Opostos - HIATUS escrita por Cat Valdez


Capítulo 6
Capítulo 6 – O novo diretor


Notas iniciais do capítulo

Ayo, ladies and gentlemen! Aqui é a Lady Elena!
Peço desculpas pela demora, pessoal. Eu estava muito atolada com a escola e tals. Mas agora eu estou aqui com o cap, o qual eu não sei se está muito bom, mas que eu escrevi com carinho.
Enjoy it! :)



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Natascha estava arrasada. 

Ela chorava descontroladamente, olhando para os corpos dos tios entrando na Cidade dos Ossos, e Hope deixava sua mão apoiada em seu ombro. Ela não os conhecia direito, não como Natascha, mas estava triste o bastante para derramar algumas lágrimas. Mais alguém de sua família assassinado. Agora, os únicos Crosswright existentes eram ela e Natascha.

Mas Hope sabia que havia sido uma armadilha. Como é que demônios entrariam no instituto? Alguém tinha aberto a porta para que eles entrassem. Alguém que queria acabar com os Crosswright. 

Mas Hop não ia falar isso agora para Nat, já que a menina estava muito abalada. Saber que, novamente, entes queridos foram assassinados por outros caçadores iria apenas devastá-la mais ainda. 

Após elas chegarem ao Instituto, encontraram os moradores limpando-o. Até mesmo a distante Elizabeth estava ajudando os outros. 

— Vamos ajudar? – sugeriu Hope. – Pode ser que te distraia. 

Natascha assentiu vagamente, fungando e esfregando os olhos vermelhos. 

— Eu vou buscar as coisas para a gente limpar e você fica aqui, ok?

Natascha assentiu vagamente, fungando e esfregando os olhos vermelhos. 

— Então eu vou pegar as coisas enquanto você fica aqui. 

Com outro aceno de cabeça por parte de Nat, Hope se retirou enquanto a irmã ia falar Peter. Hope foi em busca de uma vassoura quando Jackie abraçou-a por trás. 

— Isso é estranho – comentou Hope, sorrindo levemete. 

Jackie riu. 

— Eu sou estranha. 

— Eu sei – Jackie virou-a e a abraçou de lado.

— Como você tá?

— Eu não os conhecia como a Natascha, mas estou triste do mesmo jeito. – Respondeu. – Jackie, preciso te falar uma coisa.

— Manda, chuchu.

— Eu sei que não foram demônios.

Jackie soltou um suspiro audível.

— Eu não estou pedindo para você acreditar em mim, Jac. Mas pensa nisso. Não é estranho o fato de que os Crosswright foram assassinados por demônios que invadiram os institutos? Como eles invadiram, para começar? Não tem uma explicação muito lógica.

— Nosso mundo não tem lógica.

Hope trincou os dentes e se afastou bruscamente da amiga.

— Quer saber? Não ligo se você acredita em mim ou não. Eu sei que ouvi certo e sei o que aconteceu de verdade lá em Munique. E não é diferente agora. Você querendo ou não, eu vou provar isso.

— Não é que eu não queira que você consiga isso, mas... É muito perigoso, Hop.

— Acha que eu não sei? – ela soltou uma risada sem humor. – Eu sei disso. Sei também que, com o Anjo da Morte por aí, é ainda mais perigoso. Mas eu vou provar. Meus pa... tios sabiam da verdade e foram assassinados. Meus pais biológicos também foram assassinados. E Lianna e Nate provavelmente desconfiavam de alguma coisa! Eu sei disso, e posso ser a próxima. Quase fui a próxima. Mas não vou deixar isso acontecer.

— O que você quer dizer com isso? – Jackie segurou em seu pulso, obrigando a garota brava a olhá-la.

— Que os Crosswright vão dar a volta por cima.

***

— Se sente melhor? – indagou Hope, entregando uma xícara de chocolate quente para a irmã.

Natascha deu de ombros.

— Não muito.

Um silêncio confortável se instalou na sala, até que a mesma o quebrou.

— Hop... Você acha que nossos tios podem estar certos? – perguntou fracamente.

— Como assim? – Hope se inclinou para frente. Era o que ela estava pensando?

— Naquela carta que acharam... Eles falaram que a nossa família tem muitos inimigos. Acha que alguém está assassinando nossos familiares?

Hope suspirou tentando esconder o sorriso que se formava em seu rosto por conta da pergunta. Ela sabia que, por trás do livro, Jason estava a censurando com o olhar.

— Está na hora de vocês saberem o que eu ouvi lá em Munique.

Novamente, estavam todos menos Elizabeth no cômodo. As cabeças dos caçadores e levantaram para ouvir o que a menina tinha a dizer. Nem mesmo os irmãos Fairash sabiam da história toda.

— Eu estava eu estava em Idris com Jackie e Jason – começou ela, comprimindo os lábios – quando fomos a uma taverna no centro. Antes de entrar lá, eu ouvi dois caras que saíam rindo e falando “A queda os Crosswright”. Eu inventei uma desculpa qualquer...

— E foi atrás deles – completou Jason, colocando a mão na boca. – Hope...

— Eu os segui até uma casa. Lá dentro, havia algumas pessoas. Parecia um tipo de seita. Eu só sei que... Ouvi uma parte do plano deles. O que parecia o líder falava que o tempo de minha família havia acabado e que eles iam estar numa “missão de patrulha”, então ninguém ia suspeitar quando eles chegassem no ataque e salvassem o dia.

Ela fez uma pausa, deixando todos absorverem a informação.

— O líder era Joe Blacksword. E não, antes que pensem, eu não o matei. – Ela lançou um olhar meio rancoroso para os amigos do antigo instituto, que abaixaram os olhos, envergonhados. – Eles abriram, de alguma forma, um portal dentro da casa, e eu entrei segundos antes de fechar. Então eu estava em Munique – soltou um suspiro antes de prosseguir:

— Eu conhecia aquela cidade melhor do que eles. Foi fácil chegar no instituto. Mas... quando eu entrei, fechei a porta rapidamente, vendo que tudo estava normal. Eu fui até o escritório de meus pais e tentei alertá-los, mas era tarde demais. Eu ouvi a porta sendo aberta e o grito de uma criada. Meus pais adotivos me trancaram no armário do escritório e foram para a luta. Eu fiquei lá até uma feiticeira que ajudava a Clave me encontrar. E meus pais já estavam mortos.

Todos estavam silêncio. Eles estavam estáticos demais para falar qualquer coisa, então Hope disse:

— É por isso que eu sei que não foram demônios que invadiram aqui. As mesmas pessoas de antes mataram nossos tios e nossos pais – ela lançou um olhar para Nat. Esta respirou fundo e a abraçou, contendo algumas lágrimas. – Não podemos confiar em ninguém. É por isso que...

A Crosswright foi interrompida pela porta sendo aberta com força. Eles pularam de susto, tanto pela surpresa quanto pela história, mas logo viram que era a mulher que eles viram na noite passada em frente ao Instituto. Ela estava com o mesmo semblante do dia do ataque, mas estava acompanhada por um homem.

— Crianças – começou a loira –, este é o novo diretor do instituto, Liam Ashdown.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Deixem um comentário!
A Cat postará o cap seguinte, mas até logo!
Um abraço estilo Tyson e beijossssssssss! :*



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