Inverno escrita por Micheele


Capítulo 2
Vizinhos




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Quando as últimas aulas acabaram, arrastei Julian comigo porque tínhamos combinado de invadir a secretaria para saber mais sobre o novato e depois de Cindy dizer que iria ficar na biblioteca estudando, resolvemos não falar o que iremos fazer.

— Me diz, como vamos invadir a secretaria? Principalmente a essa hora, não deveríamos vir de noite como fizemos da última vez.

O que ele tinha falado estava certo, era completamente arriscado, mas eu estava curiosa e queria saber um pouco sobre a vida do garoto.

Então como uma pessoa curiosa só ignorei o que ele tinha falado e andei em direção a secretaria, tinha algumas pessoas conversando com a mulher que ficava no local que era a mesma que eu tinha assinado para concorrer como presidenta do grêmio, essa mulher trabalhava hein, mas olhando para ela melhor, ela parecia aquelas mulheres que ficava oferecendo para ler sua mão e saber seu futuro.

— Eu vou distrair ela, enquanto você tenta pegar a pasta que fica as informações dele, ok? – Falei olhando para ele com um sorriso descontraído nos lábios.

— Ok, garota. – Falou ele revirando os olhos, enquanto observava a fila esvaziar. – Mas é serio, é pra você distrair ela direito.

Isso seria fácil, de qualquer jeito, quando eu queria, eu era a pessoa mais legal do mundo, ok, posso ter exagerado só um pouquinho, mas enfim.

— Fica atento na sua parte que eu fico na minha. – Respondi enquanto empurrava-o em direção a uma porta onde dava entrada para o outro lado da secretaria, porem as pastas ficava atrás da mulher e agora que eu acabei de perceber que era desastroso o que estávamos fazendo.

— O que esta fazendo aqui? – Perguntou a mulher quando eu fiquei na frente dela. – Não me vai dizer que desistiu.

— Ei moça, que bom que te encontrei aqui... Mas na verdade, eu vim porque queria sua ajuda, eu percebi que você podia me dar algumas dicas de como eu teria que fazer se eu ganhasse. – Ao terminar disso abri um sorriso meigo em minha face, que era completamente falso, mas ela nunca iria perceber isso.

— Nossa, fico feliz que você tenha vindo pedir dicas para mim... Sabe, as pessoas não dão valor muito no meu trabalho, acha que eu sou uma secretaria qualquer da escola.

Esta bem, eu fiquei com um pouco de dó dela, mas algo que eu não sirvo é pra ser psicóloga.

Acabei por balançar a cabeça enquanto eu tentava ver se Julian já estava dentro da sala, logo vejo ele andando em direção a um armário grande e olhando em minha direção com um olhar apavorado.

— Uhurum, mas não fica assim, as pessoas nunca dão valor aquelas pessoas que são importante, mas eu estou aqui porque eu sei que você tem muito o que me ensinar, então me diga, o que eu deveria fazer se eu ganhasse. – Eu precisava fazer várias perguntas porque esse era o modo de fazer ela ficar concentrada em me responder. - Ou para eu falar para as pessoas votarem em mim.

Olho um pouco para cima e observo Julian procurar a pasta certa e olhar em minha direção enquanto ele tentava me mandar distrai-la mais.

— Você tem que ser sempre sincera, porque isso faz as pessoas confiarem mais em você. – Serio? Ela esta mandando eu ser sincera? Provavelmente isso acabaria sendo um fiasco. – As pessoas precisam ver seu melhor lado, porque da para perceber que você é uma ótima garota.

Será que essa mulher anda fumando alguma erva? Porque ela esta falando besteira, eu sou uma boa garota? Não sei onde ela esta vendo isso.

— Muito obrigado por essas dicas, eu sabia que você é muito inteligente. – Disse estendendo a mão para cumprimenta-la, enquanto eu via Julian mostrando um papel em sua mão e andando para fora.

Esta comprovado que ele é muito burro, ele não poderia sair sem não bater alguma coisa e fazer um barulho enorme, logo ao ouvir o som a moça vira o rosto rapidamente para trás tentando ver o que tinha caído, porem ele foi mais rápido e se abaixou rapidamente.

— É melhor ver o que caiu. – Disse ela indo em direção onde Julian estava escondido.

— Espera ae moça. – Gritei ao ver a mesma saindo, fazendo ela vira assustada. – Eu preciso... Bem... Que você veja se eu vou ter um futuro bom.

— Como assim garota, você acha que eu sou vidente? – Perguntou ela com ironia.

— Ei não tente me enganar? – Disse quando levei minha mão em direção ao seu rosto a fazendo ficar olhando para a mesma. – Pode ler minha mão, eu deixo.

— Tira essa mão da frente do meu rosto. – Agora a atenção dela estava para mim novamente, desse jeito Julian iria conseguir sair de lá sem ela saber. – Eu não consigo ver futuro de ninguém, você esta doida?

— Você não consegue ler mão? – Coloquei uma mão em meu coração e me afastei do balcão, agora que começa o show. – Você me enganou, eu pensei que você era diferente.

— Como te enganei, eu nunca te falei que era vidente ou algo do tipo... menina, você precisa de tratamento. – Disse ela me olhando de um modo serio. – Você tem problemas.

Logo sinto uma mão em meu ombro e um som de gargalhada em meu ouvido, fazendo-me reconhecer que era Julian, ele olhou para a mulher que nos olhava sem entender e falou para ela em um tom calmo. – Ela não tomou o remédio dela hoje, vou levar ela para casa, desculpa o incomodo... Vou dizer para a mãe dela que ela precisa ir pro hospício.

Enquanto fomos em direção a biblioteca, Julian ficava reclamando em como eu não sabia distrair uma pessoa direito e novamente eu simplesmente ignorei o que ele falava, ao entrarmos dentro do local fomos em direção a onde Cindy sempre ficava estudando, quando ela nos viu ela deu um sorriso e sentamos a sua frente, logo vejo ela com vários livros na mesa.

— Ei, esta pretendo roubar todos os livros da biblioteca. – Perguntei enquanto pegava um dos livros em minha mão e fingia que estava folheando, era sobre genética. – Mas enfim, vamos parar de ler um pouco, temos algo importante para ver. – Disse virando meu rosto para Julian e dando uma leve piscadela para ele. – Dá a pasta sobre Christian Lewis.

— Espera ae, a pasta do garoto novo? Não acredito que você roubou Mad. – Ela olhava para mim indignada, até parece que eu não tinha feito coisa pior e de qualquer modo não foi a primeira vez que eu fazia isso.

— Primeiro, não foi eu que roubei foi o Julian e segundo eu preciso saber mais sobre ele. – Disse dando de ombros, como se aquilo não fosse irrelevante.

— Epa, mas essa foi sua ideia encrenqueira. – Disse Julian dando um tapa em minha testa de um modo que não machucasse. - E de qualquer modo não fica desse jeito, pela mor Cindy.

— Porque você não deixa as pessoas cuidarem da própria vida delas? – Ela me encarou de um modo serio, fazendo-me esperar ela começar a falar. – Eu pensei que você iria parar de fazer isso.

— Eu só quero ajudar, o que a de errado nisso? – Soltei um breve suspiro, odiava quando ela tocava nesse assunto porque eu não gostava de explicar a mesma coisa sempre. – Eu prometo não fazer nada demais, mas você sabe que se essas pessoas não se defenderem aquele nosso grupo rival vai subir em cima deles.

— Você transforma a maioria em delinquente. – Rebateu Cindy. – Eu só quero que isso acabe e que tudo volte ao normal.

— Eles vão pagar pelo que fez com você e só vai voltar ao normal quando eu acabar com todos. – Eu falei em um tom serio a fazendo esboçar um sorriso de canto, ela sabia que eu não mudaria de ideia. – Mas eu prometo que com ele vai ser diferente e os outros eu só ensinei a defender... De qualquer modo ele é diferente, você viu isso.

— Me pergunto todos os dias porque você esconde esse coração incrível das pessoas? – Disse minha melhor amiga, me fazendo esbouçar um sorriso meigo em meus lábios.

— Eu mostro pra você e pro Julian, já está bom. – Dou um soco na mesa e acabo por soltar um breve suspiro. – Agora parando com essa conversa, passa a pasta.

Porque escondo meu coração? Porque eu tenho um talento para decepcionar as pessoas.

— Vai, deixa-me ver isso então. – Cindy disse pegando a pasta da mão do Julian e começando a ler.

Olhei indignada pro Julian porque era para eu estar lendo primeiro, admito, estava curiosa se tinha alguma coisa sobre ele que poderia me ajudar, algum relatório sobre a vida dele deixaria tudo mais fácil, quem sabe eu não ensinaria ele e aprender a se defender dos outros.

— Bem, não tem nada de importante dele, tem onde ele nasceu a idade e seu nome inteiro e também tem... – Ela olha para mim com um olhar divertido e acaba soltando uma risada alta. – Não acredito nisso, chega até ser inacreditável.

— Também tem o que? – Perguntei curiosa e tentando pegar a pasta para dar uma olhada, mas Cindy não deixava e afastava da minha mão, nunca me deixe curiosa. – Me dá ou fala, se não você vai ver.

— E vai fazer o que? – Perguntou ela em um tom divertido. – Você vai ficar abismada com o que este escrito aqui.

— Vocês são duas crianças mesmo hein, para com isso as duas, vamos ser expulsos da biblioteca. – Julian falou gritando com a gente, tinha até me esquecido que ele estava aqui.

— Ela não quer falar o que estava escrito merda. – Disse gritado para ele enquanto subia em cima da carteira para passar do outro lado da mesa para pegar da mão de Cindy a pasta e isso fazia ela desviar cada vez mais de mim, até um ponto que sua cadeira acaba se desiquilibrando e a mesma caindo no chão, fazendo-me soltar uma gargalhada alta. – Bem feito, isso que acontece quando a pessoa não deixa eu ler, eu uso meus poderes.

Ela me olhava brava esparramada no chão enquanto eu continuava rindo e sendo acompanhada por Julian que não acreditava no que tinha acontecido, mas logo ao olhar pro lado vejo o senhor que cuidava da biblioteca nos olhos serio.

— Podem saindo da minha biblioteca. – Sem tom era bravo de um modo que me deu medo, agora eu entendia porque não frequentava a biblioteca, ele sempre acabava por brigar comigo. – Vocês acham que são quem, todo o dia que vocês entram aqui fazendo uma baderna. – Disse ele se referindo a mim e Julian.

— Primeiro essa biblioteca não é sua é da escola. – Disse pulando da carteira que eu estava em cima e falando para ele com um tom irônico. – Claro, só se você comprou a escola e ai eu fico em choque, porque não sabia que era rico.

— Olha aqui mocinha, você acha que esta falando com quem? – Ele estava respirando fundo e dava para ver que seu rosto estava ficando vermelho, ixi, isso quer dizer que ele estava bravo.

— Estou falando com o dono da biblioteca. – Mas quando eu ia falar mais, sinto uma mão tapando minha boca e quando olho pro lado vejo que era Cindy.

— Ela só esta brincando, a gente já esta saindo daqui. – Disse ela ao mesmo tempo em que pegava sua mochila e me empurrava para fora da biblioteca acompanhada de Julian que estava com minha mochila em sua mão.

— Ei, não precisava disso. – Falei quando ela tinha tirado a mão da minha boca. – Que velho doido.

— Olha como você falou com ele? – Disse ela dando um tapa em meu ombro e voltava a falar com a mesma empolgação de antes e depois quando falo que ela é bipolar ela fica brava, vai entender. – Enfim, voltando ao assunto do novato, melhor se preparar que vou te contar algo sobre engraçado, pelo menos eu acho.

— Para de suspense, se viu onde isso deu, nos sendo expulsos da biblioteca. – Disse revirando os olhos em quanto à gente andava em direção à saída.

— Fomos expulsos por sua causa. – Me pergunto as vezes quem chama o Julian para a conversa.

— Ninguém te perguntou Julian, fica quieto ai, ok? – Se eu legal, obvio que sou.

— Você esquece quem te dá carona para casa? – Falou ele jogando minha mochila para mim que estava segurando desde que fomos expulsos da biblioteca.

— Por isso todos os dias eu falo que te amo meu lindão. – Disse indo em sua direção e dando um beijo em sua bochecha enquanto eu o sentia tentando se afastar de mim.

— Sai fora, não quero esse seus beijos sua ingrata, por isso eu digo que prefiro a Cindy. – Ele ao falar foi em direção a minha amiga que estava nos observando e deu um beijo em sua bochecha fazendo ela revirar os olhos com o gesto dele. – Agora conta sobre o que você leu.

— Então, vamos parar com essa besteira e não toca em mim, vai saber o que você anda beijando ultimamente. – Ela ao falar isso acabei por soltar uma risada e voltar a prestar mais atenção no que ela dizia. – Me diga Mad? Você já viu quem é seus novos vizinhos?

— Não, eu ainda não sei quem são eles, eu ultimamente nem ando prestando atenção nisso. – Era verdade, estava tão concentrada em fazer planos contra o outro grupo que tinha esquecido o meus novos vizinhos. – Ei, não tente mudar de assunto.

— Não estou mudando. – Falou ela jogando a pasta em minha direção. – Só queria dizer que Christian é o seu novo vizinho.

.....

Fico olhando para a pasta em minha mão, tinha relido tudo que tinha escrito varias vezes, mas nada que pudesse me dar alguma dica sobre ele, eu tinha ficado abismada depois de Cindy falar que ele era meu vizinho, não acredito, isso só pode ser o destino. Solto um breve suspiro e voltava a andar de um lado para o outro enquanto ficava pensando em vários modo de aborda-lo, sim, eu iria em sua casa.

— Serio, para de andar de um lado para o outro porque logo o chão vai afundar. – Sim, Cindy estava em casa, mas ela sempre vivia aqui, era raro ficarmos longe uma da outra. – Tirando que estou ficando com medo desse seu olhar, esta parecendo àquelas pessoas fissurada em algo.

Continuo a andar de um lado para o outro, fazia algumas horas que tínhamos chegado da escola e eu estava pensando em como iria comprovar se ele era meu novo vizinho mesmo, volto meus olhos para Cindy que estava fazendo um lanche da tarde e ao olhar o pote de açúcar esboço um sorriso animado.

— Já sei, vou ir pedir um pouco de açúcar. – Falei para ela.

— Você sabe que isso é clichê demais, né? Não sabia que gostava de filme de romances. – Me pergunto todos os dias como a Cindy andava tão piadista. – Tirando que o pote de açúcar esta cheio.

Ao ouvir o que ela tinha falado, olho para o pote e vejo que ele estava cheio, mas nada que eu não poderia dar um jeito, fui em direção a prateleira e peguei uma vasilha e coloquei todo o açúcar dentro, ele nunca saberia disso.

— Pronto agora não tem nada. – Falei alto e indo em direção a porta. – Agora deixa eu ir lá fazer uma cena clichê.

Não esperei ela responder e sai para rua, logo fui em direção a casa dos vizinhos e via que algumas luzes estava acessa, acabo por respirar fundo quando cheguei na porta do mesmo tentando elaborar algo que eu iria falar e depois de procurar a campainha aperto várias vezes a mesma até alguém me atender, fiquei esperando alguns minutos até ouvir a porta sendo destravada, então que o teatro comece, pego meu celular que estava no bolso e fingia que estava concentrada no mesmo até esperar a pessoa que estava na porta falar, enquanto com a outra mão eu segurava o pote.

— Ei, garota. – Ao ouvir a voz me chamando desvio minha atenção do celular e olho para a pessoa a minha frente, ao ver que era Christian esboço um breve sorriso irônico.

— Não acredito, espera, você é meu vizinho? – Perguntei fingindo um tom de surpresa enquanto eu via seu olhar nervoso.

— Sim, nos mudamos faz um tempo. – Falou ele em um tom baixo ao mesmo tempo em que tentava arrumar o óculo em seu rosto. – Eu já tinha te visto uma vez, mas não sabia que você morava ai.

Então ele já tinha me visto aqui, então parecia que ele não era tão desligado como aparentava.

— Então você anda me vigiando? – Perguntei no mesmo tom surpreso enquanto aumentava a voz para terminar a frase. – Você é nerd e agora um tarado?

— Por favor, não é isso que eu quis dizer, eu só vi você uma vez, eu não estou te perseguindo. – Disse ele arrumando novamente o óculos e passando a mão em seu cabelo, fazendo-o deixar mais bagunçando e aquele pequeno gesto fez eu esboçar um breve sorriso. – Desculpa garota.

— Meu nome é Madelyn, não garota. – Falei dando um suspiro, enquanto me aproximava mais da porta e consequentemente dele, o fazendo recuar mais um passo. – Relaxa, eu não vou morder você, claro, só se você pedir. – Disse dando uma leve piscadela para ele.

Ao dizer isso, vejo seu rosto começar a ficar vermelho e quando ele tentava falar algo acabava não saindo nada. – Você acha mesmo que vou te morder? Não se iluda. – Ao dizer isso vejo ele ficar sem graça e desviar o olhar para o chão, logo estendo o pote em sua direção. – Tem açúcar para me emprestar.

Vejo-o concordar enquanto pegava o pote e sai em direção a cozinha porque depois de eu ter entrado escondida eu conhecia a casa, pelo menos a parte de baixo, me perguntava onde estava o cachorro malvado que eu tinha visto da outra vez, mas acabo saído do meus devaneio quando vejo ele dando o pote já cheio em minha mão, uau, ele foi bem rápido, quando eu vou olhar para ele, vejo seu rosto curvado para baixo de um modo que estivesse olhando o chão como se aquilo fosse algo fascinante, tirando que suas bochechas ainda continuava vermelha, deixando ele um pouco fofo, espera, o que eu estou pensando.

— Obrigada pelo açúcar. – Falei quando eu pegava o pote e com a outra mão que eu estava segurando o celular que agora estava novamente em meu bolso levanto o seu rosto, o fazendo olhar para mim sem entender. – Nunca a baixa a cabeça para ninguém, sempre deixa ela erguida.

— Não foi nada Madelyn. – Ele falou um pouco incerto e concordava depois com o que eu tinha dito. – Eu não gosto de encarar as pessoas, elas ficam sem graças.

— Provavelmente ficam sem graças por causa dos seus olhos claros. – Falei em um tom descontraído, enquanto eu observava ele dar um sorriso triste.

— Acho que é porque eu sou feio mesmo. – Ele falou em um tom calmo enquanto me encarava dando de ombros. – Estou acostumado.

— Não me venha com estou acostumado pensando que ficarei com pena de você. – Disse revirando os olhos e me afastando da porta. – E eu gosto dos seus olhos, são bonito vizinho. – Ao dizer isso vou andando para minha casa falar para Cindy o que tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

Alguém? O.o



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