O Destino Quis Assim escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom estou repostando a fic. Espero ter a companhia de vocês!
Boa leitura!!



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Ele se encontrava sentado preguiçosamente no elegante sofá da ampla sala de estar  de seu adorável apartamento de quinhentos mil dólares em Las Vegas, o qual comprara com o suor de seu rosto. Podia ser considerado um homem de sorte, caso acreditasse nisso, pois possuía tudo o que almejava e necessitava para uma vida tranquila e decente. Seu apartamento situado no coração da cidade era grande e relativamente luxuoso. Como amava aquele lugar! Desde que o comprara há três anos, ele se tornara seu lugar favorito. Também tinha uma Lamborghini vermelha que servia para as suas viagens de trabalho. Além disso, seu lar era equipado com o que havia de mais moderno em eletrodomésticos e eletrônicos. Homem de sorte? Não! Ele havia batalhado bastante para chegar até ali. Somente ele sabia de todas as coisas que tivera que fazer de cada encomenda que tivera de cumprir para que pudesse ter o reconhecimento que tinha agora. Não era sorte. Tudo o que possuía, tudo o que construíra e todo o dinheiro que economizara era fruto de seu árduo e pouco honroso trabalho.

  Naquele dia quente de verão, usava uma bermuda de seda azul escura folgada, que nada ocultava a beleza de suas coxas musculosas e uma camiseta regata branca que evidenciava seu tórax largo. O  cabelo estava levemente bagunçado. Para completar o look despojado, preferiu ficar descalço, afinal estava em sua casa. Nada melhor do que estar inteiramente à vontade em casa em seu período de férias.

 Sentado com a cabeça jogada para trás, em sinal de relaxamento, enquanto desfrutava de um merecido descanso, deleitava-se escutando uma relaxante música clássica. Aquele era seu estilo musical favorito, apesar de não combinar com seu estilo de vestimenta. Ele era contraditório. Depois de um desgastante período de trabalho, era maravilhoso poder apreciar uma música de qualidade. Estava satisfeito com seu emprego. Ele ditava o que queria ou não fazer. Não tinha orgulho e não tinha sentimentos, trabalhos eram trabalhos e pronto. Era seu ganha-pão e sempre se sentia cansado mentalmente depois de cada serviço porque era necessário que não houvesse fios soltos, portanto, sempre buscava executá-lo com perfeição e perícia. Por isso adquiriu o costume de sempre que podia – e o tempo permitisse – depois de uma encomenda, de dedicar-se um mês inteiro para si, uma espécie de auto recompensa pelo seu árduo trabalho, ou poderia ser chamado também de um tempo para que os investigadores se esquecessem dele.

 Estava no começo de suas tão sonhadas férias, por isso irritou-se quando o toque do maldito celular – ele se esquecera de desligá-lo – o trouxe de volta à realidade, privando-o de seu tão desejado descanso.

 — Walker – ele respondeu tentando ocultar sua irritação e disfarçando a raiva que o consumia por dentro. Não queria ser perturbado.  Praguejou mentalmente. Já sabia do que se tratava, do que estava por vir porque aquele número era apenas para questões de negócio. Alguém precisava dele, ou melhor, alguém precisava de seus serviços.

— Senhor Walker – disse uma voz masculina do outro lado da linha – Preciso de seus serviços. Preciso que execute uma tarefa para mim. O senhor será muito bem pago – concluiu a pessoa como se tudo estivesse acertado.

 — Me desculpe senhor, mas não estou interessado – ele rejeitou. Não abriria mão de suas férias.

 — Senhor Walker, reconsidere – a voz não pedia, era uma ordem – é de extrema importância que esse trabalho seja feito. Pagarei ao senhor um milhão de dólares por este serviço, desde que atenda a esses requisitos: a morte deve parecer perfeita, sem testemunhas, sem rosto.

 A quantia mencionada fez os olhos de Josh brilharem. Não fazia mal ter mais um pouco de dinheiro em sua conta, assim sendo aceitou a proposta.

— Quem é o alvo? – ele questionou.

— Samuel Davies. Ele é promotor de justiça na cidade de Ames e está causando problemas para alguns amigos meus. Dê um jeito de tirá-lo da jogada.

— E com quem eu falo? Quem é meu contratante? – aquela era uma pergunta importante. Fazia parte de sua regra de conduta saber com quem fazia negócios.

 — Robert MacDonald – ele respondeu simplesmente.

Josh não poderia ter ficado mais surpreso. Seu contratante era nada mais nada menos que o mais famoso advogado de Vegas. Se já havia decido aceitar o trabalho proposto sem conhecer seu contratante, agora possuía mais um motivo: se se saísse bem nessa empreitada poderia ter como certo outros trabalhos.

Desligou o telefone. Tinha uma mala para preparar e uma longa viagem para fazer.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Seria muito bom saber o que vocês estão achando!
Beijinhos da Bia e até o próximo capítulo!!



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