Filosofias neologísticas como: a vida é um triangulo e não tem sentido se for negativa; Ich heiBe Karroten; sure; palmeira ;) ; sim, não e às vezes; agora são inúteis, apesar de lembrarem os bons momentos de antes. Porque nós não vivemos mais, nós sobrevivemos. E nesse mundo de sobrevivência a alegria não existe, momentos felizes logo são destruídos, tanto pelos monstros, quanto pelos que restaram.

“Inúmeras chacinas são relatadas em toda parte em Amazonas, Manaus.”

“Epidemia de dengue mata centenas de pessoas em todo o país.”

“Incêndios em áreas florestais devido à seca atingem fazendas na região e são fatais.”

“Crise econômica causa migrações em São Paulo.”

Notícias falsas foram impostas à sociedade para esconder o que realmente estava acontecendo, assim como relatos e imagens de internautas foram censurados. Talvez por medo do desconhecido.

Mas como sempre a verdade veio à tona.

Muitas pessoas morreram quando tudo estourou, algumas tiveram sorte e fugiram. Outra cidade foi tomada e o mundo se tornava cada vez mais dos “mortos”.

Outros choques de realidade, lugares totalmente novos e diferentes. Mortes. Mas também encontros e reencontros. A vida agora era cruel. Coisas haviam de serem feitas e o conhecimento tinha de ser amplo.

O que sabíamos: eles só podiam ser mortos ferindo-se o cérebro e eram atraídos pelo barulho e pelo cheiro. Podiam nos ver, e o pior, todos viravam. O perigo agora não estava somente do lado de fora, mas também, em todas as pessoas próximas.

O mundo mudava, e a população diminuía a cada dia. As pessoas que ainda estavam vivas não eram mais sãs e matavam sem piedade.

Os militares que sobreviveram bombardeavam as cidades tomadas com a esperança de matar os seres e em seguida eram atacados pelos mesmos e mortos. Os cientistas dedicados às pesquisas para a cura decresciam muito rápido.

O caos ao que tínhamos de sobreviver era indescritível.