Batman Publicação Ii - The Silent Shot escrita por brunobb1


Capítulo 2
Capítulo 2




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As Docas the Gotham City era o local  em que os cidadãos temiam ao passar, mesmo após o East End. Este local era invadido por sombras e grandes objectos contidos em monstruosas caixas que seriam transportadas para outras regiões do mundo. Mesmo que maior parte destas mercadorias fossem propriedade da Wayne Enterprisis, as partes mais sinistras das Docas eram usadas para reuniões de um dos maiores criminosos da cidade, Carmine Falcone. Este homem era temido pela própria polícia, fora detido poucas vezes na sua reputação de criminalidade.

Nas sombras de entre as gigantescas caixas, havia um pequeno grupo de pessoas.

-Eu já te disse Flass, serás pago quando conseguires tirar a polícia fora de mim!

-Sr. Falcone, eu garanto-lhe que eu e o próprio Comissário tratámos disso.

                -E tens a certeza que ninguém te vai descobrir, Detective?

                -Não, senhor. Eu saí do Departamento durante este período de negócios para não me apanharem e para proteger o Comissário contra queixas que poderiam ser feitas ao trabalhar como polícia.

                -Boa táctica – Carmine reconhece – Espero que não faças merda Flass, afinal de contas, o teu pescoço está em jogo, assim como o teu pagamento. Entendido??

                -S-sim, senhor.

                Flass começara a mirar para uma das zonas mais escuras das docas, mesmo por cima das caixas. Este parecia ter visto algo, ou alguém. Seria muito impertinente se alguém tivesse espiado a conversa toda, mesmo no momento em que poderia ser a chave para anos de cadeia.

                -O que foi, Flass?? – Carmine começara a ficar impaciente após observar a reacção do Detective – Não fomos seguidos, pois não??

                Flass ainda olhava para aquele determinado ponto, vira a cara rapidamente para o “patrão” e hesitando um pouco, responde:

                -N-não, Sr. Falcone.

                -Bem, eu percebo que o pagamento que desejas, não é grande coisa, tens a certeza que é isto que queres?

                -Absolutamente. Quero ver o Gordon morrer.

                Um homem aparece. A sua cara estava coberta por uma espécie de máscara de Látex branca; na sua vista direita destacava-se um retículo de mira, semelhante ao presente na luneta de um rifle; utilizava um fato reforçado  vermelho e no lado esquerdo do seu cinto, estava uma simples M1911, carregada.

                -Penso que não precisas de te preocupar com o assunto, Flass. Apenas quero que, até ao dia da entrega, que não fodas esta situação toda, nada de policia, certo?

                -Certo...S-sr. Falcone...

 

                                               *******************************************

 

                Bruce acorda com o som da sua porta da entrada a fechar. Para além de ouvir os passos de Alfred, ouviam-se de mais alguém.

                -Alfred, à tanto tempo! – Um outro homem diz a Alfred, com um ar de extremamente felicidade.

                Bruce conhecia esta voz, era extremamente familiar. Seria...?

                Ele abre o seu grande roupeiro, vestindo roupas vulgares como umas jeans e uma camisola de manga curta. Este deste as suas escadas de madeira e tem uma excelente surpresa. Quem estava na porta era alguém que Bruce não vira à muito tempo!

                -Harvey! – Este exclama de surpresa.

                -Bruce, à quanto tempo!

                Ambos dão um aperto de mão, num acto de se cumprimentar após anos sem se verem. Harvey Dent era um homem negro que utilizava sempre fatos extremamente caros, este era o0 candidato como Procurador-Geral de Gotham City, o que Bruce não sabia.

                -Harvey, estás com bom aspecto, haha.

                -Ha—sim, eu estou-me a candidatar como Procurador Geral de Gotham – Este diz com um grande sorriso na esperança de estar a trazer boas noticiais ao seu amigo.

                -Wow, assério? Parabéns Harvey, tens o nosso voto, amigo.

                -Ah, obrigado. Olha, vou ter a minha campanha hoje à noite, por volta das nove, queres comparecer?

                -Claro, não podíamos faltar a uma ocasião destas – Bruce diz virando a sua cara para Alfred que começara a sorrir num gesto de afirmação.

                -Bem, então vêmo-nos logo à noite.

                Este acrescenta:

                -Ah, e quando quiseres tomar um café comigo, eu dei o meu número ao Alfred, não te esqueças de telefonar.

                Bruce afirma com a sua cabeça. Harvey parte da Mansão dos Wayne entrando no seu Mercedes 600-Sedan.  

 

                                               *********************************************

 

                O tempo passara muito depressa. Durante o dia, Bruce pensava em algo muito preocupante. Fora ele que esteve nas Docas na noite anterior, ele ouvira os planos de Falcone mas, como evitar a situação? Esta noite, ele teria que ir à campanha do seu velho amigo, Harvey Dent, algo que não poderia faltar, neste momento ele não conseguiria vigiar pelo Tenente. Felizmente, Bruce conseguiu descobrir que a equipa Policial de Gotham iria à campanha, por isso Gordon também estaria lá.

                Este veste o seu smoking negro, teria que estar bem preparado para um dos momentos mais importantes da carreira de Harvey, para além demais, iria aparecer muita gente de grande nível social e famoso como este era, não poderia ir de qualquer maneira.

                Alfred guiava o seu Ferrari Mondial T negro. O mordomo era sempre o condutor em situações como estas, e também essa era a razão que utilizava este carro que era apreciado por um grande público.

                A campanha iria ocorrer no salão de Gotham City, um local que servia também para exposições e mais actividades sociais. À entrada, estava colocada uma longa carpete vermelha até à entrada do bonito local. No seu interior, o chão estava extremamente limpo, fazendo reflexo com a luz que se encontrava no tecto, era uma grande lâmpada antiga que iluminava o sítio lindamente.  Para além das mesas com doces e petiscos e os várias bebidas (desde champanhe até sumos), estava um pequeno palco também coberto por uma carpete linda e vermelha. Havia um pedestal de madeira onde Harvey iria fazer o seu discurso.

                -Cidadãos, de Gotham City! – Este começa – Eu sou um homem de poucas palavras, mas essas palavras vão contar nas minhas acções! Eu quereria começar este pequeno discurso, por falar nas injustiças que esta cidade está a ultrapassar. Quem são os responsaveis por esta desordem? Por dar o nome de “Cidade do Crime” ou “Cidade dos Infernos” à nosso lar? Resposta simples, o Departamento de Gotham! Queria começar por dizer que a substituição de muitos dos seus membros terá que ser feita – o Comissário Loeb começara a ficar nervoso ao ouvir estas palavras.

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Enquanto Harvey continuava com o seu discurso, Loeb vai para o exterior onde se encontrava Flass.

                -Fodasse, Flass! O Dent está a apanhar-nos! Temos que fazer alguma merda depressa, ouviste?!

                -Ah-calma! Tenho tudo sob o controlo! Eu tenho um contacto que me é útil.

 

                -Obrigado por terem ouvido, votem em Dent! – O público começava a bater palmas alegremente, confiando na palavra de Harvey.  Bruce estava muito contente por ver o seu amigo a sair-se lindamente no seu trabalho como candidato.

                -Harvey, foste fantástico – Bruce diz alegrando o seu colega enquanto grande parte das pessoas ainda aplaudiam por ele.

                O som das pessoas quebrou ao quebrar de um vidro, assustando as pessoas. Estas começam a correr dum lado para outro, entrando em pânico.

                -O que se passa?! – Dent exclama, igualmente assustado e reparando que Bruce já não lá estava.

                Harvey tinha a certeza que quem disparou queria-o fora de cena.

 

                Bruce/Batman, vestira o seu fato num beco, mesmo ao lado do salão em tentativa de salvar Dent sem que ninguém reparasse que era ele que se vistira com aquele fato.

                Este retira algo de um dos bolsos, era uma pequena máquina que se agarrava da mesma maneira que um binóculos. Olhando por duas lentes, o Cavaleiro das Trevas poderia aproximar a visão e detectar indivíduos a longa distância. No topo de um arranha-céus, estava o homem que este vira nas Docas na noite anterior, era o homem que fora contratado por Carmine Falcone, tentando matar o Tenente, mas, porque será que desta vez este andava atrás de Dent? Quem seria a pessoa que o queria morto?

                Batman retira do seu cinto algo a que parecia uma pistola, desta sai um gancho agarrando ao arranha-céus onde se encontrava em frente do salão. O fio deste gancho entra na arma com grande pressão, puxando o  Navegante da Escuridão até ao local onde este queria apanhar o “Sniper”, mesmo no terraço.

                Ele chegara a tempo. Ao olhar para o individuo, vê que a sua arma estava prontamente apontada para Dent. Num salto, Batman choca contra o criminoso que este deixa cair o fatal objecto do grande edifício, falhando o alvo.

                -QUEM ÉS TU?! – Este exclama.

                -Sou Batman!

                Pegando pelo seu pescoço e sem perdendo tempo, o Morcego tenta tirar as respostas que precisava para incriminar quem fosse o bandido.

                -Para quém trabalhas!

                -VAI-TE FODER!

                Um grande soco na face de DeadShot fez com que este começasse a sentir cada vez mais intimidado.

                -PARA QUEM TRABALHAS!

                -Falcone! Prontos, já disse seu sacana! Trabalho para Carmine Falcone!

                -QUEM TE MANDOU MATAR O TENENTE!

                O atirador ficou calado durante algum tempo, tentando recuperar o fogo para contar o resto da situação.

                -O plano de matar o Tenente foi cancelado após o discurso de Dent!

                -Não quero perder o meu tempo – Batman diz mais calmamente – Quem te ordenou para matares Dent??

                -Foi...foi...o Detective Flass!

                -Obrigado.

                Bruce lança-o para trás, fazendo-o caír do arranha-céus. Quando este estava a poucos metros do chão, Batman lança novamente o seu ganho, agarrando pelo sapato de DeadShot, retira o fio com um click na arma e amarra à chaminé do edificio.

                Ao virar, vê o Tenente Gordon, chocado com aquilo tudo!

                -Quem...quem és tu?? – Este pergunta nervosamente.

                -Alguém que podes confiar. Toma isto – o Morcego retira uma cassete dum dos bolsos. Este estivera a gravar o interrogatório até ao último minuto – Usa isto. Entrega ao tribunal, é o teu único bilhete para sobreviveres aos ataques do teu Departamento.

                Sem medo nenhum, Batman atira-se do edifício e desaparece. Quando Sarah chega ao local, já era tarde demais para perceber o que sucedera. Gordon decide então guardar o contacto com o Vigilante em segredo.


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