While love exist. escrita por QueenMomsen


Capítulo 1
Capítulo 1 - Welcome


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bom?
Vou falar por tópicos:



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Storybrooke.

O sol brilhava por entre as nuvens nubladas, não dava para saber se choveria ou não, mas o frio se fazia presente. Estacionei meu fusca amarelo desbotado aonde a luz solar pudesse o atingir, na esperança que quando voltasse estivesse quente lá dentro e eu pudesse me livrar de uma das minhas três blusas de lã, pensei por algum tempo e sai do automóvel fora de linha.

Sentia alguns olhares curiosos de pessoas que caminhavam por aquela avenida, era uma cidade pequena, talvez não estivessem acostumados com turista chegando por ali. Olhei para o lado aonde havia uma casa de quatro andares, era um tanto antiga sua estrutura, pintura apagada e mal cuidada, havia um gramado com o mato alto e no meio dele tinha uma placa com os dizeres entalhados: "Pensão da Tia Granny", seria ali aonde me hospedaria já que nos aplicativos para celular de hospedagem, eu não havia encontra nenhum hotel na cidade, apenas aquela pensão. Entrei. A porta estava aberta, deparei-me com um balcão e antes que minhas mãos tocassem o pequeno sino que se encontrava ali, uma senhora apareceu.

—Olá! -ela falou sorrindo.

—Oi! -falei retribuindo o sorriso, mas um tanto sem jeito, não estava acostumada com diálogos com pessoas desconhecidas e não sabia como começar um.

—O que deseja? -perguntou a senhora.

—Um quarto! -respondi.

—Ah! Eu sou Granny. -ela se apresentou. —E você é?

—Emma! Eu sou Emma Swan! -respondi depressa.

—Temos muitas vagas, pode escolher qualquer quarto. -a senhora falou.

—Pode ser qualquer um. -falei.

—Não vou fazê-la subir muitas escadas, fique com o quarto três, do primeiro andar. -Granny disse dando-me uma chave.

Peguei minha carteira e dei-lhe o dinheiro que valia para um mês de estadia, a senhora agradeceu e levou-me até o quarto, mostrou toda a casa, voltamos para o hall de entrada.

—Na próxima esquina tenho uma lanchonete, você terá descontos lá já que se hospedou aqui. -a senhora falou.

—Obrigada! -falei virando-me.

—Aonde vai?

—Pegar minhas malas. -respondi.

—Chamarei minha neta para ajudá-la.

—Não precisa se incomodar. -falei, mas antes que eu tomasse qualquer atitude, Granny gritou um nome: Ruby, logo apareceu uma garota de cabelos pretos e mechas vermelhas, corpo escultural, ela usava roupas provocantes, fazia-me esquecer do frio, exibia com orgulho suas pernas despidas.

—O que é vovó? -perguntou a garota.

—Ajude à nova hospede com as malas. -respondeu a senhora.

Ruby dirigiu seu olhar a mim e sorriu de canto.

—Oi! -falei.

—Oi! -ela respondeu passando ao meu lado e saindo da casa.

Segui-a. Levei-a até meu automóvel, abri-o e tirei minhas duas malas de dentro. Ela pegou a menor e eu a maior, caminhamos de volta a casa e subimos para o quarto, ela deixou a mala em cima de uma cadeira e ficou parada olhando-me.

—O que veio fazer aqui? -ela perguntou.

—Procurar meus pais. -respondi.

—E quem são? Sabe o nome? Talvez possa ajudá-la. -ela se ofereceu.

—Não sei, as cartas que recebi estão sem nomes, não há endereço, apenas o nome da cidade. -contei.

—Que triste, mas vai achá-los. -a garota falou sorridente. —Na cidade não tem muita gente.

—Tomara! -falei.

Ruby ficou por mais um momento dentro do quarto me olhando, parecia que queria fazer ainda mais perguntas, mas como meu único desejo era tirar a roupa e deitar, não dei sinal de que teríamos qualquer dialogo.

—Existe algum bar ou boate para se freqüentar a noite por aqui? -perguntei.

—Sim! -ela respondeu. —Um bar que fica a três quadras daqui e uma boate gay que fica na ultima rua na cidade.

—E qual você freqüenta?

—Os dois.

—Pode me levar na boate? -perguntei, ela sorriu, talvez eu estivesse saciado uma de suas duvidas, ela concordou, marcamos a hora e ela saiu.

Fechei a porta e tranquei-a, tirei a roupa e fiquei olhando-me no espelho, se um dia encontrasse com os meus pais, não poderia ficar nua na frente deles, eu era o filho esperado de um homem e a filha desejada de uma mulher, mas ainda assim era a junção destas duas coisas e até aonde tenho conhecimento, ninguém quer essa junção, então me aproximava mais da filha que mamãe talvez tenha sonhado a gestação inteira e escondia o filho que meu pai quis e que existia entre minhas pernas e dentro de mim.

Deitei na cama, apenas de cueca e acabei adormecendo.

Era pouco mais de cinco horas da tarde quando acordei, fiquei a virar-me na cama, levantei, tomei banho e me arrumei, fiz cada coisa lentamente, aproveitando cada minuto dentro daquele quarto. Estava finalmente pronta. Desci para o hall de entrada e sentei em uma das cadeiras que haviam por ali, esperei por alguns minutos até que Ruby aparecera, ela vestia um short bem mais curto que usou naquela tarde e uma blusa de alcinha branca, estava com seus cabelos presos, exibia um sorriso largo no rosto.

—Esperou muito? -ela perguntou.

—Não! -menti.

Levantei-me e sai da casa, a garota veio logo atrás, caminhamos até a boate, Ruby fazia perguntas, como: se eu estava solteira, se era lésbica, se tinha família adotiva... Quando descobrira que vivi em um internato só de meninas desde os meus sete anos, vieram mais uma enxurrada de perguntas por parte da garota. Então, chegamos à boate, entramos. Enquanto procurávamos um lugar para nos sentar, esbarrei em alguém.

—Ei! -gritou a garota virando-se para mim. —Olha por onde anda... -ela falou pausando.

Olhei-a.

—Desculpa! -falei.

—Eu que digo desculpa pela grosseria. -ela disse sorrindo. —Nunca a vi aqui, é nova na cidade?

—Sim! -respondi. —Cheguei hoje!

—E já veio cair na gandaia?

—Não dava para ficar trancada dentro do quarto sozinha. -respondi.

—Sozinha... Então é solteira?

—Sim!

—Já temos algo em comum.

Sorri.

—Qual seu nome?

—Emma! -respondi. —E o seu?

—Zelena.


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Notas finais do capítulo

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