Apenas mais uma de amor - Dramione escrita por Anna Carolina R


Capítulo 1
Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

Olá,
Espero que gostem da fic..
Ela saiu meio longa mas está bem legal, pelo menos adorei escrevê-la..
Todas as partes em itálico são falas do Draco..
Qualquer dúvida só me procurar
Boa leitura!

Beijos repletos de Magia *-*



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“Ok. Vamos lá. Estão preparados? ”

Assentiram com a cabeça com os olhinhos presos em mim.

“Tudo começou quando tinha 11 anos. Quando cheguei no Castelo de Hogwarts tudo parecia esplendoroso, cheio de magia e magnífico. Todos os alunos do primeiro ano estavam seguindo a Profª McGonagall e ao entrarem no Salão Principal todos se dirigiram bem a frente de todas as mesas.

A seleção das casas iria começar. Eu suava frio. Não sabia para que casa eu iria. Estava com medo de não ser escolhida para alguma das casas. Eu olhava em volta e via vários olhares nervosos como o meu. Ao longe vi uma criança loira com um olhar arrogante, como se já soubesse para qual casa iria, como se fosse tudo absolutamente programado.

Eu acabei indo para a Grifinória, a melhor de todas as casas. Não me surpreenda que a tal criança loira iria para a Sonserina, a casa das serpentes. Na mesa da casa dos leões, eu conheci Harry Potter e a família Weasley, Rony Weasley se tornou um de meus melhores amigos um tempo depois. Eu, ele e Harry formávamos o que chamavam de Trio de Ouro. ”

“Para de falar deles” - Eu revirei os olhos.

“Tínhamos um amigo gigante que se chama Hagrid e com a capa de Invisibilidade de Harry fomos visitá-lo. Acreditam que aquele loiro foi atrás? Só para nos dedurar para a Profª? Pois é, ele foi. Apesar de também ter levado detenção por estar fora da cama. Todos os quatro tivemos de entrar na Floresta Proibida com o Hagrid e o Canino, nos separamos e o loiro foi com o Harry. Harry diz até hoje que o tal menino é um medroso que saiu correndo de um barulhinho. ”

“Dá pra ir logo ao ponto? ”

“Deixe me contar a história, fique quieto. “ - O ouvi bufar e cruzar os braços. Dei uma risada e continuei.

“O tal loiro se tornou nosso inimigo. Ele nos odiava e nós o odiávamos. No segundo ano foi seu pai o responsável pela quase morte de Gina Weasley, irmã de Rony. Foi graças a Harry que ela está viva. Já no terceiro ano o ódio só crescia, muito e muito. Eles irritavam Harry cada dia mais. Eu não vou negar que gostava de falar mal dele e da sua gangue. “

“Gangue? “- Revirei os olhos e continuei.

“Ele até fingiu quase perder o braço para matar o Bicuço, o Hipogrifo do Hagrid. Então me irritei, eles estavam lá olhando para o que seria a morte de Bicuço quando cheguei e apontei a varinha para o loiro aguado. Ele achou que eu estaria blefando e quando ele menos esperou minha mão acertou em cheio o nariz dele. ”

“Primeiro, não foi fingimento, segundo, doeu as duas coisas! “ – Ele me olhou irritado e eu olhei cansada das interrupções. Ele murmurou um “continue”.

“Foi naquele ano em que vi Harry fazer o primeiro Patrono perfeito dele. Aquele menino era genial.

Outro fato importante que precisam saber. Parte do meu ódio, e essa parte era grande, porque o loiro vivia me chamando de Sangue-Ruim, de inferior, e eu odiava isso. Não por não me orgulhar das minhas origens, mas porque eu sabia que ele fazia isso pra me afetar, nem sei se ele realmente ligava para o tipo de sangue. Ele sabia me atingir no meu ponto mais fraco. ”

“Sempre foi apaixonada por mim. “

“Cala a boca e me deixe continuar. “ – Senti risadinhas vindo do tapete a minha frente, sabia que as crianças ririam.

“Voltando, o quarto ano chegou e não tenho muito o que falar. Não. Pera. Eu tenho o que falar. Foi quando eu fui convidada por Vitor Krum, o astro do Quadribol, para o Baile de Inverno. Ninguém acreditava que eu poderia ser convidada por ele, na verdade, nem eu. Mas fui, e foi muito interessante. “ – Disse e gargalhei, seria bom irritá-lo um pouquinho.

“Não vejo graça nisso! “— Ele falou cruzando os braços e me olhando mais irritado.

“A verdade é que desde sempre o loiro aguado foi apaixonado por mim. Continuando”

“Quem te disse isso? Com certeza mentiram pra você. “

“No quarto ano, além disso tudo, tive a alegria de presenciar um professor torná-lo em uma doninha” – disse gargalhando mais e sendo acompanhada pelas crianças. Ele fez cara de emburrado. Continuei.

“No quinto ano ele estava mais insuportável do que em qualquer outro ano. Era um puxa-saco da Sapa Velha e um dos alunos que ajudou a entregar a Armada de Dumbledore para a Profª Umbrigde. Eu o odiei por isso. Ainda mais por colocar uma varinha no meu pescoço e por me apertar, quase sufocando. “

“Você estava gostando de ficar perto. “ – Lhe dei um tapa no braço e voltei a falar.

“Do quinto pro sexto ano eu decidi mudar. Eu estava cansada de falarem de mim, não que eu me importasse, não me importava, mas uma hora cansa, sabem? Ficam falando, falando, falando, eu só queria paz para os meus ouvidos. Até porque já teria que aguentar muito falarem do Harry, que ele era o eleito etc. “

“ E que mudança, hein?! “— Revirei os olhos enquanto ele dava aquele sorriso de lado malicioso que só ele sabe dar.

“No sexto ano tudo mudou, acreditam? Ok, meu sentimento pelo loiro ainda era ódio, mas depois do que aconteceu na sala do Profº Dumbledore, comecei a confundir as coisas. “

“ Para de enrolar e conta logo”

“Para de ser apressado. Eles querem saber como comecei a namorar, vou contar tudo então.

Ao entrar na sala do Professor, ele me disse que eu e a Doninha Albina seríamos monitores chefes e que teríamos direito a um quarto só nosso, um para cada, deixando claro. E um apartamento com uma sala comum. Já imaginam? Ter que dividir Salão Comunal com ele?

Ele me provocou. Sendo o Rei da Sonserina, levava todo dia uma garota diferente para o quarto, eu já não aguentava mais isso. ”

“Ciúmes. “— Ele cantarolou me fazendo revirar os olhos.

“Não tinha ciúmes de um loiro aguado. Além de tudo isso ainda tínhamos que fazer ronda juntos. Foi quando aconteceu. Na época, o maldito dia; hoje o bendito. Estávamos na ronda como toda noite, até que ele dirigiu a palavra a mim.

— Nossa, como tudo está tranquilo hoje. Não pegamos ninguém fora da cama.

— Ainda bem, assim posso voltar e dormir mais cedo.

— Vai com calma aí Granger. Acha que vai se livrar mais cedo? – Ele simplesmente me empurrou para a parede. Mas isso não vem ao caso, vamos pular essa parte. ”

“Tá de brincadeira, né?! Agora que chegou na parte interessante. “— Eu o fuzilei com os olhos.

“Por favor, por favor, conta tudo sem esconder algumas partes. “ – Uma das crianças falou. Eu olhei para o lado e fiquei vermelha de raiva.

“Se você não contar, eu conto. “— Bufei e decidi contar, melhor saberem a verdade de mim do que algo que ele possa inventar.

“Tá, Tá, ele me empurrou. Eu apertei minha varinha com força no bolso, prestes a apontá-lo se fosse necessário. Ele ficou de frente para mim e me olhou nos olhos, prendeu-me com os braços e não consegui desviar o olhar. Olhei para aqueles olhos acinzentados. Como se eu estivesse me perdendo em uma tempestade, que cada vez ia mais profunda. Foi quando senti algo em meus lábios. ” Ele gargalhou ao meu lado.

“Não retribuí de início, na verdade, eu fiquei parada como uma estátua. Então senti suas mãos na minha cintura e automaticamente coloquei minhas mãos em sua nuca, para enfim retribuir o beijo e dar-lhe passagem com a língua. Só que quando ele passou os beijos para meu pescoço eu criei forças e o empurrei para longe. Saí correndo e me tranquei no meu quarto. ”

“Eu fiquei em estado de choque, ok? Nunca tinham me rejeitado antes. Não a segui, é obvio. Depois que ela saiu eu fui para o Salão Comunal da Sonserina para não ter que a ver novamente tão cedo. ”— Eu gargalhei e continuei.

“Mas na noite seguinte teria outra ronda, eu não estava preparada psicologicamente para isso. Quando deu o horário da ronda eu simplesmente não saí do quarto. Ele teve que bater na minha porta umas dez vezes para eu sair. Me mantive em uma distância considerável dele a ronda inteira e só quando voltamos ao nosso apartamento que ele falou algo.

Após passarmos pelo retrato e entrarmos no nosso Salão Comunal ele me olhou e deu aquele sorriso de canto e malicioso que ele sempre dá. “ – O cara do meu lado deu exatamente o mesmo sorriso quando falei. – “ Se aproximou lentamente de mim, e eu ia dando passos para trás. Mas bati na parede e ele sorriu vitorioso. Ele me prensou novamente e começou a me beijar. Eu retribuí, com minhas mãos em sua nuca, passeando pelos seus cabelos. Ele puxou mais minha cintura me levando para seu quarto. Quando vi já estava deitada na cama com ele por cima de mim beijando meu pescoço. Eu não tinha reação, não conseguia falar. “

“Deixa eu contar o que aconteceu. “— Ele me olhou rindo e eu ia protestar, mas ele foi mais rápido. “Eu estava beijando o pescoço dela, ela simplesmente me empurrou, um pouco mais suave que no dia anterior, mas foi um empurrão. Ela não olhava em meus olhos de jeito nenhum e saiu pela boca dela algo como

— M-Malfoy... N-não posso... Não... Por favor... – E ela saiu correndo de mim. Quando vi ela já tinha batido a porta do quarto dela e se trancado lá novamente.

Eu fiquei atordoado, como assim ela tinha fugido de mim de novo. Não aguentei e fui até a porta dela.

— Granger! Granger! Abra essa porta já! – Eu esmurrava a porta dela... “

“Tá, me deixe contar... “ – Eu disse interrompendo-o.

“Eu não sabia o que fazer. O que Harry e Ron iam achar ao saberem que deixei que o loiro aguado tocasse em mim, na minha boca, nos meus lábios. Eu estava perdida, eles não iriam mais querer serem meus amigos. Além de que aquele idiota podia estar me usando para saber algo de Harry para Voldemort. Harry tinha quase certeza que ele tinha a Marca Negra em seu braço.

Foi quando comecei a escutar os murros na minha porta.

— O que você quer, Malfoy? – Disse abrindo a porta totalmente irritada.

— Você vai me deixar plantado daquele jeito igual ontem?

— Você não devia ter me beijado!

— Mas eu beijei, e aí? – Ele me disse bravo.

— E aí que eu te odeio Malfoy!

— Ninguém fala assim com um Malfoy, sua Sangue-Ruim!

— Então vai embora! Seu idiota, desgraçado! Quer quebrar seu nariz igual no terceiro ano?

— Nossa, que nojo ter te beijado! Sua imunda!

— Vai se foder Malfoy! Me deixa em paz.

Ok, vou ser breve em dizer que nós não nos falamos mais, só fazíamos a ronda um ao lado do outro e nada. Até que um dia durante o café da manhã, uma coruja veio voando e deixou uma rosa branca no meu colo, com um pedaço de pergaminho dizendo: Você está linda, do seu admirador secreto.

No dia seguinte a mesma coisa, e nos próximos 12 dias também. Ao final de duas semanas eu tinha 14 rosas brancas em um vaso ao lado da minha cama. Fui para a aula um dia, e quando voltei o vaso não estava lá. Eu olhei em volta pensando que talvez eu o tivesse mudado de lugar e não me lembrava, mas não estava. Eu saí no Salão Comunal e não estava lá. Lágrimas desceram pelo meu rosto, não sei porque, eu nem sabia quem era o tal admirador. Mas então, quando me levantei da poltrona, apareceu uma rosa branca na minha frente, e há pouco mais de um metro apareceu outra. Eu as peguei e fui seguindo todas que apareciam. Quando percebi estava no quarto do idiota e ainda mais, ele estava trancado. Eu olhei furiosa em volta achando que fosse uma brincadeira de mal gosto, mas aí apareceu um pergaminho na minha frente.

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder

Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

 

Então, atrás de mim saiu ele, cantando, a música inteira, tocando violão e me fazendo ficar completamente abismada.

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
(Eu Vou Sobreviver)
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

 

Ele se aproximou e me tomou nos braços, me beijou e passou a noite comigo. Entenderam? Não vou contar como foi nossa primeira vez, sinto muito.

Eu achei que tinha sido idiota, até porque quando acordei ele já não estava mais lá. Achei que ele tinha me usado só por uma noite como fez com quase todas as meninas de Hogwarts. Eu estava sentada na cama, quase chorando quando o vejo entrar no quarto. Eu rapidamente me cobri com os lençóis e ele falou:

— Nada que eu já não tenha visto.

— O que fez comigo? Por que fez isso? Não vou cair, Malfoy! Você não vai me usar! – Ele me interrompeu com um beijo calmo. Sentou ao meu lado e me disse:

— Quem disse que quero te usar, pequena?

— Só pode! Por que mais eu estaria nua no seu quart... – E ele me beijou de novo selando nossos lábios, dessa vez de um jeito mais diferente ainda, aquilo era paixão? ”

“Vai logo, conta do pedido de casamento...” — eu revirei os olhos.

“Eu o fiz explicar o que era aquilo tudo. Achei que fosse uma brincadeira de mal gosto.

— Acha mesmo que estou brincando? – Arqueei uma sobrancelha e cruzei os braços. – Eu te mandei 14 rosas, eu tive paciência, eu te tratei com carinho, você gostou de passar a noite comigo. E olha, você está completamente linda, não que antes não fosse, você sempre foi, mas agora está linda demais. Desde o dia que seus olhos pousaram em mim no primeiro ano, desde aquele dia eu me apaixono mais por você. Por que acha que implico tanto? Por que acha que passei todas as minhas noites pensando em como te azarar? Por que acha que ninguém mais podia te irritar, só eu? Poxa, pequena, eu gosto demais de você. – Eu o olhei desconfiada. Mas foi então que ele me surpreendeu. – Tá bom, quer ver? Então faça seu patrono. – Eu fiz uma cara de ponto de interrogação, mas ele irritado pegou minha varinha, colocou-a em minha mão e repetiu – Faça seu patrono.

Eu pensei um pouco e conjurei meu patrono. Não sabia o que ele queria, mas fiz o que ele pediu. Uma lontra invadiu o quarto e ficou me rodeando. Ele me olhou e conjurou o patrono dele. Eu nem imaginava que ele conseguia conjurar um, acho que ele viu que fiquei surpresa. Fiquei mais ainda quando distingui o dele, que passou logo ao lado do meu, também era uma lontra, igualzinha à minha.

— O que foi isso? – Perguntei meio em choque.

— Uma prova de que te amo. E não, antes que pergunte, eu não sabia fazer um patrono, consegui pouco depois do nosso primeiro beijo, foi quando descobri o que sentia por você, que há muito tempo vem guardado em mim.

Meus olhos estavam marejados. Eu passei os meus dois primeiros anos gostando dele em silencio, e quando eu talvez tenha superado, ou achado que tinha, ele vem e me joga uma bomba dessas. O olhei e ele se aproximou.

— Quer namorar comigo? – Eu olhei nos olhos de tempestade dele.

— O que aconteceu com o rei da Sonserina, hein?! – E ri. Ele me olhou e se aproximou. Mordeu o lóbulo da minha orelha e disse:

— Você conquistou o coração dele. Ele selou nossos lábios novamente.

— Eu quero Malfoy, mas não quero me machucar.

Foi então que olhei seu corpo. Ele estava sem camisa e dava para ver que não havia marca. O tempo passou e tivemos que assumir o compromisso. Nos tornamos confidentes e eu sabia o que ele teria que fazer, desde o armário até Dumbledore. “

“Eu fui obrigado. Colocaram a cabeça dela a prêmio e eu não me permitiria que fizessem algo com a minha pequena. Quando o sexto ano terminou, um dia antes dele terminar, eu a levei a Torre de Astronomia, mas ela conta o que aconteceu lá. Resumindo a guerra, quando ela saiu com o Potter e o Weasley para matar Voldemort eu voltei para Hogwarts, mas eu tinha sido obrigado a fazer a marca em meu braço. Me arriscando, mas é óbvio que não me arrependendo, eu tentei cuidar dos seus amigos que tinham voltado para a escola comigo. Eles me achavam um traidor, achavam que eu estava falhando com a pequena, até ela achou por um tempo; mas eu estava fazendo o que fosse preciso para mantê-los vivos.

Quando eles chegaram a Hogwarts, no meio da Guerra, eu a puxei para o canto e a beijei. Ela me bateu. Eu a fiz se lembrar das promessas e consegui fazê-la acreditar. Quando tudo acabou, após o Voldemort pedir que eu fosse apara o lado deles, e todos começarem a aparatar quando viram que o Potter não havia morrido de fato, eu puxei minha mãe e fomos para dentro do castelo, lá encontrei minha pequena e avisei que salvaria minha mãe, mas que assim que possível, voltaria para busca-la. “

“E foi o que ele fez. Ele escondeu a Dona Cissa e veio até mim, me protegeu de alguns feitiços e eu bloquei um que quase o tirou de mim. Quando tudo realmente acabou, ele me puxou para um canto, levantou a manga da minha camiseta e olhou: Sangue-Ruim. Eu já havia me acostumado com a tortura que sofri da tia dele, mas ele se culpava. Ele olhou meus olhos e beijou a cicatriz, e pela primeira vez eu o vi chorar.

— Me desculpa pequena, eu devia ter interferido, eu devia ter feito algo, eu devia ter entrado na frente. A culpa é toda minha. Por favor, me perdoa... Eu não sei ficar sem você. Por favor, eu te amo. – Eu então puxei-o para um abraço.

— Não foi culpa sua, você me protegeu muito, protegeu meus amigos. Não chora. Eu amo você, loiro.

E então ele me beijou.

O que aconteceu na Torre de Astronomia, foi que ele me levou até lá na última noite, ficamos conversando, ele me beijou, me abraçou, me fez sorrir, e disse coisas muito bonitas.

Eu estava no parapeito olhando as estrelas quando ele chegou por trás e beijou meu pescoço. Me virou e olhou meus olhos. Fez com que eu me perdesse na tempestade dos seus olhos. Então ele deu um passo para trás e tirou uma caixinha de veludo. Abriu e tinham alianças maravilhosas. Eu olhei ele maravilhada, eu estava pasma.

— Sei que é cedo e estamos quase no meio de uma guerra, mas quando tudo acabar você aceita se casar comigo?

Eu não sabia o que falar, eu fiquei sem falas, então assenti com a cabeça e selei nossos lábios.

Ele pegou a aliança menor e me olhou – Depois que colocar você não vai mais conseguir tirar. Ela só sairá quando nós não nos gostarmos mais.

Eu assenti com a cabeça e ele colocou. Peguei a outra e coloquei no dedo dele me aproximando e abraçando-o. Passamos a noite toda abraçados. Sabíamos que a partir do dia seguinte demoraríamos para nos ver novamente. ”

“E foi assim que tudo aconteceu. “ – Ele me olhou e me puxou para perto. Agora todos no tapete batiam palmas. O loiro ao meu lado selou nossos lábios e me puxou para seu colo, deitando-me em seu ombro.

“Agora crianças, já para cama, está tarde. “

“Tá brincando né, mãe?! Temos 16 anos já! “ – o loirinho me respondeu. Não consegui conter o riso, ele era a cara do pai na sua idade, com exceção dos olhos que eram amêndoas como os meus.

Ele puxou a mão de Lily levantando-os. A menina, filha do Harry com a Gina, me olhou e eu acenei com a cabeça para que ficassem mais um pouco.

“Nada de ir para o mesmo quarto! Estou de olho Scorpius! Não quero ser avô tão cedo! “

Alvo e James nos olharam aliviados e ameaçaram meu loirinho se alguma coisa acontecesse a irmã deles.

Eu e o loiro apenas nos limitamos a rir. Lorcan e Lysander, filhos de Luna e Zabini se levantaram e saíram correndo atrás dos outros dois. Ainda acho que Lys vai ficar com James.  Hugo, filho de Rony, puxou minha filha para um abraço e cochichou algo em seu ouvido. Senti Draco ficar vermelho de raiva e gargalhei.

“Se você fizer alguma coisa com a minha ruivinha, você vai se ver comigo Weasley! ”

“Não sou ruiva pai! ” – O namorado riu e assentiu com a cabeça. Rose era realmente parecida comigo, o cabelo em tons um pouco mais avermelhados, mas seus olhos eram idênticos ao do pai.

“Deixa ele Rose, você sempre vai ser a nossa ruivinha. Seu pai é um babão, não sabe?!” – Senti ele me puxar mais e dizer que não era babão.

“Tem razão, não é babão, ele é ciumento demais” – Minha filha retrucou e saiu puxando Hugo pela mão.

Quando restava apenas nós dois ele me olhou e disse. - “Não sou ciumento, sou egoísta” — e me beijou enlouquecedoramente. – “O que é meu, é só meu. Tipo você. Você é MINHA pequena”— Eu ri e o beijei mais.

“Você é meu loiro” – e voltamos a nos beijar. – “Deixa eles amor. Nossos gêmeos já estão grandinhos. Até parece que na idade deles não fazíamos essas coisas” – Eu ri, sabia que ele ficaria louco.

Harry, Gina, Rony, Astória, Luna e Blásio saíram da cozinha e vieram até aqui.

“Vocês já acabaram? Eu sei que todos têm curiosidade de saber como o rei da Sonserina e a Sabe-Tudo da Grifinória se casaram, mas a gente viveu tudo isso” – Gina riu do desinteresse de Blás e ele prosseguiu “Achei que teríamos que jantar sem vocês. “

“Já acabamos sim, seu insuportável. Vai chamar as crianças enquanto vamos para a cozinha. ”— Draco disse irritando o amigo – “Venha minha rainha”— Ele me estendeu a mão e todos riram.

“Que foi? ”

“Depois de tantos anos e vocês dois ainda são totalmente adolescentes” – Luna falou rindo enquanto todos se dirigiam até a mesa, revirei os olhos e encostei no loiro que me levou até a cozinha.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Compartilhem, adicionem ao acompanhamento, mandem comentários, críticas, me contem se gostarem, mandem para os amigos, sei lá hahah façam o que quiserem!
Estou pensando se vou continuar ou não.. Talvez postar como foi o casamento ou como foi a primeira noite deles, o que acham?
Me conteeem!

Beijos repletos de Magia *-*



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