele vai voltar. —Violet puxou a espada do cinto e começou a andar para dentro da floresta. — Se me seguir, juro que te dou de comer para um Capturandan

— Um o quê? — a loira ergueu uma sobrancelha. Violet apenas balançou a cabeça e entrou na floresta, deixando Ally sozinha.

— Às vezes todos esquecemos que você não é daqui, pequena Ally. — uma voz, que já estava começando a ficar mais familiar, soou.

— Chelsea. — a garota olhou para cima esperando que o gato aparecesse. — O que quer?

— A majestosa Rainha Branca requer sua presença. — o gato pulou de um galho ficando cara a cara com a garota. — Vamos?

— Não, dá última vez que me mostrou o caminho, eu quase fui pega. — Ally apontou o dedo para Chelsea.

— Mas não foi, August te encontrou, não é mesmo?

— Você... você viu August? — uma voz fina e graciosa soou atrás da garota. Era Taylor, vestia o mesmo vestido de ontem a noite.

— Você o conhece? — Ally ergueu uma sobrancelha.

— Talvez seja o vermelho de mais bom coração. — a garota deu de ombros. — Ham, o café está pronto. Se quiser avisar Violet...

— Ela foi embora. — Chelsea disse com um sorriso. — E essa daqui também está indo. Bem, Ally, seja educada e acene. — o garoto pegou o braço de Ally e a fez acenar. — Isso muito bem!

— Mas eu nem disse que iria com você!

— Olhe, escute bem, não sou eu que está pedindo para ir, é a Rainha. — Chelsea a encarou. — Não complique as coisas. — Ally o encarou, sua expressão era séria. — Okay, não confia em mim, não é surpresa. Ande, chame seus amigos, eles vão conosco então.

— Não. Não é isso. — Ally olhou para Taylor. — Ham, seria um incomodo deixa-los ai? Não sei se, bem, é uma boa ideia eles irem conosco. É perigoso.

— Não, claro que não. — a garota sorriu. — Se quiser alguém para te acompanha-la, além dele, posso chamar Tyrell.

— Então chame ele e Buny. — Chel revirou os olhos. — O que foi? Buny consegue ouvir quem está se aproximando e isso é bom.

Tay assentiu e foi chamar os rapazes. Ally queria muito compreender Sea, mas parecia um pouco impossível.

— Só ande logo, se tudo ocorrer bem, você volta hoje e a minha vida volta ao normal. — o garoto resmungou.

— Como?

— Bem, pode-se dizer que eu não sou um pombo correio. — o garoto deu de ombros. Ally ainda não tinha o compreendido, mas não estava muito afim de fazer aquilo.


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