I Love You escrita por PerseusOlympusNamikaze


Capítulo 1
Capitulo Unico




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Percy andava calmante até a sala do trono, seus pensamentos em tudo o que ocorreu nos últimos dez anos.

Depois da guerra contra Gaia, os Deuses lhe ofereceu, novamente, a divindade, o que não foi oferecido o mesmo para os outros da profecia.

Ele aceitou, o que deixou todos chocados, principalmente pelo o que o mesmo disse.

" - Aceito, não tenho mais nada que me prende. - diz friamente Percy fazendo Annabeth dar um passo para trás com lágrimas nos olhos."

Percy já era Deus fazia dez anos, ele mudou drasticamente. Ele agora tinha cabelos loiros, olhos azul safira elétrico, 1,80 de altura, bronzeado perfeito, corpo definido e musculoso, más não tanto.

Más não foi apenas sua aparência que mudou, sua personalidade também, ele agora era frio, calculista, insensível, arrogante, presunçoso, grosso e um mulherengo de primeira, mas, de vez enquanto, ele podia mostrar sua antiga personalidade.

Ninguém nunca viu tal mudança drástica, algumas pessoas dizem que é por causa de seus domínios, outros (Lê-se: Athena e Ártemis) dizem que ele sempre foi assim e que apenas fingia ser o oposto do que era.

O filho de Poseidon se tornou muito mais popular com as mulheres, más a única que ele queria não ligava para o mesmo. Por causa disso, Percy quase não vai muito ao Olimpo, as vezes ele está no mundo mortal, outras em seu domínio, o Tártaro. Más hoje é um dia diferente, hoje ocorria a reunião anual do solstício de verão.

Ao chegar na sala do trono, Percy abre as portas e, sem olhar para ninguém, vai se sentar em seu trono.

— Agora que todos já estão presentes vamos começar a reunião. - diz Zeus olhando diretamente para Dioniso.

— Tudo em ordem, nem mesmo um problema. - diz Dioniso.

— Algum semideus forte, Dioniso? - pergunta Percy. - Alguém diferente dos outros semideuses? - pergunta.

— Não, ninguém. - responde Dioniso olhando para Percy, assim como os outros. - Por que? - pergunta.

— Hm, nada. - responde Percy pensativo.

Logo a reunião continua. Todos falavam se estava ou não acontecendo problemas em seus domínios. Percy não prestou nem dois minutos de atenção a reunião, seus pensamentos estavam em outro lugar.

— Perseu? - chama uma voz conhecida na frente dele.

Percy levanta a cabeça e vê Ártemis parada na sua frente. Para o filho de Poseidon, a Deusa a sua frente parece ficar cada dia mais maravilhosa.

— Sim? - pergunta Percy.

— Está pronto? - pergunta Ártemis.

— Pronto para que? - pergunta Percy confuso.

— Você prestou atenção na reunião? - pergunta Ártemis apertando a ponta de seu nariz em frustração e irritação.

— Er... Não. - responde Perto sorrindo timidamente.

— Zeus nos ordenou a caçar um grupo de monstros liderados por Equidina. - diz Ártemis suspirando.

— Certo. - diz Percy encabulado. - Vamos? - pergunta.

— Sim. - responde Ártemis desaparecendo junto com Percy em seguida.

Logo os dois aparecem no acampamento caçador, as meninas apontam seus arcos para Percy.

— Eai gatinhas. - diz Percy sorrindo.

— Não flerte com minhas caçadoras. - diz Ártemis dando um tapa na nuca do Percy.

— Ouch! - exclama Percy. - Eu apenas as cumprimentei. - diz.

— Aham, sei. - diz Ártemis.

— É sério, é assim que eu cumprimento as meninas, se eu as estivesse flertando, eu as cumprimentaria assim. - diz Percy. - Olá senhoritas. - fala. - É por isso que nenhuma mulher que fiquei tem raiva de mim, eu as trato como rainhas, as minhas rainhas, más sempre deixo claro que não quero compromisso. - completa.

— Ok, agora vamos caçar. - diz Ártemis sorrindo, assim como suas caçadoras e Percy.

Dois meses depois, Sala do Trono

Nos últimos dois meses, Ártemis, suas caçadoras e Percy caçaram o grupo de monstros liderados por Equidina. Um tempo depois do início da caça, eles descobrem que o grupo se separou em grupo menores.

Então, uma missão de uma semana, no máximo, virou uma missão de dois meses, para grande infelicidade (lê-se: felicidade) de Percy. O filho de Poseidon não podia fazer uma pergunta para alguma caçadora sem Ártemis lhe bater por, aparentemente, estar flertando com elas, o que nunca foi o caso.

Percy suspira feliz em seu trono, não queria ficar nem mais um segundo perto das caçadoras pro resto da vida. Para você vê, elas mentiam para Ártemis dizendo que ele estava flertando com elas, sua vontade era matar todas elas nessa hora, e Ártemis sempre lhe batia ou brigava com ele depois disso.

— Como foi a missão? - pergunta Zeus.

— Ótima. - responde Ártemis sorrindo.

— Péssima. - responde Percy com uma careta.

— Foi ótima ou péssima? - pergunta Athena confusa, assim como os outros Deuses.

— Ótima/Péssima. - respondem Ártemis e Percy confundindo ainda mais os outros Deuses.

— A missão foi um sucesso, Perseu, então ela foi ótima. - diz Ártemis.

— Só porque ela foi um sucesso, não significa que ela foi ótima. - diz Percy. - Além disso, não foi você que virou um saco de pancada por causa de algumas lésbicas. - completa.

— Do que você chamou as minhas caçadoras? - rosna Ártemis.

— Lésbicas, quer que eu desenhe ou soletre para você entender melhor? - responde/pergunta Percy com desdém.

— Minhas caçadoras não são lésbicas. - rosna Ártemis.

— Aham, sei, vou fingir que acredito. - diz Percy revirando os olhos.

— Ora seu... - diz Ártemis.

— Chega, os dois! - grita Zeus. - Perseu, explique o que quer dizer com saco de pancadas. - ordena.

— As caçadoras LÉSBICAS mentiam para Ártemis a cada meia hora dizendo que EU estava flertando com elas. - diz Percy dando ênfase as palavras "lésbicas" e "eu". - Então, Ártemis vinha até mim e me batia para depois brigar comigo, ela tem sorte que é uma mulher, se não, eu tinha a mandado para o Tártaro do jeito mais fácil. - completa sussurrando a última parte.

— Aham, mentira, sei, você já chegou lá as flertando, Perseu. - diz Ártemis.

— Eu não estava às flertando, eu apenas as cumprimentei! - exclama Percy. - Eu sempre cumprimento Tia Hera, Tia Hestia e Tia Deméter assim e eu não as flerto. - diz irritado.

— Isso é verdade? - pergunta Ártemis.

— Sim, eles sempre nos cumprimenta com um "Oi gatinha""Oi linda" e "Eai gatinhas". - diz Hera dando de ombros.

— Há! - exclama Percy. - Eu te disse. - diz sorrindo.

— Más isso não significa muita coisa, você pode ter as flertado em outros momentos. - diz Ártemis.

Percy suspira cansado, não adiantava o quanto falasse, ela nunca iria dar o braço a torcer. Que mulher mais teimosa! pensa Percy.

— Por que, por Caos, eu iria flertar as seguidoras da Deusa que eu estou afim? - pergunta Percy antes de arregalar os olhos e tampar a boca.

Todos olham para ele de olhos arregalados, nunca iriam imaginar que o maior playboy do Olimpo fosse se apaixonar, muito menos se apaixonar por Ártemis que, além de ser uma Deusa virgem, é a Deusa que mais odeia homens do tipo dele.

— Er... Eu vou para meu palácio, até a próxima reunião. - diz Percy para logo desaparecer em um trovão preto circulado com água.

Ártemis olhava de olhos arregalados e chocada o trono de Percy, que antes estava ocupado pelo mesmo. Ela, nunca em sua vida, iria imaginar que isso aconteceria, mas, apesar de tudo, não pode deixar de sorrir internamente para isso.

— Então? - pergunta Apolo para sua irmã.

— Então o que? - pergunta Ártemis confusa.

— O que pretende fazer com o que acabará de ouvir? - pergunta Poseidon.

Ártemis olha para Poseidon, ela não sabia o que fazer ou dizer. Por Caos, nem sabia o que sente em relação a ele, pois tinha horas que o amava, outras que o queria matar e outras que queria distância dele.

— Nada. - diz Ártemis. - Além disso, não a muito que eu posso fazer. - completa.

Todos os outros concordam com ela, menos Athena. Athena queria que Percy se casasse com Annabeth, assim ela seria imortal e casada com o homem (ou Deus) que ama.

— Conselho demitido. - diz Zeus.

Logo todos os Deuses desaparecem indo fazer seus deveres, mas todos pensavam no que ouve hoje.

Solstício de Inverno

Percy estava sentado em seu trono, em silêncio, esperando os outros chegarem. Ele queria ter chegado depois de todos, mas não estava afim de resolver os problemas em seu domínios.

Depois de um tempo, todos os outros chegam ao mesmo tempo, para a sorte de Percy.

Logo a reunião foi iniciada, Percy não prestou, novamente, nem cinco minutos de atenção a reunião, mas o mesmo podia sentir Ártemis olhando para ele o tempo todo e ele sabia o motivo.

— Perseu? - chama Zeus.

— Sim? - pergunta Percy.

— É a sua vez. - diz Zeus.

— Na... - diz Percy.

 "My Lord, os problemas aumentaram." — diz uma voz mentalmente, que Percy reconheceu sendo do seu segundo em comando, Gabriel. - "O Kraken fugiu, mas não só ele, Tifão, Equidina, Quimera, filhotes de Kraken, alguns Titãs e o que parece ser a cópia de Squila." — completa.

— O que?! - grita Percy pulando de seu trono.

— Algum problema, Perseu? - pergunta Hera.

— Nada que eu não possa resolver. - responde Percy antes de desaparecer.

Duas horas mais tarde, Tártaro

Percy senta em seu trono e suspira cansado, nas últimas duas horas estava resolvendo problemas atrás de problemas. Ele começou colando Kraken de volta para a sela, assim como seus filhotes, prender os Titãs um por um, levar Quimera de volta para o canil de monstros, lar para monstros quadrúpedes, ou seja, de quatro patas, e acorrentar Tifão e Equidina por um tempo indeterminado.

Percy sabia o que tinha que fazer para acabar com essas rebeliões, mas no momento não queria pensar nisso, apenas descansar.

— Lord Perseu, sessenta e quatro imortais ou parcialmente imortais, não sabemos direito, entraram no Tártaro pela entrada no submundo. - informa Daniel, seu mensageiro pessoal.

— Leve Japeto e o Leão de Nemeia com você, quero que tragam essas pessoas até mim o mais rápido possível. - ordena Percy.

— Sim, My Lord. - diz Daniel se curvando para Percy antes de desaparecer nas sombras.

Percy suspira novamente, mal acabou os problemas mais aparecem. O filho de Poseidon tem certeza que hoje ele não tem descanso.

Algumas horas e problemas mais tarde

Percy olha para frente cansado e irritado. Cansado, pois não teve um segundo de descanso até agora, e irritado, pois os outros Atletas Olímpicos, as caçadoras, Hades, Hestia e mais alguns semideus, que incluíam os outros sete da última profecia, entraram em seu domínio sem permissão.

— Me deem um motivo para não mata-los. - diz Percy suspirando.

— Alguém nos mandou uma mensagem de ajuda, por isso estamos aqui. - diz Zeus.

— Gabriel, Miguel, Uriel, Lúcifer, Daniel, aqui e agora. - ordena Percy calmamente.

— Sim, My Lord? - perguntam os cinco ajoelhados na frente de Percy.

— Quem de vocês os chamou? - pergunta Percy com tom calmo, mas um leve tom de irritação podia ser ouvida em sua voz.

— Nós todos, My Lord. - diz Gabriel olhando para baixo em vergonha por tal ato. - Nos desculpe, mas queremos apenas o seu bem estar e, com tudo o que aconteceu, você está ficando sem energia para colocar tudo em ordem. - completa.

— Além disso, sem rainha e com o senhor muito debilitado por causa do cansaço, mais problemas apareceram sem dar trégua e isso está ocorrendo a vários meses, não podemos nos dar ao luxo de deixar o orgulho nos atrapalhar. - diz Lúcifer.

— Ok, digam-lhes tudo o que precisam saber, eu irei para meus aposentos descansar por um tempo. - ordena desaparecendo nas sombras.

Logo Percy aparece em seu quarto. Seu quarto se adapta ao seu humor, então hoje ele é um azul claro com branco em forma de nuvens.

O filho de Poseidon deita em sua cama, que é o dobro do tamanho de uma cama de casal normal, e suspira de alívio antes de deixar o cansaço obter o melhor dele.

Enquanto dormia, Percy sonhou com uma garota ruiva e de olhos prateados, ela usava um belo vestido azul marinho que destacava bastante suas curvas, uma coroa bastante parecida com a que ele usa, um sapato de salto alto prateado, o vestido tinha um decote em v que deixava qualquer homem louco, em seu pescoço havia um colar com um pingente em forma de lua feito de prata.

— "Linda, não, ela não é linda, ela é maravilhosa." - pensa Percy acordando.

— Quem é linda? - pergunta uma voz fazendo Percy dar um pulo e quase cair no chão.

Percy olha para o lado vendo Ártemis sentada em cima da mesa de centro do quarto com as pernas cruzadas. O filho de Poseidon quase podia jurar que ela estava tentando faze-lo louco, pois, nessa posição, ele podia ver perfeitamente suas pernas, que eram bem torneadas.

Percy se bate mentalmente. Não pense nisso, apenas a ignora. Esse foi o pensamento dele antes de estralar os dedos e um roupa diferente o cobrir.

Percy agora usava uma túnica grega vermelha com detalhes em dourado, uma capa preta com dourado estava presa com as duas pontas no ombro direito, a parte esquerda da capa, sem ser a ponta, ficou presa no ombro esquerdo, em seu pescoço havia um colar com o pingente de um lobo.

Na sua mão direita havia sua arma divina, ele era um cetro, a ponta direita era igual as pontas de uma lança, já a ponta esquerda tinha a forma de uma ampulheta dourada, mas a areia é vermelha como sangue, em todo o cetro tinha imagens que representam seus domínios.

Na sua cabeça estava a coroa mais linda que alguém podia ver pessoalmente, ela era dourada com detalhes em forma de ondas em vermelho, tinha desenhos de um Lobo, um Leão e um Dragão em preto, más o que chamava mais atenção eram as joias nela. A joia maior era um rubi em forma de fogo, a segunda maior era um topázio em forma de ampulheta, depois vinha uma safira em forma de um raio, uma esmeralda em forma de uma anda, um ônix em forma de uma espada, e assim continua.

Ártemis olha para Percy de olhos arregalados, ela agora sabia porque muitos Deuses menores o respeitam tanto, todos esses Deuses tinha algo relacionado ao submundo ou ao Tártaro. Provavelmente eles já o viram, alguma vez, ele assim. pensa Ártemis. Percy parecia como um verdadeiro Rei do Tártaro agora.

— O que queres? - pergunta Perseu olhando para Ártemis.

— Conversar com você. - responde Ártemis.

— Sobre? - pergunta Perseu, apesar de já saber sobre o que é.

— Sobre o que você disse na penúltima reunião do Conselho Olimpiano. - responde Ártemis.

Percy suspira cansado, não queria falar sobre isso hoje, nem amanhã, nem nunca. Ele queria que ela esquecesse o que o mesmo disse, mas como a sorte nunca estava ao seu lado. Isso deve ser porque as Fates me amam (Sentiram a ironia?) pensa Perseu.

— Esqueça isso, Ártemis. - diz Perseu saindo pela porta.

— Eu não posso esquecer algo como isso. - diz Ártemis fazendo Percy se virar para encara-la.

— Por que? - pergunta Percy a olhando sério.

— Como você se sentiria se a mulher, pelo qual se apaixonou, dissesse, sem querer, que estava afim de você? - pergunta Ártemis.

Percy estava de olhos arregalados, ele abria e fechava a boca. Ele queria dizer algo, mas não sabia o que dizer. Nunca tinha pensado nessa possibilidade. Além disso, ele não sabia se ela estava dizendo a verdade (Na verdade ele podia, afinal mentira é um pecado e ele é o Deus dos Pecados, ele apenas não conseguia acreditar.).

— Como?! - pergunta Percy incrédulo.

— Só isso que tem a dizer depois do que eu disse? Depois de eu lhe dizer que estou apaixonada por você (Apesar de ter sido de forma indireta)? - pergunta Ártemis se levantando e se aproximando de Percy.

Percy olha para ela, sinceramente ele estava feliz por ela devolver o sentimento, mas não sabia o que dizer. Além disso, ele precisava de uma rainha o mais rápido possível e, apesar de ser seu desejo, ela não pode ser Ártemis.

— Olha, Ártemis, apesar de estar feliz por sua declaração, eu não posso fazer nada. - diz Percy olhando diretamente nos olhos da Deusa da Lua.

— Por que? - pergunta Ártemis, seu rosto não mostrava nenhuma emoção, mas Percy podia ver tristeza e dor em seus olhos.

— Porque eu preciso de uma rainha o mais rápido possível e, apesar de ser meu desejo, ela não pode ser você. - responde Percy suspirando. - Você é uma Deusa virgem que jurou estar fora da companhia dos homens, então não podemos ter nada. - explica balançando seu cetro, que mudava de forma rapidamente, um segundo era um arco, no outro uma espada, no próximo um tridente e assim por diante. - Agora, se me der licença, tenho algumas coisas para fazer. - completa sumindo em meio as sombras.

Ártemis olha para onde Percy estava antes de sair, se ficasse poderia acabar chorando, mas nunca que ela daria esse gostinho a nenhum homem, nem mesmo na morte de Órion ela chorou e não será agora que irá acontecer.

Ao se reunir com os outros, Ártemis percebe que, além de Percy, sua irmã, Athena, e sua filha, Annabeth, não estavam presentes. A Deusa da Lua pode notar que todos também perceberam, pois olhavam de um lado para o outro em busca das duas.

Depois de um tempo, Athena aparece sorrindo, todos podiam sentir a felicidade saindo em ondas dela.

— Aconteceu alguma coisa, Athena? - pergunta Ártemis, apesar de ter a impressão que já sabia.

— Irá saber em breve, irmã, digo, todos vocês saberão em breve. - responde Athena.

Ártemis não estava gostando nada disso, ela poderia dizer que Afrodite, Zeus e Poseidon tinham o mesmo sentimento através de seus olhares.

Um tempo depois, Annabeth aparece conversando com Gabriel, filho de Aéter. Ela vestia um belo vestido, um vestido digno de uma rainha. Ele era um vestido no estilo grego, era branco com cinza, seu sapato de salto alto, que estava um pouco escondido pelo vestido, era vermelho com detalhes em dourado.

Na cabeça da filha de Athena estava uma coroa dourada com cinza, na coroa tinha duas joias, uma era um rubi na forma de um poço e o outro era um ônix em forma de coruja.

Ártemis, assim como os outros, observa Annabeth se sentar num trono menor ao lado do trono de Percy, esse que logo aparece sentado no trono com o rosto livre de emoções.

— Semideuses, caçadoras, cavaleiros e Deuses. - diz Percy se levantando seguido por Annabeth e segurando a mão dela. - Vós apresento a nova Rainha do Tártaro, lhes apresento Annabeth, filha de Athena, minha esposa e Rainha do Tártaro. - anuncia sorrindo, mas alguns podiam ver que o sorriso era falso.

— Pera, quando se casaram? - perguntam Ártemis, Afrodite, Zeus e Poseidon tristes, desapontados, furiosos e irritados, respectivamente.

Cada um tinha um motivo diferente por suas emoções.

Ártemis estava triste, porque queria que fosse ela ali e não a filha de Athena.

Afrodite estava desapontada, pois podia sentir o amor que Percy sente por Ártemis e vice-versa.

Zeus estava furioso, pois tinha planejado casar Ártemis e Percy, para fazer Ártemis parar de odiar homens e ter alguém de olho em Percy.

Poseidon estava irritado, pois sabia que o filho não amava Annabeth e que tudo foi planejado por Athena.

— Nos casamos agora. - responde Percy. - Hera me deu livre arbítrio para escolher quando, como e onde me casar, além de não precisar que ela esteja presente. - explica antes que alguém falasse.

Todos olham para Hera com cara de interrogação.

— O que? Eu pensei que ele ia usar esse presente para se casar com uma certa Deusa, não com a filha de Athena. - diz Hera olhando para Ártemis.

— Pensei que fosse afim de Ártemis. - diz Apolo triste, pois podia ver a tristeza da irmã, além disso, ele queria sobrinhos.

— Eu sou, mas amor e atração é totalmente diferente, Apolo. - diz Percy. - O que sinto por Annabeth é amor, já por Ártemis é atração, o que é algo compreensível, pois ela é uma das mais belas Deusas. - explica se sentando em seu trono, o que faz Annabeth se sentar no dela. - Mas, sua beleza não chega aos pés da beleza de Annabeth, além disso, eu sempre a amei, só terminei com ela ao me tornar Deus por um simples motivo: ninguém é burro o suficiente para recusar a imortalidade duas vezes, além do mais, nos filhos de Poseidon tem fome de poder, mas essa fome, em alguns casos, são superados por nossa lealdade e força de justiça. - completa.

Todos os Deuses (menos Athena, que, por causa de seu orgulho, não percebeu) podiam sentir que Percy mentiu sobre sentir apenas atração por Ártemis e amar Annabeth.

Eles resolveram fazer alguma coisa para isso, pois não queriam ver Ártemis e Percy infelizes, além de não quererem ter que aguentar Athena, afinal ela ficará mais arrogante e orgulhosa por ter sua filha favorita casada com o Príncipe de Atlantis e Rei do Tártaro, além de ser o Herói do Olimpo.

— Nós não aceitamos esse casamento. - dizem todos os Deuses, menos Athena e Ártemis.

— Meu reino, minha vida, minha felicidade, minha escolha. - diz Percy.

— Não importa. - dizem novamente.

— Você não pode se casar com ela. - diz Zeus.

Percy estava ficando irritado, eles veem para seu domínio sem sua permissão, trazem os semideus, as caçadoras e agora estão tentando mandar em sua vida pessoal. Ah, mas isso ele não aceita mesmo.

— E por que não? Pelo que eu saiba a vida é MINHA e EU escolho com quem me casar. - diz Percy irritado.

— As Fates vieram até mim através dos sonhos. - diz Zeus fazendo todos o olharem, principalmente Percy, Apolo e Hermes, pois podiam dizer que ele estava falando a verdade. - Elas me disseram que você tem que se casar, mas sua esposa tem que ser uma de minhas filhas. - completa.

Percy podia sentir que ele estava mentindo na parte de suas filhas, mas sabia o que ele queria dizer. As irmãs do Destino querem que ele se case com uma Deusa.

— Tá de brincadeira comigo?! - exclamam Ártemis, Athena, Annabeth e Percy.

— Acho melhor você fazer o que elas querem, você deve se casar com uma filha de Zeus. - diz Poseidon olhando de canto para o irmão. - O destino é poderoso, você não pode ir contra elas. - completa.

Percy queria poder dizer "Elas podem ser fortes, mas ninguém me diz o que fazer" mas sabia que isso significaria muita dor de cabeça e ele estava muito cansado para brigar com aquelas três velhas no momento. Além disso, elas podem transformar a vida dele num inferno.

— Argh, tá bom. - diz Percy. - Elas deram mais uma notícia feliz? - pergunta cheio de ironia.

— Sim. - responde Zeus. - Elas me disseram com qual de minhas filhas você deve se casar. - diz.

Percy levanta uma sobrancelha, sabia que o Rei dos Deuses estava parcialmente mentindo.

— E quem é a sortuda? - pergunta Percy irônico.

— Ártemis. - responde Zeus.

— O que?! - exclamam Percy, Ártemis e as caçadoras.

Percy achava que ele diria Athena, pois assim Zeus poderia ter alguém de sua confiança ficando de olho nele, mas nunca em sua vida pensou que ele diria Ártemis. Se uma semana atrás alguém lhe dissesse isso ele iria rir, mas agora não dúvida de mais nada.

— Ok, respira, você deve ter ouvido mal, muito mal, por sinal. - murmura Percy, mas todos ouvem. - Poderia repetir com quem devo me casar, novamente? - pergunta.

— Você deve se casar com Ártemis. - responde.

— Mas por que ela e não outra de suas filhas? - pergunta Percy. - Não estou dizendo que eu não ache que Ártemis não tem o que precisa para se casar comigo, mas eu quero um filho, um herdeiro, e ela é uma Deusa que jurou ser virgem para sempre. - explica rapidamente vendo Ártemis olhando para ele.

— Isso não é problema, ela jurou em minha presença que sempre seria virgem, portanto posso retirar seu juramento e a deixar poder ter relações com você. - diz Zeus.

— Tio Zeus, meu tio favorito, por acaso não tem como ser outra de suas filhas? Pode até ser Athena, eu não me importo, realmente. - pergunta/diz Percy.

— Não, as Fates disseram que tem que ser Ártemis, então vai ser Ártemis. - responde/diz Zeus.

Percy suspira cansado, ele vai estar morto no primeiro momento que é deixado sozinho com Ártemis. Se ela souber de todas as mulheres que levei pra cama nunca mais vou poder ter filhos pensa Percy.

— Ok. - diz Percy se virando para Annabeth. - Me desculpa, sabidinha. - pede.

— Não tem problema. - diz Annabeth. - Quando quiser, me visite em meu apartamento. - sussurra no ouvido de Percy antes de sair do trono e entregar a coroa para Ártemis.

Assim que a coroa estava nas mãos de Ártemis, Annabeth volta a usar as suas velhas roupas. A Deusa da Lua olha para Percy confusa.

— Coloque. - diz Percy simplesmente.

Ao colocar a coroa na cabeça, as vestimentas de Ártemis mudam. Ela usava um belo vestido azul marinho que destacava bastante suas curvas, um sapato de salto alto prateado, o vestido tinha um decote em v que deixava qualquer homem louco, em seu pescoço havia um colar com um pingente em forma de lua feito de prata.

A coroa em sua cabeça também muda, agora ela era feita de prata com dourado, tinha detalhes em branco de arcos e flechas, cervos e das variações da lua. Nela também havia duas joias, uma era um rubi em forma de poço e o outro era diamante em forma de lua cheia.

— Linda, não, ela não é linda, ela é maravilhosa. - murmura Percy, mas todos ouvem, principalmente Ártemis que estava com o rosto vermelho brilhante. - Sente-se. - diz apontando para o trono ao seu lado.

Ártemis se senta graciosamente no trono, sua postura era a de uma rainha, assim como a sua beleza.

— Salve Ártemis, Deusa da Lua e da Caça. - diz Gabriel. - Salve Ártemis, a nova Rainha do Tártaro. - grita.

— Salve Ártemis, a nova Rainha do Tártaro. - gritam os Cavaleiros Celestes, os monstros, alguns Titãs e Gigantes.

— Salve o Rei e a Rainha do Tártaro. - dizem os Cavaleiros Celestes, os monstros, alguns Titãs e Gigantes novamente.

Percy levanta a mão pedindo silêncio para seus súditos, o que foi obedecido rapidamente.

— Agora, vocês. - diz Percy apontando para os Deuses e semideus. - Podem ir embora. E vocês. - ele aponta para as caçadoras. - Fiquem para meus cavaleiros lhes dizerem qual monstro podem matar ou não. - completa.

Os Deuses logo piscam eles mesmos e os semideus para o submundo. As caçadoras seguem os cavaleiros mesmo a contragosto.

Percy se vira para Ártemis e começa a admirar a beleza da mesma.

— Você é, simplesmente, perfeita. - diz Percy fazendo Ártemis corar.

— Obrigado. - agradece Ártemis pelo elogio.

— Não precisa agradecer, eu apenas disse a verdade. - diz Percy puxando, de alguma forma, Ártemis para seu colo e a beijando.

Ártemis fica surpresa, mas logo retribui. O beijo foi cheio de amor, carinho e vários outros sentimentos que nenhum dos dois puderam decifrar. Logo o maldito ar acaba e os dois se separam.

— Eu te amo, minha Rainha. - diz Percy.

— Eu também te amo, meu Rei. - diz Ártemis.


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Notas finais do capítulo

Eai galera, eu espero que gostem. Demorei uma semana para faze-la o_O. Se tiver algum erro, não liguem, pfv, pois não tive (Le-se: Não tenho) tempo para corrigir. Vlw.



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