Meu Primeiro Amor escrita por Connor Hawke


Capítulo 1
Meu Primeiro Amor


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Esse é um dos meus primeiros poemas. É sobre um amor separado pelo destino no estilo Romeu & Julieta, porém, sem morte.

Eu confesso que eu nunca tinha escrito um poema antes, então eu resolvi tentar. Como eu disse lá trás, esse é o meu segundo poema, o primeiro ainda não foi postado, mas...eu tentei dar o meu melhor. Espero que vocês gostem^^

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/707311/chapter/1

 

Papai havia planejado de acamparmos nas férias de verão,

O dia chegou,

Fizemos as malas e fomos para o acampamento,

Armamos nossa barraca e passamos o dia na floresta.

Para a nossa surpresa,

Havia outra família acampando perto da nossa barraca.

Papai e mamãe me levaram para cumprimentar a outra família.

Eles tinham uma garotinha de cabelos loiros e intensos como os raios do sol, e olhos verdes como a grama.

Seu nome era Maria.

Eu me apresentei a ela,

"Meu nome é Lucas" eu disse.

Ela sorriu para mim e me abraçou.

Eu senti uma sensação esquisita,

Acho que era amor.

Tão intenso era aquele sentimento,

de alguma forma ele nos conectava.

Nós ficamos nos encarando por um momento,

acho que o destino nos olhou lá de cima e planejou nos unir naquele acampamento. Naquele dia.

Fiquei sem palavras para me expressar sobre o que eu estava sentindo naquele momento.

Papai e mãe conversavam com os pais de Maria.

Eles nos olhavam e comentavam sobre como eu e ela ficávamos bem juntos.

Algum tempo depois nós nos despedimos.

Os pais de Maria a chamaram para a barraca deles, mas ela não conseguia tirar os olhos de mim. Ela me fitava enquanto conduzia seu corpo para voltar a barraca.

Desejei ficar mais um tempo com ela.

Eu queria abraçá-la mais um tempo.

Meu pai me repreendia

Me chamava para deixar Maria ir para a família dela.

Mas eu não queria.

Eu estava apaixonado por ela.

Ao anoitecer, nós jantamos e fomos dormir em nossas barracas.

Eu não conseguia tirar Maria dos meus pensamentos.

Acabei sonhando com ela.

Nesse sonho, eu e ela saíamos de nossas barracas e fugíamos juntos.

Na manhã do dia seguinte,

Os pais de Maria nos convidaram para tomar o café da manhã juntos.

Eles haviam preparado uma omelete simples com queijo e presunto.

Eles comiam a omelete no pão.

Maria começou a comer um pouco da omelete no pão dela e me ofereceu uma mordida.

Eu dei uma mordida e mandei para dentro o pedaço de omelete no pão.

Estava delicioso.

Maria se aproximou de mim e deu um beijo na minha bochecha.

Fiquei corado.

Retribui aquele beijo.

Ela largou o pedaço de pão com omelete no pano onde estávamos sentados, se levantou e então me abraçou.

Eu sabia que eu e Maria devíamos ficar juntos, pois eu havia conquistado o coração dela, e ela o meu.

Então o meu sonho pareceu se realizar.

Os meus pais ficaram distraídos conversando com os pais dela, e não viram o momento em que eu peguei na mão dela e fugi com ela da barraca.

Andamos de mãos dadas pela floresta até um rio onde havia um cavalo bebendo água na beira dele.

Ele estava selado. Eu tentei subir nele e após algum esforço eu montei o animal.

Maria olhou para mim e estendeu a mão para mim.

Eu a puxei e a coloquei atrás de mim no lombo do cavalo. Ela se segurou na minha cintura e eu instintivamente puxei a rédea do animal e o comandei para nos levar dali.

O cavalo partiu com eu e Maria nas costas dele e nós fugimos do acampamento.

O animal corria veloz como o vento. Ele nos levou até o outro lado do rio.

Freei o cavalo e nós descemos dele.

Fomos até uma pedra enorme que havia na grama e nos sentamos nela.

Nós nos abraçamos e nos beijamos.

"Eu te amo" nós juramos.

Aquele sentimento era recíproco.

Eu desejei ficar junto de Maria para o resto da minha vida.

Nós olhamos para o céu e ficamos dando formas para as nuvens.

Deitamos na grama e juntamos nossas mãos.

Viramos nossos rostos um para o outro e sorrimos.

Tudo parecia perfeito, até o momento em que nossos pais chegaram esbaforidos.

Eles disseram que estavam nos procurando que nem loucos pois nós havíamos deixado a barraca.

Fomos separados um do outro.

O pai de Maria a carregou no ombro e ela começou a chorar.

Eu sabia que era porque ela queria ficar comigo.

Minha mãe me puxou pelo braço.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

Uma profunda tristeza preencheu o meu peito.

Eu gritava o nome da garota que eu amava. Foi em vão.

O destino nos havia pregado uma peça. Ele nos unira por um momento, e logo depois nos separara.

Nunca mais eu veria Maria. Eu a havia perdido para o destino.

Quando voltamos para casa, eu não conseguia tirar Maria dos meus pensamentos.

Senti meu coração ficar apertado.

Só de pensar nela, as lágrimas voltavam a rolar do meu rosto.

Eu estava bastante abalado com o ocorrido.

O tempo voa,

Nós crescemos, mudamos, mas o nosso primeiro amor nós nunca esquecemos. Está enraizado em nossos corações, nossas lembranças, em nossa mente.

Eu gostaria que o destino desse um jeito de nos unir novamente, e dessa vez para sempre.

Maria, eu te amava muito, e sempre vou te amar. Eu nunca vou esquecer do dia que nós fugimos do acampamento para ficarmos juntos.

Com amor, Lucas


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!