Poesias dos pássaros escrita por O corvo
Notas iniciais do capítulo
alguns perdem a liberdade, com a grande crueldade de se poder olhar o céu mas não poder voar.
Gaiolas
Caminhei com os joelhos nas nuvens
e bem perto das estrelas
contemplei o horizonte
onde o céu beija o mar
nunca me prendi
foi um pouco solitário não ter alguém para voar ao meu lado
mas vi o mundo de uma forma que poucos vem
e vivi como o fogo que se consome
mas cortaram minhas assas
pois me disseram os anjos
que não era digno
me colocaram em uma gaiola dourada
com vista para o céu
não para me confortar
mas para me torturar como Tântalo
então canto de minha prisão
melodias tristes
a espera de um dia poder voar de novo
em companhia as estrelas
Maldição
pareço com vocês
amo como um dos seus, talvez até mais
mas não sou como vocês
o tempo não me toca, e eternamente jovem sou
com uma alma velha escondida por um sorriso sofrido
minhas feridas se curam mais rápido do que posso me ferir
sou mais forte que 10 de vocês
e mais fraco do que qualquer um
posso me mover rápido como o som
mas não posso fugir de mim
sob a noite de prata mudo
minha feição gentil é animalizada
sem racional só os instintos
profunda liberdade da caça
e a escravidão da lua
sou temido como monstro
e odiado como homem
o homem é o lobo do homem
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Oi, só para constar a frase final é do filosofo Thomas Hobbies do livro Leviatã se não me engano, não é minha autoria