Destiny escrita por Vic Teani


Capítulo 4
Capitulo Quatro: Skuld


Notas iniciais do capítulo

Peço que deixem carregando as músicas What I've Done - Linkin Park e Animal I Have Become - Three Days Grace e deem play quando os avisos aparecerem na fic



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70721/chapter/4

  A garçonete japonesa agora estava parada. Olhava para o Winchester como se o analisasse.
  - Olha... – disse Sam, sem saber o que fazer – Eu vim aqui para conversar... Quer dizer, esses fenômenos todos que estão acontecendo...
  A norna abriu os leques, sem ouvir o que ele falava. Ela desapareceu e apareceu mais longe, perto da parede.
  As garçonetes que estavam paradas começaram a se movimentar, e todas se viraram para Sam.
  Uma delas se aproximou do Winchester, que ficou parado, esperando para ver o que ia acontecer.
  O olhar dela estava vazio, olhando para o nada.

  Podem dar play na música What I've Done - Linkin Park

  Sam deu um passo para trás. A garçonete, se movimentando mais rapidamente do que um humano conseguiria, o agarrou por trás. Outra garçonete se aproximou e atingiu a cara de Sam com um soco. A força delas era proporcional a velocidade.
  Sam se jogou para trás, batendo de costas na parede. A garçonete que estava atrás dele levou todo o impacto.
  Ele se soltou e ela caiu no chão. Ele olhou para ela, para ter certeza que a mulher estava bem. Afinal, ela era humana, só estava sendo controlada pela norna. Ele teria que feri-las sem matá-las.
  Ele recebeu um chute na barriga da garçonete que estava a sua frente.
  Sam segurou a perna da mulher antes dela a abaixar, eles ficaram numa posição que parecia uma dança de tango, e com sua perna esquerda deu uma rasteira nela, soltando-a. Ela caiu de costas no chão.
  O Winchester olhou para as outras garçonetes. Eram seis ao todo, contando a primeira, que estava desmaiada, e a segunda, que estava se levantando.
  Uma das garçonetes que estava mais distante deu uma cambalhota no ar e caiu atrás de Sam, de costas para ele. Ela passou seus braços em volta do Winchester e dobrou o corpo para frente, fazendo-o cair a sua frente.
  Antes dele se levantar, a garçonete que ele havia derrubado apareceu ao seu lado e o puxou pelos pés, fazendo o Winchester ficar de cabeça para baixo.
  Ele agarrou as pernas dela e as puxou, fazendo-a cair. Girou o corpo rapidamente, caindo em cima da garçonete.
  Ela estava desmaiada. Restavam quatro. A que o derrubou já vinha em sua direção. Sam pensou em algum jeito de derrubá-la quando sentiu alguém agarrando-o por trás. Na distração, uma das garçonetes havia passado por trás dele sem que o Winchester percebesse.
  A que vinha em sua direção pegou uma cadeira e jogou.
  Ele tentou se livrar da garçonete, mas não conseguiu. Segundos antes da cadeira o atingir, ele girou o corpo, e a cadeira atingiu as costas da garçonete que o segurava.
  Ela caiu no chão, desmaiada. A que jogou a cadeira pulou na direção de Sam, mas ele pegou o projétil lançado contra ele e bateu na lateral do corpo da mulher. Ela deu de cara na parede próxima. Faltavam duas.
  As garçonetes que restavam investiram ao mesmo tempo contra Sam. Uma delas pulou em sua direção, e Sam se preparou para se defender, mas ela passou por cima dele. Antes que ele pudesse entender o que estava acontecendo, a outra já havia se lançado na direção do Winchester, e atingiu o peito dele com um chute.
  Sam caiu para trás, sem ar. A outra garçonete o levantou pelo braço e o jogou contra a parede.
  Antes que ele pudesse se recompor, a outra já o estava levantando pela gola da camisa.
  Ela o prensou contra a parede e pegou uma faca. Não, não era uma faca qualquer. Era a faca de Ruby. Devia ter caído da jaqueta de Sam durante a luta.
  Ela encostou a faca no peito dele. Sam agarrou a mão da mulher que segurava a faca e o empurrou para o lado.
  A faca atingiu o braço que o segurava pela gola da camisa. A mulher deixou a faca cair e ele a pegou atingindo a testa dela com o cabo. Ela caiu no chão. Restava uma.
  Ele olhou em volta, mas ela não estava lá.
  Então, ouviu um barulho e olhou para cima. A garçonete se segurava em um grande lustre no teto. Ela se balançou com a força sobre-humana e o lustre despencou. Ela pulou para o lado e aterrissou em segurança, enquanto o lustre ia em direção a Sam.
  Ele se jogou para o lado no ultimo instante e por pouco não foi atingido. Porem, ele aterrissou em cima do ombro direito, deslocando-o. O Winchester gritou de dor, mas se levantou para enfrentar a ultima garçonete.
  Ela vinha correndo em sua direção. Ele correu na direção dela. Quando estavam próximos, ele bateu o cabo da faca no peito da mulher. Ela cambaleou para trás. Ele continuou avançando e se jogou contra ela. A acertou com o ombro direito, derrubando-a no chão. Outro grito de dor, mas pelo menos o ombro estava de volta no lugar.
  Todas as garçonetes estavam desmaiadas.

  Podem parar a música

  Ele se levantou, e olhou para a norna.
  - Muito bem – disse Skuld – Você venceu minhas seguranças – ela disse com sarcasmo, e riu – Agora, está na hora de enfrentar a guarda real.
  Ela levantou os leques. Cada um tinha a imagem de uma mulher. Ela abanou os leques e as figuras pareceram ganhar vida. Logo, as mulheres saltaram dos leques, ficando do tamanho normal.
  As duas usavam longos vestidos de época. Eram as mulheres que Sam havia encontrado quando chegou na cidade.

 

  Podem dar play na música Animal I Have Become - Three Days Grace

  - Agora o jogo começa – disse ela, sorrindo.
  Ela abanou o leque novamente e deles saíram um guarda-sol antigo e uma bengala de madeira nobre, toda esculpida com detalhes elegantes.
  A mulher de vestido branco pegou o guarda-sol, e a de rosa pegou a bengala.
  Elas correram na direção do Winchester.
  Ele pulou para trás, esbarrando numa mesa. Foi para trás dela para se proteger. A mulher de rosa bateu com a bengala na mesa, e a mesa partiu em dois, várias lascas de madeira saíram voando.
  Sam rolou para o lado e correu. Aquilo estava fora de controle. Se elas eram humanas normais, ele não poderia feri-las gravemente. Alem disso, ele tinha que se preocupar com as garçonetes desmaiadas no chão.
  Sam percebeu que estava indo justamente para um dos cantos da sala, encurralado por duas paredes. Se virou para correr para outro lado, mas a mulher de branco vinha para cima dela com o guarda-sol. Ele viu a ponta do guarda-sol brilhar com a luz, e percebeu que ela era extremamente afiada. A mulher investiu e ele, não vendo outra alternativa, se abaixou. Ela não conseguiu mudar o curso do ataque, e o guarda-sol atingiu a parede. A ponta afiada ficou fincada ali, dando a Sam tempo de se levantar.
  Ele correu em direção a norna, com a faca de Ruby na mão. Não poderia matá-la, mas poderia blefar, ameaçá-la. Ele estava lidando com Skuld, a deusa que previa o futuro. Para o blefe funcionar, ele precisaria de sorte. Ele sabia que estava totalmente ferrado.
  A mulher da bengala investiu contra ele, e por pouco ele não foi acertado. Sam foi para trás dela e acertou suas costas com o cabo da faca. Não sabia se ela era humana, bruxa, ou algum outro tipo de criatura, mas na duvida, preferiu não arriscar.
  A mulher de branco já havia tirado o guarda-sol da parede e corria em direção ao Winchester. A outra, caída no chão, deu uma rasteira no Winchester, fazendo-o cair. Ela se levantou rapidamente e pegou a bengala. A outra lançou o guarda-sol em direção a ele, enquanto a que estava ao seu lado o prensava no chão com a bengala.
  Sam pegou a bengala com as duas mãos e a empurrou para cima, fazendo com que ela batesse no queixo da mulher. Ela ficou tonta por tempo suficiente para ele realizar o movimento seguindo. Levantou a bengala no ar e a balançou, batendo no guarda-sol que vinha em sua direção. O projétil se quebrou com o impacto contra a bengala.
  A mulher que antes segurava o guarda-sol caiu no chão. A norna as devia controlar pelas armas. O guarda-sol e a bengala deviam ser enfeitiçados, para controlá-las e ainda garantir força e velocidade sobre-humanas. Ele se levantou e a outra mulher correu em sua direção. Ele bateu a bengala na parede, para quebrá-la, mas só conseguiu rachar a parede.
  A mulher estava se aproximando. Ele olhou para o chão e viu algo brilhar. A ponta do guarda-sol. Ele a pegou, era a única parte do objeto que continuava intacta. Olhou para a mulher que corria em sua direção e furou a bengala com a ponta do outro guarda-sol. O furo era grande o bastante para diminuir a resistência do objeto, e ele o bateu contra a parede outra vez. A parede rachou novamente, mas a bengala se partiu.
  A mulher de rosa desmaiou.
  Ele olhou para a norna. Ela apenas continuava parada. Ele pegou a faca e correu em sua direção. Ela não se moveu. Estavam cada vez mais próximos. Sam agarrou seu braço e colocou a faca no pescoço da falsa garçonete.
  E então, os dois desapareceram.

   Podem pausar a música agora


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destiny" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.