MELLORY — entre Deuses e Reis escrita por Lunally, Artanis


Capítulo 61
Combate — Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Tudo de uma vez para sofrer de uma vez só!



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SELVAGENS ALERTAM INVASÃO DE PREMIM EM DRAKEN

Scorpio vinha cavalgando em desespero, percebeu águias carregando mensagens, vindo junto com ele, provavelmente de Golty, Findoram e o Basílio.  Mandou seu povo ir para Golty e se defenderem por lá, caminhando para o meio de Mellory, sem deixar os exércitos inimigos invadirem o território do cervo.  Ele fez um promessa e estava cumprindo, por mais que estivesse angustiado ao pensar em tanto sangue que seria derramado, o pior é que seria na Mellory, nunca é bom sinal.

Assim que chegou as montanhas não poupou a voz: — Premim está marchando para cá! Golty já está indo para encurralar eles! — gritou aos betas que vigiavam o local que foram logo avisar os líderes.

O nervosismo era claro nos militares de Draken, eram fortes, disciplinados e orgulhosos, mas ainda tinha noção de vantagens e desvantagens. Um sinal foi tocado no reino. Significava que todos aqueles que não fossem lutar deveriam ir para os alojamentos e ficarem protegidos. O resto era para se preparar, uma batalha iminente estava por vir.

Hatori e Miguel mal acordaram e já colocavam suas armaduras. Hatori escutou o sinal e quando saia de casa foi recepcionado por vários betas. E Miguel tinha acabado de chegar ao local dos nos treinos com Serena, os dois ajudaram a levar os incapazes de lutar para o abrigo, os anciões já rezavam para que tudo ficasse bem.

— Malditos, estão se condenando! Não vamos poupar esforços. — bradou Hatori. Já recebeu as cartas; Findoram iria atacar, mas os bárbaros negaram ajuda, pois são neutros agora, não queriam se envolver mais, já basta terem ajudado em Findoram. Que justificaram que foi apenas para acabar com a escravidão daquele país, e nada mais.

— Vou indo como exercito principal para Mellory, vamos barrar ele no meio, vou atacar de frente! Findoram e Golty na lateral! — Miguel avisou e ordenou. Estava fazendo os preparativos finais os soldados já se apressaram para a floresta.

— Eu vou ficar onde Golty está defendendo. — Lunally pronunciou. Ela estava muito aflita, seu povo teria que lutar mais uma vez.

— Você ficará aqui. — Hatori protestou, já estava vestido e com sua montante em mãos.

— Vamos Serena. — Chamou Miguel um pouco nervoso. Essa guerra seria a fase final para várias coisas. — Desista meu irmão, essas mulheres não se rendem. — tentou convencer seu irmão a para de discutir e montou em sua égua, Pandora.

— Temos assuntos mais importantes. — alertou Serena. Também estava em um cavalo. — Nos vemos no campo de batalha. — saiu em disparada sem esperar seu marido, essa guerra ela dela, mais do que qualquer um ele desejava a vitoria. Recuperaria seu trono e se intitularia rainha. Sua missão com Amom seria encerrada e sua vontade se iniciaria. O trono de ouro ela dele, usurparam de suas mãos.

Hatori olhou contrariado para Lunally. Seu irmão e sua cunhada estavam certos, não tinham muito tempo. Premim estava na metade de Mellory já e Golty com os selvagens sozinhos não aguentaria por muito tempo. Findoram ainda não tinha chegado ao campo de batalha. — De todo modo você vai, não é? — o alfa nem esperou resposta. — Fique na área afastada e vou deixar betas em sua defesa.

— Não duvide de minhas habilidades! — a loira disse confiante. Já pegava um cavalo. — Serena me ensinou algumas coisas na floresta!

MORTE DA RAPOSA

Os povos de Golty nunca se mostraram tão destemidos como agora. Os soldados que de lá saíram eram um tanto corajosos que até impressionaram os inimigos.  Lisa, a alfa regente, estava bem cuidada, não poderia ficar muito nervosa, tinha um bebê que nasceria em questão de semanas. Ren e Eric já arrumaram a cidade, como combinado com os selvagens ninguém invadiria o reino, iriam barrar o exercito no meio da floresta.

E no momento estavam a fazer isso.

— Líder! — um soldado gritou. — Os exércitos de Findoram já chegaram ao campo e estão atacando por cima. O de Draken está vindo também!

Se juntasse os exercito de Golty com o de Findoram, não dava nem dois quintos do exército de Draken. Mesmo tento alguns drakinianos entre si, a população de Draken ainda era a maior e mais capaz de Lutar. Mas em proporção Premim tinha o mesmo tanto de soldados que Draken.

*

Hatori e Luna se separam do exército principal, estavam sozinhos no momento, o alfa menor e abastarda de Premim iriam cuida das linhas de frente. O outro casal iria prestar ajuda para o reino do cervo.

Quando avistaram os guerreiros uma chama roxa atingiu as patas dos cavalos que estavam os fazendo cair no chão bruscamente.

Hatori levantou em um salto de imediato, olhou para Lunally que estava a se erguer ainda. Notou de onde que vinha a chama e era uma raposa branca de olhos vermelhos que a lançou.

Uma das milhares formas de Kalisse.

Lunally encarava a raposa que desfilava na direção de Hatori. Kalisse adquiriu sua forma humana. Cabelos tão avermelhados com fogo e à forma cacheada quase se confundiam com labaredas. Os olhos esverdeados estavam tão destacados que se via a pupila preta nítida no meio do globo ocular. Sua veste estava diferente, trajava um macacão vermelho colado. A presença da Deusa era muito intensa.

— Por desencargo de consciência, desisti agora, antes que o pior lhe aconteça?  — Hatori desafiou a raposa. Tirou sua espada de lamina larga da bainha.

— Miserável. Sou uma deusa, mereço respeito. — a voz da mulher era de ódio e soberba. — Não me venha com esse orgulho fajuto seu dragão sem escamas! — a mulher ofendeu o alfa. Ela parecia extramente incomodada.

— Kalisse. — Chamou Lunally. — Não tem motivos para estar do lado de Premim, seu povo necessita de você e de melhorias, se reconsiderar, podemos crescer juntos. — a loira tentou de algum jeito impedir que houvesse brigas no local. Ainda mais de um deus na floresta Mellory.

A raposa abriu um largo sorriso. Continuou andando na direção do alfa maior de Draken. — Ah, como Caius já tentou me levar para o lado dele.  — comentou se lembrando do deus. — E depois? Colocaram uma coleira em mim e ditarão como eu devo me comportar? Mandaram-me fazer coisas pra bem, mas na verdade iram me usar e descartar? — jogou chamas nas árvores do local.

Hatori desviou do fogo e com passos firmes correu na direção da deusa. Deferia sua espada diversas vezes e a raposa esquivava com eficácia. O alfa rodou o corpo para que ela pensasse que iria a acertar do outro lado, mas na verdade levou a espada para cima. A habilidade do rapaz era notável. Mas Kalisse segurou a espada na mão e a quebrou. Jogou uma bola de chama em Hatori o lançando longe na floresta.

Hatori não protestou e se levantou, apesar da dor não demonstrou. Deveria ter rachado alguns ossos por sentiu incomodo. — Era minha espada favorita. — resmungou o alfa.

Lunally sentiu alívio ao ver que o alfa levantou-se, mas não sabia o que fazer. Venenos adiantavam nos deuses? Pois se não ela seria inútil. Mas se Caius usava, é porque tinha efeito nas divindades também. O lugar estava em chamas, era audível os gritos dos soldados que lutavam logo a frente. Todos os exércitos deveriam ter chegado, mas havia muito trabalho para vir ajudar os dois.

Kalisse encarou Luna. — Tem algo muito interessante no seu bolso. — afirmou Kalisse séria. Parecia refletir algo sobre seu passado.

A menina colocou a mão no bolso e identificou o broche que virou a alma corrompida de Georgiana. Lunally não conseguiu responder.

Hatori foi ao cavalo que tinha as patas queimadas e pegou mais uma espada reserva, desta vez era uma espada Dao, era curvada na ponta e com cabo. Não gostava muito dela, mas sua montante, herança que seu pai lhe deixou, era inutilizada. Hatori viu que hora nenhuma Kalisse chegou perto, ou ao menos tentou, de Lunally.

— Eu pensava que vocês deuses eram um pouco inteligentes. — Hatori pronunciou revelando raiva em sua voz.  — Não são fortes sem devotos. E você Kalisse não tem muitos e pelo que sei os que têm são voláteis, só lhe veneram quando acham vantagem. — provocou nitidamente a deusa. Lunally queria o mandar parar, mas não ousou interferir a própria face sombria do alfa maior de Draken lha dava arrepios.

— Então, você pensa que pode me derrotar por causa disso? — Kalisse debochou do mortal. Voltou a andar na direção dele.

Hatori avançou na direção dela, dessa vez, mais rápido e atento. Kalisse lançou chamas e ele desviou de todas. Rodou o corpo duas vezes, uma volta foi agachada para atacar o braço da deusa, essa iria pegar a espada, mas Hatori a soltou girando o corpo outra vez deixando em queda livre o com o cotovelo dobrado atingiu o maxilar da raposa, pegou a arma com a outra mão e sem esperar reação de afastou. Kalisse jogou chamas na direção dele.

Lunally teve uma ideia. Como não fez nada até agora não iria prejudicar tentar. Assoviou forte chamando a atenção dos outros. Correu na direção de Hatori e a deusa não se moveu, continuou a massagear o maxilar dolorido. A médica deu um comprimido para o alfa e passou pomada nas queimaduras. Logo que chegou perto sentiu as fraturas no corpo do alfa, deveria estar muito dolorido, mas o homem suportava bem.

Kalisse tratou de impedir, mas uma besta tentou avançar nela, por consequência a fazendo recuar mais ainda. — Um wedingo? — a raposa pareceu ter nojo da criatura grotesca. O animal abriu a boca e soltou um grito abafado.

— Hatori ela não me ataca, pois tem medo da joia. — falou Lunally supondo. — Nenhum deus quer ter contato com um caído, não querem desafiar a mãe natureza. A joia deve ter ligação com algo.

Hatori observou Kalisse jogando chamas na besta. — Então não solte a joia. Faça o seguinte. — o rapaz explicou brevemente o que a loira deveria fazer.

Hatori foi do lado oposto que o wedingo estava. Kalisse criou uma lança do nada e começou um combate com Hatori e a besta, cada um atacava de um lado. Ela desviava com sucesso, porém não estava tento facilidade. 

Hatori parecia um mostro brutal. Luna nunca tinha visto ele em luta e sinceramente não gostou, pois isso moldava a personalidade dele para algo ruim. Pegou a pedra e a mergulhou em um recipiente que tinha preparado um liquido. Usava luvas, e segurava a pedra que desgrudou o broche com zelo. Ela sempre andava com suas poções e lógico que trouxe elas em uma cinta.

 A besta tinha arranhado muito o corpo de Kalisse, e Hatori conseguiu abrir vários ferimentos. Foi tão rápido que a raposa nem se quer teve tempo para reagir, Lunally jogou a pedra nela e está de fez fumaça para fugir da flor de lótus preta, mas antes que a fumaça se dissipasse jogaram um liquido desconhecido nela. A deusa sentiu dor e a fumaça voltou em sua forma de raposa ruiva pequena.

A forma animal da deusa estava sangrando e borbulhando pelo veneno. Ela sentia dor e tentou andar para fugir.

— É injusto! — Kalisse gritou em protesto. — Eu nunca tive nada, sempre vive dos restos e ninguém lutou por mim. — sua voz já estava chorosa. Mas Luna e Hatori não iriam cair nas mentiras da raposa. — Mãe. — a deusa chamou tão copiosamente.

Lunally por um momento se sentiu tocada. A flor de lótus negra brilhava em tons cinza no chão.

— Eu desvirtuei-me tanto assim para que tu me castigasses dessa forma? — indagou a deusa que chorava de verdade. Não era a dor física que incomodava ela. Era a derrota, ela o desprezo. Sempre foram os outros que recebiam dádivas, nunca ela. — Nunca fui contra ti, porque não sou eu a adorada?

Lunally entendeu a revolta da deusa, era carência. — Você nunca se aperfeiçoou em algo.

Hatori ficou observando. Achava ridículo o que a deusa fazia, já tinha criado ódio. Kalisse nem se deu ao trabalho de olhar a garota.

— O cervo virou o melhor médico. Os dragões os maiores guerreiros. E o leão o melhor estrategista. E você? A melhor bêbada? — falou Luna com perplexidade na voz. — Não adianta você querer o troféu se não lutou.

— Cale a boca! — berrou a raposa que se contorcia de dor. O veneno entrou pelas suas feridas e vazia seu sangue arder. — Eu sempre fui a mais criativa, artística e melhor inventora. — começou a listar suas qualidades. — Você não sabe de nada. Eu era a melhor, até que o corvo me iludiu e roubou tudo que era meu. Eu fui injustiçada.

— E ficou na merda. — Hatori exclamou de forma grossa. — Nem se deu ao trabalho de se recuperar, ficou apenas beirando os restos. — julgou a raposa. O alfa olhou para a besta e esta entendeu, foi para frente da Luna tampando a visão.

Hatori cochichou no ouvido da deusa: — Não temos solução para você agora. Mas talvez em sua reencarnação, se torne mais capaz. — Kalisse nem protestou, parte era verdade, quando ela foi derrubada, não quis subir por mérito, apenas usou das praticas ruins para não ter trabalho. O alfa cortou a garganta da raposa.

O corpo dela brilhou. A besta saiu da frente da Lunally. Está só viu uma flor de lótus nascer do cadáver e desaparecer, provavelmente foi para o templo.

Eles mataram uma deusa.

— Deusa do corvo. — sussurrou Lunally. Pegou a joia com as luvas que vestia e a encarou tentando enxergar algo. Dava para ver, uma sombra de um corvo dentro da flor de lótus preta. — Deusa Georgiana, o corvo caído.

— Seja lá o que aconteceu antes, iremos apagar. Agora é tempo de paz. Kalisse não morreu, só teve a oportunidade de tentar ser outra pessoa. — Hatori deixou claro.

Por mais que já tiveram um batalha árdua a guerra se alongava. Hatori e Lunally seguiam para seu objetivo inicial lutar com os soldados de Golty e Asgar. O wedingo se foi, não era um animal que se envolvia muito nas questões humanas, apena foi por que Caius lhe deu o dever de proteger a sua escolhida.

MORTE DE BRUTUS

A atmosfera de Mellory estava pesada. Na úmida floresta, o cheiro de sangue das batalhas recém-terminadas ainda emanava do solo em meio a tantos corpos estirados sem vida no chão. Alguns seres detritívoros, como pássaros e roedores, começavam a comer a carne fresca dos soldados mortos. Miguel e Serena, ao contrário da maioria dos casais, eram acostumados àquela sensação estranha pós-conflito. Um som de trote atiçou os ouvidos da Alfa. Já estava suja e descabelada, mas sem nenhum ferimento grave, devido a sua astúcia em combate. – Há tropas se aproximando! – Alertou ao seu grupo de homens. Miguel estava ao seu lado, um pouco ofegante. Uma flecha havia transpassado sua perna e ele para estocar o sangramento, somente quebrara parte a arma e sua expressão de dor era palpável. – Pode continuar? – Sua mulher perguntou preocupada bem baixinho para que o ferimento do Alfa não fosse de conhecimento geral do batalhão. Um líder machucado desestimularia o exército.

— Certamente. Posso manter essa ferida fechada por mais algum tempo. – Disse em resposta. O barulho dos cavalos tornando-se mais próximo. Logo, notaram a presença de preminianos, liderados por ninguém menos do que o próprio rei de Premin, Brutus. Sua fisionomia parecia divertir-se com a situação. Serena reorganizou a formação dos militares e esperou que o general do lado inimigo se aproximasse. Ela não gostava da ideia de lutar como seu próprio povo, mas no momento não possuía muitas opções.

— Ora, ora, ora! – Brutus desceu de seu garanhão e aproximou-se batendo palmas e rindo sarcástico. – Enfim nos encontramos, bastarda. – A Alfa pareceu não se afetar com o comentário.

Miguel o fitava com ódio. Sabia o quanto sua esposa detestava aquela denominação. Sacou sua adaga e ficou pronto para qualquer surpresa.

— Brutus! – Serena cuspiu as palavras. Odiava o sujeito à sua frente. Saltou de seu próprio cavalo, sob protestos do Alfa drakiniano e pôs-se bem próxima de seu inimigo. – Parece que não vem tratado meu exército como devia. – Roçou os dedos pela face alva do homem musculoso. Ele concentrou-se no toque. – Vejo que não anda os alimentando. – Sucumbiu por dentro ao ver a magreza de seus antigos soldados. – Acho que uma luta com suas tropas não seria nada favorável para você. – Fez um sinal de negação.

— Veremos! – Com um ataque rápido, o preminiano agarrou o pescoço da morena e a ergueu no ar com facilidade, sufocando-a. Ordenou que seus homens atacassem e Miguel fez o mesmo, um conflito sanguinário iniciando-se. Serena não se debateu e seu marido pareceu entender sua intenção. – Vadia! Pensou que tomaria meu reino de mim? Não me faça rir.

— Aquele trono sempre foi meu por direito! – Ela disse já um pouco sem ar. Com os braços livres, procurou por três facas pontiagudas em sua cintura e sem que o Alfa que a segurava percebesse, esfaqueou-o no estômago freneticamente, já desejando ser liberta daquelas mãos agressivas. Brutus a soltou e urrou de dor. Preparou-se para desferir um soco no corpo da mulher, mas foi detido por uma mão firme. Miguel pulara de seu animal, pondo-se entre Serena e o preminiano. O tilintar das lutas ao fundo, deixando-o incomodado. Seu exército do país do ouro não parecia sair-se tão bem. Apertou a lateral de seu abdômen, tendo algumas náuseas. – Essa é a melhor morte para um ser nojento como você! – Miguel disse esbofeteando a cara do Alfa. – Lenta e gradual. – Ironizou sabendo que sua mulher acertara em cheio o órgão do homem.

Brutus gritou. O sangue jorrava de seu interior e ele cheirava a ferro puro. Após um tempo, enlouquecido por aquele tormento, quebrou o próprio pescoço e caiu morto no chão. Não sem antes dizer. – Espere-me no limbo, bastarda. Iremos nos ver lá. – Insultou. – Que você arda no fogo do inferno! – Foram suas últimas palavras. Morreu sorrindo. Sádico.


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Notas finais do capítulo

Admito que a Kalisse era minha vilã favorita



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