Entre a esperança e o medo escrita por luar


Capítulo 12
Capitulo 13- Porta aberta


Notas iniciais do capítulo

(...)"alguns instantes assim, até que ele me beija a bochecha e sai rindo, me deixando aqui de pernas bambas.... e sorrindo"



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O dia passou tranquilo, fui a floresta enquanto Peeta foi a cidade, recebeu a equipe da reconstrução e os instalou em uma casa na cidade.

Almoçamos sozinhos, Haymitch teve uma idéia meio insana pra passar o tempo e foi a cidade comprar gansos... isso nos garantiu grandes risadas, sobrou pra nós a responsabilidade de fazer um cercado pros gansos, não demorou e foi bem agradável... os gansos chegaram em dois dias, é estranho mas Haymicht esta ansioso e quase feliz.

Voltamos pra casa e jantamos, os três juntos... Peeta fez uma torta de peixe muito boa, e tomamos um vinho com o Haymicht, tivemos que falar antes com o Dr. Aurelius por causa das medicações, mas como ele disse: " Não sendo demais tudo bem"... nos divertimos e Peeta carregou nosso amigo ate sua casa.

Quando ele voltou ficamos na sala, sentados no tapete em frente a lareira tomando nosso vinho.

— Kat...

—Oi..

—Hoje, você fica com a chave do meu quarto- ele diz me olhando firme

— Peeta, não precisa disso

— Precisa sim, eu preciso...preciso ter certeza que você estará em segurança

— Peeta... eu estou segura- falo enquanto me aproximo mais dele

— Eu estou segura porque você está aqui...- lhe faço um carinho no rosto

— Mas Kat, e se eu não me controlar? é ariscado demais

— Bem... então, eu assumo o risco!- falo olhando firme nos seus olhos que brilham mais ao ouvir minhas palavras, não sei se é o vinho mas estou segura disso.... me aproximo e junto nossos lábios em um beijo lento e delicado.... mas quente, sinto de novo aquela sensação que me invadiu na praia da segunda arena, quando admiti o quanto eu preciso dele... suas mãos me enlaçam pela cintura nos deixando mais próximos, em um único gesto ele me deita no tapete enquanto me beija com ânsia, com urgência... o calor da lareira é pouco perto do calor que nos domina, então em um instante ele se solta de mim.

—Kat... eu, eu- gagueja

— O que houve? - pergunto em duvida

— Eu não quero que se arrependa de nada- ele diz enquanto me acaricia o rosto

— Peeta... está tudo bem... eu quis também, lembra? - respondo beijando-o

Ficamos ali abraçados até que eu adormeço, e ele me carrega até meu quarto... e segue pro seu, deixando sua porta aberta.


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Notas finais do capítulo

(...)"Ficamos ali abraçados até que eu adormeço, e ele me carrega até meu quarto... e segue pro seu, deixando sua porta aberta."



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