Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 2
And away we blow


Notas iniciais do capítulo

[E longe nós explodimos]

Oi gente lindinha, fiquei sabendo que escrevo bem ,agradeço muito pelo elogio obrigada ♥ bom, andei calculando e descobri que de Londres para Vancouver em um avião normal é 14 horas de viagem ou mais, mas como ele estão em um jato Falcon 5X o tempo seria mais ou menos reduzido para 10 horas ou menos... Bem esse capítulo foi escrito com um pouquinho de tristeza porque a Sammy ainda tem alguns problemas "Londrinos" pendentes e ela não conseguiu se desapegar deles ainda, como vocês escolheram a opção 2 e no ponto de vista da Puckett aqui está, aproveitem e não me matem agora please.



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Povs Sam:

Eu estou observando Freddie dormir já faz um tempo, o Pearbook dele está em minha mão e My Love da Sia toca no meu fone de ouvido. Alguns pensamentos passam pela minha cabeça, lembro-me de quando namorávamos e ficávamos conversando até tarde no meu quarto, ele ficava tão cansado que dormia na minha cama e eu deixava minha mão sobre seu peito só pra sentir seu coração batendo, saber que ele ainda estava ali comigo. Eu fazia isso com a minha mãe quando eu era pequena, às vezes ela chegava bêbada e desmaiava no chão da cozinha, eu me deitava ao seu lado e deixava minha mão no seu coração, com medo que ela não acordasse mais, mas ela sempre acordava e depois me alimentava cuidava de mim e pedia desculpa. Fecho os olhos pra esquecer desses pensamentos e começo a pensar no Freddie, no seu toque, no seu beijo, ainda me lembro dele sussurrando meu nome, mas aparecia o rosto de outro pessoa em minha mente, eu não podia deixar aquilo ir longe de mais. Paro de pensar nisso, fecho o Pearbook e a música para de tocar, tiro os fones e passo a mão no meu cabelo e observo a respiração do Freddie.

— Vendo ele dormir?- Carly pergunta baixinho se sentando ao meu lado.

— Sim - respondo em um tom baixo e não tiro os olhos do rosto dele, ain ele tá fazendo biquinho.

— É verdade o que ele disse não é?- Carly me dá um olhar inquisitivo.

— O que ficaram conversando? - mudo de assunto, fico curiosa sobre a demora deles de entrar no avião.

— Sobre você em parte - ela olha pra ele o que me deixa incomodada- Não me leve a mal Sam, mas eu o amo, eu senti falta dele, porém sei que ele ama você. - ela volta a olhar pra mim.

— Você o ama... - minha voz falha.

— Não Sam, pelo amor de Deus, não o amo dessa forma - ela ri baixinho com minha cara de alívio - talvez eu já tenha amado ele assim um dia, admito que não o beijei atoa antes de ir pra Itália, mas hoje é só um sentimento de amizade e saudade também. - Carly tira os saltos dos pés e os joga em baixo do banco, eu faço o mesmo.

— Nós duas sentimos saudades, de ambos - eu aponto com a cabeça para o Gibby, ele me olha e me dá um sorriso e devolvo com um sorriso de leve e volto a olhar pro Freddie.

— Agora me diz a verdade Sam - Carly sussurra.

— Sim Carly, Freddie disse a verdade, por isso demoramos - tento falar o mais baixo que consigo.

— Meu Deeeeeus - Carly explode e isso chama a atenção do Gibby que olha pra nós assustado.

— Se acalma ae, por favor - dou um tapa na sua mão.

— Como foi?- ela chega mais perto de mim.

— Só falta você se sentar no meu colo. - eu a empurro um pouquinho- foi estranho Carly, a gente se beijou a ponto de ele querer subir meu vestido pra chegar à terra prometida.

— E ele chegou? - ela esta dando pulinhos no assento.

— Não, eu o mandei parar, francamente Carly, eu não ia fazer sexo com ele ali na salinha da limpeza. - eu respondo o mais séria que eu posso, mas acabo rindo baixinho junto com Carly.

— Por que não diz a verdade? Que você ama ele Sam?- ela me encoraja - Vocês se amam, podem ser felizes, estão destinados a ficarem juntos, aceita que dói menos.

— Não posso - começo a olhar pela janela.

— Por quê? Você é lésbica por acaso? Eu já desconfiava - Carly começa a falar em um tom mais alto.

— Não é isso, eu só não quero. - tenho que mudar de assunto.

— É por causa do Austin?- ela suspira - Não acredito que você ainda não o esqueceu - Austin... Isso é uma história pequena e não pretendo pensar nela agora.

— Esqueça Shay, não vamos falar disso, por favor - eu seguro a sua mão como se fosse um pedido.

— Tudo bem - ela me da um sorriso tranquilizador. Carly se levanta e me dá um beijo na testa - Vou sentar com o Gibby - observo Carly ir até lá e sentar ao lado dele.

Volto meu olhar pro Freddie e observo sua gravata preta, coro lembrando como eu a tirei e joguei no chão sem nenhuma cerimônia, tenho uma ideia... Observo Carly sentada ao lado do Gibby, ele está mostrando algo pra ela no Pearpad e eu aproveito pra me sentar ao lado Freddie, começo a tirar sua gravata, pretendo ficar com ela, talvez seja a única coisa que irei poder ter dele, desfaço o nó com cuidado, até que sua mão cai pro lado em cima da minha coxa, até dormindo ele sabe no que pegar, continuo tentando tirar sua gravata até que sinto sua mão roçando na minha coxa, Não acredito, ele está acordado! Agora ele aperta!

— Vai se foder Freddie, seu idiota!- eu puxo sua gravata com força e me levanto com raiva.

— Rá, rá, rá - ele abre os olhos rindo. Saio de perto dele.

— O que foi Sam?- Carly pergunta me olhando com um sorriso divertido.

— Onde fica o quarto mesmo?- eu pergunto ao Gibby ignorando a Carly, ele aponta pra porta maior no fundo do avião a esquerda - Obrigado.

— De nada - ele sorri, ok... Isso já ta ficando estranho.

Eu entro no quarto e fecho a porta. O quarto tem uma cama de casal grande com lençóis dourados e dois travesseiro brancos, nossas malas estão todas aqui, achei que o Gibby ia preferir deixar no compartimento de malas que os aviões tem, bom, eu não entendo muito disso e então me sento na cama e olho pra gravata do Freddie. Ele estava acordado e não perdeu a oportunidade de passar a mão em mim, cara como ele consegue ser tão... Argh! Faltam-me palavras.

Alguém bate na porta.

— Se for você Freddie, eu vou te enforcar com a sua gravata, ok? - aviso a ele, mas mesmo assim ele entra e fecha a porta - O que você quer?

— Quero a minha gravata - ele me dá um sorriso de lado e começa a se aproximar de mim. Não, não, não.

— Eu vou ficar com ela - eu a escondo de baixo da minha perna.

— O.k, pode ficar - ele levanta as mãos desistindo, mas ele senta ao meu lado.

— Então tá- falo e fico sentada olhando pra ele.

— Posso te beijar?- Freddie pergunta sorrindo.

— Não - me levanto rapidamente - Agora sai, eu quero me trocar.

— Pode se trocar na minha frente eu não ligo.

— Mas eu ligo, sai daqui - aponto pra ele sair, mas ele começa a tirar os sapatos, as meias, tira o paletó, se levanta e tira o cinto e coloca a camisa pra fora da calça.

— Vou ficar aqui - ele se joga na cama e sorri pra mim.

— Ótimo - me viro de costas e abro a minha mala, procuro uma roupa leve pra que eu possa dormir já que ainda faltam 10 horas pra chegar a Vancouver. Encontro um short de tecido fino branco e uma camisa quase do mesmo tecido e da mesma cor, sinto os olhos de Freddie em mim em cada movimento que eu faço. Coloco a roupa escolhida em cima da cama e o Freddie parecesse estar com alguma expectativa não correspondida. - Vai ficar ai me olhando ou vai me ajudar? - pergunto

— Quer ajuda pra tirar o vestido?- ele se levanta e dá a volta na cama pra chegar até mim.

— Sim - me viro de costas e coloco meu cabelo pro lado, ninguém jamais fez isso comigo, talvez seja bom ter uma nova experiencia e evitar pensar em outra pessoa  - Abra o zíper até em baixo e não me toque, entendeu?

— Sim senhora - sua voz sai meio preocupada. Ele começa a abrir o zíper e escuto a sua respiração se intensificar, logo volta ao normal e fica silenciosa. Freddie tenta não me tocar mais sem sucesso, ele alisa delicadamente minhas costas e consegue abrir até o final, o vestido cai no chão. Quantas vezes eu sonhei com o Freddie tirando a minha roupa? Depois tinha o motivo pelo qual ele tirava, aqui foi por pura diversão, tanto que ele me dá o short sem que eu tenha que pedir.

— Obrigado - agradeço me virando e ele não olha pro meu corpo - Não vai me olhar Freddie?

— Para - ele pede dessa vez e volta pra cama, ele parece chateado e coloca o braço sobre o rosto, olho rapidamente pra sua calça e vejo que ele está um pouco excitado, solto uma risada. Me visto e me deito ao seu lado.

— Eu vou dormi, vai ficar aqui?- bato no travesseiro para afofá-lo.

— Aham - ele tira o braço do rosto, me viro de costas pra ele e fecho os olhos, ele me envolve com o braços me puxando pro corpo dele, penso em negar, mas eu senti falta disso, senti falta dele também, mas não posso passar a mensagem errada.

 

 

Acordo de um sono tranquilo tem um relógio digital em cima da mesinha ao lado da cama, marca 06h57min p.m. mas não faço a mínima ideia sobre qual lugar estamos sobrevoando, me mexo e noto os braços do Freddie ao meu redor e sua ereção cavando meu quadril. Por que todo homem tem que ser assim?

— Freddie! - o empurro pra que ele me solte e ele acorda atordoado.

— Calma. O que foi? - ele balança a cabeça pra acordar.

— Você e seu amiguinho feliz - eu saio da cama e tento não olhar pra sua calça, mas ele olha e sorri.

— Por supuesto. - ele fala em espanhol - Você ficou incomodada com isso? É normal.

Você não sabe de nada Freddie Benson - relembro uma cena de uma série.

— Volta pra cama Sammy - ele pede batendo no colchão.

— Não mesmo - respondo, ele faz beicinho - Xau.

— A onde você vai?

— Pular desse avião de paraquedas por que eu sou linda e faço o que eu quero - vou andando em direção à porta e me retiro do quarto. Vou até a poltrona da Carly e a vejo balançando a cabeça com alguma música muito animada que está tocando no fone.

— Hey loiraaaaa - ela me cumprimenta enquanto curte a música.

— Hey morena - olho pra mesinha na sua frente, tem dois pratos, ketchup, mostarda, um pacote de guardanapos e dois copos de refrigerante, pego um copo de Coca-Cola com gelo.

— É meu - Carly protesta alto e eu tomo um gole, o refrigerante borbulha na minha boca- Trocou de roupa?

— Não, esse é o mesmo vestido só que é a parte de trás dele. - respondo irônica.

— Tolerância zero, foi tão ruim assim? - ela pergunta quase gritando.

— Por que você tá gritando?

— Ham? - ela não entende.

— Abaixa essa porcaria!- eu falo mais alto.

— É Katy Perry! - ela começa a mexer os braços.

— Se for assim aumenta então - abro uma exceção, mas ela tira o fone.

— Agora me diz, foi bom? - ela tenta saber dos detalhes.

— Sinto desapontá-la senhorita Shay, mas o Freddie e eu não fizemos nada, a gente só dormiu.

— Só dormiram? Droga perdi dez dólares- ela bate na coxa.

— Desde quando você aposta? 

— O Gibby quis apostar então eu topei.

— E desde quando o Gibson precisa de dinheiro?

— Ain para - ela joga um pacote de guardanapo em mim.

— Vai esquiar em Vancouver? - continuo tomando sua Coca.

— Acho que não vou nem sair do chalé. - ela faz cara de nojo.

— Chalé? Pensei que ficaríamos em um hotel. - agora eu faço cara de nojo.

— Eu também, mas o Gibby alugou um chalé na montanha, achando que seria mais relaxante e lá seria mais calmo para acertamos as coisas entre a gente. - ela olha pras unhas e parece nervosa.

— Você está bem Carly? - começo a me preocupar.

— Por que não estaria? - sua voz vacila.

— Porque você está ficando vermelha - coloco a mão de baixo do queixo.

— Está tudo bem. - ela dá um sorriso de leve.

— Para de mentir - eu exijo.

— Olha eu acho que vou... - ela fala mas olha pra cima, olho pro corredor e Gibby sai da cabine do piloto, ele acena pra mim.

— Oi bela adormecida - ele esta sem paletó e a gravata folgada - Dormiu bem?- pergunta erguendo as sobrancelhas.

— Sim - olho pra Carly - Vocês não dormiram não?

— Ah a gente até tentou - Carly sorri pro Gibby, ele vai andando pra perto da mesa.

— Mas a gente não conseguiu com os gemidos vindos do quarto- Gibby bate na mesa - Ah! Vai Freddie! Isso!

— Oh meu Deus! Assim! Com força- Carly geme brincando e chutando a mesa pra fazer barulho, mas vejo algo em seu rosto que está deixando ela abalada.

— Vocês são ridículos - saio de perto deles com raiva.

— O que está acontecendo?- Freddie sai do quarto e olha pra mim, percebo que ele trocou de roupa, está vestido uma camisa xadrez azul, calça jeans um pouco colada e um tênis da Nike branco.

— Nada - me jogo na poltrona ao meu lado e tomo mais Coca-Cola do copo da Carly.

— Eu preciso me trocar - Gibby passa a mão no rosto – Ainda temos mais 7 horas de voo – Carly faz uma cara assustada, opa.

— Por que não fez escala? Tá escravizando seu piloto? - pergunto ao Gibby.

— Achei melhor não, a onde vocês iam querer pousar? Na Rússia por acaso, ou em alguma plataforma de petróleo no atlântico?

— Desde quando você é o engraçado? - coloco o copo da Carly em cima da mesa com força.

— Desde que você virou a romântica. - Gibby me tratando mal? Oi? Ele vai até o Freddie e esbarra no braço dele- Sai da frente fazendo favor- Freddie dá um passo pro lado e eu observo a cena.

— O que você fez com ele Carly? - olho pra ela esperando sua resposta.

— Eu não fiz nada, ele não estava brincando com você até agora? - sua voz está ficando mais baixa.

— É... estava, tem comida nesse avião?

— Na porta da direita tem uma mini cozinha, mas não está muito abastecida. - escuto a voz do Gibby vinda do quarto, bipolaridade é tudo.

— Obrigado - grito de volta.

Após eu comer um sanduíche começo a assistir um filme qualquer de terror na Netflix, a personagem está andando por um corredor quando se vira e...

— MAIS 7 HORAS?!- Carly grita e eu pulo me assustando, ela vem correndo pra cima de mim - SETE HORAS NESSE AVIÃO? POR FAVOR ABRE A PORTA E ME DEIXA SAIR!

— Carly amiga, respira a gente vai ficar bem - tento acalmá-la do surto de claustrofobia com vertigem, agora faz sentido.

— Não, por favor eu já to enjoada - ela fala me abraçando. Freddie observa de longe, ele não vai vir ajudar?

— Caramba Carly! O que houve? - Gibby sai correndo do quarto com uma camisa branca e shorts de dormir.

— Ela não vai conseguir ficar mais 7 horas dentro desse avião. - eu balanço ela pros lados - Era bem melhor a escala.

— Carly olha pra mim - Gibby pede - Por favor - ele pede de novo e ela olha pra ele. Gibby pega a mão dela e a puxa pra um abraço apertado e escuto o choro dela abafado - Você devia deitar um pouco - ela faz que sim com a cabeça - Está tudo, a viajem está quase acabando. - ele leva ela pro quarto e minha boca cai aberta.

— Como é que é? - fico pasma olhando a porta se fechar.

— Acho que ela gosta dele - Freddie sugere.

— Acho que ele gosta... Espera, é o que?

— Você viu a forma que ele tomou conta dela, ambos se importam um com o outro, bem talvez ele um pouquinho mais - ele se levanta e olha pra mim sorrindo.

— Ah não, no que está pensando?

— Em você.

— Se eu te beijar você me deixa em paz? - finjo que é só por esse motivo que o beijaria, mas sei que é porque eu estou com vontade, principalmente agora que estamos a sós e por que eu preciso ter certeza de uma coisa.

— Deixo até chegarmos em Vancouver - ele vem todo feliz como uma criança que ganhou um presente de natal.

— Fechado - me aproximo dele e coloco as mãos nos seus ombros como eu fazia antigamente e ele coloca as mãos na minha cintura. O beijo inicia lento, mas mesmo assim é como uma explosão de cores e sentimentos dentro de mim, mas ainda falta alguma coisa, nossos lábios ainda se moldam perfeitamente como antes, é tudo como uma sintonia do espaço, me entrego ao beijo cada vez mais e vou puxando seu cabelo aos poucos, enquanto ele desliza as mãos da minha cintura pro meu quadril e me aperta contra seu peito. O ar está nos faltando e temos que parar o beijo, ele enche meu rosto de beijinhos e depois beija meu nariz.

— Por que você não me quer Sam? - Freddie pergunta quase como uma súplica.

— Eu quero, mas você tem que esperar um pouco.- peço um tempo a ele.

— Estou te esperando faz 4 anos - ele dá uma risada triste - Sabe por que?

— Não diga isso - eu dou um passo pra trás.

— Qual é o problema Sam? Por que não deixa eu admitir o que sinto por você? - ele coloca as duas mãos na frente do rosto - Eu não entendo. O que temos a perder? Nós poderíamos ser felizes...

— Você está me forçando a ver as coisas de forma diferente - me encosto na poltrona a minha direita - essa - aponto pra mim - não sou eu.

— Eu estou te forçando a ser alguém que você não é?

— Não foi isso que eu quis dizer é só...

— Sim é o que você tá querendo dizer - ele ergue a voz.

— Olha eu não te pedi para você se apaixonar por mim. - cuspo as palavras na cara dele e olho pro lado de fora, o sol queima como se estivesse explodindo em laranja, amarelo e vermelho-grená.

— Eu não pedi isso também - ele nega com a cabeça e olha pra janela.

— E longe nós explodimos... - uma música vem em minha mente.

— E longe somos lançados... - ele demonstra conhecer a música.

— Me desculpa, eu só não consigo entrar em um relacionamento com ninguém, isso vai levar um certo reajuste da minha parte - tento me desculpar.

— Por que?

— Porque eu ainda não esqueci alguém - murmuro pra ele que fecha os olhos.

— Você ama outro cara? - ele abre e me fita esperando minha resposta.

— Acho que sim - digo baixinho e antes que eu possa retirar o que eu disse ele aponta pra mim e tenta dizer alguma coisa, mas só vira de costas e coloca as duas mãos na poltrona.

— E você não podia ter me dito isso antes? - ele fala com angustia. 

— Freddie eu tentei te dizer mas você...

— Eu? - ele se vira bruscamente - Claro eu sou o problema, eu que te abandonei em Seattle depois da sua melhor amiga ir embora, eu que sugeri um encontro mas ficou enrolando até ir embora para outro país, eu que me apaixonei por outra pessoa e agora estou brincando com os sentimentos de alguém... Fui eu não é? - Freddie senta desolado - Eu que fiz isso com você. - eu penso em dizer algo, mas isso só iria piorar as coisas, então vou para a primeira poltrona do avião e fico sentada lá tentando não chorar, tentando ser forte, mas foi algo que eu deixei de ser a muito tempo.

Me sinto horrível, como se eu fosse vomitar a qualquer momento, o rosto de Austin vem em minha mente e eu tento esquecer isso, esquecer seu rosto, mas eu jamais vou conseguir esquecer ele...

A luz do sol continua a pintar o céu, e me sinto passeando no pôr do sol, sendo levada para longe, para o fogo.


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Notas finais do capítulo

Umas pequenas complicações pra mexer com o core, comentem e sejam sinceros, isso me motiva muito, deem dicas e coisas que gostariam de ver... E mais um joguinho de opções:

OPÇÃO 1: Sam conta sobre o Austin para Freddie agora para que eles tentem se entender. (com direito a uma parte do capítulo no Povs da Carly sobre o que ela fez com o Gibby no quarto ~ luazinha~ )

OPÇÃO 2: Sam deixa para contar sobre o Austin ao Freddie ao chegarem no chalé onde Carly revelará o que fez com o Gibby no quarto e tentará arrumar o laço da amizade entre os 4 de novo.