"Digitais e bons apertos todos na minha bunda

Um show particular com uma música explosiva

Ele gosta de me chamar de 'Peaches'

Quando ficamos mais safadinhos

Uma gota de vinho tinto, vamos falar besteiras

O chofer escuta tentando não bater."- Partition, Beyoncé (2014)

Depois de darmos sermões em Kimberly e Nicole, fomos para minha casa, tentar aproveitar o resto da noite. Porém havia uma coisa que me incomodava em Patrícia: ela estava com um decote enorme, aquilo estava me instigando desde o começo da noite. Finalmente, chegamos na minha casa, deixei-a no sofá e peguei uma garrafa de vinho tinto:

—Então, o que viemos fazer aqui?— ela quebrou o silêncio.

—Ter um pouco de privacidade, talvez?!

—Por um momento, eu pensei que você me trouxe aqui para transar.— ela riu com a própria fala.

—Se você quiser, eu também aceito.— sorri do melhor jeito malicioso que eu podia.

Patrícia montou no meio colo, coloquei minha mão direita em sua nuca e a puxei para perto. Colei nossos lábios, seu gosto era maravilhoso, um dos melhores que eu provei. As mãos dela desceu para meio peitoral, já as minhas desceram para sua cintura. Troquei de posição, ficando por cima. Abaixei a cabeça, parando em seus seios, puxei o zíper para baixo, junto com o vestido. Fiquei encarando-os, olhei para seus olhos e eles pareciam arder de tesão. Minha boca chupava o direito, enquanto minha mão massageava o esquerdo. Ela, se irritando com a demora, me jogou no chão e subiu em cima de mim, tirou toda a minha roupa rapidamente:

—Aonde tem preservativo?— ela perguntou, ofegante.

—Na minha carteira, ali!— apontei para o bolso da calça. Ela abriu a carteira, tirou o pacote e o rasgou com os dentes, posicionou a camisinha no meu pênis e sentou no mesmo.

Passamos, pelo menos, meia hora transando. A sintonia dos nossos corpos não era perfeita, brigávamos pelo comando, isso fez a noite ser inesquecível. Depois da tão clamada satisfação, carreguei-a até meu quarto, deite-a lá e dormi abraçado com ela.

A manhã de domingo logo chegou, Patrícia ainda dormia nos meus braços, tranquilamente. Tirei seu pescoço de cima do meu braço cuidadosamente, levantei-me sem mexer a cama. Fiz minhas higienes matinais me lembrando da noite passada, após isto, segui para a cozinha para preparar nosso café da manhã. Eu não coloquei muitas roupas; apenas uma boxer da Calvin Klein. Ouvi um pigarreio da porta da cozinha, me virei e vi Patrícia usando uma das minhas camisas:

—Bom dia. Eu peguei uma camisa no seu guarda-roupa, espero que não se importe.— ela se aproximou, depositou um singelo selinho em meus lábios e sentou-se na cadeira, de frente para mim.

—Dormiu bem?— perguntei, servi panquecas e café para ela, para mim os mesmo alimentos.

—Não consigo dormir direito longe de casa, mas não foi tão ruim.— ela sorriu, deu um gole em seu café.

—Você vai fazer alguma coisa hoje?— perguntei.

—Provavelmente, não. A não ser que você me convide para ficar.— ela sorriu, sugestivamente.

—Não é uma má ideia, tenho que admitir.

Nós terminamos nosso café da manhã, ela me ajudou a lavar a louça e depois guardá-las. Passamos o dia assistindo filmes nada românticos; vemos Capitão América: Guerra Civil, Deadpool e até 50 Tons de Cinza. Repetimos a noite de ontem, e então já era tarde, levei-a em casa e prometi a ver no dia seguinte.

Na manhã do dia seguinte, antes de conseguir sair para trabalhar, recebi um telefonema de uma prima minha. Ariane estava vindo para Miami passar alguns dias comigo, afinal, fomos criados juntos, como irmãos, só espero que Patrícia não implique com ela. Sai para o trabalho, assim que cheguei na escola, procurei por Patrícia e a achei dando aula no Segundo C, fiquei parado na porta, encostado no batente, esperando para que ela me notasse, mas, antes disto, ouvi uma voz pedir licença atrás de mim. A raíz do cabelo da menina estava morena, porém o resto de seu cabelo estava louro, suas roupas era vulgares para uma professora, usava uma maquiagem leve e não carregava nada consigo:

—Onicca?— Patrícia se virou, percebendo primeiro a presença da mulher. MINHA mulher corre para abraçar a suposta amiga, só após isso, ela me notou ali.— Dway, essa é Onicca, minha melhor amiga. Nicca, esse é Dwayne, um amigo de trabalho.

Nos cumprimentamos amigavelmente, conversamos um pouco e tivemos que nos despedir. Corri para a quadra, afinal o Primeiro C estava me esperando para dar aula:

—Achei que não viria, professor.— Kimberly falou.— Como foi a noite com Patrícia?— ela sussurrou.

—Foi ótima.— respondi sussurrando.— Turma, em formação de basquete, iremos treinar para o campeonato novamente.