Victória ficou por mais de três horas sentada na praia, tomou água de coco, conversou com pessoas que passavam, até que Rafael a viu. Foi cantada por quase todos os homens que tiveram seus olhos depositados nela.

RAFAEL – Aeeeeee, Sandoval, arrasando! O Dr. Rios Bernal sabe que se tá com essa tanguinha? – sentou ao lado da mãe.

VICTÓRIA – Oi, meu filho.– sorriu seca.

RAFAEL – Que foi mãe?– falou com expressão de amor.

VICTÓRIA – Se divertiu?– tocou o rosto dele.–Nada, meu filho, não é nada.– falou com olhos de quem não queria contar.

RAFAEL – Papai já sentiu ciúmes?– zombou.

VICTÓRIA – Onde está sua irmã?– tentou desconversar.–Seu pai está no hotel!

RAFAEL – Amarrei vivi no quarto ela queria sair nua, mãe, igual a senhora. Cadê sua burca? – brincou percebeu que eles tinham brigado.

Victória sorriu alto do modo como o filho era engraçado.

VICTÓRIA – Menino! Deixe de besteira! Esse biquíni não é indecente. – se olhou analisando, era sensual, mas não era indecente.

RAFAEL – Mãe se a senhora não fosse a minha veia, eu ia querer te passar o facão. Te torar todinha. – abraçou e beijou a mãe com amor . Victória riu muito e beijou o filho.

VICTÓRIA – Me respeite sim, garoto!– rindo para o filho.

RAFAEL – Mãe ia ser animal.– falou com os olhos encantadores.

VICTÓRIA – Eu sou sua mãe!– deu um tapa no ombro dele.

RAFAEL – Não que eu esteja imaginando porque isso é nojento!– fez um gesto com a boca.

VICTÓRIA – Meu filho e você acha que seu pai não é um animal? – ela suspirou desejosa. – Seu pai é um animal, Rafael, em todos os sentidos!– suspirava por Herberto, mesmo ele tendo sio grosso.

RAFAEL – Papai é um animal faminto, ele gosta da coisa. Você é a minha mãe, mas é gostosuda. O Caio baba na senhora! Já me ligou pedindo uma foto sua.– falava de modo certeiro.

VICTÓRIA – Que isso, Rafa, seu amigo? Não dá, meu filho! Não dá! O seu pai tem um troço se souber.– nervosa preocupada pelo marido poder saber.

RAFAEL – Não dei porque só to te vendo agora, mãe. Mas vamos tirar uma aqui nos dois e vou mandar com a legenda: "Chupa bundão."

VICTÓRIA – Nada disso. – bateu no filho rindo. – Eu não quero foto minha com esse seus amigos!

RAFAEL – É só de rosto, Sandoval.– riu e jogou beijo para a mãe.

VICTÓRIA – Sei lá o que ele vai fazer! Para, Rafael! – riu do filho se encostando nela para tirar a foto.

Rafael abraçou mais a mãe e a beijou no rosto.

RAFAEL – Essa ficou perfeita, mãe, ele vai sonhar muito! Vou até mandar para Vivi. Pra ela morrer de ciúmes. – enviou para os dois.

VICTÓRIA – Meu filho não faz isso! Deixe sua irmã em paz! – riu dele e bagunçou seu cabelo.

O celular dele apitou e ele riu.

RAFAEL – Caio quer de corpo todo! Mas é um folgado! – e logo veio uma mensagem de Vivi. – Vivi disse que papai tá na piscina rodeado de piranha. Olha a foto!

Victoria sentiu o rosto arder quando Rafael mostrou para ela uma foto com Heriberto na piscina, as mulheres estavam no entorno e não com Heriberto, mas para uma mulher ciumenta e aborrecida como ela, era como se estivesse no colo. Victória ergueu-se em seguida.

VICTÓRIA – Vamos, Rafael!– furiosa e sem querer disfarçar a raiva já se levantando.

Ele caiu na risada e se levantou indo com ela.

VICTÓRIA – Seu pai me paga!– Victória sentiu o coração acelerar. Se ele estivesse com elas iria matar todas e se ele já estivesse no quarto seria pior.

Rafael avisou por mensagem a irmã que Victória estava indo e que ela deveria sair da frente porque teria briga. Victória sentiu-se enfurecer! Como assim estava na piscina no desfrute com aquelas vagabundas?

Nem para Heriberto ser um animal com ela e esperar no quarto para rasgar aquele biquíni no dente e fazerem sexo como loucos, ele servia! Porque era isso que ela queria quando colocou aquelas peças ao sair. Estava no desfrute com piranhas de Cancún por um ciúme besta de um namorado que ela tinha visto pelado contra sua vontade!

RAFAEL – Mãe eu vou tomar um drink lá no restaurante, tá? – falou assim que entraram no hotel.

VICTÓRIA – Vá!– zangada seguindo sua jornada em direção a área de laser do hotel.

RAFAEL – Eu te amo, não quebrem o quarto.– beijou ela e saiu apressado.

Victória foi até a piscina procurar Heriberto. Estava deitado na espreguiçadeira aparentemente dormindo. Ela foi até ele com o rosto pegando fogo. Virgínia tinha avisado o pai que a mãe estava a caminho e ele se fingiu de morto. Ela pegou o coquetel dele que estava em cima da mesa e jogou todo em cima de Heriberto. Depois arremessou o copo onde deu. Heriberto deu um pulo assustado.

VICTÓRIA – Cretino!– falou furiosa.

HERIBERTO – Tá louca? Perturbada?– falou com raiva pela atitude dela.

VICTÓRIA – Cadê as piranhas? – ela o olhou. – Cadê?

HERIBERTO – Victória de Deus eu estava aqui dormindo! – foi cínico olhando para ela.– Que piranhas está falando?

VICTÓRIA – Ordinário, cretino, idiota!– ela estava alucinada. Ele a segurou pela cintura.

VICTÓRIA – Me solta! Eu vou arrumar minhas malas e vou embora! – falou com raiva.

HERIBERTO – Por que está tão brava? Quem deveria estar assim sou eu. – a soltou. Ela o empurrou e foi para o quarto, iria embora para casa. Ele riu dela e logo foi atrás.

VICTÓRIA – Idiota, imbecil, cretino, ordinário, crápula!– falava zangada e caminhando apressada.

Ele a pegou dentro do elevador.

VICTÓRIA – Sai de perto de mim, seu moralista!– gritou com raiva dele fugindo dos braços do marido.

HERIBERTO – E se eu não quiser, em? Observadora de pipi pequeno!– falou debochado.

VICTÓRIA – Sai. – falou alto.– Imbecil! – ela avançou nele estapeando.

HERIBERTO – Deveria ser lindo para você lembra até hoje. – ele a segurou suspendendo do chão a grudando na parede. – Para com isso!

VICTÓRIA – Me solta seu pauzudo de uma figa!– se debateu com raiva.

HERIBERTO – Esquentadinha!

O elevador se abriu e ele saiu com ela desta forma até a porta do quarto.

VICTÓRIA – Me larga, animal, me larga!– ela falava nervosa e com raiva dele.

HERIBERTO – Vai se debater?– tentou beijar o rosto dela.

VICTÓRIA – Não quero saber de nada seu em mim!– resistia aos beijos dele.

HERIBERTO – Se for se debater eu não solto.– estava excitada, riu dela. Quando ele a segurava assim, Victoria tinha raiva de seu maldito corpo que sempre respondia a ele. – Não quer mesmo?

VICTÓRIA – Ficou na piscina com prostitutas ao invés de passear comigo! Por causa de coisa idiota de quando eu era adolescente você veio embora!– falava com raiva virando o rosto.

HERIBERTO – Coisa idiota que você lembra até hoje!– a soltou no chão.

Ela se afastou e arrancou a saída de praia com ódio.

VICTÓRIA – Eu me lembrei agora, não fico me lembrando! Você esquece das suas virgens, sultão? Tenho certeza que não!– debochou com raiva dele.

HERIBERTO – Se lembrou olhando para o meu pau, Victória!– falou com raiva, irritado.

VICTÓRIA – Porque os nomes todos você se lembra e até quanto tempo levou para que dessem para você!– lembrar daquilo a deixava furiosa.

HERIBERTO – Lembro sim porque tenho anotado na agenda.– segurou a risada queria devolver a raiva.

Victória ficou mais furiosa e bufou.

VICTÓRIA – Tem que anotar, Heriberto, por que são muitas. – ela encheu os olhos de lágrimas.

HERIBERTO – Sim muitas! Mas nenhuma tão apertada como você!– começou a se aproximar dela falando com manha.

VICTÓRIA – Canalha!– o encarou com raiva.

HERIBERTO – Nenhuma me dá várias vezes ao dia por anos seguidos!– ele foi rindo e olhando com desejo o corpo dela, amava provocar sua esposa.

Victória avançou nele com raiva.

HERIBERTO – Nenhuma delas conseguiu o que você tem hoje. Vai me bater?– recebendo os socos dela.

VICTÓRIA – Sim, eu te odeio! Eu quero te bater! – estava chorosa e com raiva ao mesmo tempo.

HERIBERTO – E eu quero te comer com muita força, Victória! – o biquíni saiu do lugar exibindo o seio dela, pela loucura dela em avançar nele.– Já tá se mostrando só porque falei que quero te comer?– Heriberto num movimento só se aproximou e rasgou a parte de cima do biquíni dela. Victória arfou nervosa.

HERIBERTO – Assim está bem melhor! Ainda quer me bater?

Victória cobriu os seios com os braços de modo fingido. Heriberto a puxou pela cintura e riu do gesto dela.

HERIBERTO – Não sabe nem fingir. – falou no ouvido dela.

Victória se arrepiou inteira e ele logo mordeu a orelha dela. O maldito estava fazendo tudo que ela queria, mas na hora errada!

VICTÓRIA – Odeio você. – sussurrou sentindo a pele inteira arrepiar.

HERIBERTO – Eu também, amor!–dengoso se roçando nela.

Os dois beijaram-se com loucura. Ele a suspendeu do chão enlaçando seu corpo com as pernas dela. Ela o mordeu no ombro, tinha desejo mas também raiva. Heriberto apertou o traseiro dela.

HERIBERTO – Ahhhh.– sentindo que ela enterrava as unhas nos braços dele. – Sem morder, Vick! – depois ela enterrou nas costas.

Heriberto então, deu um forte tapa no traseiro dela, a levou a cama, a deitou e ficou de pé.

HERIBERTO – Selvagem em?– riu para ela.

Victória abriu as pernas mordendo os lábios e olhando para ele. Tirou a parte de baixo do biquíni dela e se ajoelhou trazendo o corpo dela mais para ponta. Passou só a ponta do dedo na intimidade úmida dela.

VICTÓRIA – Não se atreva a fazer isso hoje. – arfou. – Miserável! – disse baixinho abrindo mais as pernas para recebê-lo.

HERIBERTO – E por que não? – aproximou a boca e beijou sugando e depois a olhou gemendo. – Quer que eu pare?

Victória olhou com ódio pra ele.

VICTÓRIA – É claro que não!– gemeu fraca, rendida, cheia de tesão por ele.

HERIBERTO – Mais eu não quero mais! – ia se levantar provocando ela.

VICTÓRIA – Heriberto! – gritou com ele. – Me chupe agora! Você não começou? Termine!

Heriberto riu do desespero dela.

HERIBERTO – Só vou uma vez, Vick! – falou seduzido e lambeu lentamente a intimidade de sua amada de baixo pra cima a segurando pela cintura. A expressão dela era a melhor. Segurou o lençol se contorceu grunhindo, com raiva era melhor ainda!