Las Noches escrita por Kori Hime


Capítulo 4
O fim pra acabar com tudo


Notas iniciais do capítulo

O fim para animar o públio?!?!



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Não sabia mais há quanto tempo estava ali. Os dias, noites, semanas pareciam os mesmos. Ou nem tudo isso. Seria surpresa se houvesse passado somente uma semana? Mas Hime não se importava.

Descobriu que dava pra ser ela mesma, e viver em meio a pessoas diferentes. De lados opostos.

Pensou no que Ichigo iria dizer se a visse naquele momento.

– Orihime, está na hora. – Ela não estava esperando por isso, como não esperava por nada que acontecia ali. Viu Aizen se levantar, e vestido na capa branca – decidira por ela –, se aproximou. Mas dessa vez seu olhar não era de tédio. Era de vitoria. – Mas infelizmente, você não irá comigo.

– Demo... eu não era importante para esse dia?

– Ainda é. Mas agora, eu quero que fique aqui e presencie o meu triunfo. Quando eu voltar, vou aceitar provar aquela refeição. – Segurou o queixo dela, alisando a pele macia. – A não ser que algo dê errado...

Aizen gargalhou, gostosamente. É claro que nada daria errado. Ele era poderoso.

– Eu faço o que até lá?

– Ulquiorra!!! Cuide de Las Noches enquanto eu não estiver.

– Hai! Aizen-sama.

– De onde ele veio? – Murmurou baixinho, fazendo bico e cruzando os braços. – Posso saber ao menos o que está acontecendo? – Orihime perguntou, enquanto o homem caminhava para outro lado.

– Logo vai saber.


Orihime sentou nas escadarias, agora ela que estava desanimada, e com a presença de Ulquiorra, ficaria mesmo era deprimida e entediada.

Deveria ter passado horas, e eles se olhavam calados. Até o Espada lhe pergunar o porque dela aceitar ficar ali e não querer mais ir embora.

– Uhm! Deixa ver, aqui eu sou Orihime, não somente mais uma pessoa no meio de tantas outras.

– Isso não faz sentido.

– Como não? Ahhhh!!! Você acha que eu sou uma qualquer?

– Para mim... sim.

– Poxa. Você não tem coração?

– Não.

– Demo, como é que você sente as coisas se não tem coração?

– Sentir o que?

– Uhm... você é estranho. Mas eu até que gosto. – Ulquiorra a olhou da mesma forma estranha de sempre. Estava se aproximando dela, para dizer algo...


CABRUMMMMM

O estrondo fora gigantesco. Orihime assustou-se com a chegada brusca do amigo que não via há algum tempo. Sorriu, colocando as mãos no peito. O que ele fazia ali? Todo sujo, machucado?

Correu até Ichigo, segurando-o para que não caísse no chão. Esse, mesmo machucado, ainda tinha força para manter a zampakutou em ponto de batalha.

– Para trás Inoue.

– Não! Você não está bem, eu posso te curar.

– Eu to bem. Acabo de matar um punhado de gente. O cara de cabelo azul tagarela, e posso matar esse aí também, porque... Inoue? – Ichigo parou de falar, vendo a amiga correr em outra direção.

– Ela sempre faz isso quando está zangada. – Do outro lado da imensa sala, Ulquiorra estava parado.

– Inoue!!! Eu vim te salvar. – Ichigo correu atrás da jovem.

– Não adianta, ela vai se tancar no quarto... chorar... falar sozinha... resmungar... e depois vai abrir a porta. – Ulquiorra descreveu tudo o que a humana faria, mas estava sozinho, ninguém o ouvia mais ali. – Porque? Porque os humanos são assim? Será por causa do coração?

Estava deitada no colchão, chorando e resmungando. Ignorando Ichigo que batia na porta com força.

– Vai embora!!! Eu não quero ser salva!!! – Gritou, afundando a cara no travesseiro.

– Mas eu tenho que te salvar! É o meu jeito de dizer que sou forte e que você é a donzela em perigo. Assim todos vão me agradecer depois e … bem, e ficaremos felizes quando voltar pra casa.

– Eu não quero voltar!!!

– Não quer?

– Não!!!!!!!!!!!!!!!

Ulquiorra apareceu novamente.

– Ela já disse que não. Agora, Kurosaki Ichigo, vai embora.

– Nani?


***

– Não sei. Dessa vez você me pegou. O que é? – Ela o fitava curiosa, com os mesmos olhos brilhantes e cheios de ânimo. – Onegaaaaaai!!! Diz logo o que é.

Apertou as mãos, ansiosa com o que havia ganho de presente, naquele seu vigésimo primeiro aniversário.

– Mas você não disse que queria surpresa? E tentar advinha? Logo na primeira chance já desiste?

– Ulquiorra, você ainda não entendeu isso direito. Eu falo que quero surpresa, mas na verdade quero que já me diga o que é.

– Ah! Eu não entendi, se não quer que eu demore a entregar, porque devo pedir pra você adivinhar?

– Esquece, me dá o meu presente logo. – Ela puxou das mãos do Espada o embrulho, e abriu com rapidez, destruindo tudo. – Oh!!!!! Sugooooi! Uma capa branca. Eu amei, Ulqui-kun. Arigatoooooooooo!!!!

Ele ainda não estava acostumado com toda aquela alegria, gritaria e animação.

– Hime, venha ver o meu presente. – Aizen se levantou do seu novo e mais majestoso trono em Karakura. Esticando a mão direita, entregando a ela uma pequeno embrulho. – E eu não vou dizer o que é. Abra e veja com seus olhos.

– Haaaaaaai! – Ela pegou a embalagenzinha e abriu na mesma voracidade. – Um broche. Pra combinar com minha capa nova. Arigato. – Ela sentou-se numa cadeira, não tão perfeita quanto a de Aizen, mas confortável. – Uma pena que nem todos estejam aqui. Se eles não tivessem sido tão cabeça dura, Aizen-sama poderia ter sido mais gentil. – Sorriu.

– Sim... eu teria sido mais gentil. – Levou o queixo até a mão, observando sua cidade perfeita, no seu mundo perfeito. – Estou entediado, Hime...


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Notas finais do capítulo

Fim!!!Sim, foi fim, essa fic aqui era somente uma piada que eu quis fazer.Pode ser que não ficou tão engraçada como essas outras fics de comédia pastelão, mas francamente... Só de ter Orihime cozinhando em Las Noches e dando palpite nas roupas de Aizen-sama ja é motivo pra rolar no chão...Hahaha, Ichigo se ferrou =XBeijos pra quem tem humor refinado como o meu u.uKori Hime