Descendants - It's Not Over escrita por Hufflepuff Girl


Capítulo 6
Falsely Sweet


Notas iniciais do capítulo

Oii Gente!! Vocês estão bem? Espero que sim...
Aqui vai mais um!!



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Princesa Evie Grimhild

 

Sweet dreams are made of this
Who am I to disagree?
I travel the world
And the seven seas
Everybody's looking for something

Hold your head up
Keep your head up
Movin' On
Sweet Dreams - Eurythmics

 

Evie estava sentada em sua cama, com as pernas soltas ao lado do colchão. Ela olhava perplexa para o papel em suas mãos: um convite amarelo com letras azuis dentro de um envelope vermelho. Ela não havia lido uma linha sequer, mas não precisava disso pois sabia exatamente quem era.

A de cabelos azuis levantou e foi em direção a sua penteadeira, com a carta já novamente lacrada em mãos. Contudo, a porta do quarto se abriu de repente, assustando-a ao ver Mal entrar ofegante, fechando a porta atrás de si e se encostando nela.

— O que aconteceu Mal?

— Estou fugindo... - Ela respirou fundo e as duas escutaram passos fora do quarto; eles pareciam incertos ao se aproximarem e pararem na frente da porta escura. Os olhos de Mal se arregalaram e ela começou a mexer a boca sem emitir qualquer som, confundindo a amiga.

Evie abriu a boca, porém uma batida na porta ecoou pelo quarto, parando-a. A de cabelos azuis se aproximou enquanto a outra dava leves passos para o lado, pretendendo ficar no canto atrás da porta quando aberta.

— Eu não estou! - A voz da de cabelos roxos saiu tão baixa que Evie quase duvidou de ter realmente a escutado, mas, mesmo assim, acatou o pedido. Ao abrir a porta, ela se surpreendeu ao ver Ben sorrindo para ela.

— Oi Evie! Tudo bem? - Ele sorria de modo gentil, como sempre. - A Mal está? - Ela viu ele mexer as mãos nervosamente, fazendo-a perceber na hora que eles haviam brigado e ele queria se desculpar (mesmo sendo o certo na questão, o que, ela sabia, era quase sempre verdade).

— A Mal? Ela não estava com você?

— Não... Eu achei que tivesse a visto vir nessa direção, mas acho que me enganei...

— Provavelmente. Sinto muito por isso... - Ela sorriu gentilmente, vendo-o relaxar por uns segundos. - Se eu a vir, falo que você está procurando por ela!

— Está bem! Até mais Evie!! - Ela esperou ele sair da frente da porta antes de fechá-la e dar de cara com a amiga.

— O que você aprontou Mal Bertha!!

— Eu!! Nada!! O problema são os pais dele!! - Mal saiu de perto da parede e se jogou em sua cama, de barriga para cima, podendo ver a amiga se aproximar lentamente. - O pai simplesmente detesta como eu me visto, como pareço desleixada e coisa e tal! Eu já te falei isso!! E a mãe só fica em cima do muro! Eu sei que ela não se importa muito com isso, mas parece que ela não consegue mais ter opinião própria! Só a do marido importa!! E ele queria que eu fosse num chá da tarde agora com eles!! Nem morta eu vou!!

— Mal!! Eles são seus sogros!

— Que me odeiam!!

— Eles não te odeiam... - Evie se sentou na cama ao lado dela, fazendo carinho em sua mão. - Só acham que você poderia se arrumar um pouquinho mais...

— Eu não preciso me arrumar coisa nenhuma! Não gosto de torturas!!

— Não é uma tortura!! Eu faço isso todos os dias!

— Por isso que eu sei que é uma tortura!! - Evie bateu no ombro de Mal com a carta, amassando-a um pouco. - O que é isso?

— Não é nada...

— Evie!! Já é a décima quarta que ela manda! E nem vem que eu sei que é da Branca de Neve! Eu peguei uma das que você guardou na penteadeira...

— Você leu as minhas cartas!!

— Só uma, para falar a verdade... Você ao menos respondeu ela?

— Vamos voltar ao seu problema.

— Claro... Eu deveria aparecer pelada! Ai sim eles veriam como eu tenho estilo... - Mal colocou um dos braços em cima dos olhos, cansada de ver o quarto tão claro.

— Ah sim, com certeza... O estilo da sua pele de palmito...

— Não sou tão branca!! Okay!! Não me olha assim!! Talvez eu seja um pouco translúcida...

— Você chega a ser reluzente!! Quase como uma fonte de luz primária!! - Evie riu da própria piada, e depois só piorou quando viu a cara de confusão da outra.

— Uma o que?

— Física...

— Aff!! Não tem nada melhor não para botar no meio da conversa? Tipo patos gordos de borracha?

— O que eles têm a ver?

— Sei lá! Mas é melhor que as suas nerdices Evie!! Agora o seu problema. Você respondeu ou não alguma?

— Claro que não! - A de cabelos azuis se deitou ao lado da amiga, olhando para o mesmo ponto do teto que ela: uma pequena mancha vermelha de ketchup feita pelo Jay no Natal do ano passado. - Ela nem ao menos deve se importar comigo de verdade!

— Se ela não se importasse, não teria escrito quatorze cartas.

— Na verdade, acho que essa última é um convite...

— Você acha?? - Mal levantou meio tronco para poder olhar a amiga. - Você ao menos leu alguma??

— Claro que não! Só acho que é um convite porque vi um horário perdido no meio da folha.

— Você deveria ir Evie!! - A de cabelos roxos voltou a se deitar na cama. - Se ela está insistindo tanto, talvez se importe de verdade com você...

— Mal. A minha mãe tentou matá-la! Não foi só uma madrasta má nem nada do tipo... Ela deve estar querendo alguma coisa com tudo isso...

— Se aproximar de você?!?! - Mal olhou Evie com a sobrancelha levantada. - Eu não posso ser muito um parâmetro, porque a Audrey me odeia, mas...

— Você roubou o namorado dela.

— Detalhes!

— Uma semana antes da coroação! Só para poder roubar uma varinha!!

— Detalhes criatura azul!! Detalhes!!! Continuando, ela me odeia, mas a família dela não!! A rainha Leia e a Aurora até são legais comigo...

Evie suspirou, fechando os olhos. Ela ainda se lembrava das palavras da mãe contra a Branca de Neve e das cenas da princesa no jornal durante a coroação. Não que ela sinta algo de ruim contra a Branca; ela só não queria conhecê-la. Tinha, de certa forma, ainda receio pelo o que a mãe pensaria disso. A de cabelos azuis podia até escutar a voz da Rainha Má brigando com ela por isso.

— Evie... Você vai, pelo menos, ler o convite? - Mal voltou a levantar seu tronco a tempo de ver a amiga reabrir os olhos.

— Sim... - E assim ela reabriu o envelope vermelho. - E você vai nessa chá da tarde. E não adianta reclamar.

— Afffffff.... - Mal deitou mais uma vez ao lado de Evie, e leu junto o convite.

—-----------

Daniella estava deitada na sua cama, fazendo uma pesquisa para a faculdade quando o livro caiu no chão e ela acabou olhando para o seu reflexo no grande espelho de Heather. A princesa havia realmente conseguido uma decoração nova, mas apenas para o seu próprio lado do quarto; ela nem ao menos se preocupou com a castanha, e esta, por isso, só fingiu não ter percebido. Mas percebeu todos os objetos vermelhos, sobretudo o espelho de corpo inteiro com moldura vermelha. O espelho que mostrava todos os dias à Daniella a imagem que ela menos queria ver. A de si própria.

A garota desviou o olhar do reflexo é levantou-se da cama, pegando o livro pesado de capa marrom. Tudo era marrom. O livro, suas roupas, seus relacionamentos... Sempre marrom. A cor menos amada. Não que ela não gostasse da cor. Na verdade, marrom e verde escuro eram suas preferidas, porém ela sempre foi a única a gostar de marrom. Nem os meninos gostavam realmente. É isso era apenas mais um motivo que a fazia se sentir isolada no próprio grupo.

Daniella não era princesa, não era herdeira de um legado de piratas, não tinha um passado misterioso e poderes fortes, não tinha relação com o mundo das sombras, nem ao menos tinha um pai que se transforma num animal gigante. Tudo o que ela tinha era um pai fracassado que a detestava. Nem a história de sua própria mãe ela tinha.

Ela sempre se pôs como forte, aguentando a violências verbais e as agressões físicas do pai por simplesmente ser mulher. Era ridículo o fato de seu pai morar na mansão sobre a proteção de uma mulher e odiar a filha por ela ser quem era. Nunca escondendo que queria um menino e tudo mais. E estar perto dos outros só piorava.

Heather era a princesa perfeita, nunca falhava, sempre impecável. Henry com seu superrelacinomento com o pai que nunca ninguém entendeu. Petter e Pandora autossuficientes sempre, nunca dependendo de ninguém, ao contrário da Daniella. Fabian com a irmã mais nova. Matthew sendo o cabeça do grupo, dando orgulho, mesmo que contido, ao pai. A única que passava a mesma situação de quase abandono era Giselle, mas ela nunca apanhou uma vez sequer dos pais. Ela tem uma mãe, o que já é uma grande diferença.

Daniella colocou o livro dentro da gaveta, em cima de sua faca, não querendo olhar para ela, e foi para o banheiro, mas não pode evitar de se olhar no espelho mais uma vez e analisar tudo. Cada curvinha que estava fora do lugar. A comida de Auradon não a estava fazendo bem: ela estava engordando. Na ilha não havia comida sobrando para todos e os moradores da mansão preferiam dividir mais da metade do que tinham com alguns moradores do entorno da mansão em troca de favores. Por isso a Rainha de Copas emagrecera tanto. E por isso Daniella nunca teve tantos problemas com o peso como agora. Como ela finalmente seria aceita no grupo se nem sua aparência era perfeita? Tinha que dar um jeito nisso. Não suportaria escutar mais críticas de Heather sobre qualquer coisa.

— É Daniella... Passam dias, você muda de lugar, mas continua sozinha e defeituosa. Será que um dia isso vai mudar?

Daniella (Fucking Perfect - Pink):
Made a wrong turn
Once or twice
Dug my way out
Blood and fire
Bad decisions
That's alright
Welcome to my silly life

 

Fiz uma curva errada
Uma ou duas vezes
Cavei até conseguir sair
Sangue e fogo
Decisões ruins
Tudo bem
Bem vindo à minha vida boba


Mistreated, misplaced, misunderstood
Miss know it, it's all good
It didn't slow me down
Mistaken, always second guessing
Underestimated, look I'm still around...

Mal tratada, deslocada, mal compreendida
Sabichona, tá tudo bem
Mas isso não me parou
Errada, sempre em dúvida
Subestimada, olha ainda estou por aqui

 

Daniella arrumou a cabelo, colocando os fios soltos atrás da orelha, sorrindo falsamente para si no espelho, tentando se sentir bem consigo mesma.

 

Pretty pretty please
Don't you ever ever feel
Like you're less than less than perfect

Querida, querida, por favor
Nunca nunca se sinta
Como se fosse menos do que perfeita

 

Ela andou até o espelho e tocou sua imagem, tentando não olhar o pneu que via em sua barriga.

 

Pretty pretty please
If you ever ever feel
Like you're nothing
You're perfect to me.

Querida, querida, por favor
Se em algum momento você se sentir
Como se fosse nada
Você é perfeita pra mim

 

Ela respirou fundo, olhou para cima, desistiu de ir no banheiro, ver mais um espelho, e saiu do quarto sustentando, como sempre, um sorriso falsamente doce no rosto.

—-------------

Mal se sentou à mesa de chá querendo matar Evie, tentando se equilibrar sobre os saltos tão altos (a de cabelo azul a fizera trocar de sapatos, e Mal se arrependia amargamente por ter aceitado). A amiga tanto fez que agora ela estava de frente para os sogros, sentada a uma mesa cheia de cupcakes, bolinhos salgados, canapés, xícaras de chás, tortinhas doces e balas açucaradas. Tinha até café. Na ilha ela nunca era apresentada a tanta comida assim de uma vez só e, não importasse quanto tempo ela passasse em Auradon, ela nunca iria se acostumar com aquilo.

— Mal, querida! Fiquei muito feliz quando Ben confirmou sua presença hoje! - Bela sorria abertamente para a garota. Mal sempre gostara mais dela, mesmo quando a conhecia apenas pela sua história. Algo relacionado à força da Rainha ao enfrentar, sem medo, a fera. Ainda mais por ser algo que ela sempre quis ter, para poder enfrentar a própria mãe.

Contudo, o que mais chamava atenção nela, hoje, era como a Rainha estava submissa às decisões e opiniões do marido. A Rainha parecia quase apagada ao lado dele, mesmo parecendo tão feliz, e Mal não fazia a mínima ideia do porquê uma mulher tão forte fazia isso.

— Sim! Adoramos passar as tardes com você querida! - Adam completou a esposa e Mal sorriu, embora não quisesse ter feito isso. Ela quase acreditava que ele realmente a aceitava...

— Estou feliz do convite! Ainda mais ao ver essa mesa tão maravilhosa!! Isso aqui é de que? - Mal pegou com a mão um dos cupcakes com a cobertura amarelo claro e uma decoração de granulados azuis.

Ao dar a primeira mordida, chegou até a pensar duas vezes se daria outra: estava pesado, doce demais como se alguém tivesse açucarado demais algo que não era doce. Um falso doce... Ela olhou para todos na mesa e viu como o clima estava pesado, com os olhares de seu sogro sobre o doce em suas mãos, a sua sogra olhando tensa para o marido e o Ben com uma das mãos no rosto. O Adam colocou um sorriso falsamente doce no rosto e fuzilou Mal com o olhar.

— Querida... Olha os modos! Não se pega nenhuma comida com a mão!!

— Eu... Sinto muito! - Mal não sabia onde enfiar a cara e logo colocou o cupcake no prato. Ele estava a olhando com uma doçura tão falsa que ela queria vomitar.

— Adam... - A voz de Bela soou muito baixa na mesa, tentando não ser escutada pela garota e seu namorado. E o ele a respondeu no mesmo tom

— Já não bastam as roupas, agora a falta de educação???

Contudo, Mal escutou claramente. E tudo o que pode fazer foi se levantar da mesa na mesma hora. Ela andou sem olhar para trás, mesmo quando escutou Ben logo atrás lhe chamando.

— O que você quer Ben!

— Espera! Por favor!! Meu pai não quis falar aquilo! - Ela parou na mesma hora e se virou para o namorado.

— Ele quis sim!! Vamos ser realistas Ben!! Eu não sou nem de longe a nora perfeita!! Para ele não sei me vestir, não tenho educação... Daqui a pouco ele vai pensar que não sou nem inteligente o suficiente para você!!

— Claro que não...

— Claro que sim!! E você, ao invés de me defender, ficou lá parado!! Como se eu estivesse completamente errada!!

— Mal...

— Não!! Agora não Ben! Me deixa... Quero ficar sozinha! - Ela ficou de costas de novo para ele, mas a mão segurou seu braço de modo delicado, fazendo-a se voltar para ele mais uma vez.

— Não... Vamos voltar! Você estava louca de vontade de comer tudo aquilo!!

— Não obrigada! Não quero comer aquele cupcake horrível!! - O Rei fechou a cara instantaneamente.

— Foi a minha mãe que fez o cupcake. - Mais uma vez, a garota não sabia onde enfiar a cara.

— Acho que é melhor eu ir embora mesmo... Até mais... - E ela se foi sem olhar para trás, mesmo com uma dor no peito.

—----------

Andrew andava calmamente, com os braços em volta dos ombros da irmã;Janessa havia finalmente o perdoado por não ter contado nada sobre Pitch, mesmo ele achando que não havia o que ser perdoado e ela estivesse exagerando. O garoto fingia que escutava tudo o que a irmã estava planejando sobre a Festa do Dia da Família e ele sabia que devia prestar mesmo, visto que foi ele quem abandonou tudo e jogou a bomba no colo dela cinco semanas antes. Contudo, sua mente não parava de voltar sempre à garota Black, algo recorrente sobretudo nos últimos dias.

— Andrew! Você está me ouvindo??

— O que? Quer dizer, claro que sim Jane! Por que eu não estaria?? - Eles pararam de andar perto do prédio de letras, o curso da loira.

— Então porque você ainda não me respondeu?

— Respondeu o que? - Janessa cruzou os braços, olhando incrédula para o irmão.

— Fala sério Andy!! Sobre a música!! Você vai participar da apresentação ou não??

— Jane... Eu não estou a fim de fazer isso... Você sabe!! Por isso eu sai!!

— Mas precisamos de uma voz!! E não tem mais ninguém para colocar no seu lugar!! Por favor!! É para a mamãe e para a sua madrinha!! A nossa tia!!!

— Eu sei, mas... Foi mal Jane... Não estou nada a fim... - Ele passou a mão no cabelo loiro, envergonhado.

— Fala sério Andy!! - Ela sorriu sem querer, apenas pelo costume. - Por que você está fazendo isso comigo?

— Como é?

— É!! Por que?? Você me jogou essa bomba de repente, não me escuta, e ainda recusa o meu pedido!! Mesmo sabendo que é a primeira vez que estou organizando uma festa, mesmo sabendo que a mamãe está no meu pé a meses!!!

— Você está delirando Jane!!

— Estou?? - O sorriso sumiu no rosto da loira, com ela se lembrando das expressões de decepção da mãe. - Então por que ela veio me visitar ontem e criticou as minhas roupas, porque "não eram comportadas como da Rose", minhas decisões sobre a festa porque "não eram dignas do povo de Arendelle como Andrew sempre fez", e minha demora em se casar com o Frank, porque "uma princesa de respeito não demora tanto para se casar"? Isso porque ela mesma se casou com 23 anos e eu só tenho 20!!!

— Jane...

— Me responde? O que está acontecendo Andy? - Ele sabia o porque da mãe estar fazendo isso... Mas ele não podia contar à ela... Mais uma vez teria que esconder coisas de sua irmã. E dessa vez, ele sabia que ela não iria perdoá-lo.

— Não há nada acontecendo Jane... Nada... E... - Ele não terminou, porque viu seu irmão de quinze anos chegar sorrindo, andando como se fosse dono do mundo. - Oi Ezra...

— Andrew. - O irmão respondeu frio ao outro. Eles nunca se deram bem, nem quando pequenos; por isso o mais novo tratava o outro com quase desprezo. Ezra se virou para a irmã e sorriu, abraçando-a. - E aí Jane?? Como anda sua organização?

— Mais ou menos Ez. - Ela estava incomodada pela frieza entre os dois, mas acostumada. Eles nunca agiram nem como amigos, sempre apenas tolerando a presença um do outro, e ela já estava cansada de tentar mudar isso. - Mas está tudo bem! Vai dar tudo certo!

— É! Espero!! Qualquer coisa pode me chamar! Tenho só 15 anos mas sou muito bom em divertir as pessoas!! Diferente de alguns...

— Ezra!! - Janessa repreendeu o irmão, enquanto Andrew revirou os olhos pela direta. Ezra é que é imaturo demais!! Depois disso, Andrew se virou e saiu de perto dos dois. - Olha o que você fez!! Qual é o problema entre vocês dois?? Você magoou ele!!

— Pare de proteger todo mundo Jane!! Ainda mais ele!! Ainda mais depois dele ter te jogado no meio da organização dessa festa!!

— Eu sei que o que ele fez foi errado, mas...

— Mas nada!! Vamos! Eu vou te ajudar no que você precisar!! - Janessa riu em resposta, sabendo que não poderia fazer mais nada em relação os dois, então aceitou o braço de Ezra e entrou no prédio de sua faculdade.

Já Andrew foi em direção ao seu prédio, querendo buscar um livro no seu armário para estudar e esquecer um pouco o seu irmão. E esquecer Pandora, que ainda rondava seus pensamentos.

No entanto, entre o seu prédio, de RI, e de Medicina, estava Pandora, Petter e Rosabelle. A loira parecia falar sem parar, enquanto os gêmeos pareciam calados e quase entediados, mesmo que Pandora tivesse um pequeno sorriso doce nos lábios, que o loiro logo percebeu que era falso. Assim Andrew finalmente se decidiu e deu passos largos até chegar ao lado da Black.

— Oi. - Ele disse seco a todos, não querendo prolongar uma conversa; por isso nem esperou alguém responder. - Pandora, posso falar com você? As sós.

— Falar comigo? As sós? Você por acaso quer me matar sem ninguém ver, me enterrar na floresta e esquecer que eu existo??

— O que? Não!

— Então me cortar em vários pedacinhos, me incinerar, jogar as cinzas na privada e depois dar descarga??

— Não!!! Você tem algum problema??

— São perguntas válidas!! - Petter se intrometeu, tentando não rir junto de Rosabelle.

— Se são ou não, não importa. Eu não quero te matar. Só conversar. Vamos?

Pandora deu de ombros, olhou para o irmão e seguiu Andrew até uma árvore perto de outro prédio da universidade. Ele se encostou no tronco e olhou intensamente a garota, tentando avaliar suas expressões e ações.

— Então... O que você quer comigo? - Ela levantou a sobrancelha, ligeiramente incomodada com o olhar.

— Você sabe que eu escutei a sua conversa com a Mal... - Pandora quase prendeu a respiração, mas tentou continuar normal, temendo que ele percebesse; entretanto, ele percebeu esse pequeno movimento dela. - Eu escutei que você está procurando os seus pais.

— Frost...

— Andrew. Me chame de Andrew.

Andrew, sobre isso...

— Não. Tudo bem. Aliás eu estive pensando muito sobre isso.

— Calma. Você não se importa de eu estar procurando os meus pais?

— Não. E é por isso que eu te chamei aqui. Eu vou te levar até os seus pais. - Dessa vez ela não fingiu que não segurou a respiração. Ela sentiu seus olhos se arregalaram com espanto, e ficou sem saber o que fazer.

— Você o que??

— Sim. Vou te levar até eles. E agora. Vamos?

Ela não conseguiu responder na hora. Ou isso é uma grande pegadinha... Ou o povo de Auradon é muito idiota!! Ela sorriu para ele e finalmente soltou a respiração que segurava.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso!! O que vocês acharam da decisão do Andrew? E dos pensamentos da Dani? Me falem! Mandem comentários para eu saber o que estão achando da história, se está legal, se tem algo que eu possa melhorar, se os capítulos estão muito grandes... Sério, eu gostaria muito de saber!
Por hoje é só! Bjsss



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