Amor.

A-M-O-R

Apenas cinco letras que pode mudar uma pessoa. O que eu aprendi durante todo esse tempo sobre o que é o amor. Honestamente? Ainda não sei. Não sou capaz de descrever esse sentimento que mais parece uma faca de dois gumes, se por um lado, ele te abençoa com a plena felicidade e te faz desejar mais e mais como uma droga que você almeja quando se torna um viciado. Por outro lado, as coisas não são tão plenas e maravilhosas assim, é um dos sentimentos que mais te machuca, te destrói e te corrói por dentro. Não é a sensação de ser rejeitado por outra pessoa, mas sim o amor que não pode ser correspondido.

O amor machuca, ele te faz sentir uma dor que não é física, é emocional. A sua alma chora por não conseguir aquele ser que irá te completar e você lamenta e se questiona se o problema disso tudo é você – sabemos que não.

Alguns amores nasceram para viver sozinhos, não adianta cortar suas asas, eles não irão ficar com você, são livres. Precisam de liberdade para almejarem voos maiores, são espíritos mutáveis. Porém, são o tipo de pessoa que carrega um amor que nos muda lá dentro de nossos corações, nos fazem bem e aceitamos o amor que nos dão.

Eu sempre fui o tipo de pessoa que sempre se perguntou “Porque eu não dou certo com ninguém? ”, “Será que o problema sou eu? ”, “Porque eu nunca sou o escolhido? ”, “Porque todos me rejeitam? ”. Apesar de não ser a primeira escolha de alguém, dentro de mim eu sabia que existia alguém que estava disposto a me colocar em primeiro lugar, que estaria me esperando – ingênuo de mais, eu sei. Mas foram esses pensamentos que me fez continuar acreditando que um dia eu acharia alguém que me completasse – achei. Eu mesmo. Eu não preciso de alguém para me completar, eu não estou quebrado, eu não estou pela metade. Eu precisava de mim todo esse tempo.

Aquela história de “Amar-se em primeiro lugar” é a mais pura verdade. Você não irá conseguir amar outra pessoa se não conseguir se amar por completo, seus defeitos, suas qualidades, seus pontos altos e baixos. Você é completo do seu jeito.

Após vários tropeços e barrancos e vários textos sobre dor, perda, corações solitários e quebrados, eu aprendi da melhor forma que expor, colocar para fora e falar sobre o que sente é a melhor forma de entendimento e de amadurecimento. Assim, você conseguirá perceber o que está acontecendo dentro de você. É fácil se enganar e dizer que “está tudo bem” quando na verdade não está.  

Me encaixo na categoria de “pessoas emotivas demais”, eu sinto mais do que eu posso aguentar – Bom? Ruim? Quem sabe! Existe um problema nessa categoria de pessoas, você sente tanto que você se sente despreparado para lidar com esse turbilhão de sentimentos, por isso uma saída para isso é importante.

Mas depois de tudo isso, desse auto ajuda aos corações que anseiam e procuram por um lugar, o que eu aprendi com amor? É um sentimento tão poderoso e tão único que muitos não o aproveitam por pensar no futuro, por pensar no passado e esquecerem de viver o presente e aproveitar as coisas que o acontecem. Seja boa ou ruim a sensação que esse sentimento possa trazer, o importante é aproveitar cada momento, aprender e evoluir com a situação. Pois tudo é acontece com um motivo, a dor não é ruim. A dor que você sente por ver que a outra pessoa não sente a mesma coisa, ainda é amor. Amor e dor, uma linha tênue e ao mesmo tempo não existe linha, pois ambos são a mesma coisa, o mesmo sentimento. Então amor, eu ainda não sei o que eu aprendi com ele ou explicar o que ele é, pois, certas coisas não precisam de explicação, apenas precisa que você as sinta.