Canção do Infinito escrita por Benihime
Desejo
Tentativa fútil
Quebrando o silêncio em vão
A única resposta é sua própria voz
Se dissipando no ar dourado
Quebrando o silêncio cheio de vazio
Ignorando as vozes sussurrantes que clamam
E as sombras que se alongam no final da tarde
E no dourado do fim do dia
Desejo que o mundo fosse sempre assim
Silencioso e vazio
Difuso em silhuetas
Onde somente o cheiro misterioso das rosas paira no ar
E nada é o que parece ser
Redoma
Névoa na janela
Cristais de gelo contra o vidro
Descendo, caindo
Deslizando em cinza
Dourado e frio
Numa redoma envolvendo o mundo
Galactis
Na sombra da Lua
Caminhando com pequenos passos
Sobre o tapete do mundo
Numa eterna busca por luz
Por algo que faça sentido
Na vastidão negra
Flutuando sem peso
Dançando entre as estrelas
Seguindo as trilhas dos rabos dos cometas
Para sempre, eternamente
O silêncio me cerca por todos os lados
Negro, frio e aveludado
Neste mundo além do tempo
Não existe Eu
Nem existe mais nada
Uma explosão acontece de repente
Partindo o céu em estilhaços de vidro negro
Vozes penetram sem querer no meu mundo de paz
Eu abro os olhos
Desejando não precisar acordar nunca mais
Cegonha
Branco brilha e reluz
Nas asas gigantes em voo
De uma cegonha
Seguindo na direção do horizonte
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