Cidades azuis escrita por Jorge Neto


Capítulo 10
Um novo inimigo




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Um novo dia no laboratório, Dustin e Eros passaram a noite no mesmo.

*E* -Ah...Isso ta muito grande, tenho que descer dois andares pra ir no banheiro - Diz Eros à Gabriel.

*G* -Idéia nossa! Antes era sujo e pequeno.

*E* -Realmente.

Jorge entra no quarto e interrompe os dois.

*J* -Desçam. Reunião de emergência agora!

Todos desceram, no primeiro andar estava Davi e Brenda.

*B* -Bem... Esses são nossos dois aviõezinhos que foram ameaçados hoje.

*G* -Como assim?

*BE* -Eu estava no parque, que é minha área, apareceu duas pessoas de capa preta, disseram que se eu continuar trabalhando pros los hermanos eu ia morrer...

*G* -E você, seu merdinha? Diz Gabriel à Davi.

*DA* -Também fui ameaçado, só que no meu caso veio três caras.

*BE* -NOSSA! Veio três porque acham que você é mais forte que eu! Que machismo!

*E* -FODA-SE! Vamos voltar ao foco!

*J* -Como vocês podem ver, tem outro grupo começando os negócios aqui, mas para a surpresa de vocês eu já tirei eles do caminho.

*J* -Podem ficar tranquilos - Diz Jorge à Davi e Brenda.

*J* -Benetti, poderia acompanha-los até a saída?

Benetti acompanha Davi e Brenda até a saída.

*E* -Tirou do caminho, é?

*J* -Preciso usar eles de isca, não sabemos nada sobre esse grupo.

*D* -Eu não costumo concordar com essas coisas, mas nesse caso você está certo.

*B* -Com certeza esse grupo não é maior que a gente.

*E* -Nós também não éramos maiores que o Zé Pequeno e mesmo assim ganhamos.

*J* -Boa colocação.

*D* -Só nos resta esperar o dia de amanhã.

*G* -Isso! Bora se divertir hoje, já que a gente não tem mais o João.

*E* -Vamos pra escola?

*J* -Não! Odeio aquela escola!

*G* -Sim, cara. O povo não sabe ficar quieto. Vontade de matar todo mundo. - Diz Gabriel à Jorge.

*B* -Vamos então!

*J* -Tipo Columbine?

*D* -Opa, opa, opa! Lembrem do nosso combinado!

*J* -Ah é...

Jorge expressa tristeza.

*J* -Vamos comprar umas roupas então. Vovô, ta afim?

*D* -Deixa pra outra hora, eu tomo conta aqui!

*J* -OK!

Jorge, Eros, Gabriel e Benetti (com uma mochila nas costas) estraram no Mustang.

*E* -Seguinte, se a bomba não der certo a gente entra e mata todo mundo.

*G* -Ué, mas a gente não ia comprar roupa? HAHAHAHAHA!

Eles estacionaram o Mustang 2km de distância da escola.

*J* -Liga o drone - Diz Jorge à Benetti.

Benetti ligou o drone e colou a bomba nele.

*J* -Agora coloca no telhado da escola.

Benetti manejou o drone e colocou no teclado da escola.

*J* -Que horas são?

*G* -11:10.

*J* -OK... Só esperar um pouco então. Querem pipoca?

*G* -SÉRIO QUE VOCÊ TROUXE ATÉ PIPOCA? HAHAHAHAHA!!!

*B* -Não pode faltar.

Jorge tirou uma caixa de pipoca do porta-malas do Mustang, todos comeram. Quando deu 11:20 um enorme estrondo ocorreu, todos começaram a rir desesperadamente.

*G* -EU QUERIA MATAR COM A ARMA! MAS TUDO BEM!

*B* -Todos esses cretinos mortos, que sensação gostosa!

*J* -Tomara que o Dustin não descubra, mas se descobrir foda-se.

 


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