Você e Eu, Eu e Você escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 43
capítulo 43 - "Nossa história"




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Victória caminhou até a mesa e já se sentou bebendo champanhe. Heriberto voltou e ali ficou calado, quase não tocou na comida que estava em sua frente. Victória comeu sorrindo. Rafael olhou os dois e sorriu cúmplice para a irmã. Victória falou com os filhos sobre tudo, gostou da comida, pediu mais champanhe, sorriu a todos. Rafael mandou mensagem para a irmã pelo celular.

RAFAEL– "mamãe deu um trato no papai"– mandou a mensagem pelo celular com emojis sorridentes.

VIRGÍNIA – "Mas ele ficou mudo." – respondeu com mais emojis sorridentes. – "O que será que ela fez?"

RAFAEL – "Eu não sei só sei que o deixou mudo."

VITÓRIA – Parem de ficar nesse celular vocês dois! Que falta de educação!

Rafael não aguentou e caiu na risada.

VICTÓRIA – Eu seu pai estamos aqui! – falou aborrecida.

RAFAEL – Desculpe Sandoval, já guardei. – estava louco pra soltar piada e se controlava.

VICTÓRIA – Parecem adolescentes, já estão bem grandinhos! O que foi Rafael?

RAFAEL – Me deixa quieto, mãe! – falou rindo sem controle.

VICTÓRIA – Eu quero sobremesa, você quer Vivi?

VIRGÍNIA – Só se meu pai quiser, você quer, pai?– sorriu para ele.

RAFAEL – Papai quer um sorvete de língua porque a dele foi levada com a janta.– falou sem controle.

VICTÓRIA – Aquele cheesecake que você adora de frutas silvestres.

Rafael caiu na risada. Victória olhou para Rafael e começou a rir também.

VICTÓRIA – Garoto, que isso? Pare de besteiras e deixe seu pai em paz!– repreendeu o filho.

Heriberto olhou o filho com a expressão séria.

HERIBERTO – Você quer uns tapas?– olhou sério para o filho.

VIRGÍNIA – Isso pai, bate nele!– debochou.

RAFAEL – O mamãe leva o pai para conversa, por favor! – olhou a mãe, rindo mais e zumbou.

VICTÓRIA – Nada disso, Rafael, é seu pai quem tem que me levar pra conversar agora! – os olhos dela envolveram Heriberto.

Rafael arregalou os olhos e Heriberto a encarou. Victória levou a taça a boca de modo sensual, provocante. Rafael e Virgínia caíram na gargalhada.

RAFAEL – Hiiiiiiiii pai, ferrou!– rindo novamente.

HERIBERTO – É melhor ir para o quarto, no banheiro não quero mais!– olhou sério para ela a provocando.

RAFAEL – Vivi vamos embora porque os dois vão gritar e urrar aqui no restaurante.– mostrando o rosto assustado.

Victória o enfrentou com o olhar e deslizou os lábios na taça olhando diretamente nos olhos de Heriberto.

VICTÓRIA – Vai ser onde eu quiser, Heriberto! Até na rua se for o meu desejo! Já realizei tantas vezes os seus em tantos lugares, não é mesmo? – provocou. – Eu sempre converso a sua linguagem, com a língua que você escolhe! – ele queria provocar a falar besteiras? Ela também sabia.

HERIBERTO – E como usa a língua, meu deus, ainda te sinto em mim. – bebeu a olhando.

Victória revirou os olhos, ergueu a taça em brinde para ele e olhou desafiadora.

VICTÓRIA – Mais de 20 anos de casamento me serviram para alguma coisa.– sorrindo maldosa e erguendo a sobrancelha em afronta.

HERIBERTO – Onde será minha oitava vez e a sua sétima? É isso a contagem? – provocou.

VICTÓRIA – Você escolhe garanhão, embora eu ache que você não aguente mais. Já chegou no seu limite, né? – sorriu debochada.

Virgínia e Rafael estavam apavorados e comiam em silêncio para não interromper a brigada sexual de seus pais.

HERIBERTO – Victória, você me conhece, já transamos dois dias inteiros e a noite. Você ficou esfolada e eu sem poder usar cueca.

VICTÓRIA – Isso foi há quanto tempo? Nem me lembro mais! – debochou.

HERIBERTO – Dois anos!– respondeu atento a ela.

VICTÓRIA – Está vendo, tanta coisa mudou em dois anos. –  riu e olhou os filhos.–Por que vocês estão mudos? Não adoram fofocar de nós dois nas nossas costas? Falem alguma coisa aqui na minha frente e na frente do seu pai!

RAFAEL –To só colhendo informação, Sandoval!– jogou beijo para a mãe.

VICTÓRIA – Dois molambentos!– riu dos filhos.

Rafael engasgou rindo.

VIRGÍNIA – Pai, Rafa vai sair a noite eu vou com ele, tá! Posso ir?– pediu desejosa de sair sozinha.

RAFAEL – O pai esse dia ai que você falou foi aquela viagem que tivemos que adiar a volta pra casa porque mamãe não conseguia ficar sentada mais de uma hora?

HERIBERTO – Não, Vivi!– foi direto.

VIRGÍNIA – Não?– decepcionada.

HERIBERTO – E sim, Rafael, foi essa viagem ela não se aguentava sentar...– se lembrando de suas peripécias com Victória.

VICTÓRIA – E você colocou gelinho no bichão!– riu junto ao filho.

RAFAEL – Não Virgínia Sandoval Rios Bernal, você é uma criança! – debochou e caiu na gargalhada.

HERIBERTO – Pelo menos eu ainda andava, Victória! – riu dela.

VICTÓRIA – Mas gemeu duas noites: Ai vitoria, ai vitoria, meu saco doi! Frouxo!– riu mais, aora deixá-lo sem graça.

VIRGÍNIA – Pai, não é justo, eu tenho que ficar em casa enquanto ele sai?– com os olhos tristes.

VICTÓRIA – Onde você quer ir filha? Eu te levo, amor, onde você quiser sim...– sorriu cúmplice com a filha.

HERIBERTO – Não ouça sua mãe, ela esta bêbada! Onde você quer ir?– provocou.

VIRGÍNIA – Pai, a gente vai a um luau...– riu.

VICTÓRIA – Eu levo a minha filha lá e não estou bêbada.– enfrentou Heriberto.

HERIBERTO – Você não vai, Victória! Vivi vou te dar um desconto!– ele sorriu.

VICTÓRIA – Por que? Eu posso fazer um programa com minha filha ou não posso? Por que não vou, Heriberto?– querendo brigar com ele a todo custo.

VIRGÍNIA – Mãe, eu quero ir com você!– falou sorrindo para mãe.

HERIBERTO – Porque você vai dar pra mim, Victória! – falou firme. – Desculpem, meus filhos!

Ela riu alto.

VICTÓRIA – Hoje não vou mais, Heriberto! Vou nesse luau ai com minha filha, ver gente nova, beber, essas coisas que se faz nas férias! – piscou para ele, sabia que o marido odiava ser contrariado.

HERIBERTO – Ótimo, então, eu e Rafael vamos para outro lado ver umas cachorras.– piscou para ela em provocação.

Rafael caiu na risada.

VICTÓRIA – Pode ir, amor...– ela estava mais linda do que nunca sorrindo. Abraçou a filha e a puxou. – Tem uns novinhos lá no luau, né filha? – cochichou, mas eles ouviram.

HERIBERTO – Ridícula!– ele se levantou e saiu com o filho depois de pagar a conta.

VICTÓRIA – Mãe, meu pai saiu! Vai atrás dele!– nervosa.

VICTÓRIA – Nada disso, amor, vamos ao nosso luau! – bebeu o resto da champanhe.

Rafael e Heriberto pararam do lado de fora do hotel.

RAFAEL – Pai, não me mete nesse lio não!

Victória saiu com a filha e pegou um taxi.

HERIBERTO – Fica frio vamos tomar umas doses e depois você pode ir onde quiser.– falou enquanto saíram andando até um bar e sentaram a conversar.

Victória e Virgínia foram no tal local e Victória ficou doida, uma gente estranha para o gosto dela. Umas pessoas aluadas, vestidas com roupas nada estilo Sandoval, cantando na beira de uma praia e cheios de areia. Quando a primeira pessoa tocou no braço dela e disse.

XX – Da hora você aqui nessa vibe!

Ela se aproximou da filha em desespero.

VICTÓRIA – Vamos embora daqui agora!– pediu assustada.

E saíram do luau, Virgínia arrastada pela mãe.

Rafael e Heriberto tiveram um momento pai e filho, riram, falaram das namoradas do filho. Assim, Heriberto já estava um pouco alto e decidiram voltar ao hotel.

HERIBERTO – Vai sair ainda filho?– ele perguntou com carinho.

RAFAEL – Não, vou subir, vamos? – ele assentiu e subiram.

Heriberto trocou de roupa, colocou uma sunga e pegou uma toalha. Sai do quarto só de sunga com a toalha no ombro e assoviando e foi esperar o elevador. Foi para área da piscina e lá ficou a mergulhar. Parou na borda da piscina e encontrou dois belíssimos pares de pernas e subiu o olhar.

XX – Está perdido galã? – sorriu para Heriberto.

Heriberto não respondeu e saiu nadando para o outro lado.

As duas chegaram no hotel rindo muito. Vivi foi ao lado da mãe para o quarto e despediu-se dela. Victória estava feliz de conviver aquele tempo com a filha, mesmo que a saída tivesse sido um fracasso.

VIRGÍNIA – Obrigada mãe, foi uma droga o luau, mas amei sair com você.– sorrindo feliz.

VICTÓRIA – Eu também, minha vida. – beijou a filha e a viu sorrindo entrar em seu quarto.

Victória abriu a porta, sabia que Heriberto estaria na farra.

VICTÓRIA – Cretino! – devia estar se roçando em alguma piranha.

Entrou no banheiro colocou um novo biquíni, o mais curto que tinha levado para a viagem. – Melhor esfriar a cabeça! – disse para si mesma e depois de se aprontar desceu para a área de laser. Não viu o marido quando chegou. Colocou suas coisas em um divã, desvestiu a saída de praia e mergulhou na piscina exibindo seu lindo corpo em um biquíni minúsculo.

Heriberto a pegou no mesmo ato que ela mergulhou. Seis homens pularam na piscina na mesma hora que ela. Mas o marido foi tão rápido que nem houve tempo de flerte para outros.

HERIBERTO – Tá perdida, sereia?– disse para ela.

VICTÓRIA – Me solta! – gritou sem saber que era o marido.– Heriberto!

Ele a apertou mais em seu corpo.

HERIBERTO – Veio se exibir com esse mine biquíni?

VICTÓRIA – O que está fazendo aqui?– o provocou.– Não achou as ninfetinhas que queria com seu filho? Ou não deu conta do fogo delas? – passou as mãos pelo peito dele.

Heriberto a olhou e apontou.

HERIBERTO – Está vendo aquela ali? Tá nadando para me perseguir.

VICTÓRIA – É mesmo? – desceu a mão até a sunga dele e apertou.– Se atreva a ir nadar com ela.

HERIBERTO – Oooooooo! Que isso!– nervoso.

VICTÓRIA – E arranco sua alegria de uma vez só, Heriberto, com os dentes.– se soltou dele, felina.

Heriberto foi até o pescoço e a beijou.

HERIBERTO – Se eu te comer aqui será que eles percebem?– a provocou.

VICTÓRIA – Você não tem coragem para isso.– ela sorriu provocando.

Heriberto a virou de costa para ele.

VICTÓRIA – E olha que meu biquíni está facilitando para você. – ela sorriu com o movimento dele.

Heriberto desceu sua sunga, colocou a parte de baixo do biquíni para o lado e se meteu nela. Victória gemeu baixinho.

VICTÓRIA – Issooo... assimmm...– gemeu desejosa.

A água o fazia deslizar para fora e ele saiu e a virou pressionando contra a parede. Depois se deslizou para dentro dela novamente. Victória o segurou no quadril ajudando e puxando o corpo dele para bem perto.

VICTÓRIA – Assim, issooo, vai...mais...ahhhhh. – era difícil não gemer alto.

HERIBERTO – Pare de gritar é melhor irmos para o quarto.– saiu e se afastou dela.

VICTÓRIA – Não, fica aqui. – o puxou. – Termina aqui, tá uma delicia. Me segura, vem, entra de novo, eu quero.

HERIBERTO – Então, fique quieta.

VICTÓRIA – Não vou gritar.– a beijou e puxou novamente o biquíni e se arremeteu com força.

VICTÓRIA – Aaaiiiii... – gemeu bem baixinho apertando os ombros dele, respirava fundo, tinha gozado tantas vezes naquele dia todo que achou que ia morrer se gozasse de novo.

Heriberto se moveu alucinado dentro dela. Com um desejo que parecia de um homem sem mulher há dias.

VICTÓRIA – Heriberto, ahhhhh...meu Deus! – gozou mordendo os lábios e jogando o corpo para trás, molhando mais os cabelos.

HERIBERTO – Você vai me matar ainda, Victória!– sentia o corpo todo doer.

VICTÓRIA – Por que você não faz amor comigo assim na nossa piscina?Em, Heriberto?– ela sussurrou abraçada a ele.

VICTÓRIA – Goza, anda, que tem gente vindo pra cá, vai me pegar engatada em você.– ele se moveu umas quantas vezes e gozou nela.

HERIBERTO – Eu te pego na nosso piscina assim, sim!

VICTÓRIA – Pega nada, a gente só brigada naquela piscina. – quis ficar abraçada com ele, os corpos colados, molhados a água quentinha.

Heriberto a olhou nos olhos, acariciou seu rosto como se estivesse longe e a beijou calmamente.

VICTÓRIA – Gostou no meu biquíni novo? – abraçou depois do beijou.

HERIBERTO – Esse vai paro lixo, como o de mais cedo.– a soltou e se afastou para sair da agua.

VICTÓRIA – Heriberto...– ela o puxou de volta. – O que foi?

HERIBERTO – Vamos para o quarto.

VICTÓRIA – Sim. – ela deu a mão ele e foram juntos. Victória o notou silencioso até que entraram, estava molhada e foi direto para o banheiro.

Heriberto retirou sua sunga e esperou ela sair enrolado na toalha. VICTÓRIA – Por que não entrou?– perguntou ao sair do banheiro vestida de roupão, tinha tomado uma ducha gostosa.

Heriberto estava olhando para o chão e não a ouviu.

VICTÓRIA – Heriberto?– aproximou-se.– O que você tem?

Ele a olhou por fim e se levantou.

HERIBERTO – O que disse?– distraído.

VICTÓRIA – Nada, eu não disse nada.– falou chateada indo pegar uma camisola. Escolheu uma camisola preta e curta.

Heriberto foi para o banho, que foi super rápido,voltou de cueca e se deitou ao lado dela olhando o teto.

VICTÓRIA – Heriberto, vamos conversar, me diz, o que você tem. Eu prometo que não vamos brigar.– olhou para ele, estava linda em sua curta camisola e sem lingerie. Ele a puxou para seus braços a fazendo deitar e beijou seus cabelos. Depois a olhou como todo amor do mundo.

HERIBERTO – Eu te amo tanto e não quero brigar...

VICTÓRIA – Eu também te amo muito, mas não quero te ver assim. Vamos acertar isso, sim? Está triste comigo por causa do biquíni?– tocou o rosto dele.– Eu jogo fora amanhã e não uso nunca mais... não fica assim.

HERIBERTO – Não é suas roupas, Victoria deixe isso pra la!

VICTÓRIA – Não deixo, não posso ficar com você assim.– preocupada com ele.

HERIBERTO – O que quer que eu diga?– suspirou incomodado.

VICTÓRIA – Eu quero que me diga a verdade.Por que está assim? Você queria vir, planejamos a viagem juntos. O que está acontecendo, por que está triste?

Heriberto tragou sua saliva e engoliu.

HERIBERTO – Eu só estou aborrecido, uma boa noite de sono me deixara bem.– ele não queria estragar nada mais aquela noite.

VICTÓRIA – Amor, você nunca soube mentir pra mim. Você pode até não querer dizer, mas eu sei que não é cansaço.

HERIBERTO – Então, é o que?– a olhou falando baixo.

VICTÓRIA – Eu não sei, Heriberto. É você quem tem que me dizer, talvez algo que eu fiz e você não gostou. Ou por causa do Leo e a história do meu namorico. Ou porque eu te ataquei no banheiro e você ficou constrangido, eu não sei!– falou baixo olhando para ele, deitados, de frente um pro outro.

Heriberto riu.

HERIBERTO – Meu amor, eu sei da sua fome e isso não me incomoda.

Victória riu também se lembrando da cena do banheiro.

VICTÓRIA – O que você precisa para ficar bem? Eu farei o que você quiser. – tocou no rosto dele, ele aproximou e lhe deu um selinho.

HERIBERTO – Vamos descansar, sim!– sorriu suavemente.

VICTÓRIA – Sim. –virou-se de costas para ele e se ajeitou na cama.

Heriberto a abraçou junto a seu corpo a trazendo pra ele, e beijando seu ombro,  suspirou.

Victória empinou seu traseiro e encostou nele, assim, ela dormia melhor.


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