Griselda caminhava alegremente pela rua, cumprimentando cada figurante que aparecia em sua frente, mesmo sem nunca ter visto essas pessoas na sua vida. Até que um carro para em sua frente. O vidro abaixa e um rosto familiar lhe dirige um sorriso de desdém.

— Você???

Teresa Cristina, ao contrário do que todos pensavam, estava viva e muito viva. Tão viva que voltou só pra atazanar Griselda mais uma vez.

O carro arrancou e Griselda ficou indignada com tudo aquilo. Não bastava aquela peste ter sido humilhada por ela de todas as maneiras, ainda deu um jeito de voltar pra se vingar?

— Ah não! Hoje não!

Griselda balançou energicamente sua chave de grifo, e um impulso maligno tomou sua mente. Sem pensar muito, ela atirou a chave na direção do carro.

E acertou em cheio o motorista, que até onde se sabe não tinha nada a ver com a história. O carro ziguezagueou até bater num caminhão que transportava gasolina e explodir.

— BOOOOOOOOOOOMMMMMMMMMM!!!!!

Griselda olhou constrangida àquela cena que ela mesma provocou. O carro onde Teresa Cristina estava agora ardia em chamas. O motorista do caminhão tinha conseguido escapar, mas estava um pouco chamuscado. Polícia, bombeiros e curiosos se aproximavam. E Griselda saía de fininho. Chegando em casa, ligou a TV pra relaxar e deu de cara com o acidente. E disse a si mesma:

— Quer saber? Bem feitoooooo!