Need you the most escrita por Kiara Hale


Capítulo 12
Fireproof


Notas iniciais do capítulo

Hello Puddins!! Capítulo novo, e decisivo para a história. Digamos que temos mais um vilão chegando...♥ Boa leitura!



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—O que você quer de mim Senhor? –A voz de Harvey estava trêmula, o Coringa lhe dava sérios arrepios. Tudo naquele homem o fazia pensar na morte, na mais dolorosa e agonizante morte. –

—O que eu quero? –Questionou o palhaço, sarcástico. –O que eu quero...-Repetiu refletindo sobre a pergunta. –

Harvey congelou.

—É bastante simples na verdade. –O Coringa continuou, mesmo que sua explicação estivesse sendo um tanto quanto teatral, Harvey não conseguia pensar em outra coisa que não fosse a enorme faca na mão direita do Coringa. – Tudo o que eu quero, é tudo o que você tem.

—Mas...você já tem, talvez até mais do que eu. –Harvey correu o risco de responder. –

—Não eu não tenho, você, tem a única coisa que eu ainda não tenho. –O Coringa se aproximou de Harvey, poderia se dizer que ele estava, perigosamente próximo. –

  Harvey não foi capaz nem mesmo de piscar, era impossível desviar o olhar. Aqueles olhos azuis tão magnéticos quanto um imã, chegava a ser perturbador, o sorriso psicótico a sua frente era desprezível. 

—Não quer saber o que é, Senhor Dent? –O Palhaço perguntou fitando-o diretamente nos olhos, como uma cobra prestes a dar o bote. –

—O-quê? –Harvey gaguejou. –

—Um cargo político. –O palhaço respondeu simplesmente, como se não soasse como algo extremamente estúpido perante aquela situação macabra. –

  Harvey por um segundo esqueceu-se do medo e pavor que sentia, e sem pensar duas vezes franziu o cenho em sinal de confusão.  Fazendo com que o homem a sua frente risse, a risada que Harvey uma vez desejara nunca ter que ouvir.

—É obvio, não é?   -A voz do Coringa saiu em um novo tom de sarcasmo, fazendo com que Harvey questionasse o que se passava em sua mente. –

—Não, na verdade não é. –Harvey retrucou. – Não é nada óbvio.

—Uhg! Eu sinto falta dos inteligentes. –Sussurrou o Rei do Crime para si mesmo. –É claro que é óbvio! Eu tenho quase tudo nesta cidade, mas até agora, nunca havia me ocorrido em conquistar a política, bom...até agora.

—E como eu posso te ajudar...Senhor?

—Você sinceramente não consegue ver? –O Coringa perguntou, se sentindo um pouco desapontado. –

—Não senhor.

—Você é obviamente a minha melhor maneira de chegar até lá, e conseguir exatamente o que eu desejo. Viu? Como eu disse, bastante simples.

—Por favor, eu juro! Eu posso conseguir o que você quiser, tudo o que você quiser, apenas me deixe ir. Nós podemos arrumar um acordo, eu posso trabalhar para você. –Harvey sugeriu, se sentindo encurralado. –

  E novamente, a risada do Rei de Gotham City ecoou pelo edifício.

***

—Selina, você sabe que não vai conseguir nada com isso, nenhuma de vocês três vai. –Batman falava, tentando recuperar o ar que já lhe faltava. A dor que sentia naquele momento não era algo insuportável, mas odiava não ser capaz de respirar. –

—Você realmente não entende, não é? –Selina voltou a dizer, fazendo o seu chicote se apertar cada vez mais ao redor do pescoço de Bruce. –

—Harley! –Selina chamou, fazendo a loira se virar para a Gata com um sorriso animado. –

—Yay! Quer ajuda Gatinha? –Harley perguntou dando pulinhos com o seu enorme martelo em mãos e se direcionando em direção à Selina e Batman. –

—Na verdade, quero sim.

—Faça-o ficar quietinho por um tempo. –Selina sussurrou para Harley, que sorriu e deu um beijo na bochecha da amiga. –

—Quinn, não faça isso! –Batman indagou, fazendo com que o sorriso de Harley aumentasse. –

  Depois disso, tudo o que Bruce sentiu foi uma dor na espinha e uma pancada brutal na parte de trás de sua cabeça.

—Ivy, venha comigo. –Selina puxou a ruiva para o canto do salão. –

—Sel, nós podemos lidar com ele, você sabe disso. Seja lá o que o Coringa estiver querendo agora, apenas dê à ele. Foi você quem fez o acordo, Harley com certeza não irá hesitar em ajudar, muito menos eu. Vá! –Ivy piscou para ela de um modo sedutor. –

—Ivy, assim que eu tiver notícias sobre Harvey Dent eu vou voltar, mas até lá...Divirtam-se. –Selina sorriu, retribuindo a piscada. –

—Ah, não se preocupe com isso gata! Você não é a única que gosta de se divertir com esse Morcego.

***

—Está na hora! –O Coringa anunciou. –

No mesmo instante seus capangas se aproximaram, um deles segurava um galão enorme de gasolina e o outro um isqueiro com a letra J em dourado e letra cursiva.

—Coringa, o que está acontecendo? Achei que tínhamos feito um acordo! –Harvey começou a gritar, entrando em pânico. –

—É claro que temos um acordo! –O Coringa o respondeu, como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais estúpida do mundo. –

—Então...O que é isso tudo. –Harvey questionou olhando desesperado para os enormes homens de preto ao lado do Palhaço. –

—Isso...é um teste. Não é tão fácil assim trabalhar para mim, Senhor Dent. Se quiser realmente ser um dos meus aliados, terá que provar o quanto você realmente quer fazer isso. Provar o quanto você quer viver.

   Mas uma vez, o olhar perturbador do Coringa, atingiu Harvey como um soco, seus olhos fixos nos seus, Harvey não conseguia mais pensar em nada além do que o psicopata a sua frente tinha acabado de dizer : “Provar o quanto você quer viver”

  O coração de Harvey batia como uma bomba relógio, a poucos segundos de explodir, não tinha mais certeza se valia tanto a pena se aliar com o Rei de Gotham.

Harvey estava amarrado à uma cadeira de ferro, preso à correntes, mau podia se mexer,  por mais que tentasse, ele devia se conformar. Não havia saída.

  Tudo ficou pior quando Harvey viu o Coringa e seus capangas começarem a sair da sala, ele não conseguiu mais conter o pânico, ele sentia naquele momento, uma enorme necessidade de protestar. Mas tudo em que conseguia se concentrar era no isqueiro na mão do cara gigante à sua direita. Enquanto o outro a sua esquerda, derramava a gasolina, em uma linha reta até a porta, depois derramando-a em toda a sala.

  Quando se deu conta, o Coringa já não estava mais lá, apenas os seus dois capangas que também já começavam a sair da sala. Mas por um momento, viu o homem retornar à sala, o Coringa sorria, perverso e o encarava diretamente, ele parecia estar sentindo um prazer enorme com o pânico que via  nos olhos de Harvey.

—Coringa, eu posso provar a minha lealdade, eu faço o que quiser, apenas me deixe sair! –Harvey implorou novamente. –

—Então faça, prove que você é meu...Prove que você é capaz de ser, como eu posso dizer? À prova de fogo. –O Coringa riu, e sua risada e aquela frase foram as últimas coisas das quais Harvey se lembra de ter ouvido, depois daquele pesadelo, tudo do que se lembrava...era o fogo. –

Harvey foi capaz de ouvir a risada ecoar em sua mente, enquanto o fogo o dominava, nada mais do que isso. Nada mais.


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Notas finais do capítulo

Hey Puddins! E aí? Como acham que o Morcego vai sair dessa? E o Harvey? Me digam nos comments...Bjsss amores! ♥



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