Páginas sobre a chuva escrita por Miss Houston


Capítulo 12
Epílogo - Renascer




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Dedico esse livro a minha mãe, Margareth Kincaid.

A mulher que lutou para me criar e nunca me deixou desistir dos meus sonhos. Sinto sua falta.

Também dedico a minha melhor amiga Lisa, que me concedeu a melhor e mais inspiradora viagem do mundo. Sempre ficou ao meu lado, por mais impossível que fosse isso. Obrigada por aguentar as minhas sombras e não me julgar pelo meu passado. Aos meus leitores, espero que não se assustem por essa nova fase. Não garanto se vou permanecer escrevendo sobre o amor ou se voltarei ao mistério. Mas posso garantir que farei o máximo para não decepcioná-los. Ao meu agente, Gerard, que me fez enfrentar esse desafio de cabeça erguida e sem nenhuma chance de desistência. E, finalmente, dedicar a ele que foi a inspiração para esse romance, mostrando-me que pode existir sim uma luz no fim do túnel, por mais que ele ainda não a enxergue.

 

Considerações iniciais:

 

Quero que compreendam que escrever uma história de amor é a coisa mais difícil do mundo, pelo menos no meu ponto de vista. Pode ser por não estar acostumada com o sentimento, o que complica para imaginar duas pessoas sentindo isso em proporções igual. Em minhas pesquisas iniciais li que demora apenas poucos segundos para que duas pessoas se apaixonem e que esse sentimento, mesmo que seja forte para ambos, sempre vem em proporções diferentes. Saber disso, da realidade, tornou meu trabalho mais fácil.

Essa não é só uma história de amor. É a história de como duas pessoas se encontraram e conseguiram lidar com os seus demônios para que pudessem ter os segundos de paixão, independentemente de quem sentisse mais. Tentei ser o mais verossímil possível e espero ter conseguido retratar como é o amor aos meus olhos.  

   Anthony terminou de ler as considerações iniciais e pousou o livro na mesa ao lado da mesa em que Maya estava. Os médicos tinham a posto em coma induzido para que o inchado de seu cérebro diminuísse, mas isso já havia quase um mês. Mesmo que eles não quisessem falar, tinham perdido a esperança de que ela fosse acordar, o que deixava Tony ainda mais frustrado. O livro de Maya tinha chegado há uma semana as livrarias e ele fez questão de comprá-lo. Não teve coragem de ler a história em si, permanecendo apenas nas considerações iniciais. Queria poder ter esse momento com Maya, quando ela acordasse.

   — Estou esperando, tudo bem? — ele sussurrou com carinho, pondo a mão na dela. — Se ainda quiser recomeçar a vida, estarei aqui. Podemos viajar para algum lugar, fugir de tudo. Ou só sair para jantar, não sei. Mas acorde, Maya. A vida é boa sim, mesmo com as sombras. Elas nunca vão sumir, mas podemos deixá-las menores. — deitou a cabeça no colchão e suspirou. — Leve o tempo que quiser, mas acorde, por favor.

  Anthony estava prestes a fechar os olhos e pedir auxílio para as entidades superiores quando sentiu os dedos de Maya se fechando ao redor dos seus. Ele levantou a cabeça de supetão e viu os olhos dela abertos, procurando. Tony levantou-se, apertando o botão para chamar a enfermeira e tentou acalmar Maya.

 — Hey, está tudo bem. Estão vindo te atender. — ele garantiu no mesmo instante que duas enfermeiras entraram no quarto.

 A cabeça de Maya estava confusa e por mais que tivesse uma leve noção do que havia acontecido, tinha muito o que queria esclarecer. Por enquanto, isso poderia esperar, pois ela estava de volta. Tinha renascido para uma nova vida.


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