Meu eterno amado escrita por victor


Capítulo 12
O despertar do desejo


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal.

EU SEI, EU SEI.

Demorei de mais para postar esse próximo capitulo, sinto muito por faze-los esperar.

Mas este mês esta uma loucura com trabalho e a faculdade a noite, ta difícil, mas graças ao apoio de vocês eu não desanimo.

Bem sem mais delongas vamos lá.



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JAFAR

" Deus ele ia matá-lo. "

Sinbad esmurrava o rosto de um ensangüentado e fraco Apolo, que fazia de tudo para se afastar ou se desvencilhar do aperto daquele homem, que no momento parecia ter sido possuído.

Eu nunca presenciei nenhuma atitude tão violenta, como a que estava vendo, da parte dele.

Ele não é assim.

O Sinbad que eu conheço nunca perde o controle.

Por mais zangado, ou nervoso que ele possa estar, ele sempre permanece calmo, e sempre contorna a situação.

Mas agora.

Ele estava totalmente fora de si.

Se ele continuasse acabaria por matar o primeiro príncipe de Atlântida.

Embora eu apreciasse a parte do mundo ficar mais limpo sem mais esse lixo nele, mas isso provavelmente traria a guerra a nosso país, como se já não tivéssemos muito com o que nos preocupar.

O preço era alto de mais.

Tentei forçar a minha voz a sair por minha boca, mas não a encontrava.

Ele continuava a levar seu punho ao rosto de  Apolo que agora já estava inconsciente, suas vestes, assim como o chão, estavam tingidas de carmesim.

Banhadas em seu próprio sangue.

As roupas de Sinbad também estavam manchadas de sangue, bem como suas mãos.

Ele dizia que odiava me ver justamente no estado em que ele estava agora, com sangue de outra pessoas em suas mãos.

Eu tenho que impedi-lo.

Continuei a forçar minha voz a sair.

—S..s.._Já foi alguma coisa, mas ele nem pareceu perceber.

—S..si.._Eu continuava tentando.

Até que um raio de luar passou pela minha janela, que por sorte estava aberta, pousando sobre min.

Eu fechei meus olhos e senti a energia da lua me encher, senti minhas forças voltando apesar de eu também notar que o anel as estava drenado no mesmo instante em que elas voltavam, eu tinha que ser rápido.

—SIN POR FAVOR ME AJUDE !!!_Gritei usando todas as minhas forças, que pude restaurar neste meio tempo.

Funcionou.

Ele largou o corpo inerte de Apolo e correu para onde eu estava.

Ele ofegava, sua expressão até então era indecifrável, mas quando chegou até mim, parecia um homem desesperado e havia um traço de culpa em seus olhos.

Ele tomou meu corpo em seus braços fortes e me abraçou.

—Me desculpe Jafar._Ele disse.

Eu não entendia o por que ele estava se desculpando para mim ?

Foi Apolo quem levou a surra, e por mais que a cena foi assustadora, parte de mim gostou do que viu, parte de mim se derreteu quando ele veio em meu socorro.

Meu coração estava vibrando.

Tanto pela dor excruciante que estava sentindo por causa daquele anel, quanto por estar nos braços dele.

Queria ficar assim para sempre.

Queria que o tempo parasse, assim poderíamos ficar colados, assim como estávamos neste minuto, por toda a eternidade.

Mas as pessoas nem sempre podem ter tudo o que querem não é

Ele percebeu que eu estava imóvel de mais e me soltou, para poder olhar meu rosto.

Seus olhos se apertaram de raiva.

Sei exatamente o que ele via.

Hematomas, assim como marcas de mordidas, no meu pescoço e rosto.

Também sei que ele via a marca vermelha de mão, que Apolo deixara  em minha face.

Em minha boca o gosto de sangue, o mesmo que deveria estar escorrendo pelo canto de meus lábios neste instante, era inconfundível e nauseante.

—Realmente sinto muito, eu deveria ter sido mais cuidadoso._Ele lamentou ao fechar os olhos e respirar profundamente por um instante.

Parecia estar tentando juntar forças.

Mas eu não entendi o por que de ele estar se desculpando.

Não é como se ele pudesse ter previsto o que Apolo iria tentar fazer comigo.

Ele me olhou de novo, desta vês estendeu sua grande mão e tocou a minha face, no mesmo lugar onde Apolo tinha me batido minutos atrás.

A sensação de sua pele contra a minha, que no momento estava muito sensível, foi como um balsamo pra min.

A dor imediatamente diminui.

Nesta mesma hora agradeci por não poder falar, caso o contrario esse simples gesto teria arrancado um suspiro de prazer de meus lábios.

—Jafar.._Ele falou confuso por eu não ter dito mais nada ate agora.

Eu o olhei fixamente, tentado prender a sua atenção em meus olhos.

Ele de imediato fixou seu olhar dourado em min.

Depois disso desci meus olhos em direção a minha mão, a onde o anel se encontrava.

Ele seguiu meu olhar.

E encarou o objeto negro de maneira aterrorizada.

Haviam grandes manchas roxas e pretas que subiam do meu dedo anelar, onde o anel se encontrava, ate meu ante braço.

Sinbad então num único gesto arrancou rapidamente aquele objeto obscuro e o atirou no chão próximo a minha instante de pergaminhos.

Assim que aquele anel deixou de ter contato com meu corpo senti minhas forças voltarem quase que imediatamente.

A dor que eu sentia, tanto pela reação aquele objeto quanto pelos golpes que sofri por aquele monstro haviam desaparecido.

—Jafar.._Sinbad disse , ao me olhar, parecia incrédulo._Seu rosto esta..mas agora a pouco ele estava cheio de ferimentos._Ele falou.

Eu estendi uma de minhas laminas, sentindo um pouco de vergonha por não ter conseguido reunir forças o suficientes para usá-las para me defender, e encarei meu reflexo nela.

Eu arregalei meus olhos.

Meu rosto estava impecável, como se nada tivesse acontecido comigo, as marcas horrendas que a pouco estavam no meu pescoço também tinham sumido.

Foi quando eu entendi tudo, sorri tristemente.

—Apolo realmente já havia planejado tudo desde o começo._Sussurrei ao perceber o quão ardiloso foi seu plano.

—Como ?_Me perguntou ele confuso.

Ele olhou para o corpo ensangüentado, que estava largado junto com vários pedaços de madeira e vários rolos, em frente ao que sobrara de minha instante.

Ele fechou seus olhos e suspirei.

Eu pensei que ele havia se arrependido de ter perdido o controle desse jeito, e feito o que fez.

Mas quando voltou a abri-los não vi arrependimento algum, apenas preocupação.

—Sin estão todos esper..Oe o que ouve ?_Disse Drakon na porta de meu quarto, mas parou abruptamente de falar e arregalou os olhos ao ver aquele sangue todo que pintava as vestes e mãos de Sinbad.

Ele adentrou no quarto, seu imenso corpo preenchendo quase todo o espaço do meu quarto, afinal Drakon era enorme, e veio até nós.

—Quem.._Ele ia perguntar.

As lagrimas desciam por meu rosto sem que eu percebesse, eu ouvia um barulho estranho, como um ofegar de dor, de alguém que estava em agonia.

De alguém que precisava ser reconfortado.

—Shiii, esta tudo bem Jafar, já acabou._Falou Sinbad no meu ouvido, sua voz soou macia como veludo.

Foi quando eu percebi que o barulho vinha de mim, era eu que estava começando a chorar e não havia percebido.

Não pude segurar mais o meu pranto.

Eu chorei.

Não de dor pelos meus muitos ferimentos, que como num passe de magia haviam desaparecido deixando apenas uma sensação asquerosa no lugar deles.

Não pelo que Apolo tentou fazer comigo, embora eu sendo um ex assassino, não pude me defender, não pude lutar e nem se quer pedir ajuda.

Não pela humilhação que passei quando Sinbad, a pessoa que eu mais amava nesse mundo, me viu naquele estado lastimaste, me viu vulnerável como eu estava.

Como eu me sentia.

E agora Drakon também.

Eu chorei pelo que eu senti naquela hora, e pelo que eu estava sentindo agora.

Me senti uma pessoa fraca.

Me senti indefeso e totalmente a mercê de outra pessoa, essa era uma sensação que a muito havia deixado para trás, quanto tive de assassinar meus próprios pais em um ritual de iniciação, para poder entrar em um clã de assassinos.

O mesmo clã no qual meus próprios pais pertenciam, e como eu fizeram a mesma coisa para poderem permanecer nele.

Para assim eles poderem sobreviver a este mundo frio e cruel.

Eles esperavam o mesmo de min.

Deixei minha inocência.

Minha infância.

Minhas fraquezas.

Minhas emoções, e minha família.

TUDO, para trás.

E agora havia sentido um sentimento que a muito tempo eu não havia voltado a sentir.

Para sobreviver a qualquer tipo de adversidade que o mundo pudesse jogar a minha frente, não importasse o que fosse, se fosse maior ou mais forte do que eu, eu lutaria contra esse obstáculo.

Mesmo sabendo que em alguns casos eu jamais poderia vencer, eu nunca desistiria sem lutar.

Depois que conheci Sinbad e os outros, que com o tempo se tornaram minha família, esse meu jeito de agir se tornou muito útil quando estávamos encrencados, eu sempre encontrava um jeito de lutar, ao lado dele, e vencer os obstáculos que se colocavam em nossa frente.

Mas desta vês, nem isso eu pude fazer.

A sensação que sentia era amarga, fazia meu coração doer.

Meu ego estava ferido.

E essa sensação era horrível

Eu estava com raiva de mim mesmo, por experimentar da fraqueza mais uma vês.

Sinbad apertou seu abraço em torno de mim, tentando me confortar.

Ele consegui me tirar de meus devaneios.

Embora a sensação de seus braços fosse ótima, eu me senti ainda pior.

—Oe Sin, o que ouve por que Jafar esta chorando desse jeito ?Por que você esta coberto de sangue, esta ferido ?_Ele perguntou preocupado.

Sinbad apenas apontou com sua cabeça para o outro lado, o lado onde ficava a minha estante.

Assim que ele seguiu seu olhar ele arregalou os olhos.

—O QUE ACONTESCEU AQUI ?_Exigiu Drakon ao ver o corpo de Apolo naquele estado, olhou então para mim que chorava, e estava nos braços de nosso rei, cujas as vestes e mãos também estavam manchadas com sangue.

Ele se agachou perto de Apolo e pegou seu braço, medindo sua pulsação.

—Os batimentos dele estão fracos._Comentou ele parecendo muito preocupado.

Sinbad não se abalou com isso.

—Deixe-o ai para morrer._Falou ele de maneira fria e raivosa.

Ele então se levantou, me tendo em seus braços.

—Oe Sin..o que você fez ?_Perguntou ele abismado com a maneira fria com que respondera sobre aquele corpo no chão.

Ele então bloqueou nossa passagem.

—Me responda._Ele exigiu parecendo frustrado, e desconsiderando a posição de rei que Sinbad possuía.

Ele suspirou.

—Agora não é o momento Drakon._Disse a ele, me dando um leve olhar de sugestão.

O qual ele percebeu.

Ele então liberou nossa passagem.

Eu enxuguei as minhas lagrimas com meu braço.

Mas este raspou na parte de meu rosto em que Apolo havia me batido, embora a marca não estivesse mais ali, eu ainda podia sentir o ardor em seu local.

—Sin..aonde esta me .._Eu parei de falar ao perceber como minha voz estava.

Estava débil.

Suspirei.

Ele nada disse, e nem precisou em questão de segundos ele estava abrindo as portas de seu enorme quarto e me colocando em sua grande cama.

Sacudi minha cabeça em protesto.

—Não discuta comigo Jafar._Ele disse antes de eu poder protestar._Por favor._Pediu ele.

Eu apenas encarei os lençóis dourados, feitos de seda, de sua cama.

—Preciso de um banho._Foi tudo o que disse.

Era tudo o que eu podia pensar em fazer para poder organizar meus pensamentos, me acalmar e tirar a sensação das mãos de Apolo de meu corpo.

Me sentia sujo.

—Claro._Disse ele ao se aproximar e pegar minha mão._Jafar.._Ele começou, mas não terminou.

Eu sabia que ele queria respostas para tudo aquilo.

Mas no momento meu emocional estava uma bagunça, eu não estava em condições de lhe dizer nada agora.

—Depois._Lhe disse olhando em seus olhos.

Forcei um pequeno sorriso, que acabou por virar uma careta.

—Tudo bem, não vou deixar seu lado ate se sentir bem._Ele disse ignorando o fato de que tinha um discurso a proferir aos moradores assustados lá fora.

—Não, você tem um dever para com nosso povo._Lhe lembrei.

—Isso pode esperar._Falou ele.

—Não, não pode._Lhe contrariei._Eles estão com medo, o mesmo medo que eu estava a pouco, mas você tirou esse medo de mim._Falei com mais clareza agora._Vá lá e tire o mesmo medo que nosso povo tem agora, cumpra com seu dever como rei, eu vou ficar bem._Falei.

Ele pareceu ficar em duvida sobre qual decisão tomar.

—Sin ?_Chamei sua atenção.

Ele me analisou com aqueles olhos dourados como ouro.

—Aquelas pessoas lá em baixo._O flitei enquanto dizia._Elas precisam acreditar que Sindria continuara um lugar seguro para elas viverem suas vidas, você sempre foi capaz de lhes garantir isso, então não falhe agora._Completei.

Desta vês eu pude sorrir, embora meu sorriso foi um pouco fraco.

Ele viu isso.

—Como posso ir lá fora garantir a segurança daquelas pessoas se falhei em garantir a sua._Falou ele parecendo arrasado.

—Não sege bobo, você me salvou dele._Falei.

Mais uma vês algumas lagrimas desceram por meu rosto de novo, mas eu as segurei.

—Jafar olha só o seu estado, não tem como eu te deixar sozinho aqui._Ele tentou argumentar.

Sinbad não daria o braço a torcer, eu sabia muito bem que quando esse rei, teimoso como era, colocava uma coisa em sua cabeça ele não mudava de idéia tão fácil.

E como Drakon veio ver o por que estarmos demorando, acredito que não tinha tempo para discutir com ele, só me restava ceder.

—Então._Pensei bem em quem eu escolheria, não queria que os outros generais me vissem assim desse jeito, como se não bastasse Drakon e Sinbad já terem visto._Diga para Aladdin e Alibaba ficarem aqui comigo._Falei.

Ele franziu o senho.

—Mas.._Ele ia questionar a minha escolha.

—É isso ou nada._Lhe cortei._Alem disso a algumas coisas que eu preciso falar com Aladdin._Respondi.

Ele não me questionou mais.

—Tudo bem mas eu também enviarei alguns guardas por precaução._Falou ele ao ir ate a porta.

Ele chamou por um dos cervos.

Não demorou para um deles aparecer, ele então começou a falar com ele.

Não prestei atenção no que eles conversaram.

Eu me dirigi para as portas do banheiro do quarto de Sin.

Ele era enorme.

A grande banheira pendia no centro dele, ela já estava cheia com água pré aquecida.

Provavelmente ele já havia se banhado.

Eu corei.

Tomaria banho na mesma água em que seu corpo nu a pouco estivera.

Eu tirei minhas roupas, e entrei na água morna.

A sensação foi boa.

Me sentei no degrau que havia dentro da daquele grande espaço imerso em água.

Eu evitei pensar no que tinha acontecido apenas fechei meus olhos.

De alguma forma tentando esquecer o que me aconteceu.

SINBAD

—Jafar ?_O chamei batendo na porta mais uma vês.

E como antes só ouvi o vazio.

—Oe Jafar ?_Tentei mais uma, mas a resposta foi a mesma.

Apenas o silencio.

—Jafar estou entrando._Anunciei ao abrir as portas.

Estava dentro da banheira banhando-se.

Ele estava de costas para min.

Me aproximei dele para lhe entregar algumas vestes, minhas vestes.

Não me atrevi a ir até seu quarto e relembrar o ocorrido, caso o contrario eu iria procurar a onde eles haviam levado aquele maldito homem e terminar o que eu havia começado.

—Jafar você pode usar.._Eu parei quando percebi que ele não poderia me ouvir.

Estava dormindo.

Meu coração disparou.

Corri até ele.

Deus ele poderia ter se afogado, e corrido o risco de morrer dormindo.

Sacudi minha cabeça ao pensar nisso.

Rapidamente o retirei da banheira, tomando cuidado para não o acordar, ele precisava descansar depois de tudo o que lhe ocorreu.

Trinquei meus dentes.

Como pude ser tão cego em não ver que uma situação como essa poderia acontecer.

Ela estava praticamente estampada na minha cara.

Eu via muito bem a maneira maliciosa com que Apolo olhava para Jafar, em como seus olhos pareciam querer come-lo vivo.

Meus instintos gritaram para não afastá-lo de minha vista.

Mas eu os ignorei, e veja só o resultado.

Eu o levei para a minha poltrona e o coloquei delicadamente lá.

—Mas que descuido de sua parte._Resmunguei ao colocá-lo lá.

O flitei.

Por um instante me perdi na sua beleza.

Eu flitava o corpo nu e molhado que se encontrava na minha frente.

Seu rosto era suave e inocente como o de uma criança, seu corpo era magro com uma estrutura delicada, ate mesmo se ele fosse uma mulher, esse tipo de delicadeza não era fácil de se encontrar.

Fechei meus olhos pedindo forças para que eu deixasse de ter esses pensamentos e me concentrasse no que eu realmente tinha que fazer ali.

Comecei a secar seu corpo nu com uma tolha que também havia lhe trazido.

Comecei com sua cabeça, secando seus longos cabelos brancos.

Estavam brilhando como seda.

Sorri comigo mesmo ao me lembrar da cara que os generais fizeram quando seu Keffiyeh verde saiu voando, e com isso esvoaçando seus cabelos com aquele vento forte.

Seu próprio irmão Kikiriku havia corado ao encará-lo e ficou um pouco tímido de repente.

Continuei a secar seu corpo.

Sua pele embora estivesse com muitas cicatrizes, marcas de uma vida sofrida na qual ele já vivera, era incrivelmente macia.

E a cremosidade daquele branco perolado em contraste com a iluminação de minha habitação o deixara com uma aparência serena, quase que etérea.

Foi quando desci para secar seu pequeno, porem magro e esculpido, peito que perdi o meu controle.

Parei de repente.

Meus olhos vagaram parando em um ponto especifico, seus mamilos.

Eles eram rosados, um rosa muito claro, a única cor que preenchia seu corpo, que reluzia em um lindo alabastro.

" Nunca havia visto mamilos dessa cor, será que o sabor era diferente dos demais que já havia provado "

E isso era de fato algo que eu apreciava muito em uma mulher.

Mas Jafar não era uma mulher, seus peito era igual ao de um homem, por que ele era um, assim como eu.

Fechei meus olhos.

Onde eu estava com a minha cabeça.

Deus eu não deveria estar pensando em coisas tão estranhas assim.

" Jafar é um homem assim como eu. "

Reforcei esse pensamento para mim mesmo, tentando clarear minha cabeça.

Sem sucesso.

Eu não podia continuar assim.

Eu precisava tomar alguma medida com respeito a isso.

—Ele é um homem, não é _Falei para mim mesmo.

E para confirmar o que eu estava meditando eu encarei o membro que se localizava no meio de suas longas pernas.

Era menor que o meu.

Foi a primeira coisa que reparei ao encará-lo.

Mas ele não tinha nenhum pelo ali, não entendia por que.

De certa forma ele era um pouco diferente.

Merda até naquela região parecia delicada, assim como todo o resto do corpo desse homem.

Me vi com uma certa ansiedade.

Minhas mãos começaram a tremer e a suar.

Eu parecia ter 16 anos de novo.

Eu definitivamente estava me sentindo estranho, como nunca havia me sentido antes, bem, mais estranho do que venho estando nesses ultimos dias mais.

Eu comecei a ficar duro.

Meu membro começou a subir armando uma tenda em minhas vestes.

" Céus o que esta havendo comigo "

Foi quando as palavras da conversa que tive mais cedo com Aladdin e Alibaba, penetraram em minha mente.

" _Um dia você também vai encontrar a pessoa certa para você Sinba ojiisan.

Alguém que vai cuidar de você com carinho, que se importe com você, que estará sempre ao seu lado não importa o que aconteça, algum

dia alguém vai entrar por aquela porta e você vai saber que aquela pessoa foi destinada a ser sua._ "

Ironicamente a pessoa que entrou foi o mesmo que estava na minha frente agora, e completamente despido.

Me deixando louco de desejo.

" Desejo. "

Não, não e não.

Eu não posso continuar assim.

Numa ação desesperada eu me decidi.

Eu estava disposto a colocar um fim a esses pensamentos insanos que tanto estavam me assombrando.

Eu me coloquei de joelhos em frente a Jafar, que graças aos céus estava dormindo profundamente.

E inclinei meu rosto na direção de seu membro.

Dando-lhe uma lambida ligeira.

O sabor explodiu na minha boca.

Era doce, e ao mesmo tempo salgado.

Agridoce.

Eu esperava sentir repulsa.

Esperava vomitar logo apos fazer tal ato desesperado e desnatural.

Mas não foi assim.

Foi pior do que eu imaginava.

O sabor me agradou, e muito.

Eu ansiava por mais.

Queria mais.

Desci minha mão por seu peitoral magro e belisquei o seu mamilo esquerdo.

Eu consegui arrancar um suspiro de um adormecido Jafar.

Meu coração foi a mil por segundo.

Por um momento pensei que ele havia acordado, isso me fez soar frio, só Deus sabe como ele reagiria se me pegasse fazendo o que estou fazendo agora.

Deveria parar neste mesmo momento.

Neste mesmo instante.

Mas não conseguia arranjar forças o suficiente para fazer isso.

Sim esta era a minha desculpa, que eu estava dando a mim mesmo para justificar meus atos seguintes.

E ao pensar no que faria minha boca se encheu de água.

Queria provar um desses lindos mamilos que no momento estavam pedindo por minha atenção.

Levei um deles a meus lábios e o suguei.

Um gemido saiu dos lábios de Jafar e ele pareceu se contorcer um pouco.

Meus olhos se prenderam em seu rosto enquanto minha boca se recusava a soltar aquele mamilo, que no momento estava me alimentando.

E eu me fartava com aquele esplendido sabor avidamente.

Ele continuava dormindo, e gemendo desta maneira tão erótica.

Meu membro se enrijeceu ao ponto de manchar as minhas vestes com umidade, tamanha excitação que eu estava naquele momento.

Eu suguei com mais força e mordi seu mamilo, desta vês conseguindo arrancar um gemido ainda mais alto dele.

O som vindo ecoar direto para minha ereção.

Eu soltei o meu bem precioso por um momento, lambendo o por uma ultima vês.

Eu olhava agora para uma leve ereção que estava começando a se formar bem na minha frente.

A cabeça rosa clara se pronunciando ao se elevar aos poucos.

Minha boca se lembrava muito bem do delicioso sabor que sentira ao provar, mesmo que rapidamente, aquele local.

" Raios homem, não acha que já fora longe de mais, pare já com isso, não é normal. "

Era o que minha cabeça dizia.

Mas meu corpo não queria obedecer.

Eu me inclinei para provar aquela região uma vês mais.

O calor que encheu meu rosto ao me aproximar daquele lugar e deu o palpite de que eu estava corando.

O que era novo para mim, afinal muitos já disseram que eu não possuía vergonha alguma.

Muito menos timidez.

Eu passei minha língua pelo topo daquela cabeça rosada.

Fechando meus olhos, desta vês para saborear o gosto.

Era ótimo, como tudo em Jafar parecia ser.

Uma batida na porta me fez me colocar de pé em menos de um segundo.

Minha ereção se foi no mesmo instante ao sentir medo por alguém me pegar em flagrante.

Eu inspirei algumas vezes para acalmar meu coração.

—Merda._Disse ao olhar para Jafar, que ainda estava nu.

Apressei ao vesti-lo com minhas vestes de seda lilás.

Dando um ultimo aperto naqueles mamilos que passaram a ser minha obsessão.

Coloquei em minha cama e o cobri até a cintura, pois estava uma noite um pouco quente, com uma manta de tecido fino e leve.

Me dirigi para as portas de meu quarto e as abri.

Aladdin e Alibaba sorriram para mim assim que os vi, estavam de mãos dadas, ganhando alguns olhares dos guardas que os acompanhavam.

Sorri com simpatia para os dois.

—Sinbad ojiisan queria falar com a gente ?_Perguntou Aladdin.

—Queria sim, gostaria que vocês ficassem aqui com Jafar enquanto lido com as pessoas lá fora._Lhes pedi.

Fiz um gesto para que eles entrassem, e fechei a porta do quarto.

Aladdin arregalou os olhos ao adentrarem em meus aposentos e verem Jafar adormecido em minha cama.

—O que ouve com ele ?_Perguntou Aladdin aflito.

—Algo errado com Jafar san ?_Perguntou Alibaba também parecendo preocupado.

—Se acalmem os dois, Jafar esta bem agora, eu agradeço a preocupação de vocês, mas ele precisa de descanso._Falei de maneira seria._Por isso preciso que vocês dois fiquem aqui com ele, para não deixá-lo sozinho._Falei.

—Ele passou mau, ou esta doente ?_Perguntou Aladdin para mim, enquanto dava a Jafar um olhar astuto e observador.

Não havia como eu explicar para esses dois jovens a situação tão delicada pela qual Jafar passara.

Tive que inventar uma desculpa.

—Não ele apenas trabalhou mais do que seu corpo pode agüentar._Menti para eles.

Eles acreditaram, como eu sabia que fariam.

Afinal o que eu disse não era bem uma mentira, era a mais pura verdade as vezes Jafar trabalhava ate a exaustão,  isso me preocupava muito, embora eu sempre soubesse que para ele seu trabalho esforçado era como respirar.

Lidar com os deveres deste país representava muito mais do que só trabalho para Jafar.

E todos sabiam disso.

—Pode deixar, vamos cuidar bem dele._Me assegurou Aladdin.

—Bem acho que com isso eu esta tudo certo, tenho que ir agora, qualquer coisa mandem os guardas irem me avisar imediatamente entenderam _Lhes adverti.

—Guardas ?_Perguntou Alibaba.

—Apenas por precaução, agora tenho que ir, conto com vocês, podem se sentir a vontade, peçam o que quiserem para comer, e se Jafar acordar façam com que ele coma alguma coisa._Lhes instrui.

Sai rapidamente de meu quarto antes que eles fizessem mais perguntas.

Fiz com que os guardas prestassem atenção ao que eu iria dizer.

—Ninguém entra nesse quarto sem a minha autorização, por ventura eu precisar que alguém venha essa pessoa terá de dizer a seguinte palavra._Me aproximei mais dos 4 guardas que guardavam aquele quarto.

Depois do que aconteceu eu não estava correndo mais nenhum risco.

—EVEA._Disse._Só então vocês permitiram que entrem neste quarto._Disse.

Essa era a melhor forma de garantir que ninguém viria incomodar meu conselheiro sem que eu saiba.

E já que apenas eu e meus generais eram os únicos que sabíamos do nome do Djinn de Jafar, eu tinha uma coisa a menos para me preocupar esta noite.

Desci as escadas indo em direção ao pátio do palácio.

Depois de trocar minhas vestes e limpar todo aquele sangue que manchara minhas mãos eu finalmente estava me perguntando o por que perdi o controle daquele jeito, e agi como um animal com alguém tão importante, e que provavelmente me arrumaria uma grande dor de cabeça mais tarde.

—Sinbad ?_Me chamou Drakon logo atrás de min.

Me virei para encará-lo.

Ele não estava com um bom humor, assim como eu agora.

—Como o príncipe de Atlântida esta ?_Perguntei sem demonstrar um pingo de preocupação.

Não me importava nem um pouco com seu estado.

—Nada bem, mas vai sobreviver, agora o que ouve naquele quarto ?_Ele perguntou.

Suspirei, não sabendo como revelar uma coisa daquelas, mas já que Drakon havia presenciado aquela cena mais cedo, eu não tinha muita escolha.

Contei tudo a ele de maneira rápida, pois eu já estava muito atrasado para com nosso povo, sem entrar em muitos detalhes por meio do ocorrido.

Drakon parecia horrorizado com o que ouviu.

Ele tirou uma caixa pequena de trás dele e me deu.

—O que é isso ?_Lhe perguntei segurando aquela caixinha estranha.

—É aquele anel que você acabou de me falar, eu o achei ele caído no quarto de Jafar, quando fui tocá-lo senti uma dor desgraçada então usei esta caixa, que estava caída do lado de fora do quarto, para colocá-lo ai._Me falou ele.

Eu quase me esqueci desse detalhe.

Provavelmente Apolo deveria ter abordado Jafar no corredor de seu quarto, ele deveria estar vindo para a audiência nesta hora, e deve ter inventado alguma desculpa para que Jafar colocasse esse anel de poder desconhecido.

Tsc.

—Obrigado Drakon vou fazer com que Yamuraiha análise isso e veja que tipo de magia á aqui neste objeto._Falei ao me dirigir rumo ao pátio.

Onde uma grande população assustada se encontrava.

Jafar tinha razão eu tinha mesmo que mostrar a estas pessoas que Sindria sempre seria segura para que eles pudessem continuar com suas vidas.

Mas ao me lembrar do que fiz naquele quarto mais sedo meu corpo começou a ficar ansioso.

Para velo de novo.

Para prová-lo mais uma vês.

Eu não poderia negar o desejo que eu estava sentindo.

Estaria eu me apaixonando por meu conselheiro.


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Notas finais do capítulo

Então gente é a partir daqui que nosso querido rei vai começar a aceitar os sentimentos que estão começando a florescer dentro dele.
Mas só o tempo dirá se ele vai tomar alguma atitude quanto a eles, ou simplesmente vai ignora-los.

Até o próximo capitulo pessoal.

BJS.



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