MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 64
Lua de mel


Notas iniciais do capítulo



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SERENA E MIGUEL NO CASORIO

Uma lágrima escorreu da face delicada de Serena.

A Alfa observava o casamento de Lunally com extremo engajamento e parecia emocionada com a união de seus amigos. Miguel estava no mesmo estado, porém um pouco mais firme. Não gostava de chorar, transparecia fraqueza. Mas, adorava poder consolar sua esposa. – Sabe, é nesses momentos que você sorri, minha senhora. – Comentou dando um beijo doce na bochecha da mulher e fazendo com que ela risse. A farda que Miguel trajava era um pouco aveludada e recoberta por tecido ouro acobreado. Serena podia sentir facilmente o roçar da textura do pano com seu braço, uma vez que este estava entrelaçado no do Alfa. – Penso que deveríamos ser os próximos... – Cogitou Miguel em voz alta.

— Bobo. – A Alfa encostou a cabeça no ombro de seu noivo. – Gostaria de me casar em uma cerimônia sincrética, com a mistura da cultura drakiniana com os costumes de Premin e dos ciganos. Dessa vez, deixarei Asgar de fora, pois já tivemos nosso casamento sobre solo selvagem.  – Ela disse concordando.

— Parece perfeito aos meus olhos! – Miguel exclamou extasiado com a ideia de legitimar a união com sua mulher.

— Que bom que gostou... – Ela disse quase em um sussurrou, observava os casala terminando de receber as bênçãos de Márcio. A decoração do salão estava impecável assim como a aparência dos noivos.

— Para uma militar durona, até que você gosta de um belo romance, não é? – Provocou o rapaz retirando seu quepe e deixando-o com um dos assessores.

 Serena consentiu. – Quando pequena, fui privada de conhecer muitas histórias de amor. É por isso que amo presenciar algum tipo de elo entre amantes se formando. – Explicou de olhos fechados. Parecia uma sonhadora.

— Mudando de assunto totalmente. – O Alfa às vezes tinha essa mania. – A meu pedido, Steve desenhou o nosso novo brasão. Ficou magnífico. Um estandarte representando uma ligação inacreditável entre dragão e leão. – Contou animado.

— O que seu irmão achou disso? – Serena perguntou duvidosa. Hatori era bem patriotista, um típico drakiniano.

— Bem, eu ainda não falei com ele. – Miguel escapou do questionamento. A morena riu.

— Sabia. – Falou ela, como se conhecesse seu marido mais do que palma da própria mão.

— Agora chega de perguntas difíceis! – Pediu ele. – Ouvi dizer que o bolo será partido dentro de minutos, deveríamos nos apressar. – Riu e roubou um selinho de Serena. – Quero sentir o sabor dos seus lábios recheados de doçura! – Sussurrou próxima a orelha dela, sedutor. A Alfa apenas riu e seguiu seu marido.

LUA DE MEL

Hatori o Lunally saíram do palco do templo. Estavam falando com alguns convidados, até deixarem ele sozinhos por um instante.

— Está cansada? — perguntou o alfa para sua esposa. Abraçava-a de lado, com o braço em sua cintura. Ela estava tão magnífica que não se cansava de admirá-la.

Lunally colocou a mão no peitoral definido de seu marido, passando-a por debaixo o blazer do traje. — Não estou, e você?

— Estou bem. Vida. — a chamou pelo apelido e deu um selinho breve. Lunally estava no ultimo tom de vermelho. — Quer ir para casa? — cochichou no ouvido da mulher.

Lunally não sabia o que dizer. Colou seu corpo em Hatori, escondeu o rosto para que ele não visse sua cara de atrapalhada. Segurava a manga dele. Hatori ainda matinha o braço envolta da cintura dela.

Hatori olhava para festa. Estava tão feliz, que nem se importava com mais nada. Sua esposa estava em seus braços, rubra, porém feliz. Avistou de longe Caius e Dhiren acenando. Teve que soltar um riso com a situação. Os deuses se divertiam ao ver a vida dos escolhidos, era como se fosse a Fanfiction particular deles.

— Va- Vamos para casa. — Lunally gaguejou ao levantar a cabeça e responder. Ambos sabiam o que significava ir para casa. “lua de mel”.

Hatori sorriu de forma tão sensual, que Lunally sentiu suas pernas bambearem.

Os dois sem avisarem, sem ao menos dar sinal, foram se afastando. Desta vez, não foram andando, por mais que amassem andar, Hatori fez questão de pedir uma carruagem. E foram para casa. No meio de transporte foram trocando caricias, beijos, elogios e risos.

Estavam calmos, felizes, relaxados. A presença de um tranquilizava o outro. No caminho Lunally viu que não estavam indo para casa do Hatori, mas sim para a ponte. A nova casa estava pronta.

Dois andares feitos de madeira e pedra. O debaixo tinha uma grande porta de madeira escura que entrava na sala. O local era grande com portas de vidro no final que davam para uma passarela de madeira que caia no rio. Na esquerda tinha uma porta que dava para biblioteca e uma escada que subia para o andar de cima, em baixo da escada tinha um banheiro. Tinha três sofás fofos, com um armário atrás de um. Um tapete fofo e dois painéis nas paredes. Cheia de flores. Com lustres belíssimos.

A biblioteca era em forma de cúpula, prateleiras cheias, e com duas mesas de escritório. Os instrumentos de ver estrelas do Hatori e os de herborista de Lunally. Do lado direito da sala tinha a porta larga de vidro e ferro para a cozinha, espaçosa, mas era em local aberto, que depois do balcão ira para o jardim que rodeava a casa, a mesa de comer de 12 lugares ficava ao ar livre entra varias plantas, redes e balanços.

No andar de cima, tinha quatro quartos com suíte, o único decorado propriamente era o do casal. As janelas grandes de vidro que davam vista para o lago e para a ponte. A cama ficava na direita, na frente dela um painel com um baú. Separado por um grande tapete. Um sofá do outro lado da janela com uma mesa pequena. E a porta para o closet, que dava abertura para o banheiro.

Depois de Lunally ter fugido da carruagem e ter olhado tudo correndo com os olhos brilhando de felicidade, sentou na cama do quarto principal (do casal) sorrindo feita boba. Hatori tinha planejado mostrar com calma, mas na hora que notou, a sua esposa nem estava consigo no transporte.

— Gostou? — perguntou escorando na porta do quarto. A áurea do alfa maior estava suspeitosamente provocante. — Tentei fazer espaçoso como as casas de Golty, mas não ficou idêntico. — comentou por casualidade. Analisava a expressão de alegria de sua recém-esposa. Era tudo o que ele precisava para ficar relaxado e contente. Ver Luna feliz.

— Eu amei. — contou entusiasmada. Era a casa mais linda que já viu, pois era moldado com os gostos e necessidades dos dois.  — Sabe o que mais eu amaria? — Lunally indagou. Ela estava tímida, mas surgia uma coragem que já era típica da garota.

— Hum? — gemeu Hatori como indagação. Estava desapertando a gravata que lhe incomodava.

— Você aqui comigo. — Lunally falou enervada de desejo, um sentimento que ela ainda não conhecia. Queria Hatori junto a ela. Seu marido estava belo e sensual cada detalhe nele a seduzia e o cheiro de lavanda que exalava dele a deixava embriagada.

Hatori congelou com a fala, não esperava que Lunally pudesse ser tão sensual, só de ver ela toda corada e frágil lhe afetou de forma exagerada.

Pôs-se a caminhar na direção de sua vida. Ela estava sentada na cama, ele colocou o joelho dobrado do lado do corpo dela. E abaixou com os braços a prendendo. Hatori a fitou, dissolvendo o sorriso da garota em expectativa, a mão do rapaz alcançou o cabelo da mulher, tirando os fios que repousavam na face de porcelana dela.

O casal prendia o fôlego, estavam tensos e excitados. O silencio era reconfortante e constrangedor ao mesmo tempo. Eles se encaravam, reparando em cada detalhe um do outro. Até que Lunally encheu a bochechas e começou a gargalhar, acabou por cair de costas na cama.

Hatori apenas suspirou. Sua mulher era uma comedia. Observava a expressão dela dividida entre melancolia e ansiedade disfarçada pelo jeito brincalhão dela. Era notável a busca pela intimidade que ambos ansiavam desde o dia em que se viram. A diferença era o sentimento: Paixão para o amor.

Lunally colocou a mão na barriga que começou a doer entre tantas gargalhadas. Ela não podia evitar, em situações assim sua reação era sempre a mesma. Hatori subiu em cima do leito e deitou o corpo parcialmente em cima dela, apoiado no cotovelo dobrado. O alfa se mantinha agrilhoado ao seu próprio autocontrole imposto.

Pegou a delicada e fina mão de Luna e beijou das pontas aos nós, trazendo ela para mais perto de si. O alfa descansou o nariz na curva do pescoço fechando os olhos para o mundo, sentindo uma onda de calma se espalhar por seu corpo enquanto acariciava os cachos dourados da boneca embaixo de si.

Luna deslizou uma perna por sobre o quadril de Hatori, com um pouco de dificuldade pelo volume dos panos de seu vestido, O alfa logo se montou adequadamente na pélvis da garota, escarranchado sobre ela. Hatori sentia seu membro inchar gradativamente pelo atrito com o corpo de Luna.

Lunally ficou tensa, não entendia o porquê de estar assim, se sentia carente, fraca, incapaz de se libertar dos braços fortes ao seu redor. Ela encarava Hatori com inocência, medo, insegurança, algo que mostrava para o alfa que ela era extremamente inexperiente. O mais curioso era que ela não revidava, aproveitava cada gesto/caricia que Hatori lhe dava.

A garota tirou a gravata do pescoço de seu marido que já estava com o nó deslaçado. E abriu o terno que ele usava, que tinha um botão apenas. Seu marido apenas observava o que ela tentava fazer, apreciava a face dela que se tingia de vermelho mais e mais. Luna, depois de desabotoar começou a tirar o paletó do homem, mais sentiu um pouco de dificuldade para passar as mangas para baixo, então o alfa a ajudou jogando a roupa longe.

— Vida. — sussurrou Luna soltando um som involuntariamente pelo prazer. Sentiu os dedos calejados de seu marido em seu queixo. Sem perceber seus olhos caíram para os lábios do homem. Lunally segurou a face de Hatori e atacou os lábios do homem permitindo a mais doce ambrosia fluir através de sua língua.

Hatori estava preste a estourar, seu membro latejava, segurou seu corpo contra o de sua esposa engolindo os gemidos que ela soltava.  O rapaz puxou sua boca do osculo e direcionou para o pescoço de Luna, desabotoou a frente única do vestido de casamento, e começou a marcar a pele pálida e macia.

Lunally jogou a cabeça para trás soltando gemidos. Segurava o tecido do vestido na altura dos seios, dando espaço só em cima para Hatori aproveitar. A vibração do som atingiu a ponta eriçada, ascendendo o prazer. Hatori parecia estar entrando em um frenesi enlouquecido. Seu autocontrole já não estava mais presente.

 O alfa maior desabotoou a camiseta, ultima peça superior e a tirou, expondo todo seu porte físico lapidado. Percebeu que a boneca de porcelana encarava sua estrutura, Hatori não admitiria em voz alta, mas estava amando ser desejado por Luna.

A garota colocou a mão no abdômen definido de Hatori, a outra ainda segurava o vestido. Apalpou os ombros do rapaz e desceu por toda as extensão, as costas largas de seu marido eram magníficas.

Hatori sentou se de joelhos em cima de Lunally. A elevou para que ela ficasse como ele, tentou abaixar o tecido que ele insistia em segurar. Mas notava a insegurança dela. Uma mulher tão linda, mas tão precavida. Era mesmo uma Goltyana.

Luna abriu a boca para expressar que sentia vergonha, mas foi em vão, apenas deu espaço para Hatori, que de maneira tão necessitava que o fôlego não parecesse tão necessário aprofundou a língua dentro da cavidade úmida de sua esposa apreciando o sabor. O alfa tentou ficar calmo como sempre, estava frenético de mais. Porém não conseguia ficar nem pouco ressequido. Era carinhoso e respeitoso com Lunally, contudo não negava que queria a ver nua logo. Era um desejo surreal ter aquela mulher.

Do lado de fora, a chuva de verão caia salpicando o chão de grossas gotas que rapidamente cobriram as ruas, no interior do largo quarto, a melodia da natureza embalava ao som de beijos calmos e toques suaves. Era o clima perfeito para uma amante da natureza com uma ligação forte com as sensações.

Luna foi incorporada novamente por uma coragem que não lhe pertencia. Ameaçou tirar as mãos e deixar o vestido cair, mas inclinou o rosto e ordenou. — Tire as calças! — fingiu ser mandona.

Hatori não acreditava nessa audácia. Ela era quem comandava a situação. Não ousou questionar, levantou da cama e tirou a calça social, estendendo os braços para mostrar que estava seminu, apenas de roupa intima. Era tão surpreendente como os sentimentos se mesclavam quando ele estava com sua esposa, de um frenesi para comedia.

Mesmo com tudo desligado, a lua emitia um brilho tão intenso que iluminava brandamente o local, a vista do céu iluminado e chuvoso era excepcional, mas Hatori não queria apreciar isso. Luna foi para beira da cama, enquanto ele estava levantado, o rapaz não se atreveu a se locomover, iria esperar a reação de sua mulher.

 A médica colocou os cabelos para frente, os cachos em perfeitos formatos escondiam o corpo dela. E soltou a gola, a deixando cair até a cintura. Essa foi à deixa do alfa. Hatori ajoelhou na frente dela, pegou o vestido e o escorreu por todo o resto o corpo dela, pelas nádegas empinadas, as coxas roliças, até ele sair pelos pés pequenos e magros. Memorizou cada parte do corpo que se revelava se excitando a cada parte que via, beijando cada membro que retirava o tecido. Provocando reações diversas em Luna, que estremecia e se contorcia a cada toque.

Lunally se encontrava agora de calcinhas e com os longos cabelos cobrindo os seios. “Só pode ser tortura.” — pensou o alfa ao ver que ainda não tinha uma visão por completo do corpo de sua esposa. Hatori não acreditava, que mulher difícil ele tinha.

Estava na hora de ser um pouco brusco. Hatori a pegou pelas coxas e nádegas e levantou, ou seja, a impulsionou para frente na cama a jogando deitava no colchão macio e fofo. Decidiu provocar, a fazer ter necessidade de tocá-lo e esquecer a vergonha. Lunally ria tímida, não esperava por esse movimento repentino.

Ousou rasgar a calcinha de Luna com um puxão, obviamente tentando não marcar a pele delicada da mulher. E sem dificuldades arrancou sua peça. Fez tudo isso bem colado nela, para que a garota sentisse cada movimento. Os cabelos da moça todo bagunçados entre os corpos que se atraiam. Hatori se posicionou adequadamente na pélvis dela, entre suas penas, a qual agora o enroscava propriamente sem tecidos para atrapalhar.

O alfa maior trilhou beijos começando no pescoço e caminhando até os seios, que com delicadeza afastou os cachos do local, e o envolveu completamente. Sentiu a maciez sobre seus dedos e apertou a carne delicadamente enquanto sua boca de ocupava dela. Passou o polegar sobre o mamilo devagar em uma meticulosidade que lhe rendeu um arranhão nas costas.

O alfa ajeitou-se entre as coxas grossas, deixando seu membro roçar ao dela devagar em uma caricia libidinosa que provava prazer com tal intensidade que o casal já não poderia esperar. Hatori respirou tentando controlar a vontade de penetrar de imediato.

— Tudo bem. — falou Lunally meio rouca, seus gemidos eram tantos que ela os engajou na garganta. — Eu quero você. Faça-me sua.

A permissão foi dada. Hatori deslizou para dentro de Lunally sentindo as pernas da garota se afastar um pouco para acomodá-lo. A preenchendo por completo e acalmando o impulso que gritava para abandonar a cautela a fim de satisfazer seus instintos selvagens. Moveu-se lentamente, atento as reações dela ao mesmo tempo em que se mergulhava no prazer. Fechou os olhos e a mistura de sensações o invadiu provocando arrepios que o desconectava do tempo e espaço.

O movimento se tornou mais rápido acrescentando ao ambiente o som do ranger da cama e intensificando os gemidos de Luna. O alfa continuou entrando e saindo, mordendo e sugando o pescoço de Lunally. A garota observava seu marido cauteloso consigo, a respiração descompassada.

A esposa pressionou os lábios nos deles, movimentando um sobre o outro, com volúpia, provando cada sensação. Lunally mordeu o lábio inferior do alfa, que invadiu a boca dela reivindicando o que era dele com maestria. Enroscavam a língua um no outro, instigando o outro a responder na altura.

As estocadas duraram longos minutos, a médica não sabia medir a sensação que sentia, era prazer absoluto. O alfa já estava descontrolado se movimento na cavidade apertada e gostosa.

Em um impulso as costas de Luna arquearam, sua mente entrou em êxtase completo, e sentiu o prazer escorrer pelo seu ventre. Seu gemido evoluiu para um orgasmo que a fez se perder na realidade. Hatori após do gozo se encontrava ofegante, ainda imóvel dentro de sua esposa, apertando suas pernas, e olhando para ela com um sorriso jubiloso.

Lunally que se recuperava da sensação, sentiu vontade de chorar, por ter sentido dor, mas por ter tido esse vinculo com Hatori. Era como se fosse um selo, que os unia definitivamente.

*

Hatori acordou com o cheiro úmido da chuva da noite anterior. A claridade que entrava na casa era singela, um tanto fraca demais para primavera.  Encontrava-se o alfa e sua esposa abraçados no quarto. Ou quase isso, Lunally estava deitada em cima do Hatori de costas segurando os braços dele que a envolvia.

Hatori acordou sonolento, ainda processando a situação. Estava mais do que satisfeito com sua noite. Tentou sair da cama, mas desistiu por medo de atrapalhar o sono de sua amada, na pele alva se via as marcas que ele deixou na noite anterior. Pensou em ser mais prudente com isso, pois não queria deixar ela constrangida.

Era a mesma coisa dos dois meses que viveram juntos, só que desta vez eles não se encontravam na mesa do café, eles acordavam juntos. E claro, agora eram casados e consumados.

O alfa maior tirou o cobertor do ombro de Luna e deu um beijo nele, a sensação de estar casado era confortante e apalpou e seio dela. Lunally acordou assustada com o toque repentino, levantou-se de uma vez.

— Ic! — soluçou a menina. E encarou seu marido de relance. — Santo cervo Hatori! Ic! — declarou seu susto.  Sentou na cama para respirar, e nem se quer notou como estava. — Ic!

Hatori não conteve, caiu na gargalhada. Pegou o jarro de água que tinha no criado ao lado da cama, colocou em um copo e deu para sua mulher tomar. Ela era bela de todas as formas, suas proporções, os gestos simples, a maneira de falar. O rapaz ficou hipnotizado, apenas observando a garota tomar a água.

— Obri – Ic – gado. — tentou dizer antes de tomar o liquido. Encarou Hatori e notou que ele estava nu, quase cuspiu a água. Entregou o copo para ele e viu que também estava nua, puxou a coberta para se tapar ainda mais pela forma que seu marido a olhava.

— Você está bem? — Hatori a puxou para perto a abraçando. Os dois deitados de novo. Hatori se aninhou na nuca dela, a abraçando por trás. Exalando o cheiro que ela tinha, apertando o corpo que o pertencia agora.

Lunally rubra logo de manhã, se aninhou nos braços do marido. Mas não encarava ainda. — Estou. — respondeu baixinho. — O que quer fazer hoje? — indagou tentando dialogar para esquecer a timidez e tirar os flashbacks da noite anterior da cabeça.

— Não é obvio? Quero estar com você! — o alfa maior a abraçou mais forte. Agradecia aos deuses por estar de folga em sua lua de mel. Mas uma vez Helio cuidava de tudo, mas não tinha muito trabalho, pois de qualquer maneira Hatori estava no reino. A única diferença era que poderia aproveitar os dias com Luna, mesmo morando dois meses com ela, sempre esteve ocupado e não chegou a ter tal intimidade com ela. Algo que ele apreciou muito e não abriria mão, por nada, de ficar perto dela.


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Notas finais do capítulo



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