Another Way escrita por Yukia


Capítulo 1
1. O Começo?...


Notas iniciais do capítulo

(Este capítulo é só um teste, quem irá decidir se continua são vocês, Obrigada e boa leitura!.)



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         Another Way.

“Algo mudou. Alguma coisa me diz, algo reluz dentro de mim, ecoando, está chegando perto e mais perto, tudo ainda irá começar, nada está certo ainda...”.

                                                          1.O Começo?...

Um certo frio era estabelecido naquele lugar...Escuro, tudo estava negro, não conseguia avistar nada, aquilo era sozinho e amedrontador. Eu corri para os lados, estava desesperada por companhia, eu estava cansada, angustiada, terrificada e sozinha, logo gritei por ajuda...

                                                       Mas ninguém veio.

Logo, com um grito, tudo voltou ao normal, eu estava ofegante e assustada com o que aconteceu, mas, era somente um sonho, eu ainda estava em minha cama, quando eu me sentei devagar, dei uma olhada na janela, o Sol ainda estava nascendo, com um sorriso, eu fiquei um pouco aliviada que somente era um sonho ruim – “Que loucura...” - Eu pensei, logo me levantando devagar, quando eu abro a janela, olhando aquela inesquecível e deslumbrante paisagem do Sol nascendo de trás das verdejantes montanhas, juntamente com o glorioso Monte Eboot. O céu estava ganhando sua cor azulada, logo percebi que tinha que ir para a escola - Realmente tenho que ir hoje?...Algo me diz que não vai ter nada de interessante para fazer lá...- Eu disse pra mim mesma, com um tom de cansaço.

Andei até minha escrivaninha, ela tinha uma cor escura, a sua superfície era fria, pois era feita de carvalho, estava cheia de papéis espalhados e livros em cima, e, pelo incrível que pareça, os lápis estavam em seus lugares, ainda me perguntava por quê eles eram os únicos organizados em minha escrivaninha, ou melhor, pelo o que parecia, eles eram a única coisa que eu realmente me interessava em organizar em todo o meu quarto, que não era tão grande para ser tão bagunçado o quanto era.

Respirei fundo e sorri, tomei atitude, logo organizei boa parte dos livros, alguns empoeirados, depois os deixei de lado junto aos outros - Mas que zona! Eu tenho que arrumá-lo antes que eu me perca...- Eu fui até o banheiro, ele estava abafado, o seu piso, frio, pois era de porcelanato, logo retirei minhas roupas e fui até o chuveiro, eu abri seu registro e deixei a água morna cair sobre meus cabelos escuros e pensei –“O que será que estar pra vir hoje?...Não sei por que tenho uma sensação de medo, acho que nem quero sair de casa...- Eu olho um pouco ressentida para frente, logo fecho o registro do chuveiro e estendo minha mão para pegar a toalha que estava pendurada numa espécie de gancho, aonde estavam minhas roupas de antes – Tenho que respirar ar fresco! Não aguento ficar enfiada dentro de casa como uma sedentária... – Eu respiro fundo.

Eu pego minha toalha e me seco, enquanto eu me direciono até a porta, dou um leve relance no espelho, meus olhos azuis refletiam um brilho único, logo eu pego minha escova de dentes que se encontrava deitada na beira da pia, depois pego a pasta de dentes e abro sua tampa, mas ela escorrega e fica presa no ralo da pia – Quem nunca?...Estas coisas ficam presas no ralo como se tivessem colocado cola!...-.

Dou um leve sorriso e quando direciono a abertura da pasta até as cerdas da escova, um som alto passa rapidamente fora de minha casa, mesmo dentro do banheiro, o som entrava pela janela – Mas que porra?!- Sem querer, aperto o tubo de pasta e toda ela sai de sua embalagem, caindo todo o conteúdo na pia –“Sirene filha da!...”- Era o som de uma sirene de vários carros de polícia, eles estavam provavelmente perseguindo outro fugitivo, logo ponho o pouco de pasta na escova e jogo a embalagem longe – Que inferno... – Então escovo os meus dentes e saio do banheiro, me vestido rapidamente, as roupas colegiais estavam em cima de minha cama, e, saindo de meu quarto, eu me direciono até as escadas, eu olhei para elas com uma expressão um pouco desconfiada –“Como assim...Elas parecem...Muito mais distantes?...” -Logo desço-as cautelosamente, indo até a porta da frente calçando os meus sapatos, uma voz vem da cozinha – Amy! Vai sair sem tomar café de novo?!...Vai morrer desnutrida assim, hein?! – Logo dou uma risada e a respondo alto – Você quer um megafone?! Fala mais alto, não consigo te ouvir! Ninguém está surdo aqui em casa não! – Logo saio de casa e vou andando pelas calçadas da movimentada rua, eu olho para os lados, um pouco preocupada, tem muita gente na rua, já que é dia de segunda-feira, então, avisto um carro grande, parado em uma esquina á uns 10 metros de mim, logo vejo um homem dentro dele, eu fixo meus olhos em sua expressão vazia –“Eu...R- reconheço - esta face?...”- Eu penso, logo ele vira a cara e a janela escura se fecha lentamente, o carro sai em uma grande velocidade de onde estava.

—“Que seja...”- Eu saio andando, continuando minha trajetória até a escola, eu fico olhando para baixo, tentando não fazer contato visual com estranhos, ou seja, todo mundo. Eu vejo a esquina do colégio, muitos jovens como eu se encontravam indo para lá também, alguns grupos de amigos cochichavam sobre algo chamado “Experiência que deu errado, “Tal coisa é perigosa”, “Eles podem existir por inteiro, ainda!”, isso me chamou a atenção, logo me bateu a curiosidade, então eu olhei ao redor e tinha um grupo próximo a mim de 5 pessoas, logo fui até eles e me deparei com um garoto, ele estava com mais 4 amigos, ele era era grande, tinha olhos amarelos e cabelos pretos, parecia o maior, seu nome era Oura Akihira, no seu lado, se encontrava uma menor que usava óculos, ela tinha cabelos violeta e olhos roxos, seu nome era Ooni Asuka, tinha outra garota, de cabelos castanhos e olhos pretos, ela era a maior das meninas, seu nome era Kurumi Daichi, e, por fim, um menor de cabelos brancos e olhos verdes chamado Arslan Senki, logo perguntei ao Akihira – Sobre o que vocês e os outros jovens tanto falam? É que fiquei uma semana fora da cidade... – Ele deu um respiro e falou – Não ficou sabendo? Os cientistas fizeram experimentos com os monstros...É uma longa história, não vai quer- Ele não terminou e eu logo eu o interrompi e falei – Quero saber tudo! Não me interessa se é ou não chata ou longa, só quero ouvir. – Ele olhou com uma cara um pouco assustada.

Akihira sorriu e olhou para os outros, logo se virou para mim e falou – Bem, tudo começou no ano de 201X, a barreira se quebrou misteriosamente e os monstros retornaram para a superfície do monte Eboot, até ai, tudo bem, mas, os cientistas e estudiosos queriam saber mais sobre estes “novos companheiros”, então, eles arranjaram cobaias para começarem os experimentos. Logo, como esperado, começou a sair nos Telejornais e até nas revistas que os cientistas encontraram tal célula em um monstro, outro encontrou uma nova molécula, e assim por diante. Mas...Um dia, um misterioso cientista, cujo se recusava a mostrar o rosto, descobriu uma coisa nos monstros chamada “Determinação”. O mesmo estava ansioso para fazer a injetar a Determinação nas correntes sanguíneas dos seres humanos, depois de encontrar cobaias suficientes, ele começou... – Respirou fundo Akihira, então a Ooni o interrompeu e olhou com uma expressão de preocupação para ele – Por que não continua depois? Chegaremos atrasados! – Ele gritou – Você está com pressa ou o quê? Vai abrir a escola por acaso?! Me deixe terminar isto logo... – Ele voltou seu olhar para mim e continuou – Mas...Algo estava de errado nos experimentos, as cobaias cujo ele tinha injetado a Determinação estavam agindo de forma estranha, eles, por algum acaso estavam tendo convulsões e se movendo de uma forma estranha, eles emitiam sons de dor e agonia, alguns até gritavam o mais alto possível, procurando ajuda eles estavam, eles diziam que não aguentavam mais e que queriam voltar atrás, eles queriam...Outro caminho. Depois de 3 dias...Quase todas as cobaias morreram de forma sucessiva, mas, parte deles não queriam ir, eles...Se recusavam a morrer. Depois, quando os experimentos sobreviventes escaparam de suas selas de mantimento, eles se juntaram para escapar. Mas, alguns dos membros de seus corpos estavam, como posso dizer, derretendo?... Quando eles se juntaram para fugir, estes mesmos ficaram se juntando, se fundindo, os resultados eram terríveis, grande monstros fundidos em um só corpo, com a Determinação aplicada, eles tinham mutações genéticas para poderem ter “poderes”, como resistência, força, agilidade ou até o controle de materiais da natureza como terra ou fogo. Aquilo já bastava. Os cientistas resolveram fechar de vez aquele laboratório. Mas, boatos dizem que eles estão até hoje capturando mais cobaias, e que, alguns experimentos deram “certo”, pois alguns humanos não dissolveram suas partes do corpo e nem tiveram ataques, eles ganharam “Poder”... – O sinal da escola tocou, as portas se abriram e tanto nós como o resto dos alunos foram andando para entrar nela – Então, qual o seu nome? – Perguntou Senki – Yoshida Amy, me chame de Amy se preferir – Eu disse enquanto andava com os outros – Já conhece todos nós, tudo bem? Estamos na sala B, aposto que você está na mesma – Ele indagou, logo eu respondi – Sim. Mas...Você, não tem medo de sair nas ruas depois das 00:00?...É meio que estranho vai que a teoria do rapto de mais cobaias seja real?... – Ele deu uma risada, e com um sorriso, falou – Quê? Você não nos conhece, depois da escola, nós sempre vamos para uma lanchonete que tem aqui perto, nós ficamos lá, conversando, comendo e só voltamos umas 23:45, mais ou menos por ai...Aliás não acredito nisto, aqueles monstros horrendos já morreram junto com os tais “Experimentos que deram certo... – Nós chegamos na sala B, eu me direcionei a uma cadeira que estava perto dos 5, logo me sentei e fiquei pensando – “Esta história me parece um pouco peculiar...Estou com medo, não sei que sensação é esta de querer sai daqui correndo e voltar para casa, depois me trancar em meu quarto e nunca sair de lá...Que besteira... – A aula estava prestes a começar.

Eu estava confusa, estava com medo, será que era uma mensagem de que algo bom ou ruim está para vir? Ou estou louca? Que decisão complicada...


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Notas finais do capítulo

Bem, obrigada por ler e espero que tenham gostado deste primeiro capítulo, acho que vejo vocês no próximo, beijos e abraços, Yukia!.



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