Meu Primeiro Amor escrita por Connor Hawke
Notas iniciais do capítulo
Olá! Tudo bem? Esse é um dos meus primeiros poemas. É sobre um amor separado pelo destino no estilo Romeu & Julieta, porém, sem morte.
Eu confesso que eu nunca tinha escrito um poema antes, então eu resolvi tentar. Como eu disse lá trás, esse é o meu segundo poema, o primeiro ainda não foi postado, mas...eu tentei dar o meu melhor. Espero que vocês gostem^^
Boa leitura!
Papai havia planejado de acamparmos nas férias de verão,
O dia chegou,
Fizemos as malas e fomos para o acampamento,
Armamos nossa barraca e passamos o dia na floresta.
Para a nossa surpresa,
Havia outra família acampando perto da nossa barraca.
Papai e mamãe me levaram para cumprimentar a outra família.
Eles tinham uma garotinha de cabelos loiros e intensos como os raios do sol, e olhos verdes como a grama.
Seu nome era Maria.
Eu me apresentei a ela,
"Meu nome é Lucas" eu disse.
Ela sorriu para mim e me abraçou.
Eu senti uma sensação esquisita,
Acho que era amor.
Tão intenso era aquele sentimento,
de alguma forma ele nos conectava.
Nós ficamos nos encarando por um momento,
acho que o destino nos olhou lá de cima e planejou nos unir naquele acampamento. Naquele dia.
Fiquei sem palavras para me expressar sobre o que eu estava sentindo naquele momento.
Papai e mãe conversavam com os pais de Maria.
Eles nos olhavam e comentavam sobre como eu e ela ficávamos bem juntos.
Algum tempo depois nós nos despedimos.
Os pais de Maria a chamaram para a barraca deles, mas ela não conseguia tirar os olhos de mim. Ela me fitava enquanto conduzia seu corpo para voltar a barraca.
Desejei ficar mais um tempo com ela.
Eu queria abraçá-la mais um tempo.
Meu pai me repreendia
Me chamava para deixar Maria ir para a família dela.
Mas eu não queria.
Eu estava apaixonado por ela.
Ao anoitecer, nós jantamos e fomos dormir em nossas barracas.
Eu não conseguia tirar Maria dos meus pensamentos.
Acabei sonhando com ela.
Nesse sonho, eu e ela saíamos de nossas barracas e fugíamos juntos.
Na manhã do dia seguinte,
Os pais de Maria nos convidaram para tomar o café da manhã juntos.
Eles haviam preparado uma omelete simples com queijo e presunto.
Eles comiam a omelete no pão.
Maria começou a comer um pouco da omelete no pão dela e me ofereceu uma mordida.
Eu dei uma mordida e mandei para dentro o pedaço de omelete no pão.
Estava delicioso.
Maria se aproximou de mim e deu um beijo na minha bochecha.
Fiquei corado.
Retribui aquele beijo.
Ela largou o pedaço de pão com omelete no pano onde estávamos sentados, se levantou e então me abraçou.
Eu sabia que eu e Maria devíamos ficar juntos, pois eu havia conquistado o coração dela, e ela o meu.
Então o meu sonho pareceu se realizar.
Os meus pais ficaram distraídos conversando com os pais dela, e não viram o momento em que eu peguei na mão dela e fugi com ela da barraca.
Andamos de mãos dadas pela floresta até um rio onde havia um cavalo bebendo água na beira dele.
Ele estava selado. Eu tentei subir nele e após algum esforço eu montei o animal.
Maria olhou para mim e estendeu a mão para mim.
Eu a puxei e a coloquei atrás de mim no lombo do cavalo. Ela se segurou na minha cintura e eu instintivamente puxei a rédea do animal e o comandei para nos levar dali.
O cavalo partiu com eu e Maria nas costas dele e nós fugimos do acampamento.
O animal corria veloz como o vento. Ele nos levou até o outro lado do rio.
Freei o cavalo e nós descemos dele.
Fomos até uma pedra enorme que havia na grama e nos sentamos nela.
Nós nos abraçamos e nos beijamos.
"Eu te amo" nós juramos.
Aquele sentimento era recíproco.
Eu desejei ficar junto de Maria para o resto da minha vida.
Nós olhamos para o céu e ficamos dando formas para as nuvens.
Deitamos na grama e juntamos nossas mãos.
Viramos nossos rostos um para o outro e sorrimos.
Tudo parecia perfeito, até o momento em que nossos pais chegaram esbaforidos.
Eles disseram que estavam nos procurando que nem loucos pois nós havíamos deixado a barraca.
Fomos separados um do outro.
O pai de Maria a carregou no ombro e ela começou a chorar.
Eu sabia que era porque ela queria ficar comigo.
Minha mãe me puxou pelo braço.
Meus olhos se encheram de lágrimas.
Uma profunda tristeza preencheu o meu peito.
Eu gritava o nome da garota que eu amava. Foi em vão.
O destino nos havia pregado uma peça. Ele nos unira por um momento, e logo depois nos separara.
Nunca mais eu veria Maria. Eu a havia perdido para o destino.
Quando voltamos para casa, eu não conseguia tirar Maria dos meus pensamentos.
Senti meu coração ficar apertado.
Só de pensar nela, as lágrimas voltavam a rolar do meu rosto.
Eu estava bastante abalado com o ocorrido.
O tempo voa,
Nós crescemos, mudamos, mas o nosso primeiro amor nós nunca esquecemos. Está enraizado em nossos corações, nossas lembranças, em nossa mente.
Eu gostaria que o destino desse um jeito de nos unir novamente, e dessa vez para sempre.
Maria, eu te amava muito, e sempre vou te amar. Eu nunca vou esquecer do dia que nós fugimos do acampamento para ficarmos juntos.
Com amor, Lucas
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Espero que tenham gostado^^
Até mais!