Os Mortos que Caminham escrita por Yuri Costa


Capítulo 1
Passado Condenado


Notas iniciais do capítulo

SEASON 01: O Início do Fim



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O mundo pelo qual conhecemos está muito diferente agora. Inexplicavelmente um vírus letal atacou o mundo de maneira trágica e rápida. O tal vírus transformou a maioria dos seres humanos em verdadeiros zumbis que agem por instinto de comer os próprios humanos. Um terrível caos surgiu-se no mundo havendo descontrole na população. O governo não tomou muitas providências e os líderes políticos, cientistas e outras pessoas ditas como importantes foram salvas e levadas para um tipo de refúgio. Alguns cientistas estudaram o vírus e conseguiram fabricar uma vacina para a população mas houveram falhas e muitos incidentes ocorreram. O apocalipse seria uma tática secreta do governo, um ataque bioterrorista ou mais uma doença que surgiu para atrapalhar a humanidade ou até mesmo a exterminar?

Nos primeiros dias da dominação zumbi, o número de mortes teve um número realmente assustador, mais de 2/3 das pessoas foram mortas ou devoradas. Passado alguns dias, alguns militares elaboraram planos para deter os zumbis.

Diante de uma pura adrenalina, um homem chamado Max pilota um avião desesperado com algo que estava acontecendo com ele. O homem tinha olhos castanhos, tinha cor parda clara, o cabelo era castanho e tinha característica de loiro, era médio e liso. Usava uma jaqueta verde escura. O avião que pilotava era da força aérea, era um pouco velho, um modelo diferente. Podia ser visto um local sendo atacado por zumbis no qual alguns soldados estavam atirando neles, porém, não estavam resistindo e morrendo em grande número. Max tentava se comunicar com alguém usando o rádio do avião mas ninguém o respondia. Supostamente queria se comunicar com alguém de alguma base militar.

Max: MAYDAY MAYDAY! Alguém na escuta?! ... Já estou em Geórgia! Alguém poderia me informar onde fica o aeroporto mais perto... MAYDAY! Alguém na escuta?!

De repente o avião é atingido misteriosamente e perde muito combustível fazendo ele cair. Max estava tentando sair com o pára-quedas mas não funcionava, enquanto isso o avião caia em direção à base do grupo que estava sendo atacado. Ele tentava de novo acionar o pára-quedas mas novamente não funcionava. O homem estava realmente desesperado.

Max: MAYDAY! MAYDAY! O pára-quedas não quer funcionar! Eu repito...o pára-quedas não quer funcionar! Droga! Por que não quer funcionar?!

Quando chega há dois metros do chão, Max apaga! Tudo indicava sua morte, foi uma queda e tanto, enquanto ao grupo de soldados, todos haviam sido devorados pelos zumbis.

Milagrosamente Max sobrevive a queda mas longe do avião que estava totalmente destruído, não haviam mais soldados e também não haviam zumbis, Max estava um pouco inconsciente e fraco, estava com feridas e arranhões em algumas partes do corpo. Ele caminhava devagar com a respiração acelerada não entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo, não se lembrava de nada, inclusive de seu nome. O local estava todo destruído e havia sangue no chão.

Max: O quê?! Isso... isso é sangue?

Haviam casas por perto, ele entra em uma delas e se senta no chão.

Max: Não estou entendendo... eu ... quem sou eu?

Depois de alguns minutos ele resolve vasculhar a casa, o cenário que ele via trazia suspeitas e risco de perigo. Ele checava os armários e baús que haviam na casa, até que encontra uma sub-metralhadora (mini uzi) com pouca munição e uma pistola (glock 17) com dois cartuchos de balas, além de encontrar restos de alimentos.

Max: Tem algo errado! É melhor eu me equipar. Mas... eu não entendo... o que aconteceu?! O que está acontecendo?!

Max resolve se sentar no chão da casa outra vez, nesta havia um chuveiro ligado, Max duvidava se poderia ter alguém no banheiro e então resolve ir lá checar. Ao chegar ele não avista ninguém a não ser um fato misterioso de que era um chuveiro ligado sem ninguém. Então ele desliga o chuveiro e sai do banheiro. Ao se recuperar um pouco, ele sai da casa. O local onde estava era aparentemente uma base ou um refúgio, haviam portões quebrados e cercas de ferro. Max vê um jipe na estrada, era um jipe do exército, então ele sai da base , com um pouco de dificuldade por conta dos portões destruídos, logo depois entra no veículo, vê que havia uma chave nele e vai embora do local dirigindo.

Ele falava consigo: O que está acontecendo? Preciso de respostas! Onde está todo mundo?


As estradas estavam desertas. Depois, Max se depara com alguém na estrada e desce para conversar.

Max: Olá! Você está bem? ( o indivíduo ainda estava um pouco longe )

Max: Deve está inconsciente como eu não é?

Este indivíduo não era humano, de fato era um zumbi. Sua forma estranha de andar suspeitava de que ele estava inconsciente para Max. O zumbi estava longe, por isso Max pensava que era um humano.

Max: ...

Ao o zumbi se aproximar mais, Max se assusta e corre para o carro, dando a volta para escapar da criatura.

Max: Afinal, o que está acontecendo aqui?!

Mais na frente ele se depara com uma multidão de zumbis.

Max: ... Meu Deus!!!

Ele dá a volta novamente, assustado, e atropela o outro zumbi. Neste momento ele estava realmente assustado e olha para trás tentando acreditar no que via mas quando de repente, o seu descuido de olhar pra trás fez com que o veículo se esbarrasse em um obstáculo, porém, um segundo antes ele viu e pulou do carro. O local estava interditado e muito destruído, os zumbis ainda perseguiam Max, então ele se levanta e corre pela estrada atirando nos zumbis sem sucesso. Os tiros atraíam mais zumbis.

Max: O que eu faço?! Cadê todo mundo?!

Depois ele encontra uma lanchonete e resolve entrar e esperar os zumbis irem embora. Max estava muito assustado com o batimento cardíaco acelerado. Porém havia um zumbi lá. A criatura veio por trás de Max pela cozinha da lanchonete.

Max: O quê?! Droga!!!

O desesperado homem empurra o zumbi e corre para outro compartimento e se tranca num armário grande que armazenava ingredientes. Posteriormente ele acaba adormecendo.

Os zumbis já estavam se esquecendo de Max, talvez porque outras presas os interessavam. O zumbi da cozinha ainda continuava na lanchonete. Quando o Max acordou, ele percebeu que estava anoitecendo.

Max: Droga! Acabei dormindo!

E então novamente ele sai, desta vez a procura de um local para passar a noite. O zumbi da lanchonete viu ele saindo e o seguiu. Max se depara no caminho com dois zumbis, ele disparava vários tiros mas eles não morriam, depois disso, ele corre assustado.

Max: Essas criaturas são imortais, não pode ser, tenho que achar um local seguro! Isso tudo só pode ser um pesadelo! ...

Max passa por uma delegacia e logo depois se depara com uma rodovia repleta de veículos abandonados, era assustador, um cenário de fato apocalíptico.

Max: ... Isso não pode ser real, ou será que foi real? Sempre foi assim? Com vocês?! O que são vocês?! Vocês não são humanos!

Então ele vê uma casa com uma presença de luz nela, ela tinha vários pedaços de madeira pregados nas janelas. Sabendo que supostamente havia gente, ele vai para a casa batendo na porta pedindo socorro. Passa-se um tempo e ele pede socorro novamente, os zumbis se aproximavam e então a porta abre e ele entra. Haviam duas pessoas no local e uma delas era um idoso, que demonstrava descontentamento. Ele usava uma espingarda como arma. A outra pessoa era uma jovem.

Idoso: Você está louco?! Fica gritando aí chamando a atenção dos zumbis!

Max: "ZUMBIS"?! ...


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