Sonserinos Também Amam escrita por Aryalie


Capítulo 14
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS.

Oláa! Tudo bem?? É isso tá um pouco longo, mas é meio importante que vocês leiam.


Então, hoje eu tenho bastante coisa para explicar. Eu decidi tirar férias das fanfics em Dezembro. Sim, escrever fanfics também cansa ás vezes. Não, eu não parei com essa fic nem com nenhuma outra, e não pretendo abandoná-la. Eu simplesmente esqueci de avisar vocês, então resolvi postar esse capítulo só para poder me explicar aqui nas notas. Na segunda semana de Janeiro volta tudo ao normal, ok? E prometo que no próximo capítulo terêmos muitas surpresas, sem falar daquele momento especial que vocês me cobram há tanto tempo. Sim. É isso mesmo que você está pensando. Como eu quis postar logo esse capítulo, não tive tempo de revisar, então sejam bonzinhos e pacientes comigo, ok? Se houver algum erro muito grosseiro, podem deixar nos comentários que eu arrumo mais tarde.

Ahh, outra coisa! Eu passei no processo seletivo para a Liga dos Betas!! ÊEEEEEeeeeeeeeee!!!! Comemorem por mim! Agora #partiu reescrever alguns capítulos, porque como beta eu devo dar um bom exemplo, né?

Enfim, boa leitura para vocês, e espero que realmente gostem e não fiquem confusos. (Leia e você entenderá)



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                                 Hermione

 

        Draco parecia meio triste ultimamente. Seus cortes se curaram com facilidade, mas a Sonserina perdera duzentos pontos por ele ter transmutado Harry em uma serpente carnavalesca. A Professora Minerva demorara horas para trazer Harry a sua forma normal, e conseguira fazer tudo parecer culpa de Draco. Esse favoritismo dos professores por suas casas começava a me irritar de verdade.

        Eu e Rony retomamos nossa amizade de sempre, e eu me sentia mais a vontade com ele agora que as suspeitas sobre ele estavam quase que completamente eliminadas. Mas não se podia dizer o mesmo sobre Gina.

       —Você não sente vontade de tentar algum feitiço para recuperar sua memória? — eu pergunto à Rony enquanto descansamos no salão comunal. Ele está esparramado em um sofá, enquanto eu termino de ler um livro sentada sobre um tapete macio.

       —Eu tenho medo... do que eu vou lembrar. Tenho medo de que seja.... enfim. Você entendeu.

       Ele desvia seu olhar de mim e fita o teto.

       —E quem você acha que... Quem você tem medo que seja? — eu o questiono

       —Tenho medo de que seja Harry. Ele anda muito estranho. Não quero que seja ele, apesar de tudo o que ele tem feito e dito ultimamente. Nós costumávamos ser o trio de ouro! Nós éramos inseparáveis e Harry era meu melhor amigo. Eu o amava de verdade, eu faria qualquer coisa por ele.

         Os olhos verdes de Rony se enchiam de lágrimas, e ele nem mesmo tentava esconder. Me senti ainda pior ao ver como aquilo o afetava. Quem nunca amou Harry Potter?

        Aperto a mão de Rony como um consolo.

        —Ainda podemos ser a dupla de ouro, eu acho. — eu digo, e nós dois rimos de como isso soa estranho. —Ou a dupla prateada, sei lá!

        Rony tenta secar os olhos com as mangas, e logo estamos rindo como se Harry ainda fosse o mesmo, e pudesse chegar a qualquer minuto com doces contrabandeados para todos. Ele costumava ser tão alegre...

       —Rony...

       Seu olhar se ergue para encontrar o meu. Ele está curioso.

       —Dumbledore me deu uma poção que recuperaria sua memória. Ninguém pode te obrigar a tomar, você precisa escolher. Se quer minha opinião sincera, eu não acho que tenha sido Harry. — abaixei o tom de voz para pouco mais de um sussurro — Mantenha entre nós, mas Dumbledore acha que tudo isso pode ser uma tentativa de trazer Você-sabe-quem de volta. Nós dois sabemos que se isso for verdade, é impossível que Harry esteja envolvido.

       Rony cruza os braços, sério e pensativo por um momento. Ele fica assim por alguns minutos, e eu aguardo pacientemente. Sei que não é uma decisão fácil, mas também sei que Rony optará pelo que é certo.

      —Tudo bem, Mione. Vamos logo com essa poção.

     

                                          Draco

 

            Eu só conseguia decepcionar a todos. Não conseguia me lembrar da última vez em que fizera algo digno de orgulho. Já fazia alguns dias que eu me sentia uma droga. Em mais uma longa noite sem conseguir dormir, finalmente consegui pensar em algo que pudesse resolver todos os meus problemas e de todos os outros ao meu redor. Só havia uma solução possível, mas não seria fácil.

          Hermione parecia ter se esquecido de mim. Daquele momento na enfermaria, em que tive certeza de que meus sentimentos eram correspondidos. Parecia que só me queria por perto quando eu estava longe. Estava bem claro para todos que ela não me amava. Nossa parceria não fazia mais sentido. Eu sentia que estava afundando, e levando para baixo todos que eu amava e que se importavam comigo. Talvez eu fosse o grande problema.

          Levantei antes mesmo do sol nascer. Na realidade, nem mesmo cheguei a adormecer. Subi as escadas das masmorras e segui lentamente até o  corujal. Eu não tinha nenhuma pressa. As aves, de todas as cores e formatos possíveis, me encaravam com seus olhos redondos e brilhantes.

         Era engraçado ver os alunos lá embaixo. Todos pareciam tão pequenos e insignificantes. Poderiam ser facilmente confundidos com qualquer espécie de inseto inútil. Sem um propósito, vagando em busca dos prazeres da vida mundana. Eu sempre pensei em buscar um propósito maior, e agora tudo parecia claro. Eu sabia o que fazer.

                                                                Hermione

   —Argh, isso tem cheiro de bicho morto! — exclamou Rony ao cheirar o pequeno tubinho de vidro em suas mãos. —Tem certeza que isso funciona?  

        A poção tinha uma aparência fascinante: vários tons de azul e roxo, dançando e se mesclando dentro do vidrinho. Infelizmente o cheiro era péssimo, mas vindo do próprio Dumbledore, era óbvio que funcionaria.

        —Pare de frescura, Rony. Deite-se. Prof. Dumbledore disse que pode dar tonturas. É melhor prevenir.

        Rony deitou-se no sofá do salão comunal, que estava vazio, com a exceção de Longbottom, que cochilava perto da lareira. Ele parecia ansioso, mas eu mesma também estava.

       Sua mão tremia um pouco ao levar o vidrinho aos lábios. Ele virou todo o conteúdo de uma só vez com uma careta, e então caiu em um sono profundo.

       Sentei ao seu lado com um livro e esperei.

 

                                        ...

 

        Eu já havia terminado o meu livro e estava me perguntando se daria tempo de ir buscar outro na biblioteca quando ouvi um engasgo e Rony finalmente se levantou. Ele tinha uma expressão estranha e estava meio pálido.

      —Funcionou? Você lembrou? — eu perguntei, ansiosa. Ele continuou quieto, então mudei minha pergunta — Você está se sentindo bem?

      Ele acenou em um gesto positivo, e eu me sentei pacientemente, o esperando assimilar os fatos.

       —Eu.... nem sei por onde começar.

      —Vamos, logo. Quem apagou sua memória? — questionei

      —Hermione, isso é muito sério. Ah não, mamãe vai surtar de verdade quando souber! De verdade, não sei se deveríamos espalhar isso... Minhas lembranças podem não ser verdadeiras, não podem? — ele parecia desesperado.

      —Acho que não. Só podem ser suas próprias lembranças.

      —Ah, Merlim. Eu vi Greyback na biblioteca. Ele queria me matar para não contar para os outros, mas ela não deixou! Como ela pode... Como teve coragem?!

        Rony não falava comigo. Apenas murmurava para si mesmo frases desconexas. Eu estava começando a ficar preocupada e muito irritada com a situação.

       —Vamos logo, me diga quem é ela! É Pansy Parkinson?

       —Não, Mione. Eu gostaria que fosse, mas não é. Ah, não. Quem apagou minha memória foi minha própria irmã. Foi Gina, Mione. Gina está trabalhando para Greyback.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será bem esclarecedor, juro. Vai ser um dos mais importantes de toda a história, e eu inclusiva já estou escrevendo. Uma parte dele foi escrita há muuuuito tempo, antes de postar aqui no Nyah, até. Vai ter muitas emoções. Querem uma dica? Sonho de uma noite de verão. Só digo isso.

Agora vou parar porque só de escrever essas notas me deu cãibra na mão. Literalmente. Uau, eu tinha esquecido de como isso dói. Enfim, até Janeiro!



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